Os gráficos falam de uma realidade gritante. O capitalismo dos EUA enfrentou a crise de 2007-8 de uma forma totalmente diferente da UE. Esta, passado o arremedo de keynesianismo de 2009 com despesa pública acrescida, lançou-se no resgate aos bancos através da reciclagem do endividamento privado em público, via Memorandos de "ajuda" às periferias. Entretanto, a Finlândia está metida num sarilho porque não tem instrumentos de política económica para lidar com a sua presente crise. Só lhe resta o suicídio da austeridade, de que aliás gosta. Pelo contrário, a Suécia neoliberal, fora do euro, saiu da crise sem dificuldades.
Ler Josh Bivens:
A razão desta diferença entre os resultados dos EUA e da Zona Euro não é um mistério. Embora a despesa pública se tenha reduzido nos Estado Unidos, não houve qualquer viragem para a austeridade como ocorreu na Zona Euro e no Reino Unido. Por conseguinte, o crescimento e o emprego dos EUA ultrapassaram largamente o crescimento da Europa. Evidentemente, podia ter sido ainda melhor se os EUA tivessem adoptado um estímulo orçamental maior
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