sector da construção e obras públicas diz estar numa situação de "colapso imediato". O alerta surge numa fase em que os dados do Instituto Nacional de Estatística revelam uma quebra de 32% na actividade registada do sector no primeiro trimestre do ano, uma das mais acentuadas dos últimos anos.
O presidente da Confederação Portuguesa do Sector Imobiliário (CPSI) afirma que a queda nas encomendas é superior aos dados do INE. As empresas "limitam-se a gerir o dia-a-dia", diz Reis Campos, que refere dados de Março que revelam 50,4% de queda nos concursos promovidos, 43,8% nas adjudicações e 30% nos fogos licenciados.
"Ou seja", refere Reis Campos, "o sector enfrenta o risco de colapso imediato". "No primeiro trimestre do ano foram eliminados 38.300 postos de trabalho. O sector está em emergência absoluta", reitera.
A situação vai levar todos os representantes do sector à primeira grande manifestação conjunta, no dia 5 de Junho, em Lisboa.
"É uma manifestação de desagrado com a política, que não é uma política com rumo", refere Reis Campos, acrescentando que "está em causa a sobrevivência das empresas e a manutenção de emprego".
"Por isso", conclui o presidente da CPSI, a manifestação vai reunir "todas as associações da fileira da construção". "É o primeiro encontro com esta dimensão."
Nota de tripalio: E os patrões também se manifestam na rua...
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