O Montepio já rescindiu contrato com 58 trabalhadores do ex-Finibanco, comprado em 2010, garantindo que tem mantido diálogo com os sindicatos que acusam o banco de despedimento encapotado ao exigir a mudança dos trabalhadores do Porto para Lisboa.Em resposta à agência Lusa, a propósito da exigência aos trabalhadores do ex-Finibanco de transferência para Lisboa, o Montepio informou que até ao momento mais de cinquenta trabalhadores já rescindiram contrato.
«Dos cerca de 200 colaboradores a deslocar, muitos foram colocados na rede comercial na região Norte, outros deslocaram-se para Lisboa, 58 rescindiram o contrato de trabalho e dois foram aposentados», disse hoje fonte oficial do Montepio.
Cerca de quarenta trabalhadores do Montepio Geral/ex-Finibanco manifestaram-se esta manhã no Porto contra as ordens de transferência de mais de 200 trabalhadores dos antigos serviços centrais do Finibanco no Porto e em Rio Meão para Lisboa.
Até ao momento começaram a trabalhar em Lisboa cerca de 40 trabalhadores, enquanto outros que também se deveriam apresentar ao trabalho em Lisboa estão em greve por tempo indeterminado.
Segundo o presidente da direcção do Sindicato dos Bancários do Norte (SBN), Mário Mourão, o que o banco está a fazer é um «despedimento colectivo encapotado» já que «alguns trabalhadores foram forçados a rescindir contrato face à impossibilidade de se apresentarem em Lisboa».
O dirigente sindical recordou, durante a manifestação de hoje, que «esta decisão da administração do Montepio teve já como consequência a rescisão de mais de duas dezenas de trabalhadores por impossibilidade de se apresentarem em Lisboa».
O protesto foi ainda contra o «silêncio» que os sindicatos dizem encontrar na administração do Montepio, liderada por Tomás Correia, o que já originou a «entrada no tribunal de acções contra o Montepio Geral».
O Montepio disse que desde a conclusão da aquisição do Finibanco, em 4 de Dezembro de 2010, que o conselho de administração tem desenvolvido uma «política de diálogo permanente com todos os colaboradores que integravam o Finibanco, garantindo-se o pleno conhecimento dos processos associados à integração da instituição».
O banco adiantou ainda que, desde o momento da compra, todos os colaboradores foram informados de que «não haveria alteração nos serviços centrais do Montepio, que continuariam a funcionar em Lisboa», que «os empregos seriam garantidos, ainda que com necessidade de deslocação» e que as equipas «seriam convidadas a abraçar novos desafios, nomeadamente o desempenho de novas funções em novas situações geográficas».
Segundo o Montepio, o «ajustamento organizacional» foi sempre «comunicado às estruturas sindicais, nomeadamente à Febase [Federação do Sector Financeiro]», em que se integra o SBN. O banco garante ainda que se tem reunido com os sindicatos representativos dos trabalhadores «sempre que solicitado».
Por fim, fonte oficial do Montepio recorda a natureza mutualista da instituição para afirmar que o banco continuará a manter «o diálogo, a negociação e o entendimento necessários à implementação de soluções que permitam concatenar as necessidades da instituição com o respeito devido a cada colaborador».
«Dos cerca de 200 colaboradores a deslocar, muitos foram colocados na rede comercial na região Norte, outros deslocaram-se para Lisboa, 58 rescindiram o contrato de trabalho e dois foram aposentados», disse hoje fonte oficial do Montepio.
Cerca de quarenta trabalhadores do Montepio Geral/ex-Finibanco manifestaram-se esta manhã no Porto contra as ordens de transferência de mais de 200 trabalhadores dos antigos serviços centrais do Finibanco no Porto e em Rio Meão para Lisboa.
Até ao momento começaram a trabalhar em Lisboa cerca de 40 trabalhadores, enquanto outros que também se deveriam apresentar ao trabalho em Lisboa estão em greve por tempo indeterminado.
Segundo o presidente da direcção do Sindicato dos Bancários do Norte (SBN), Mário Mourão, o que o banco está a fazer é um «despedimento colectivo encapotado» já que «alguns trabalhadores foram forçados a rescindir contrato face à impossibilidade de se apresentarem em Lisboa».
O dirigente sindical recordou, durante a manifestação de hoje, que «esta decisão da administração do Montepio teve já como consequência a rescisão de mais de duas dezenas de trabalhadores por impossibilidade de se apresentarem em Lisboa».
O protesto foi ainda contra o «silêncio» que os sindicatos dizem encontrar na administração do Montepio, liderada por Tomás Correia, o que já originou a «entrada no tribunal de acções contra o Montepio Geral».
O Montepio disse que desde a conclusão da aquisição do Finibanco, em 4 de Dezembro de 2010, que o conselho de administração tem desenvolvido uma «política de diálogo permanente com todos os colaboradores que integravam o Finibanco, garantindo-se o pleno conhecimento dos processos associados à integração da instituição».
O banco adiantou ainda que, desde o momento da compra, todos os colaboradores foram informados de que «não haveria alteração nos serviços centrais do Montepio, que continuariam a funcionar em Lisboa», que «os empregos seriam garantidos, ainda que com necessidade de deslocação» e que as equipas «seriam convidadas a abraçar novos desafios, nomeadamente o desempenho de novas funções em novas situações geográficas».
Segundo o Montepio, o «ajustamento organizacional» foi sempre «comunicado às estruturas sindicais, nomeadamente à Febase [Federação do Sector Financeiro]», em que se integra o SBN. O banco garante ainda que se tem reunido com os sindicatos representativos dos trabalhadores «sempre que solicitado».
Por fim, fonte oficial do Montepio recorda a natureza mutualista da instituição para afirmar que o banco continuará a manter «o diálogo, a negociação e o entendimento necessários à implementação de soluções que permitam concatenar as necessidades da instituição com o respeito devido a cada colaborador».
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