O presidente da União das Misericórdias Portuguesas acusou,
este sábado, o Ministério da Saúde de não honrar as suas obrigações e sublinhou
que há instituições em situação de rutura e com salários em atraso.
foto Global Imagens/Arquivo |
Manuel Lemos |
O responsável da UMP salientou, após uma assembleia-geral da UMP, que, dos 35 a 40 milhões em dívida por parte do Estado, é preciso receber no imediato um terço desse montante, caso contrário vai assistir-se a uma "diminuição brutal da cobertura social do nosso país".
"As Misericórdias não fazem greves, não fazem boicotes: caem para o lado", alertou.
Na assembleia-geral da UMP que teve lugar, este sábado, em Fátima, e reuniu mais de 200 associados, foi destacada a cooperação do Ministério da Solidariedade e Segurança Social, mas o Ministério da Saúde foi alvo de todas as críticas.
Manuel Lemos enfatizou "os testemunhos pungentes dos senhores provedores pelo facto de o Ministério da Saúde não estar minimamente a cumprir o que acordou" com as diversas instituições.
Nota tripalio- Este era o Governo da Igreja, da Misericórdias e das IPSS.... foi tão giro ver o Mota Soares e senhores das IPSS, Lino Maia e Manuel Lemos muito contentinhos com este Governo. Ideologicamente estarão todos do mesmo lado.... mas há um problema: o financiamento, há uma percentagem significativa de financiamento do Estado para estas Instituições e as dívidas é sempre a a aviar. Dívidas do Ministério da Saude e às IPSS do Ministério da Educação....and so on...Agoram gritem!
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