sexta-feira, 29 de abril de 2016

Plano de Estabilidade PS: as coisas a que BE e PCP têm de se sujeitar...

O plano de estabilidade do PS para os próximos anos tem alguns sapos bons de engolir para BE e PCP, do qual dou dois exemplos  simples na área da Administração Publica:

- Por cada saída de 2 funcionários públicos só pode entrar 1... ( como ? se os serviços estão no colapso com falta de pessoal  e roubar-se uns aos outros através da mobilidades internas e concursos...)
-  A inexistência de aumentos salariais para a Função Publica até ao final da legislatura... ( desde 2009 que não há aumentos salariais... os fps ficam 10 anos sem ser aumentados)

Seria isto que o povo votante à esquerda estaria à espera?

Engolir estas pastilhas, como forma de evitar um regresso ressabiado do PSD/ CDS será o melhor caminho? A estratégia dos três partidos é evitar um enfrentamento à ortodoxia europeia para não acabarmos esmagados como os gregos e ir recuperando uns direitos aos poucochinhos mas tudo com muita calma...É um processo claramente social democrata e dentro das regras da UE, veremos o que vai dar. Acho que daqui a uns tempos o enfrentamento UE/ Governo Português vai suceder, para já andam entretidos com outras coisas mais graves...

Maria Luis Albuquerque e Fernando Medina, convidados por Durão Barrososo para Clube Bilderberg 2016...

Maria Luís Albuquerque e Fernando Medina convidados para Bilderberg
 
José Carlos Carvalho / arquivo VISÃO

Reunião será em Dresden. Convidados são habitualmente futuros primeiros-ministros ou líderes da oposição

A ex-ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, será este ano uma das presenças portuguesas nos encontros de Bilderberg que terão lugar no mês de Junho, em Dresden, na Alemanha. A informação foi confirmada à VISÃO pela própria ex-ministra, que não quis, de qualquer forma, tecer comentários sobre uma reunião que está sempre envolta em algum secretismo.
Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Foto: Nuno Botelho
Fernando Medina, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, é outro dos nomes convidados por Durão Barroso para participar em nome de Portugal.
Os encontros de Bilderberg nasceram em 1954 e reúnem, todos os anos, os líderes mais influentes da Europa e dos Estados Unidos da América. Membros dos Governos, especialistas em defesa, banqueiros, economistas, membros das casas reais ou empresários dos meios de comunicação social formam um leque de influências que fazem de Bilderberg um dos palcos privilegiados de definição de políticas a nível mundial.
Francisco Pinto Balsemão é membro permanente deste grupo e era a ele que cabia, habitualmente, a tarefa de selecionar e convidar os portugueses que marcam presença nos encontros. No ano passado, Balsemão decidiu abandonar a direcção do Clube de Bilderberg e passar o testemunho ao ex-presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso. "Achei que era altura de dar lugar a outro português", disse então, sem mais explicações, o militante número 1 do PSD, que cumpriu oito mandatos de quatro anos, tornando-se um dos membros mais antigos do comité.
As reuniões do "governo-sombra mundial" começaram na Holanda, em 1954, no Hotel Bilderberg e, desde então, já foram muitos os portugueses que lá marcaram presença. José Sócrates e Pedro Santana Lopes, em 2004. Ou António Costa e Rui Rio alguns anos depois. Num local onde é feito lóbi ao mais alto nível, Bilderberg é sempre visto como um palco de lançamento para uma carreira promissora em Portugal. As figuras escolhidas são, normalmente, pessoas que tenham influência ou possam vir a tê-la, seja como chefes de Governo ou líderes da oposição. Tirando Passos Coelho, que apesar de convidado não chegou a participar, os últimos primeiros-ministros portugueses passaram todos por Bilderberg: António Guterres, Durão Barroso, Pedro Santana Lopes, José Sócrates e António Costa. Em 2013, António José Seguro e Paulo Portas estiveram juntos. Marcelo Rebelo de Sousa, Manuela Ferreira Leite, Vítor Constâncio, Teixeira dos Santos ou Ricardo Salgado foram outros dos nomes que marcaram presença em Bilderberg.
Dado o percurso de quem normalmente é escolhido para estas reuniões, fica a questão: estará Maria Luís Albuquerque na calha para suceder a Passos Coelho? E Fernando Medina a António Costa?
Em Dresden, entre 9 e 12 de junho, os membros de Bilderberg reunir-se-ão em ambiente informal, com segurança apertada e onde a discrição será palavra de ordem. É que nestas reuniões existe uma espécie de acordo de cavalheiros entre convidados para que os temas discutidos ou a lista de participantes não sejam transmitidos. Com mais de 100 participantes nem sempre esse secretismo é possível de manter, mas há uma reunião de duas horas apenas com o núcleo duro de Bilderberg onde informação confidencial é tratada ao mais alto nível.

57 channels, Bruce springsteen

agora são mais mas o cenário é igual...

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Dentro da UE não haverá banca portuguesa...



Tudo o que temos assistido com BPI, BANIFs e outros provam o plano da União Europeia: a Banca nas mão de portugueses vai desaparecer. E o que resta: CGD vai levar com pressão brutal para a sua privatização nem que seja parcial, de forma inicial. Como tal Portugal com banca espanhola a mandar , vai ter graves dificuldades em aprovar empréstimos estratégicos para empreendimentos portugueses , muito mais se em competição com os empresas espanholas. Portanto o caminho do fim da soberania do país aprofunda se , sendo o desaparecimento da banca portuguesa só mais um passo.... O Caminho dos mega bancos vai avançando pela mão da UE, o problema é quando falirem...

Palavra d´honra ( Henricartoon)

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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Cozinha de verão, Deolinda


Islândia os off shores e poder político: quando a reação de um povo faz a diferença!

Casa vez mais gosto dos Islandeses, pequeno país com 300 mil habitantes. cansados da crise de 2007//2008, para o qual tiveram solução bastante original, agora confrontados com o escândalo do seu PM com o os off shores reagiram em massa para a rua dias consecutivos enchendo a praça do parlamento, e provocando reações do poder político.
Os comentadores não dão grande destaque a este evento, um povo que antes de 2007/2008 não tinha manifestações dá lição a muitas democracias...