Portugueses vão pagar 21 mil milhões de euros nos processos do BPN e das PPP
O antigo secretário geral da CGTP, Carvalho da Silva, afirmou hoje, em Bragança, que os portugueses têm uma conta para pagar de 21 mil milhões de euros relativa apenas aos processos do BPN e das Parcerias Público Privadas.
Imagem: LUSA
“Nós estamos forçados a pagar até 2020, só dos custos da Parcerias Público Privadas (PPP) e do descalabro do BPN, 21 mil milhões de euros. Já está na conta para pagarmos”, declarou.
Carvalho da Silva falava a uma plateia de estudantes do Instituto Politécnico de Bragança, numa conferência sobre trabalho e desigualdades perante a crise, onde defendeu ser necessário “romper com isto” e questionou os sacrifícios que estão a ser pedidos aos portugueses.
O dirigente sindical considerou que a riqueza do país “não pode continuar assim” e que os problemas não se resolvem “por imposições autoritárias: têm de ser discutidos na sociedade”.
“Temos de contrapor à crise uma crítica acutilante que abra caminhos alternativos, a crise não pode acabar por ser a submissão às inevitabilidades e a poderes desequilibrados que, em regra, vêm associados ou são construídos com o próprio conceito de crise”, declarou.
Carvalho da Silva defendeu ainda a necessidade de “um sistema financeiro, bancário, que apoie o desenvolvimento privado e público e das atividades que o país possa desenvolver”.
“Como é que se pode dizer às pessoas que sejam empreendedores, criem emprego, quando as pessoas não têm no sistema financeiro disponibilidade para apoiarem as iniciativas? Isto é uma vigarice, anda-se a enganar as pessoas”, afirmou.
Carvalho da Silva falava a uma plateia de estudantes do Instituto Politécnico de Bragança, numa conferência sobre trabalho e desigualdades perante a crise, onde defendeu ser necessário “romper com isto” e questionou os sacrifícios que estão a ser pedidos aos portugueses.
O dirigente sindical considerou que a riqueza do país “não pode continuar assim” e que os problemas não se resolvem “por imposições autoritárias: têm de ser discutidos na sociedade”.
“Temos de contrapor à crise uma crítica acutilante que abra caminhos alternativos, a crise não pode acabar por ser a submissão às inevitabilidades e a poderes desequilibrados que, em regra, vêm associados ou são construídos com o próprio conceito de crise”, declarou.
Carvalho da Silva defendeu ainda a necessidade de “um sistema financeiro, bancário, que apoie o desenvolvimento privado e público e das atividades que o país possa desenvolver”.
“Como é que se pode dizer às pessoas que sejam empreendedores, criem emprego, quando as pessoas não têm no sistema financeiro disponibilidade para apoiarem as iniciativas? Isto é uma vigarice, anda-se a enganar as pessoas”, afirmou.
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