Manifestantes na estação de trens de Atocha, em Madri, durante a greve de 29 de março contra a política de austeridade.
Reuters
Milhares de espanhóis protestam neste domingo, em 55 cidades do país, contra novos cortes no orçamento do governo nas áreas da saúde e educação. O primeiro-ministro conservador Mariano Rajoy quer economizar 10 bilhões de euros por ano nesses dois setores sensíveis de assistência à população. A palavra de ordem dos manifestantes nas ruas é "Com saúde e educação não se brinca".
Em Madri, apesar do domingo chuvoso, milhares de pessoas saíram nas ruas para acompanhar os cortejos encabeçados pelos sindicatos de trabalhadores. Os manifestantes carregavam cartazes com mensagens como "É criminoso cortar despesas na saúde" ou "Povos da Europa, levantem-se". Em Barcelona e dezenas de outras grandes cidades, as passeatas começaram ao meio-dia, no horário local.
Na capital espanhola, o funcionário público Domingo Zamora, 60 anos, disse à reportagem da agência AFP que os serviços de saúde e educação públicos são as últimas coisas que sobraram para os trabalhadores espanhóis, já que eles não têm mais emprego. "Sem isso, o que vai ser de nós?", indagou o servidor. Esta semana, dados oficiais apontaram que um quarto da população estava desempregada no primeiro trimestre do ano. Pilar Logales, 60 anos, outra manifestante, empregada em uma empresa de seguro-saúde, declarou que o governo está levando a população à asfixia.
No dia 20 de abril, o governo conservador do primeiro-ministro Mariano Rajoy adotou um novo plano de cortes no orçamento para reduzir o déficit público, desta vez visando os setores sensíveis da saúde e educação. Centenas de leitos em hospitais serão fechados e serviços de pronto-socorro suprimidos. Nas escolas, professores da rede pública que trabalhavam em regime temporário serão dispensados. As classes vão passar de 35 para 45 alunos, por medida de economia.
Pelo pacto fiscal acertado com vizinhos europeus, a Espanha tem um ano para reduzir seu déficit público de três pontos percentuais, devendo passar dos atuais 8,51% a 5,3% do PIB em 2013. O orçamento apresentado por Rajoy ao parlamento já é o mais rigoroso da história do país, com cortes de 27 bilhões de euros.
nota de tripalio: Classes com 45 alunos? por cá chegarão aos 30 e é caótico, imagino salas com 45 alunos...
Na capital espanhola, o funcionário público Domingo Zamora, 60 anos, disse à reportagem da agência AFP que os serviços de saúde e educação públicos são as últimas coisas que sobraram para os trabalhadores espanhóis, já que eles não têm mais emprego. "Sem isso, o que vai ser de nós?", indagou o servidor. Esta semana, dados oficiais apontaram que um quarto da população estava desempregada no primeiro trimestre do ano. Pilar Logales, 60 anos, outra manifestante, empregada em uma empresa de seguro-saúde, declarou que o governo está levando a população à asfixia.
No dia 20 de abril, o governo conservador do primeiro-ministro Mariano Rajoy adotou um novo plano de cortes no orçamento para reduzir o déficit público, desta vez visando os setores sensíveis da saúde e educação. Centenas de leitos em hospitais serão fechados e serviços de pronto-socorro suprimidos. Nas escolas, professores da rede pública que trabalhavam em regime temporário serão dispensados. As classes vão passar de 35 para 45 alunos, por medida de economia.
Pelo pacto fiscal acertado com vizinhos europeus, a Espanha tem um ano para reduzir seu déficit público de três pontos percentuais, devendo passar dos atuais 8,51% a 5,3% do PIB em 2013. O orçamento apresentado por Rajoy ao parlamento já é o mais rigoroso da história do país, com cortes de 27 bilhões de euros.
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