quinta-feira, 7 de março de 2013

Hospital Particular de Lisboa, ou lições de coerência a tirar para os trabalhadores portugueses

ImageNunca fizeram uma greve, acreditaram sempre nas promessas patronais, estiveram anos sem aumentos salariais,  nunca lutaram porque acharam que era melhor mesmo quando chegaram a ter salários em atraso. No final, o hospital fechou recentemente. Foram despedidos e não se organizaram para ter um despedimento colectivo com intervenção da DGERT ( Direcção Geral de Emprego e Relações de Trabalho, que intervém quando há uma comissão constituida para o efeito de despedimento colectivo). Fazem parte de uma imensa maioria de portugueses que acham que lutar faz mal, que é melhor aguentar tudo. Terá valido a pena terem se acachapado tanto? Se calhar não....mas ao menos foram coerentes até ao fim,

5 comentários:

  1. Sim...
    Nunca fizemos greve, sim acreditaram até ao final...agimos sempre de boa fé!
    Vestimos a camisola até ao final, mas sempre com a esperança de que as promessas eram reais e não apenas uma manobra de diversão,
    fomos enganados, mas os GRANDES trabalhadores do HPL dormem de consciência tranquila...
    consciência palavra desconhecida no dicionário de certos administradores.
    Organizamos nos à nossa "maneira" sendo a maioria dos trabalhadores sindicalizada, seguimos as indicações dadas pelos sindicatos, para quem descontamos durante vários anos.
    Fizemos mal??? ou Fizeram nos MAL????

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  2. Sim...
    Agi de boa fé, como agimos todos, pena é os culpados saírem sempre impunes, e os culpados não são só os nossos administradores empresariais, é toda uma teia financeira gigantesca a nível mundial que só olha para o seu próprio bolso e essa meia dúzia de poderosas aranhas dita todas as leis que nos empurram para este fosso. Penso que estamos a um passo de uma nova revolução a nível global, se não vejamos o que se está a passar agora no Brasil.

    VIVAM OS INDIGNADOS!
    INDIGNE-SE SFF

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  3. Revejo-me nos comentários!!!!!!
    Finalmente alguém dedicou algum do seu tempo em prol dos funcionários desta Instituição, que nunca quiseram este desfecho!!!!!

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  4. O que é mais difícil não é escrever muito; é dizer tudo, escrevendo pouco.
    Júlio Dantas.

    Obrigado

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