Gás natural aumenta
6,9% para as famílias e 7,4 % para as empresas
01 Julho 2012 | 17:09
Lusa
Novos aumentos na energia
registam-se a partir de hoje, com a factura do gás a crescer para as famílias e
para as empresas, enquanto a electricidade sobe já para as empresas, mas só em
Janeiro para as famílias.
A actualização de preços
definida pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), decorrente
dos compromissos assumidos pelo Governo junto da "troika" (Fundo Monetário
Internacional, Comissão
Europeia e Banco Central
Europeu), com vista à liberalização do mercado do gás e da electricidade, tem
como objectivo "obrigar" os consumidores a escolher um fornecedor em regime de
mercado livre.
Assim, a partir de hoje, as famílias consumidoras de gás natural verão a sua tarifa regulada aumentada em 6,9 por cento, um valor que vigorará até 31 de Dezembro, altura em que a ERSE anunciará um outro valor, desta vez uma tarifa transitória, tendo em vista o mercado liberalizado. A partir dessa data, haverá revisão de tarifas transitórias de três em três meses.
Dentro deste aumento de 6,9 por cento para os domésticos, estão os clientes com consumo anual inferior ou igual a 500 metros cúbicos, ou seja, todos os pequenos consumidores.
A entidade reguladora calcula que o novo aumento tenha um impacto na factura média mensal de 84 cêntimos, num agregado familiar de duas pessoas, e de 1,58 euros em famílias com quatro pessoas.
A ERSE refere que a fixação de tarifas para o gás, entre 2012 e 2013, se "insere no processo de extinção de tarifas reguladas de venda a clientes finais", ou seja, os consumidores terão de optar até 31 de Dezembro de 2015 por um fornecedor de gás liberalizado. Actualmente, quem está no mercado é a Galp, que oferece um pacote de gás e electricidade, e a EDP que já prometeu também avançar para uma oferta "dual" e outras propostas aos clientes.
Também as empresas verão a sua factura de gás agravada em 7,4 por cento, aplicando a ERSE uma tarifa transitória para este tipo de consumidores, ou seja, que consomem gás com valores anuais superiores a 500 metros cúbicos. Também esta tarifa tem validade de três meses, sendo que a 01 de Outubro será revista.
A entidade reguladora irá fazer uma revisão trimestral desta tarifa também até 31 de Dezembro de 2015.
Em relação à factura de electricidade, os primeiros a serem afectados por aumentos definidos pela ERSE são as empresas, que sofrerão um agravamento de 2,0 por cento, sendo que os consumidores domésticos continuarão com a mesma tarifa até 31 de Dezembro, altura em que entrarão em vigor as tarifas transitórias, que, à semelhança do gás natural, serão sempre revistas trimestralmente até 2015, altura em que acabam as tarifas reguladas.
Perante uma alteração profunda do mercado regulado no gás e na electricidade, as operadoras estão já a tentar cativar os clientes para o mercado livre, como é o caso da EDP, Galp e Endesa, além de pequenos comercializadores.
A Galp tem em vigor uma campanha que oferece 5,0 por cento de desconto na electricidade e 5,0 por cento de desconto no gás, numa única factura em relação ao preço da tarifa regulada, enquanto que a EDP lançou e terminou a campanha de 10 por cento de desconto na electricidade convertíveis em pontos do cartão do Continente.
Já a espanhola Endesa está a oferecer um desconto de 5 por cento sobre a electricidade consumida em comparação com a tarifa regulada
Assim, a partir de hoje, as famílias consumidoras de gás natural verão a sua tarifa regulada aumentada em 6,9 por cento, um valor que vigorará até 31 de Dezembro, altura em que a ERSE anunciará um outro valor, desta vez uma tarifa transitória, tendo em vista o mercado liberalizado. A partir dessa data, haverá revisão de tarifas transitórias de três em três meses.
Dentro deste aumento de 6,9 por cento para os domésticos, estão os clientes com consumo anual inferior ou igual a 500 metros cúbicos, ou seja, todos os pequenos consumidores.
A entidade reguladora calcula que o novo aumento tenha um impacto na factura média mensal de 84 cêntimos, num agregado familiar de duas pessoas, e de 1,58 euros em famílias com quatro pessoas.
A ERSE refere que a fixação de tarifas para o gás, entre 2012 e 2013, se "insere no processo de extinção de tarifas reguladas de venda a clientes finais", ou seja, os consumidores terão de optar até 31 de Dezembro de 2015 por um fornecedor de gás liberalizado. Actualmente, quem está no mercado é a Galp, que oferece um pacote de gás e electricidade, e a EDP que já prometeu também avançar para uma oferta "dual" e outras propostas aos clientes.
Também as empresas verão a sua factura de gás agravada em 7,4 por cento, aplicando a ERSE uma tarifa transitória para este tipo de consumidores, ou seja, que consomem gás com valores anuais superiores a 500 metros cúbicos. Também esta tarifa tem validade de três meses, sendo que a 01 de Outubro será revista.
A entidade reguladora irá fazer uma revisão trimestral desta tarifa também até 31 de Dezembro de 2015.
Em relação à factura de electricidade, os primeiros a serem afectados por aumentos definidos pela ERSE são as empresas, que sofrerão um agravamento de 2,0 por cento, sendo que os consumidores domésticos continuarão com a mesma tarifa até 31 de Dezembro, altura em que entrarão em vigor as tarifas transitórias, que, à semelhança do gás natural, serão sempre revistas trimestralmente até 2015, altura em que acabam as tarifas reguladas.
Perante uma alteração profunda do mercado regulado no gás e na electricidade, as operadoras estão já a tentar cativar os clientes para o mercado livre, como é o caso da EDP, Galp e Endesa, além de pequenos comercializadores.
A Galp tem em vigor uma campanha que oferece 5,0 por cento de desconto na electricidade e 5,0 por cento de desconto no gás, numa única factura em relação ao preço da tarifa regulada, enquanto que a EDP lançou e terminou a campanha de 10 por cento de desconto na electricidade convertíveis em pontos do cartão do Continente.
Já a espanhola Endesa está a oferecer um desconto de 5 por cento sobre a electricidade consumida em comparação com a tarifa regulada
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