Com Espanha ainda a tombar, os mercados procuram já a próxima vítima. O país
vizinho não caiu, mas inclinou, ao pedir este fim-de-semana a ajuda de Bruxelas
para a sua banca. Para os mercados, o caso ainda deita fumo, mas já não arde. A
partir de agora, é rescaldo. Itália é que começa agora a aquecer.
Os
mercados começaram por respirar de alívio com o anúncio do resgate à banca
espanhola: as bolsas subiram, os juros da dívida desceram. Mas foi sol de pouca
dura: depois, viraram-se para Itália, supostamente a próxima peça a cair no
dominó da crise da dívida europeia.
O Citigroup não tem dúvidas: «Mais
cedo ou mais tarde, a Itália precisará de ajuda externa», ou não caminhassem as
suas finanças públicas para uma situação «insustentável» a longo
prazo.
Nada que os mercados já não desconfiassem. Resultado: a praça de
Milão foi a que mais caiu em toda a Europa: 2,79%.
No mercado da dívida,
as obrigações do Tesouro italiano também já começaram a ser esmiuçadas pelos
«abutres»: os juros ultrapassaram os 6%, atingindo os 6,036% ao final da
tarde.
Na semana passada, antes de se dar como certo o pedido de ajuda
espanhol para o fim-de-semana, a taxa das obrigações italianas a 10 anos não ia
além dos 5,667%.
O Chipre pedirá também ajuda externa sendo o quinto país avançar com pedido de "ajuda"...
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