domingo, 8 de janeiro de 2012

Da necessidade de extinguir as sociedades secretas






Salazar, um católico que o CADC animara, sobrepôs a sua ânsia de poder total à sua moderação conservadora, e fez decretar, através de uma Lei n.º 1901, proposta na Assembleia Nacional pelo deputado José Cabral, a extinção da Maçonaria, Lei das Associações Secretas, a votada sob Alberto dos Reis e firmada por Carmona, em nome da qual todos os funcionários públicos teriam de jurar não pertencer nem jamais pertencer-lhes. 

Não há uma Maçonaria, sim lojas maçónicas. 
Cada uma tem autonomia e pode albergar uma corja de bandidos ou um grupo de ingénuos. 
Não há uma Maçonaria, sim várias Maçonarias, com várias orientações filosóficas e diversos rituais, de que os ritos Escocês Antigo e Aceito e o Francês são os mais difundidos em Portugal.


Problema é o que se possa passar nos bastidores, pior, nos esgotos dali. 
E que a natureza da organização torne suspeito porque menos claro. 
Daí que eu ache que magistrados não devem fazer parte de nada que não seja público, laico ou religioso. Porque não se podem expor à mínima dúvida.


Querem portanto discutir os organismos de influência em Portugal e no Mundo? Embora, vamos a isso! 
Até por uma questão de higiene moral e cívica.

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