A comentadora da TVI Constança Cunha e Sá critica o Governo por não se
entender quanto às reações aos números do desemprego. Esta quarta-feira, na
TVI24, Constança Cunha e Sá criticou a leveza e a surpresa com que alguns
membros do Governo reagiram.
«Hoje o secretário de Estado do orçamento disse ter ficado surpreendido com os números do desemprego. O secretário de Estado deve ter vindo daquele mundo luminoso e imaginário do ministro das Finanças. Aquele tal mundo que foi anunciado na segunda-feira em que íamos crescer por todos os lados. Só assim se justifica que ele tenha ficado surpreendido», disse.
«Depois apareceu Miguel Relvas, tentando suavizar a indiferença do primeiro-ministro, dizendo que aqueles números lhe tiram o sono. Eu fico muito comovida com as insónias de Miguel Relvas, mas não me parece que isso seja particularmente decisivo para o problema. Diz também que é muito motivador. Eu não percebo como é que um Governo se sente motivado com números destes de desemprego», acrescentou.
«Convinha que o Governo se entendesse, para não aparecer um surpreendido, outro a avisar e outro a dizer que afinal em 2013 ou 2014», o desemprego já vai diminuir, rematou.
Mas Constança Cunha e Sá alerta também para a necessidade de promover o crescimento económico. «Não havendo crescimento económico. E não havendo crescimento económico (...) não há lugar à diminuição do desemprego. Esta política de austeridade em cima de austeridade é evidente que dá direito a desemprego. Não é só cá: dá em Espanha, dá na Grécia», sublinhou
«Hoje o secretário de Estado do orçamento disse ter ficado surpreendido com os números do desemprego. O secretário de Estado deve ter vindo daquele mundo luminoso e imaginário do ministro das Finanças. Aquele tal mundo que foi anunciado na segunda-feira em que íamos crescer por todos os lados. Só assim se justifica que ele tenha ficado surpreendido», disse.
«Depois apareceu Miguel Relvas, tentando suavizar a indiferença do primeiro-ministro, dizendo que aqueles números lhe tiram o sono. Eu fico muito comovida com as insónias de Miguel Relvas, mas não me parece que isso seja particularmente decisivo para o problema. Diz também que é muito motivador. Eu não percebo como é que um Governo se sente motivado com números destes de desemprego», acrescentou.
«Convinha que o Governo se entendesse, para não aparecer um surpreendido, outro a avisar e outro a dizer que afinal em 2013 ou 2014», o desemprego já vai diminuir, rematou.
Mas Constança Cunha e Sá alerta também para a necessidade de promover o crescimento económico. «Não havendo crescimento económico. E não havendo crescimento económico (...) não há lugar à diminuição do desemprego. Esta política de austeridade em cima de austeridade é evidente que dá direito a desemprego. Não é só cá: dá em Espanha, dá na Grécia», sublinhou
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