O ministro das Finanças alemão diz que Samaras deve concentrar-se em executar as medidas previstas em vez de pedir ajuda.
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, considera que o novo Governo grego deve parar de pedir ajuda e concentrar-se na implementação das medidas acordadas no âmbito dos anteriores resgates financeiros internacionais.
"A tarefa mais importante que o novo primeiro-ministro tem pela frente é executar o programa acordado com rapidez e sem mais delongas ao invés de perguntar o que mais podem os outros países fazer pela Grécia", declarou hoje Schäuble ao alemão 'Bild'.
Os três partidos que formam o Governo de coligação na Grécia, liderado por Antonis Samaras, já prometeram que vão pedir uma revisão dos acordos de assistência financeira com a ‘troika'.
Negociar o prolongamento em mais dois anos do cumprimento das metas estabelecidas no âmbito do ‘bailout' é uma das alterações que o novo Executivo grego, que tomou posse na quinta-feira, pretende. Alguns líderes europeus já vieram afirmar a sua disponibilidade para fazer mudanças no memorando de entendimento com Atenas.
Para Schäuble, "a bola está agora no lado da Grécia". "Está nas mãos dos gregos reconquistar a confiança dos europeus. E só vão alcançar isso com iniciativas e acções concretas", referiu o responsável alemão.
Entretanto, a equipa da ‘troika' que ia viajar amanhã para Atenas adiou a sua visita ao território grego devido aos problemas de saúde do primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, e do ministro das Finanças nomeado, Vassilis Rapanos.
Samaras, de 61 anos, foi operado de urgência no sábado a um descolamento da retina. Já Rapano, de 65 anos, está hospitalizado depois de ter sido internado, na sexta-feira, com fortes dores de estômago.
Nota de tripalio:o plano na Grecia como em Portugal é impraticável, as condições impossíveis de cumprir! a Alemanha quer continuar a chupar as taxas de juro, e disso não quer abdicar. Schauble é o exemplo da filha da putice alemã, do egoismo ( mascarado de ajuda, cínicos de merda) alemão. Isto vai acabar mal, aguardemos mais uns meses.
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