Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia, anunciou esta semana ao país que serão poupados anualmente 170 a 190 milhões de euros devido aos cortes que o governo impôs nas rendas pagas aos produtores de eletricidade.
Contas feitas pelo ministro, até 2020 serão poupados 1800 milhões.Os produtores de eletricidade ouviram e não gostaram. Um deles, a espanhola Endesa, que recebia 16 milhões pela garantia de potência disponibilizada pela central de ciclo combinado (a gás natural) do Pego, em Abrantes, garante que a vai fechar.
Mas não é tudo, o presidente da empresa, Nuno Ribeiro da Silva, garante que vai suspender o investimento de 500 milhões na barragem de Girabolhos, em Seia. Porquê? Por "má fé e incumprimento das negociações" por parte do Governo durante as negociações.
A principal prejudicada, a EDP, já disse que "não considera adequada" a decisão do governo em eliminar a garantia de potência, que rendiam 45 milhões por ano à elétrica portuguesa.
O Expresso sabe que a empresa não exclui a hipótese de algumas das suas centrais térmicas poderem vir a fechar, tal como já anunciou a Endesa.
Se isso acontecer será, segundo vários analistas do setor elétrico, "um verdadeiro caos". Referem que só a central do Pego, que a Endesa vai fechar, representa 10% a 15% da potência firme de que o país dispõe. Sem esta garantia, concluem, "os apagões serão inevitáveis".
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/apagao-a-vista-endesa-fecha-central-e-edp-pondera-o-assunto=f726949#ixzz1vGN6MtCs
Nota tripalio: os apagões acontecerão, o que será uma forma coerciva de pouparmos electricidade, e para nos irmos habituando ao estado de sítio que estamos vivendo, mas uma coisa é certa o corte destas "rendas" até foi baixinho....e o dinheiro já está a rugir
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