Em Atenas, representantes de onze multinacionais reuniram com o Ministro do Desenvolvimento, manifestando-se interessados em investir no país desde que possam admitir trabalhadores a tempo parcial (três ou quatro dias por semana) por 250 a 300 euros por mês, com poucas ou nenhumas regalias e indeminizações mínimas em caso de despedimento.
Aparentemente, não entendem a reacção negativa dos gregos, governantes incluídos, que vêem neste plano um reforço da pressão do FMI, da troika e da Alemanha para que os gregos se tornem novos e bons «trabalhadores chineses». Como diz um comentador, «em vez de nos tornarmos a "Dinamarca do Sul", acabaremos como a "China da Europa"».
Sei que me repito: é sempre prudente que acompanhemos o que se vai passando na Grécia.
(P.S. – O salário mínimo é actualmente 586 euros/mês, depois de um corte de 22%.)
Nota de tripalio: este é modelo que estes senhores querem implementar.....
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