Paul Krugman compara a crise actual europeia àquela que atingiu o Japão entre 1990 e 2012 e acusa os países da zona euro de nada terem aprendido com a experiência que lançou os nipónicos numa grave crise de deflação, a partir do fim da década de 90.
Afirma que, com as actuais políticas de austeridade, «o Ocidente mergulhou num marasmo semelhante ao do Japão, mas pior», pergunta «por que é que o Ocidente, com todos os seus reputados economistas (...) chega a uma situação caótica, ainda pior do que a que o Japão viveu» e acrescenta: «O banco central japonês nunca fez nada tão aberrante como o banco central europeu que aumentou as taxas em 2011, contribuindo para lançar a Europa na recessão».
Paul Krugman nada optimista, portanto, acerca do perigo deflacionista que espreita em várias esquinas deste velho continente
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