Às vezes ouços os comentadores pagos pelo poder a falar do que não sabem e a falar dos funcionários públicos e acho que eles só não dizem porque fica mal na TV: E não se pode exterminá-los? ( pensam eles)
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Nelson Arraiolos, o lutador persistente!
O que faz um homem de 41 anos, desempregado, sem quaisquer rendimentos, doente e ainda em dívida para com a Segurança Social? Nelson Arraiolos, que colocou a interrogação a si próprio, encontrou uma resposta: escreve-se uma carta aberta ao Presidente da República para apelar à isenção de impostos e à suspensão das dívidas enquanto se mantiver a situação de desemprego. E pede-se um Estado cumpridor no texto que se envia.
Angustiado por ter volta a viver à custa dos pais, que o tiveram de voltar a receber em casa no Bombarral, Nelson Arraiolos decidiu "levantar a voz para [mostrar] as injustiças sociais que estão a suceder em catadupa". "Somos aquela espécie de dano colateral como existe nas guerras, quando uma bomba atinge um bloco de apartamentos e morre gente indefesa. É assim que eu me sinto."
Esta quarta-feira, esteve diante da residência oficial de Cavaco Silva, em Belém, onde declamou um manifesto. "Caros desempregados sem rendimentos, sabemos o que é a miséria, a dor, o choro ao não poder corresponder com as nossas obrigações; sabemos que o nosso futuro será só um prolongamento do nosso presente; sabemos que o actual Estado nos condena à indigência", começou por pronunciar.
"Não haverá nunca justificação para que crianças não tomem o pequeno-almoço. Não haverá nunca justificação para que idosos comam de caixotes do lixo. Apelo a que sigam o meu exemplo e que declarem publicamente que, enquanto as obrigações do Estado não forem cumpridas, nós não pagaremos quaisquer impostos." O manifesto foi lido junto de vários amigos, alguns também sem emprego, que se deslocaram a Belém.
A situação de Nelson Arraiolos surgiu em 2008, quando deixou de explorar um café que detinha para ingressar num "call-center" de uma empresa de telecomunicações. Deu baixa dessa actividade no Portal das Finanças, mas, sem se aperceber, a operação foi feita de forma incorrecta. Demorou mais um mês resolver a situação e, no entretanto, a Segurança Social continuou a contar o tempo. Daí a dívida que não consegue pagar e para a qual apenas foi alertado passados cinco anos do ocorrido – em Julho deste ano. São dois mil euros que não consegue pagar. Em 2011, há quase três anos, foi dispensado da empresa.
"Tenho de admitir que foi um erro da minha parte, mas é um erro também das Finanças permitir fazer uma operação no site que depois não tem seguimento. Revolta-me."
"Não é só para mim"
Nelson Arraiolos inspirou-se no caso de Alcides Santos, o informático que no início do ano tomou uma iniciativa semelhante junto da Provedoria da Justiça e que em muito pouco tempo conseguiu obter emprego fruto da exposição que teve nos órgãos de comunicação social.
No seu caso em concreto, Nelson Arraiolos escreveu três cartas. Além da que endereçou ao Presidente da República, dirigiu-se à ministra das Finanças e à repartição das Finanças do Bombarral. Diz que não obteve qualquer resposta.
Nos textos que escreveu, e para justificar os seus pedidos, cita a Constituição e invoca os artigos 26º, 28º e 63º. O 26º refere-se às garantias contra a utilização abusiva de informações relativas a pessoas e famílias.
"A Segurança Social, através do cruzamento de dados com a Autoridade Tributária, dispõe de informações sobre as minhas finanças, que foram abusadas para levar a cabo uma penhora ilegal sobre a conta bancária da minha mãe, que não tem qualquer vínculo às minhas finanças pessoais", contesta.
O artigo 28º diz respeito ao direito ao trabalho e o 63º à promessa de protecção por parte da Segurança Social em caso de doença, invalidez, orfandade, viuvez, desemprego e todas as situações de diminuição de meios de subsistência. Nelson Arraiolos sofre de uma doença degenerativa rara, chamada Charcot-Marie Tooth, também ela um entrave à obtenção de emprego.
"Tenho ido a algumas entrevistas e sinto claramente que sou colocado de parte, possivelmente porque as pessoas observam a forma como eu ando de forma diferente. Mas isto não quer dizer que eu não esteja válido para trabalhar - darei o meu melhor em qualquer emprego", sustenta.
"Infelizmente, em pleno século XXI, estamos num país que continua a discriminar as pessoas. Felizmente não tenho filhos nem sou casado. Se tivesse, não sei como é que os iria alimentar. Aliás, a minha acção neste momento não é só para mim. Sou porta-voz de pelo menos meio milhão de desempregados que não têm qualquer rendimento."
Angustiado por ter volta a viver à custa dos pais, que o tiveram de voltar a receber em casa no Bombarral, Nelson Arraiolos decidiu "levantar a voz para [mostrar] as injustiças sociais que estão a suceder em catadupa". "Somos aquela espécie de dano colateral como existe nas guerras, quando uma bomba atinge um bloco de apartamentos e morre gente indefesa. É assim que eu me sinto."
Esta quarta-feira, esteve diante da residência oficial de Cavaco Silva, em Belém, onde declamou um manifesto. "Caros desempregados sem rendimentos, sabemos o que é a miséria, a dor, o choro ao não poder corresponder com as nossas obrigações; sabemos que o nosso futuro será só um prolongamento do nosso presente; sabemos que o actual Estado nos condena à indigência", começou por pronunciar.
"Não haverá nunca justificação para que crianças não tomem o pequeno-almoço. Não haverá nunca justificação para que idosos comam de caixotes do lixo. Apelo a que sigam o meu exemplo e que declarem publicamente que, enquanto as obrigações do Estado não forem cumpridas, nós não pagaremos quaisquer impostos." O manifesto foi lido junto de vários amigos, alguns também sem emprego, que se deslocaram a Belém.
A situação de Nelson Arraiolos surgiu em 2008, quando deixou de explorar um café que detinha para ingressar num "call-center" de uma empresa de telecomunicações. Deu baixa dessa actividade no Portal das Finanças, mas, sem se aperceber, a operação foi feita de forma incorrecta. Demorou mais um mês resolver a situação e, no entretanto, a Segurança Social continuou a contar o tempo. Daí a dívida que não consegue pagar e para a qual apenas foi alertado passados cinco anos do ocorrido – em Julho deste ano. São dois mil euros que não consegue pagar. Em 2011, há quase três anos, foi dispensado da empresa.
"Tenho de admitir que foi um erro da minha parte, mas é um erro também das Finanças permitir fazer uma operação no site que depois não tem seguimento. Revolta-me."
"Não é só para mim"
Nelson Arraiolos inspirou-se no caso de Alcides Santos, o informático que no início do ano tomou uma iniciativa semelhante junto da Provedoria da Justiça e que em muito pouco tempo conseguiu obter emprego fruto da exposição que teve nos órgãos de comunicação social.
No seu caso em concreto, Nelson Arraiolos escreveu três cartas. Além da que endereçou ao Presidente da República, dirigiu-se à ministra das Finanças e à repartição das Finanças do Bombarral. Diz que não obteve qualquer resposta.
Nos textos que escreveu, e para justificar os seus pedidos, cita a Constituição e invoca os artigos 26º, 28º e 63º. O 26º refere-se às garantias contra a utilização abusiva de informações relativas a pessoas e famílias.
"A Segurança Social, através do cruzamento de dados com a Autoridade Tributária, dispõe de informações sobre as minhas finanças, que foram abusadas para levar a cabo uma penhora ilegal sobre a conta bancária da minha mãe, que não tem qualquer vínculo às minhas finanças pessoais", contesta.
O artigo 28º diz respeito ao direito ao trabalho e o 63º à promessa de protecção por parte da Segurança Social em caso de doença, invalidez, orfandade, viuvez, desemprego e todas as situações de diminuição de meios de subsistência. Nelson Arraiolos sofre de uma doença degenerativa rara, chamada Charcot-Marie Tooth, também ela um entrave à obtenção de emprego.
"Tenho ido a algumas entrevistas e sinto claramente que sou colocado de parte, possivelmente porque as pessoas observam a forma como eu ando de forma diferente. Mas isto não quer dizer que eu não esteja válido para trabalhar - darei o meu melhor em qualquer emprego", sustenta.
"Infelizmente, em pleno século XXI, estamos num país que continua a discriminar as pessoas. Felizmente não tenho filhos nem sou casado. Se tivesse, não sei como é que os iria alimentar. Aliás, a minha acção neste momento não é só para mim. Sou porta-voz de pelo menos meio milhão de desempregados que não têm qualquer rendimento."
Paulo Portas anuncia a reforma do Estado... ou o regresso à casa de partida.
só quem não trabalha nos serviços públicos é que não sabe o filme de terror em que estes se transformaram....é bom lembrar que só por aposentação saíram mais de 50 mil trabalhadores dos serviços públicos. Por isso temos 30 mil desempregados a trabalhar nas escolas através dos contratos de emprego e inserção ( os antigos POCs) por isso temos muitos serviços à mingua. Há serviços que vão fechando pois não têm trabalhadores. Isto os comentadores de serviço para a destruição do país não querem saber. Mas está reforma tem outro ponto lá dentro: a Revisão da Constituição que todos sabemos ser uma matéria que o PS diz não quando finge ser oposição e depois diz sim quando vai para o poder. Essa Revisão Constitucional terá um só fito: permitir o despedimento discricionário de trabalhadores da AP, e entregar Saude, Educação, Segurança Social ao sector financeiro. Aguardemos serenamente e sem sobressaltos!
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Reforma do Estado: a orgia de encerramentos de serviços vão ter ser combatidos pela população!
Muitos, mesmo encerramentos serão efectuados a partir já Dezembro , numa orgia imparável. Só com as populações ao lado dos trabalhadores vai ser possível fazer qualquer coisa de útil ao nível da denuncia . E as Câmaras terão um papel central, no sentido de incentivarem o povo a lutar!
domingo, 27 de outubro de 2013
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
A ( contra) reforma do Estado começa a sair da casca... e são apenas encerramentos!
...22 a 27 tribunais para fechar, metade das repartições de finanças para fechar, Equipamentos do ISS e fechar ( um lar é já em novembro), atendimentos ISS a fechar, delegações da ACT a fechar, etc etc a contra reforma do Estado está aí... a dar notícias a conta gotas...
... é um passáro? é um avião? é um homem? Não ...é Paulo Portas vai apresentar a Contra Reforma do Estado
No fundo a contra reforma do estado vai ser um plano de encerramentos. Das finanças, da Segurança Social, Saude ,etc...
A reforma será pois um forma de encerrar porque estes senhores têm ódio ideológico a tudo o que é público. faça-se o favor de destruir. Portas apresentará a Contra Reforma. E claro: virá a treta de que o futuro são as IPSS, nas Escolas, as Misericórdias na saúde, etc, etc....
Dia 26 vamos dar mais uma resposta!
A reforma será pois um forma de encerrar porque estes senhores têm ódio ideológico a tudo o que é público. faça-se o favor de destruir. Portas apresentará a Contra Reforma. E claro: virá a treta de que o futuro são as IPSS, nas Escolas, as Misericórdias na saúde, etc, etc....
Dia 26 vamos dar mais uma resposta!
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Empresário ganha processo contra banco que fez contrato Swap...e o governo porque é não faz nada?
Naturalmente sabemos a resposta: é que o Governo está servir os senhores do dinheiro e por isso não podia afrontar os bancos, fazendo diminuições nos lucros dos contratos swaps... Porque se há emergência então governo reduzia unilateralmente estes contratos... mas a ideia é sempre outra: transferir o dinheiro dos trabalhadores e do povo para o sistema financeiro.
Nas PPPs , o mesmo: porque não se baixam unilateralmente taxas de rentabilidade de 15 por cento? Isto é aceitável ter estas empresas a chupar o nosso dinheiro? Tudo é possível quando um malfeitor como Sócrates se pavoneia como um herói...publicando livros e tendo a comunicação social a limpar lhe a baba...
Nas PPPs , o mesmo: porque não se baixam unilateralmente taxas de rentabilidade de 15 por cento? Isto é aceitável ter estas empresas a chupar o nosso dinheiro? Tudo é possível quando um malfeitor como Sócrates se pavoneia como um herói...publicando livros e tendo a comunicação social a limpar lhe a baba...
terça-feira, 22 de outubro de 2013
FMI quer cortes na despesa publica até ...2020...Vá lá mantenham-se calmos isto não doi nada!
Este próximo ano de 2014 são três mil e novecentos milhões de euros para cortar de despesa publica, leia-se:
- Cortes salários
-Cortes pensões
-Cortes nos serviços saúde
-Cortes na Segurança Social
- Cortes na Educação...etc
Para 2015 está previsto mais um corte de três mil e novecentos milhões ( é oficial)
Assim e a crer no FMI depois de 2015 só faltarão mais cinco anos de cortes... Passar se á algo neste entretanto?
- Cortes salários
-Cortes pensões
-Cortes nos serviços saúde
-Cortes na Segurança Social
- Cortes na Educação...etc
Para 2015 está previsto mais um corte de três mil e novecentos milhões ( é oficial)
Assim e a crer no FMI depois de 2015 só faltarão mais cinco anos de cortes... Passar se á algo neste entretanto?
José Sócrates, o ilusionista de linguagem obscena
José Sócrates é um ilusionista. E de linguagem obscena. Fez PPPs á bruta que agora pagamos todos, autorizou swaps, chamou o FMI e troika ( e culpou o Teixieira dos Bancos), fez chantagem com o PEC4 e depois fez de vítima e inventou a retórica socrática que se o PEC 4 tivessse sido aprovado hoje já estávamos no paraíso... Como se de seguida não houvesse um PEC 5... Os funcionários públicos pessoas de memória curta esquecem que foi ele e seu governo que enviou milhares para a mobilidade especial, destruiu mil e 600 carreiras, alterou o vínculo dos fps, corou salários acima dos 1500 euros,etc... Anda para aí muito fp esquecido e que ouve agora deliciado as asneiras delinquentes de Sócrates na tv...Um homem que diz tantas asneiras numa entrevista ( ao Expresso) é mesmo indecente. Imaginem um comunista a dizer aquelas asneiras numa entrevista oficial...ui,ui havia conversa para um mês inteiro...
domingo, 20 de outubro de 2013
Portas diz que os pobres não se manifestaram no sábado...
A comunicação social sempre escolhe a contestação mais oportuna no momento...
Umas vezes interesssa calar os sindicatos e dizer que há protestos apartidários e apolíticos, outras em situações de grande tensão social a Comunicação Social escolhe calar os movimentos ditos inorgânicos, para evitar explosões de violência e confusão . Este é o momento em que os protestos ditos expontâneos serão silenciados pela comunicação social...pois está latente uma explosão que pode ocorrer a qualquer momento, por muito que alguns digam que isso faz mal à luta ,bla,bla, que são uns delinquentes etc, etc. Como já disse quando encolhem as margens do rio, a água vai mesmo sair para fora...
OE 2014: Cavaco Silva não quer enviar OE 2014 para fiscalização preventiva...mais uma previsão certeira de Madame Mendes!
Ouvindo a Madame Mendes ( marques mendes) parece que ele é um advinho mas não é: ele sabe o que se vai passar através das suas fontes... por isso ele já disse : pensões e seus cortes vão para fiscalização preventiva, poder único do PR a fiscalização preventiva, ( e levarão tiro preventivo na certa), mas o OE 2014 nada disso, Cavaco assina ele entra em vigor e depois é esperar meses pela fiscalização sucessiva... tudo isto com salários lá dentro com o corte até 12 por cento a entrar mesmo em acção...E depois aguardar pelo TC sem serenidade e já mais pobres.
Ontem as declarações de Cavaco vão neste sentido....Madame Mendes "acertou" novamente, ou foi informado previamente pelos laranjas podres que nos destroiem...
Ontem as declarações de Cavaco vão neste sentido....Madame Mendes "acertou" novamente, ou foi informado previamente pelos laranjas podres que nos destroiem...
sábado, 19 de outubro de 2013
´Manuel António Pina: homenagem
Homenagem a Manuel António Pina, no Porto, um ano após a morte do escritor
A entrega do diploma do Prémio Camões à família de Manuel António Pina, dois anos após a atribuição do galardão ao escritor, conta-se entre as homenagens que se realizam hoje, no Porto, um ano após a morte do poeta.
Nota de tripalio: o Mauel António Pina deixou saudades e muitas: a sua escrita radical , a sua intervenção política, a sua coluna no JN ( deixei de comprar o Jn desde que deixou de escrever lá).Èra um estilo inimitável e claro a sua poesia ... com muita influência de Pessoa.
Protesto de estudantes em França contra a expulsão de jovem emigrantes... por cá não podia suceder!
É com alegria ( por eles) que vejo os estudantes franceses a lutarem contra a expulsão de uma jovem ( se era kosovar ou italiana , interessa me pouco) que estava integrada na sociedade francesa. Os estudantes franceses indignam-se, por cá os estudantes portugueses não se indignariam porque a cultura do individualismo se instalou por culpa dos seus paizinhos que lhes dizem para não se meter em confusões-
Nos paises democráticos sucedem situações de tensão social a sério, por cá temos organizações com medo que haja confrontos com a polícia ( são muito nossos amigos mas se for para bater, batem) , dilui-se a tensão social para não haver confusões e tudo ser calmo. Isto será impossível de conter muito tempo, mas fico feliz por ver que os jovens franceses não têm medo de ir á luta. Fico triste por cá se ter medo dos confrontos em todas as ocasiões,
Este é um país que está doente, furioso com a política dos cortes, mas que lhe dizem para que protestem com calma e dentro das baias programadas. O saco vai enchendo, muitos moderados ( no qual me incluo) olham para países como o Brasil e veem que de facto os protestos do futuro vão ser mais caóticos e tensos ( e até mesmo violentos) pois não é possível conter um rio, ao qual a margem vai continuamente sendo apertada. Não perceber isto é não perceber nada, Podem vir os contentores da luta todos, que um dia seremos um país normal e o confronto é algo normal...Leva tempo, mas também a austeridade ( segundo os comentadores) só dura até 2013...
Guardas Prisionais em Protesto
As diferentes contestações vão surgindo...ontem foram os Guardas Prisionais!
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Segurança Social cobra retroactivamente desempregados
Os beneficiários de subsídios de desemprego e de doença estão a ser notificados para devolver parte das prestações sociais recebidas em Agosto e Setembro.
A Segurança Social está a enviar cartas, cobrando, retroactivamente, os cortes de 6% no subsídio de desemprego e de 5% no subsídio de doença relativos àqueles dois meses.
Em declarações à Renascença, a deputada comunista Rita Rato acusa o Governo de insensibilidade social e lembra que este não é um procedimento inédito.
"Esta é uma prática que já aconteceu relativamente a abonos de família e a situações de trabalhadores ditos independentes. Nós achamos inaceitável que o Governo actue desta forma perseguidora atrás dos desempregados, pessoas que estão hoje a passar situações dramáticas, em que a devolução com efeitos retroactivos de dezenas de euros, em muitas situações, é impossível ser feita em condições adequadas e, por isso, nós entendemos que o Governo actue com total insensibilidade relativamente ao que são dramas de milhares de famílias, que estão numa profunda situação de fragilidade económica e social", afirma Rita Rato.
Também o Bloco de Esquerda questionou o Governo sobre esta matéria. Numa pergunta dirigida ao ministro da Segurança Social, os bloquistas alertam para o impacto negativo desta cobrança para muitas famílias que atravessam sérias dificuldades.
A contribuição de 6% incide sobre todas as prestações de desemprego, excepto nas situações em que o valor diário do subsídio de desemprego é igual ou inferior a 13,97 euros, correspondendo ao valor mensal de 419,22 euros. Isentos estão também os casos em que o subsídio de desemprego é majorado em 10% ou as prestações concedidas correspondam ao subsídio social de desemprego inicial ou social de desemprego subsequente ao subsídio de desemprego.
A contribuição de 5% incide sobre os subsídios de doença, excepto nas situações em que os períodos de incapacidade tenham duração igual ou inferior a 30 dias e o valor diário do subsídio de doença seja igual ou inferior a 4,19 euros
A Segurança Social está a enviar cartas, cobrando, retroactivamente, os cortes de 6% no subsídio de desemprego e de 5% no subsídio de doença relativos àqueles dois meses.
Em declarações à Renascença, a deputada comunista Rita Rato acusa o Governo de insensibilidade social e lembra que este não é um procedimento inédito.
"Esta é uma prática que já aconteceu relativamente a abonos de família e a situações de trabalhadores ditos independentes. Nós achamos inaceitável que o Governo actue desta forma perseguidora atrás dos desempregados, pessoas que estão hoje a passar situações dramáticas, em que a devolução com efeitos retroactivos de dezenas de euros, em muitas situações, é impossível ser feita em condições adequadas e, por isso, nós entendemos que o Governo actue com total insensibilidade relativamente ao que são dramas de milhares de famílias, que estão numa profunda situação de fragilidade económica e social", afirma Rita Rato.
Também o Bloco de Esquerda questionou o Governo sobre esta matéria. Numa pergunta dirigida ao ministro da Segurança Social, os bloquistas alertam para o impacto negativo desta cobrança para muitas famílias que atravessam sérias dificuldades.
A contribuição de 6% incide sobre todas as prestações de desemprego, excepto nas situações em que o valor diário do subsídio de desemprego é igual ou inferior a 13,97 euros, correspondendo ao valor mensal de 419,22 euros. Isentos estão também os casos em que o subsídio de desemprego é majorado em 10% ou as prestações concedidas correspondam ao subsídio social de desemprego inicial ou social de desemprego subsequente ao subsídio de desemprego.
A contribuição de 5% incide sobre os subsídios de doença, excepto nas situações em que os períodos de incapacidade tenham duração igual ou inferior a 30 dias e o valor diário do subsídio de doença seja igual ou inferior a 4,19 euros
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Pelo direito à resistência, não à cedência...
No mesmo dia e à mesma hora em que Maria Luís anunciava os cortes brutais, a CGTP recuava na intenção de fazer o teste do algodão e tentar fazer a manif da ponte. Respeito a CGTP, conheço o seu trabalho sério, mas desta vez estiveram mal, muito mal mesmo....A decisão a meu ver é péssima porque:
- O governo sabe que pode usar pareceres técnicos para impedir manifestações
- O governo fez um teste à firmeza da CGTP
- A teoria da responsabilidade da CGTP é a musica que a direita quer ouvir
- Conseguiu desmobilizar muita gente que queria exercer o direito à Resistência e assim não pode!
Os trabalhadores que iam sabiam que a manif era proibida e podia fazer se uma grande acção no Centro Sul com grande participação do povo de Almada ( é só descer a rua)
Por ultimo a decisão de ir de camioneta em desfile essa sim é perigosa pois com dois ou três carros particulares a pararem no meio do cortejo instala-se o caos...e tenho um feelking que o Governo vai mesmo encerrar a ponte nesse dia porque também não quer cortejos de autocarros a buzinar contra o Governo....
Por isso e pela primeira vez vou pensar bem se vou. Não sirvo de cobaia desta experiência e há momentos em que não se pode recuar. Este era um deles.
- O governo sabe que pode usar pareceres técnicos para impedir manifestações
- O governo fez um teste à firmeza da CGTP
- A teoria da responsabilidade da CGTP é a musica que a direita quer ouvir
- Conseguiu desmobilizar muita gente que queria exercer o direito à Resistência e assim não pode!
Os trabalhadores que iam sabiam que a manif era proibida e podia fazer se uma grande acção no Centro Sul com grande participação do povo de Almada ( é só descer a rua)
Por ultimo a decisão de ir de camioneta em desfile essa sim é perigosa pois com dois ou três carros particulares a pararem no meio do cortejo instala-se o caos...e tenho um feelking que o Governo vai mesmo encerrar a ponte nesse dia porque também não quer cortejos de autocarros a buzinar contra o Governo....
Por isso e pela primeira vez vou pensar bem se vou. Não sirvo de cobaia desta experiência e há momentos em que não se pode recuar. Este era um deles.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Desde o início dp Programa de Assistência que os portugueses já pagaram ...15 mil milhões de euros
Com os cortes transitoriamente definitivos os tugas já contribuíram com 15 mil milhões de euros de austeridade. tudo direitinho para a mão dos especuladores, tudo direitinho para ajudar o desastre... pois o défice reduz a um ritmo ridículo, pois o PIB vai baixando naturalmente tendo em conta o consumo interno sempre a cair ( e não há exportações que nos valham)... Prossigamos o desastre sem sobressaltos...
terça-feira, 15 de outubro de 2013
sábado, 12 de outubro de 2013
A conferência de Paulo Portas e Maria Luís albuquerque- O peração de engano e manipulação da opinião pública ( Eugénio Rosa, in Avante)
A conferência de Paulo Portas
e Maria Luís Albuquerque
e Maria Luís Albuquerque
Operação de engano e manipulação
da opinião pública
da opinião pública
A conferência de imprensa realizada por Paulo Portas e pela ministra das Finanças Maria Luísa Albuquerque, em 3-10-2013, após a 8.ª e 9.ª avaliações da troika, foi uma autêntica repetição da conferência dada por Sócrates e Teixeira dos Santos quando, em 11 de Maio de 2011, assinaram o «Memorando de entendimento» também com a troika: – falaram daquilo que não tinham negociado com a troika, e esconderam aos portugueses tudo aquilo que tinham aceite.
O engano e manipulação da opinião pública por Paulo Portas e Maria Luísa Albuquerque foram facilitados pelo facto de os jornalistas presentes na conferência de imprensa não terem em seu poder e utilizado a carta enviada por Passos Coelho à troika (endereçada a Durão Barroso, Mario Draghi, e Christine Lagarde), em 3 Maio de 2013, após a 7.ª avaliação da troika, onde o 1.º ministro se comprometia a aplicar em 2013, mas também em 2014 e 2015, um violento programa de cortes brutais na despesa pública, com caráter fortemente recessivo, e virado fundamentalmente contra os trabalhadores e pensionistas. Se os jornalistas tivessem procurado esclarecer (e teriam prestado certamente um bom serviço ao País e a uma informação objetiva) se os compromissos constantes dessa carta tomados pelo 1.º ministro iriam ser aplicados em 2014, certamente a manipulação e o engano da opinião pública por Paulo Portas e Maria Luísa Albuquerque teriam sido mais difíceis.
Aquilo de que Portas mais falou – Contribuição de sustentabilidade do sistema de pensões, a que ele chamou TSU dos pensionistas – para enganar e manipular os portugueses, criando a sensação falsa de que não se verificaria mais austeridade brutal em 2014, já nessa carta de 3 de Maio se dizia que era para não ser aplicada.
Recordemos então o «pacote» de austeridade para 2014 constantes da carta que Passos Coelho enviou à troika em 3 de Maio de 2013, após a 7.ª avaliação da troika, cuja cópia juntamos em anexo, para conhecimento do leitor.
Destruição dos serviços públicos
essenciais à população
essenciais à população
A juntar ao aumento brutal de impostos verificado em 2013, que se manterá em 2014 (tabela de IRS fortemente regressiva; aumento significativo das taxas de IRS; cortes importantes das deduções no IRS; sobretaxa de IRS; Contribuição Extraordinária de Solidariedade, também conhecida por CES, etc., que reduziram significativamente o rendimento líquido disponível dos trabalhadores e pensionistas e que o Governo quer manter em 2014); repetindo, para além do aumento brutal de impostos e dos cortes já significativos feitos na despesa pública em 2013, que o Governo PSD/CDS quer manter em 2014, e que agravou significativamente as condições de vida e as dificuldades da maioria das famílias portuguesas, o Governo PSD/CDS e troika pretendem, em 2014, fazer ainda mais cortes na despesa pública no montante de 3879 milhões de euros os quais, a concretizarem-se, causarão um agravamento ainda maior das condições de vida dos trabalhadores e pensionistas pois provocarão a destruição de importantes serviços públicos. E esses cortes são os seguintes:
- Despedimentos e mobilidade especial na Função Pública – 448 milhões de euros
- Aumentos dos descontos para a ADSE, SAD e ADM, corte no trabalho extraordinário, aumento do horário de trabalho – 520 milhões de euros
- Cortes adicionais nos consumos intermédios da A. Pública – 280 milhões de euros
- Corte na Tabela de remuneração única na Função Pública – 378 milhõesde euros
- Corte nos suplementos na Administração Pública – 67 milhões de euros
- Mais cortes de despesa com a educação – 325 milhões de euros
- Mais cortes na segurança social (prestações) – 299 milhões de euros
- Mais cortes na saúde – 127 milhões de euros
- Mais cortes na cultura – 56 milhões de euros
- Mais cortes em outros ministérios – 320 milhões de euros
- Corte de 10% nas pensões de aposentação (convergência) – 740 milhões de euros
- Aumento da idade de reforma e aposentação – 270 milhões de euros
É evidente que o objetivo do governo PSD/CDS e da troika é destruir os serviços públicos essenciais – saúde, educação, segurança social, cultura, etc. – através de uma redução muito grande do número dos seus trabalhadores (sem trabalhadores não há serviços públicos que funcionem) e por meio também de um corte muito grande em outras despesas necessárias ao funcionamento destes serviços essenciais. Muitos portugueses, se não estiverem atentos, poderão só se aperceber disso ao procurarem serviços de saúde para si e para família, serviços de educação para os seus filhos, e prestações sociais quando estiverem doentes, ou caírem no desemprego, ou quando já não tiverem idade e condições físicas para trabalhar; repetindo, só quando precisarem e isto acontecer e forem confrontados com a inexistência de serviços públicos essenciais é que verdadeiramente compreenderão as consequências, na sua vida, do violento ataque do Governo e da troika aos trabalhadores da Função Pública e à Administração Pública. E nessa altura dramática pouco poderá ser feito para inverter esse autêntico processo de retrocesso social.
O anúncio feito por Paulo Portas de uma taxa extraordinário sobre os lucros excessivos das empresas de energia, assim como medidas para recuperar uma parte da elevada dívida ao Fisco e à Segurança Social, que atualmente ronda os 28 000 milhões de euros, que denunciámos em estudo anterior, são medidas com efeitos imediatos limitados. E isto porque, perante o poder dos grupos económicos de energia, a que o Governo tem dado apenas provas de completa submissão, certamente essa sobretaxa anunciada será meramente simbólica. E em relação à segunda matéria – cobrança da dívida de 28 000 milhõesde euros – os resultados serão certamente também reduzidos pois, para se poder ter resultados, é necessário dispor de meios, nomeadamente humanos, e o que o Governo tem feito é precisamente o contrário, através de um ataque violento aos direitos dos trabalhadores o que tem empurrado para a aposentação prematura os quadros mais qualificados e com maior experiência da Administração Fiscal.
Destruição da Administração Pública
terá graves consequências
terá graves consequências
Um instrumento importante para reduzir as desigualdades num país são os serviços públicos de saúde, educação, cultura e segurança social. E isto porque, na ausência desses serviços, as classes com menor poder de compra, que constituem a maioria da população, não têm meios para aceder a esses serviços essenciais a uma vida humana mais digna e ao desenvolvimentos das suas potencialidades.
São precisamente os serviços de público de saúde, educação, de cultura e de segurança social que, ao permitir o acesso generalizado a esses serviços, mais contribuem para redução das desigualdades e para uma sociedade mais igualitária. O prémio Nobel da economia, Joseph Stiglitz, no seu livro recente «O prémio da desigualdade», utilizando o exemplo da sociedade americana e de outras sociedades, mostra com clareza que deficientes serviços públicos causam o aumento das desigualdades, as quais constituem um importante obstáculo ao crescimento económico e ao desenvolvimento de um país.
O Governo e a troika ao pretenderem destruir os serviços públicos essenciais à população, como são a saúde, a educação, a segurança social, a cultura, etc., através do despedimento de milhares de trabalhadores que garantem o funcionamento desses serviços e por meio de cortes brutais em outras despesas também essenciais a esses serviços, causam o agravamento das desigualdades em Portugal, e criam assim também mais obstáculos ao crescimento económico e ao desenvolvimento do nosso País.
É evidente que um corte tão grande na despesa pública como aquele que o Governo e troika pretendem impor ao nosso País, para além das consequências sociais dramáticas que inevitavelmente provocará, poderá determinar que o País mergulhe numa recessão económica mais profunda e prolongada do que aquela que enfrenta, e matará à nascença qualquer tentativa de recuperação económica
in Avante, 10 de Outubro 2013
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Corte salarial de dez por cento aos funcionários públicos, oa regressão salarial anual...
Muita mentira se tem dito sobre os trabalhadores da Função Publica... Dizem: ganham muito mais que os do Privado...Pois ganham, mas 50 por cento dos Trabalhadores AP têm uma licenciatura ou antigo bacharelato e no privado apenas 11 por cento possuem habilitações superiores: por isso os salários têm de ser mais altos. Ou queremos um médico a ganhar 485 euros depois de 6 ou 7 anos a estudar e gastar milhares de euros?
Sobre o corte salarial o Governo parece querer fazer uma escala de IRS específica para os Trabalhadores da AP... o que é mais uma vez tratar estes trabalhadores como uma espécie à parte e em vias de Extinção já agora.
A aposta esperta do Governo é como o corte é por via fiscal o TC não vai dizer nada...
Sobre o corte salarial o Governo parece querer fazer uma escala de IRS específica para os Trabalhadores da AP... o que é mais uma vez tratar estes trabalhadores como uma espécie à parte e em vias de Extinção já agora.
A aposta esperta do Governo é como o corte é por via fiscal o TC não vai dizer nada...
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
OE 2014: Para destruir de vez com os Serviços Púbicos e humilhar seus trabalhadores...
O OE 2014 vai ser mais uma estocada nos Serviços Publicos. Os encerramentos de Serviços como os das Finanças nada prenunciam de bom. Também na Segurança Social os Serviços locais já podem ser feitos ( mal) por IPSS ou Misericórdias. assim os atendimentos locais de vários tipos serão encerrados, os seus trabalhadores REQUALIFCADOS ( nota de tradução: lixados com f) , os trabalhadores que ficam nos veem seus ordenados reduzidos, isto depois de já terem visto seu horário aumentado... Os serviços veem os seus orçamentos reduzidos mais e mais sempre com o objectivo de destruir mais emprego público, pois eles sabem que sem funcionários públicos não há função pública... aguardemos mais novas!
terça-feira, 8 de outubro de 2013
40h por semana para os FPs e de seguida ... corte salarial de 5 por cento: eis o significado da palavra tripalium
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
O Eduardo está em Greve da fome: Solidariedade e Luta que é de todos pela dignidade!
Greve de fome pelo direito a uma VIDA INDEPENDENTE 7 de outubro em frente à Assembleia da República
Irei estar em frente à Assembleia da República a partir do dia 7 de outubro, com o apoio do Movimento (d)Eficientes Indignados, a realizar greve de fome até forças o permitirem e ser humanamente possível com a finalidade de alertar os nossos governantes para a falta de dignidade que todas as pessoas com deficiência dependentes de 3ºs vivem no nosso pais. Exigimos o direito a uma digna e independente.
Segundo Adolf Ratzka, fundador e Director do Instituto de Vida Independente, "Vida Independente é uma filosofia e um movimento de pessoas com deficiência que trabalham para a autodeterminação, igualdade de oportunidades e respeito por si próprio. Vida Independente não significa que queiramos ser nós a fazer tudo e que não precisamos da ajuda de ninguém ou que queiramos viver isolados. Vida Independente quer dizer que exigimos as mesmas oportunidades e controlo sobre o nosso dia-a-dia que os nossos irmãos, irmãs, vizinhos e amigos sem deficiência têm por garantidos. Nós queremos crescer no seio das nossas famílias, frequentar a escola do bairro, trabalhar em empregos adequados à nossa formação e interesses e constituir a nossa própria família.
Visto sermos os melhores peritos nas nossas necessidades, precisamos mostrar as soluções que queremos, precisamos de estar à frente das nossas vidas, pensar e falar por nós próprios - tal como qualquer outra pessoa. Com este fim em vista nós temos de nos apoiar e aprender uns com os outros, organizarmo-nos e trabalharmos por mudanças politicas que conduzam a uma protecção legal dos nossos direitos humanos e cívicos.
Nós somos pessoas profundamente comuns partilhando a mesma necessidade de se sentirem incluídas, reconhecidas e amadas.
ENQUANTO ENCARARMOS AS NOSSAS INCAPACIDADES COMO TRAGÉDIAS, TERÃO PENA DE NÓS.
ENQUANTO SENTIRMOS VERGONHA DE QUEM SOMOS, AS NOSSAS VIDAS SERÃO VISTAS COMO INÚTEIS.
ENQUANTO FICARMOS EM SILÊNCIO, SERÃO OUTRAS PESSOAS A DIZER-NOS O QUE FAZER.”
Todos sabemos que a maioria das pessoas com deficiência não podem viver sem assistência pessoal. Se não têm condições econômicas para contratar cuidador e ou familiares que lhe possam dar assistência, ficam fechados em casa ou despejados em lares a viver condições de vida infra-humanas, como por exemplo:
- A Maria da Luz que depois de um acidente que a deixou tetraplégica é obrigada a viver num lar de idosos e afastada do seu filho, cuja maior dor é não poder acompanhar o seu crescimento e educa-lo como a maioria das mães;
- O Eduardo Jorge que ficou com a sua bexiga inutilizada para sempre por não ter um cuidador que lhe realizasse esvaziamentos de 4 em 4 horas;
- O Nelson Mendes totalmente dependente que é obrigado a passar todas as noites, fins-de-semana e feriados, sozinho num bairro problemático de Lisboa porque só existe apoio domiciliário de dia e durante a semana;
- O Cláudio Poiares que vai ser obrigado a abandonar a sua casa e separar-se da sua mulher e filho porque não consegue apoio domiciliário 7 dias por semana e não tem condições monetárias para pagar cuidadores;
- O Carlos Pinto que depois da população da sua aldeia se ter unido e lhe adaptado a sua casa na aldeia onde viviam muito feliz na companhia da sua mãe, foi obrigado a ser institucionalizado por motivos de doença da sua mãe, sua cuidadora;
- O Manuel Luis que foi obrigado a abandonar o seu lar, na aldeia, porque sua mãe e cuidadora faleceu e além disso ainda é obrigado a comparticipar institucionalização num serviço de cuidados continuados através da sua pequena reforma ficando sem dinheiro para despesas do seu dia-a-dia;
- Carol Soares que lhe é recusado pelo Apoio Domiciliário uma simples depilação e maquilhagem por técnicas entenderem que têm muito mais que fazer e que não é algo importante e útil;
- Célia Sousa que foi obrigada a entregar o seu bebé e ir para um lar porque não poderia pagar cuidador para ela e bebé com os € 197,55 que é o valor mensal da nossa reforma;
- Muitas mães e pais que deixam sua carreira e vida em suspenso porque são obrigadas a abdicar de tudo em prol do seu filho. Ou isso, ou deixa-los partir para uma instituição onde passarão a ser somente números…
O que existe é mau e ainda por cima tem de se pagar, como é o caso de lares inadequados, Apoio Domiciliário, CAOs, Cuidados Continuados e Programa de Famílias de Acolhimento.
Visto sermos os melhores peritos nas nossas necessidades, precisamos mostrar as soluções que queremos, precisamos de estar à frente das nossas vidas, pensar e falar por nós próprios - tal como qualquer outra pessoa. Com este fim em vista nós temos de nos apoiar e aprender uns com os outros, organizarmo-nos e trabalharmos por mudanças politicas que conduzam a uma protecção legal dos nossos direitos humanos e cívicos.
Nós somos pessoas profundamente comuns partilhando a mesma necessidade de se sentirem incluídas, reconhecidas e amadas.
ENQUANTO ENCARARMOS AS NOSSAS INCAPACIDADES COMO TRAGÉDIAS, TERÃO PENA DE NÓS.
ENQUANTO SENTIRMOS VERGONHA DE QUEM SOMOS, AS NOSSAS VIDAS SERÃO VISTAS COMO INÚTEIS.
ENQUANTO FICARMOS EM SILÊNCIO, SERÃO OUTRAS PESSOAS A DIZER-NOS O QUE FAZER.”
Todos sabemos que a maioria das pessoas com deficiência não podem viver sem assistência pessoal. Se não têm condições econômicas para contratar cuidador e ou familiares que lhe possam dar assistência, ficam fechados em casa ou despejados em lares a viver condições de vida infra-humanas, como por exemplo:
- A Maria da Luz que depois de um acidente que a deixou tetraplégica é obrigada a viver num lar de idosos e afastada do seu filho, cuja maior dor é não poder acompanhar o seu crescimento e educa-lo como a maioria das mães;
- O Eduardo Jorge que ficou com a sua bexiga inutilizada para sempre por não ter um cuidador que lhe realizasse esvaziamentos de 4 em 4 horas;
- O Nelson Mendes totalmente dependente que é obrigado a passar todas as noites, fins-de-semana e feriados, sozinho num bairro problemático de Lisboa porque só existe apoio domiciliário de dia e durante a semana;
- O Cláudio Poiares que vai ser obrigado a abandonar a sua casa e separar-se da sua mulher e filho porque não consegue apoio domiciliário 7 dias por semana e não tem condições monetárias para pagar cuidadores;
- O Carlos Pinto que depois da população da sua aldeia se ter unido e lhe adaptado a sua casa na aldeia onde viviam muito feliz na companhia da sua mãe, foi obrigado a ser institucionalizado por motivos de doença da sua mãe, sua cuidadora;
- O Manuel Luis que foi obrigado a abandonar o seu lar, na aldeia, porque sua mãe e cuidadora faleceu e além disso ainda é obrigado a comparticipar institucionalização num serviço de cuidados continuados através da sua pequena reforma ficando sem dinheiro para despesas do seu dia-a-dia;
- Carol Soares que lhe é recusado pelo Apoio Domiciliário uma simples depilação e maquilhagem por técnicas entenderem que têm muito mais que fazer e que não é algo importante e útil;
- Célia Sousa que foi obrigada a entregar o seu bebé e ir para um lar porque não poderia pagar cuidador para ela e bebé com os € 197,55 que é o valor mensal da nossa reforma;
- Muitas mães e pais que deixam sua carreira e vida em suspenso porque são obrigadas a abdicar de tudo em prol do seu filho. Ou isso, ou deixa-los partir para uma instituição onde passarão a ser somente números…
O que existe é mau e ainda por cima tem de se pagar, como é o caso de lares inadequados, Apoio Domiciliário, CAOs, Cuidados Continuados e Programa de Famílias de Acolhimento.
Em Portugal só existem dois lares para receber pessoas com deficiência física, num só aceitam inscrições até aos 45 anos, e o outro é destaque nos órgãos de comunicação social por denúncias de maus tratos por parte dos seus clientes.
Além de serem inadequados ás nossas necessidades conseguir uma vaga num lar comparticipado pelo Estado é quase impossível como podem verificar AQUI.
A politica vigente é pela institucionalização em instituições sem qualidade e inadequadas.
O Estado e o utente gastam imenso dinheiro com programas, e em instituições inadequadas quando o mesmo dinheiro poderia servir para assegurar a continuidade das pessoas em suas casas, e no seu ambiente familiar, com outra qualidade de vida e dignidade. Seriamos nós a gerir as nossas vidas.
Valores pagos pelo Estado ás instituições para nos tirar do nosso ambiente familiar:
- Lares residenciais: €951,53 acrescido da nossa comparticipação que pode atingir os 85% dos nossos rendimentos, fora extras como fraldas, medicação, etc;
- Centro de Atividades Ocupacionais: €482,45 mais 40% dos nossos rendimentos;
- Familias de Acolhimento: €672,22 mais uma percentagem dos nossos rendimentos.
Chega-se ao cumulo de pagarem a uma família de acolhimento, que pode ser a nossa vizinha, para nos receberem e tirarem das nossas casas, mas nossa família se cuidar de nós recebe máximo de €177,79 que é o montante atribuído pelo Estado para 3ª pessoa, para já não referir que pensão social de invalidez é de €197,55 e suspensa caso nos casemos, pois como casal não poderemos usufruir valores superiores a €251,53.
Minha greve de fome terminará se os grupos parlamentares se comprometerem a apresentar uma lei de promoção da autonomia pessoal – vida independente.
Esta proposta de lei será discutida connosco e famílias de pessoas com deficiência, assim como demais organizações representativas de pessoas com deficiência.
A politica vigente é pela institucionalização em instituições sem qualidade e inadequadas.
O Estado e o utente gastam imenso dinheiro com programas, e em instituições inadequadas quando o mesmo dinheiro poderia servir para assegurar a continuidade das pessoas em suas casas, e no seu ambiente familiar, com outra qualidade de vida e dignidade. Seriamos nós a gerir as nossas vidas.
Valores pagos pelo Estado ás instituições para nos tirar do nosso ambiente familiar:
- Lares residenciais: €951,53 acrescido da nossa comparticipação que pode atingir os 85% dos nossos rendimentos, fora extras como fraldas, medicação, etc;
- Centro de Atividades Ocupacionais: €482,45 mais 40% dos nossos rendimentos;
- Familias de Acolhimento: €672,22 mais uma percentagem dos nossos rendimentos.
Chega-se ao cumulo de pagarem a uma família de acolhimento, que pode ser a nossa vizinha, para nos receberem e tirarem das nossas casas, mas nossa família se cuidar de nós recebe máximo de €177,79 que é o montante atribuído pelo Estado para 3ª pessoa, para já não referir que pensão social de invalidez é de €197,55 e suspensa caso nos casemos, pois como casal não poderemos usufruir valores superiores a €251,53.
Minha greve de fome terminará se os grupos parlamentares se comprometerem a apresentar uma lei de promoção da autonomia pessoal – vida independente.
Esta proposta de lei será discutida connosco e famílias de pessoas com deficiência, assim como demais organizações representativas de pessoas com deficiência.
Quem se quiser juntar à minha luta e quiser aparecer e me apoiar apareça a partir das 18h do dia 7 próximo. Todos seremos poucos para mostrar a nossa indignação.
Tirem vossas conclusões:
Estudo de Avaliação do Impacto dos Custos Financeiros e Sociais da Deficiência
Estudo da lesão vértebro-medular à inclusão social: a deficiência enquanto desafio pessoal e sociopolítico
Eduardo Jorge
Tirem vossas conclusões:
Estudo de Avaliação do Impacto dos Custos Financeiros e Sociais da Deficiência
Estudo da lesão vértebro-medular à inclusão social: a deficiência enquanto desafio pessoal e sociopolítico
Eduardo Jorge
Veto político à Marcha sobre a ponte 25 de Abril, com pretextos falsos e mentirosos
CGTP mantém intenção de realizar marcha na ponte 25 de Abril
A CGTP-Intersindical Nacional manteve hoje a intenção de realizar uma marcha na Ponte 25 de Abril, a 19 de outubro, apesar de se terem invocado "pretextos falsos e mentirosos" no parecer técnico desfavorável do Sistema de Segurança Interna.
O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, refutou a existência de "questões técnicas de segurança" e considerou que o "problema deixou de ser técnico e passou a ser político", acrescentando que "o que é normal para um corrida (de atletismo) não é para uma manifestação".
O Sistema de Segurança Interna (SSI) deu um parecer técnico desfavorável à realização, a 19 de outubro, por parte da CGTP, de uma marcha de protesto cujo itinerário inclui a ponte 25 de Abril, invocando diversos riscos de segurança. "A CGTP-IN não deixou de registar que já se realizaram várias iniciativas de grande dimensão na Ponte 25 de Abril, envolvendo dezenas de milhares de participantes, onde estas questões foram ultrapassadas", disse o sindicalista.
Referindo que não "houve qualquer objeção na marcha prevista para a Ponte do Infante", no Porto, no mesmo dia, Arménio Carlos referiu que foram também "levantadas questões relacionadas com a plataforma ferroviária" da Ponte 25 de Abril. "Não haverá qualquer acesso à plataforma do comboio. Antes, houve corridas em que os comboios circulavam ao mesmo tempo que as iniciativas e não compreendemos por que razão se fala agora nesta situação", disse.
Arménio Carlos afirmou que se está a realizar "um veto político" e sublinhou que a CGTP-IN está recetiva a resolver a questão através do diálogo, anunciando nova reunião com o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, com quem esteve reunido hoje.
Esta reunião, informou, decorrerá ainda dirante esta semana e terá a presença dos presidentes das câmaras municipais de Lisboa e Almada e do Sistema de Segurança Interna.
Em comunicado, o SSI adianta que, após reunião extraordinária do Conselho de Segurança da Ponte 25 de Abril, a 04 de outubro último, foi emitido um parecer técnico desfavorável à realização do evento para o itinerário da marcha comunicada pela CGTP e que o documento foi transmitido aos gabinetes dos presidentes das Câmaras Municipais de Lisboa e Almada e à PSP, enquanto Autoridade Policial territorialmente responsável pela segurança.
A sustentar o parecer técnico desfavorável são invocados "diversos riscos de segurança", em especial o "número desconhecido de participantes", a "inexistência de meios preparados para garantir a segurança dos equipamentos e dos acessos à plataforma ferroviária da ponte" e ainda o que "toca à gestão dos acessos" à dita infraestrutura.
Esta posição surge depois de a CGTP ter enviado às Câmaras Municipais de Lisboa e de Almada uma comunicação de marcha contra a exploração e o empobrecimento, a 19 de outubro, cujo percurso incluiria a ponte 25 de Abril.
O Sistema de Segurança Interna (SSI) deu um parecer técnico desfavorável à realização, a 19 de outubro, por parte da CGTP, de uma marcha de protesto cujo itinerário inclui a ponte 25 de Abril, invocando diversos riscos de segurança. "A CGTP-IN não deixou de registar que já se realizaram várias iniciativas de grande dimensão na Ponte 25 de Abril, envolvendo dezenas de milhares de participantes, onde estas questões foram ultrapassadas", disse o sindicalista.
Referindo que não "houve qualquer objeção na marcha prevista para a Ponte do Infante", no Porto, no mesmo dia, Arménio Carlos referiu que foram também "levantadas questões relacionadas com a plataforma ferroviária" da Ponte 25 de Abril. "Não haverá qualquer acesso à plataforma do comboio. Antes, houve corridas em que os comboios circulavam ao mesmo tempo que as iniciativas e não compreendemos por que razão se fala agora nesta situação", disse.
Arménio Carlos afirmou que se está a realizar "um veto político" e sublinhou que a CGTP-IN está recetiva a resolver a questão através do diálogo, anunciando nova reunião com o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, com quem esteve reunido hoje.
Esta reunião, informou, decorrerá ainda dirante esta semana e terá a presença dos presidentes das câmaras municipais de Lisboa e Almada e do Sistema de Segurança Interna.
Em comunicado, o SSI adianta que, após reunião extraordinária do Conselho de Segurança da Ponte 25 de Abril, a 04 de outubro último, foi emitido um parecer técnico desfavorável à realização do evento para o itinerário da marcha comunicada pela CGTP e que o documento foi transmitido aos gabinetes dos presidentes das Câmaras Municipais de Lisboa e Almada e à PSP, enquanto Autoridade Policial territorialmente responsável pela segurança.
A sustentar o parecer técnico desfavorável são invocados "diversos riscos de segurança", em especial o "número desconhecido de participantes", a "inexistência de meios preparados para garantir a segurança dos equipamentos e dos acessos à plataforma ferroviária da ponte" e ainda o que "toca à gestão dos acessos" à dita infraestrutura.
Esta posição surge depois de a CGTP ter enviado às Câmaras Municipais de Lisboa e de Almada uma comunicação de marcha contra a exploração e o empobrecimento, a 19 de outubro, cujo percurso incluiria a ponte 25 de Abril.
domingo, 6 de outubro de 2013
E o corte nas pensões de sobrevivência será para todos ( CGA ou Segurança Social)...ou o cisma grisalho volta atacar.
sábado, 5 de outubro de 2013
Metade das Repartições de Finanças são para encerrar... ou os avisos de Marques Mendes, que são para levar a sério.
Marques Mendes lança as ideias, deita as cá para fora, para testar e são verdadeiras intenções do Governo. já em passado recente havia intenção de encerra centenas de repartições de finanças....mas agora o corte é mesmo Brutal. Ou a luta se torna mesmo séria e duradoura... ou isto não vai lá com providencias cautelares...e o curioso é que se abate sobre trabalhadores que até votavam bastante PSD ( nem todos, obviamente...)
http://m.noticias.sapo.pt/economia/ultimas/5250750bb51b01a1110024a1#videos
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Providências Cautelares 40 horas na Função Publica: STE, Sintap e os malabarismos de ilusionismo que servem para ter faltas injustificadas...é assim a UGT
Numa nota de esclarecimento do secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino sublinha que nos procedimentos judiciais intentados por várias associações sindicais "não é pedida a suspensão da eficácia das normas" relativas à aplicação das 40 horas, mas sim "a adopção de medidas cautelares antecipatórias". Assim, defende o governante, "é irrelevante que o tribunal administrativo tenha admitido as petições iniciais".
"A proibição de iniciar ou prosseguir a aplicação do novo período normal de trabalho só ocorreria se (...) a entidade administrativa não apresentasse uma resolução fundamentada que reconheça o grave prejuízo para o interess público da suspensão", lê-se na nota do Governo. Porém, o Executivo avançou com as resoluções fundamentadas em todos os processos, pelo que "o impedimento de aplicação da lei não se verifica até que o tribunal administrativo se venha a pronunciar definitivamente".
Além disso, defende o secretário de Estado, a suspensão das 40 horas só se verificará para os trabalhadores associados dos sindicatos ao serviço das entidades que integrarem o processo judicial.
"Nesta medida, está actualmente garantida a manutenção da aplicabilidade dos novos períodos normais de trabalho (...) não havendo qualquer razão que justifique o incumprimento dos mesmos", declara o governante.
O alargamento do horário das 35 horas semanais para as 40 horas está em vigor desde 28 de Setembro, mas segundo os sindicatos tem gerado confusão nos serviços, havendo dirigentes que aplicam a lei e outros não.
Pois é , as Providencias entram e no dia seguinte são anuladas pelas alegações do Governo. Ou seja são um balão de nenhuma duração e um engano para os trabalhadores. No caso do STI, nem a ilusão tiveram ( foi anulada antes de entrar a Lei em vigor) , no caso do STE, Sintap , criaram o caos na Função Pública, iludiram os seus sócios e vão levar a faltas injustificadas...é assim a UGT
Mas há muita gente que gostou da ilusão... segunda feira pés na terra e 8h para a Função Pública...até decisão daqui a uns meses ou ano do Tribunal Constitucional. O tempo da farinha maisena - instantânea- já acabou....
"A proibição de iniciar ou prosseguir a aplicação do novo período normal de trabalho só ocorreria se (...) a entidade administrativa não apresentasse uma resolução fundamentada que reconheça o grave prejuízo para o interess público da suspensão", lê-se na nota do Governo. Porém, o Executivo avançou com as resoluções fundamentadas em todos os processos, pelo que "o impedimento de aplicação da lei não se verifica até que o tribunal administrativo se venha a pronunciar definitivamente".
Além disso, defende o secretário de Estado, a suspensão das 40 horas só se verificará para os trabalhadores associados dos sindicatos ao serviço das entidades que integrarem o processo judicial.
"Nesta medida, está actualmente garantida a manutenção da aplicabilidade dos novos períodos normais de trabalho (...) não havendo qualquer razão que justifique o incumprimento dos mesmos", declara o governante.
O alargamento do horário das 35 horas semanais para as 40 horas está em vigor desde 28 de Setembro, mas segundo os sindicatos tem gerado confusão nos serviços, havendo dirigentes que aplicam a lei e outros não.
Pois é , as Providencias entram e no dia seguinte são anuladas pelas alegações do Governo. Ou seja são um balão de nenhuma duração e um engano para os trabalhadores. No caso do STI, nem a ilusão tiveram ( foi anulada antes de entrar a Lei em vigor) , no caso do STE, Sintap , criaram o caos na Função Pública, iludiram os seus sócios e vão levar a faltas injustificadas...é assim a UGT
Mas há muita gente que gostou da ilusão... segunda feira pés na terra e 8h para a Função Pública...até decisão daqui a uns meses ou ano do Tribunal Constitucional. O tempo da farinha maisena - instantânea- já acabou....
Crise nos EUA: o capitalismo igual a si mesmo (in Avante)
António Santos in Avante, 3 de Outubro 2013
Crise nos EUA:
o capitalismo igual a si mesmo
o capitalismo igual a si mesmo
Depois de duas semanas de celeuma e farsa no Congresso, a câmara legislativa (controlada pelos democratas) voltou esta segunda-feira a recusar qualquer cedência aos republicanos e, chegando à meia-noite sem consenso, ditou o «encerramento» do Governo à primeira hora de terça-feira.
À primeira vista, a estratégia dos republicanos, protagonizada pela acção espalhafatosa do tea-party, a sua facção da extrema-direita, parece simples: sem uma moratória ao Obamacare, a nova panaceia ao sistema de saúde, nenhum projecto democrata passa da câmara baixa do Congresso, controlada pelo Partido Republicano.
Em causa estava o orçamento federal para o próximo ano fiscal, que se estrearia dia 1 de Outubro. Como até essa altura não foi alcançado consenso entre os dois partidos, o governo dos EUA suspendeu todas as actividades «não essenciais», bloqueando indefinidamente o salário de quase um milhão de trabalhadores públicos. Mas os republicanos propõem-se a travar também o incremento ao tecto da dívida soberana, o que poderia acarretar consequências ainda mais nefastas.
O «encerramento do governo» (government shutdown) não é uma situação inédita nos EUA. Já teve lugar 17 vezes desde 1976, a última durante 21 dias no final 1995. Embora um «encerramento do governo» normalmente cause estragos controlados à economia, outros corolários mais duros podem estar na calha. Com o governo «encerrado», cria-se uma situação política perigosamente crispada, que em último caso poderia inviabilizar a ampliação do tecto da dívida antes de dia 17 de Outubro. Sem um acordo, os EUA cairiam nesse dia (pela primeira vez na história) numa posição de incumprimento da sua dívida soberana de 12 triliões de dólares, a maior dívida externa do mundo.
Governo dos banqueiros,
para os banqueiros, pelos banqueiros
para os banqueiros, pelos banqueiros
Por um lado este é um jogo que democratas e republicanos jogam há muito tempo: fabricam crises políticas que abrem caminhos «que ninguém queria» rumo a ataques contra os trabalhadores que antes eram impossíveis. Por outro lado, o torpor do Congresso e a radical incapacidade do governo de dar à crise qualquer rumo inteligível, anunciam monstruosas contradições no seio do grande capital.
Desde 2008 que o governo dos EUA destinou de mais de 700 mil milhões de dólares ao resgate dos maiores bancos e empresas. Ao mesmo tempo, impingia cortes draconianos aos subsídios de alimentação, saúde e reforma. Mas nem assim a mão invisível de Smith se moveu e a economia não exibiu os sinais de recuperação previstos. Então, em 2010, a Reserva Federal (controlada pela banca) pôs em marcha um plano de «Suavização Quantitativa»: um incentivo de três triliões de dólares à indústria automóvel e ao mercado imobiliário através da expansão das reservas dos grandes grupos económicos junto da Fed e da compra, em mercado aberto, de títulos hipotecários e obrigações do Tesouro. O plano era baixar as taxas de juro a longo prazo e, à medida que a economia apresentasse sinais de reconvalescença, abandonar o incentivo da «Suavização Quantitativa». Mas eis que, no passado dia 18 de Setembro, a Reserva Federal despejou um balde de água fria na cabeça dos economistas e astrólogos da classe dominante: A economia não tinha recuperado e o incentivo iria manter-se inalterado.
Capitalismo, crime (des)organizado
A decisão da Fed não foi apenas indício da fragilidade da economia americana. Também ajuda a explicar o recrudescimento da feroz obtusidade dos congressistas. Em 1892, Engels escrevia que ainda não havia nos EUA lugar para um terceiro partido porque as contradições internas entre republicanos e democratas era demasiado agudas. Hoje em dia, essas mesmas contradições entre capitalistas agravam-se ao ritmo da crise do seu próprio sistema.
Apesar dos triliões de dólares oferecidos aos senhores do capital como «incentivo», os capitalistas não se sentem seguros do lucro que podem obter das mercadorias que podem produzir. Agora, perante uma crise cíclica de super-produção, o capital pede uma estabilização da economia através da amputação de sectores inteiros do aparelho produtivo e da destruição da sua própria capacidade produtiva. O objectivo? Permitir ao capitalismo voltar a crescer. Absurdamente e apenas para regressar a novas e mais dolorosas crises.
Bloco de Esquerda e a erosão eleitoral... perigos e consequencias
Neste blog já toda a gente o sabe: poiamos e votamos CDU, mas pensamos...e por isso outros partidos de esquerda são obljecto da nosssa reflexão...
Já por aqui explicámos quando chega o voto dito útil, há um eleitorado que sai do voto BE e vai para o colo do PS. Têm vasos comunicantes. O PS queria que o BE fosse uma espécie de CDS da Esquerda, mas seria a cisão do Bloco e o seu fim. O PS é partido dos interesses instalados e muitos BE s o sabem...
Mas vejo alguns contentes demais com erosão do BE... porque caros amigos são precisos 23 deputados para pedir fiscalizaoes ao Tribunal Constitucional... e como têm sido úteis.
A fiscalização das novas normas do Código de Trabalho, no qual o PS se absteve, foram os deputados do PCP, Bloco e "Os Verdes" juntos que tiveram o número de 24 deputados.... Foi muito à conta, o PS põe se fora, como sempre
E quando o PS for poder, é mesmo necessário, que o BE não fique reduzido à ínfima expressão , por várias razões, mas essa é uma delas. O PS no poder faz trampas iguais às do PSD... e depois onde que o PCP vai arranjar 23 deputados ... ao PS não será certamente, muito menos ao PSD e CDS....
Já por aqui explicámos quando chega o voto dito útil, há um eleitorado que sai do voto BE e vai para o colo do PS. Têm vasos comunicantes. O PS queria que o BE fosse uma espécie de CDS da Esquerda, mas seria a cisão do Bloco e o seu fim. O PS é partido dos interesses instalados e muitos BE s o sabem...
Mas vejo alguns contentes demais com erosão do BE... porque caros amigos são precisos 23 deputados para pedir fiscalizaoes ao Tribunal Constitucional... e como têm sido úteis.
A fiscalização das novas normas do Código de Trabalho, no qual o PS se absteve, foram os deputados do PCP, Bloco e "Os Verdes" juntos que tiveram o número de 24 deputados.... Foi muito à conta, o PS põe se fora, como sempre
E quando o PS for poder, é mesmo necessário, que o BE não fique reduzido à ínfima expressão , por várias razões, mas essa é uma delas. O PS no poder faz trampas iguais às do PSD... e depois onde que o PCP vai arranjar 23 deputados ... ao PS não será certamente, muito menos ao PSD e CDS....
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Não existem 9 milhões e meio de eleitores ...ou como subiu a abstenção de forma ficticia
Meus amigos: não existem 9 milhões e meio de eleitores. Porquê? porque 240 mil portugueses saíram de Portugal em dois anos e tinham capacidade eleitoral, e porque muitos portugueses terão morrido sem existir essa alteração no caderno eleitoral...
Basta pensar um pouquinho: somos pouco mais de 10 milhões residentes, com cerca de 400 mil estrangeiros, mais os jovens ( um milhão e meio), como tal não podemos ser nunca 9 milhões e meio de eleitores.... Qualquer dia há mais eleitores que população portuguesa. Por isso a abstenção está claramente inflacionada. Quando os mortos e os emigrantes aparecem nos cadernos eleitorais dá nisto....
Basta pensar um pouquinho: somos pouco mais de 10 milhões residentes, com cerca de 400 mil estrangeiros, mais os jovens ( um milhão e meio), como tal não podemos ser nunca 9 milhões e meio de eleitores.... Qualquer dia há mais eleitores que população portuguesa. Por isso a abstenção está claramente inflacionada. Quando os mortos e os emigrantes aparecem nos cadernos eleitorais dá nisto....
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
DGO: trabalhadores em greve devido ao execesso de trabalho!
Assinar:
Postagens (Atom)