sábado, 30 de junho de 2012

Condenados do BPN ... contratados pelo Estado: bate certo!

Dos 17 condenados no caso BPN, dois ex-responsáveis do grupo BPN foram contratados como diretores do fundo criado pelo Estado para acomodar os ativos que saíram do banco, após a sua venda aos angolanos do BIC.
Os dois diretores que foram acusados em meados de 2009 pelo Banco de Portugal foram agora condenados, mas tal como os restantes arguidos podem recorrer da decisão para o tribunal. Desempenham o cargo de diretores no veículo que gere os ativos tóxicos que passaram do BPN para o Estado.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/condenados-do-bpn-contratados-pelo-estado=f736465#ixzz1zJfwT1ts

o ávaro foi à fil....

Para recuperar dos protestos que foi alvo na Covilhã, álvaro foi à fil ver os artesãos em exposição. Bebeu que se fartou ( só na TV foram 2 licores e um espumoso), comeu recebeu prendas dos bajuladores artesãos. E de facto álvaro ficou a conhecer uma parte de país que é real: o país bajulador perante os ministros  e perante poder.... pode ser que para o ano alguns artesão bajuladores já estejam um pouco mais enrascados com a plítica de merda deste senhor...

Défice público já vai em 7,9....Vejam como vale a pena fazer sacrifícios

Lisboa, 29 jun (Lusa) - O défice orçamental no primeiro trimestre agravou-se para 7,9 por cento do PIB, ficando acima da meta de 4,5 por cento prevista para o final do ano e acima dos 7,5 por cento verificados em igual período de 2011.
Segundo os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor nominal do défice das Administrações públicas em contabilidade nacional - a áptica que conta para Bruxelas - atingiu os 3.217 milhões de euros, valor que compara com os 3.097 milhões de euros registados no final do primeiro trimestre do ano passado.
Analisando estes dados em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB), verifica-se um agravamento dos 7,5 por cento do final do primeiro trimestre do ano passado para 7,9 por cento registados em 2012


Ler mais: http://visao.sapo.pt/oe2012-defice-orcamental-agrava-se-no-primeiro-trimestre-e-atinge-79-do-pib-ine=f672715#ixzz1zG1i5uy0


Nota de tripalio: o que vale é que temos técnicos muito bons como o Gaspar, que acaharam que era só castigar e cortar e coisa melhorava. O que eu suspeito é que o plano era mesmo este: agravar o défice, destruir o emprego, para nos colocar na rota de mais cortes e da miséria. Estes senhores têm um plano: privatizar o país, destruir o país, deixar um povo inerte e sem qualquer reação com conversa ofical da crise. Para quem tenha dúvidas estes estão a aplicar as receitas destruidoras de Milton Friedman, e da Escola de Chicago. e é de propósito.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Miguel Relvas e caso do processo académico desaparecido....esta gente tem um problema com a verdade!


O problema desta gente não é não ter curso, o problema é serem mentirosos , charlatões, sacanas e malandros.... este é outro Sócrates só que a Universidade Lusófona tirou-lhe o tapete ( ou melhor o canudo)
. Como vão agora chamar o Dr. Miguel Relvas? por Sr. Miguel Relvas, Meu Deus fica piroso... deem um canudo ao homem rápido, sei lá um Mestrado em Censura e Amestramento de Jornalistas!

Travão ao Governo!

http://expresso.sapo.pt/ministro-da-economia-insultado-e-travado-na-covilha=f736366#commentboAlém dos insultos, alguns manifestantes colocaram-se em cima do carro ddo ministro da Economia para bloquear a sua saídaMinistro da Economia insultado e travado na Covilhã (Expresso)

quinta-feira, 28 de junho de 2012

RH +: um mar de ilegalidades...impunes!


Veja como as pessoas são felizes nestas empresas de call centers e de trabalho temporário!!. a lei não existe para estas empresas manhosas. A ACT não actua ou muito a custo lá vai. O despedimentos dos trabalhadores do Via Segurança Social é um exemplo, nem carta de despedimento receberam ( é tudo de boca), vamos lá ver se pagam e como pagam... Importa saber quem são os donos....

Os patrões não querem mais austeridade? Então que se passa?

Era sempre a conversa oficial : vivemos acima das possibilidades... agora cortemos a eito e à bruta! Os senhores representantes dos patrões são essencialmente estúpidos e sem capaciade de previsão
do que estes cortes iam dar. Um ano apenas após o plano da troika em acção os patrões já pedem fim à austeridade... é muito engraçado ouvi los! falavam estes senhores das gorduras, bla, bla,- Pois é os cortes e os impostos loucos ( como o IVA na restauração) estão a levar a uma média de 2000 depesdimentos dias ( sim leram bem , 2000 despedimentos dia), a uma média de 23 despedimentos colectivos dia. Há um tempo atrás os números eram maus, estes são um autêntico filme de terror. è necessário mudar  uma política no  sentido contrário: baixar impostos, repor subsídios ( é dinheiro que circula na economia) , alargar prazos do acordo e baixar juros ( renegociar a dívida), aumentar salário mínimo, baixar custos de electricidade e gás ( nas mão dos privados agora quem manda´é o dinheiro), nacionalizar certas áreas .... tudo está a ser feito no caminho da destruição do país. Portugal será falado no mundo , por más razões, dentro muito em breve e com situações iguais ou piores que a Grécia. Mas uns certos capitalistas parvos ( porque nem do bem deles cuidam) acharam que era assim que o país devia ir... agora toma lá, o povo aprendeu que não gasta nada de excepcional (mesmo quem tem uns tostões não gasta). Como podem os represntantes do comércio defender austeridade nos salários? Só se forem estúpidos, Agora já gritam: não cortem nos sunsídios de natal do privado, meu Deus não pode!!!  Chegaram lá agora! parabéns, pena ter sido só agora! João Salgueiro fala em "fome" se houver mais austeridade, HELLO, acorda já há pessoas com fome actrualmente! enfim o pânico patronal está instalado. Que bom : não são só os trabalhadores a ter medo! Pode ser que resulte em alguma mudança para o futuro!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Silêncio: Portugal perdeu com a Espanha...

Noites assim silenciosas, só talvez a noite de natal....a derrota com a Espanha caiu fundo no país dos 8 ou 80! Até amanhã!

O tripalio apresenta... "Tempos Modernos" de Chaplin

O Instituto da Segurança Social afasta os utentes dos Serviços

Segurança SocialPara não dar mau aspecto existirem centenas de pessoas na no Areeiro, e com esse número a ser galopante tendo em conta a miséria do desemprego que não pára ( agora 23 depedimentos colectivos/dia!!!) , o ISS;IP avançou para uma modalidade simples: marque primeiro o seu atendimento pelo telefone, e depois vá à consulta.... Se primeiro começou no Areeiro agora alargou esta modalidade para o Barreiro, Sines, Almada, etc...
O ISS;IP quer ver os utentes pelas costas, e quer que os utentes não apareçam. Tudo isto ao mesmo tempo que Via Segurança Social vai ficar inoperante, com despedimento de 370 pessoas...( agora dizem que serão os trabalhadores do ISS;IP a fazer este atendimento nos Centros Distritais, quero ver quem , pois não há pessoal...)-
é a total falta de respeito pelos utentes! é o total desprezo pelas pessoas que vivem situações desesperantes. Em Lisboa fecharam atendimentos em Benfica, Alameda e
 e os EUA, e.... propaganda abriram apenas um em Marvila . Sem marcação prévia só se pode ir à loja Cidadão nas Laranjeiras e Réstauradores e agora Marvila.
O ISS;IP utiliza o mesmo sistema com os seus trabalhadores e utentes: há um pedido, nega-se sempre ( dá o prazo do CPA, é democrático, assumem que possa haver um erro...) e só depois da contestação talvez se dê razão a alguns... Como sabem que muitos não reclamam, indeferem pedidos legítimos e legais...Se a pessoa ficar quietinha, melhor para eles!
Quem paga esta revolta toda são os trabalhadores dos atendimentos!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Cavaco sem sossego!

Apupos ao Presidente

despedimentos no Via Segurança Social - é hora de resistir e lutar!

Mais 200 trabalhadores receberam hoje a notificação de que serão despedidos, afirma a Federação de Sindicatos da Função Pública.

Mais 200 trabalhadores do centro de contacto telefónico da Segurança Social foram hoje informados de que serão despedidos, afirmou ao Negócios Luís Esteves, da Federação do Sindicato de Trabalhadores da Função Pública.

Estes trabalhadores acrescem aos 170 que há cerca de duas semanas tinham recebido uma notificação idêntica, afirma Luís Esteves.

"Os trabalhadores do Via Segurança Social foram informados que vão ser todos despedidos. Além dos que foram notificados há algumas semanas, outros 200 foram hoje informados", afirmou Luís Esteves, ao Negócios. O sindicato terá no próximo sábado uma reunião com os trabalhadores.

No início de Junho, quando foram anunciados os primeiros despedimentos, o Instituto da Segurança Social esclareceu que a decisão é da responsabilidade da empresa que fornece o serviço.

Em comunicado, o Instituto da Segurança Social (ISS) afirmou que “a continuidade do serviço do centro de contacto da Segurança Social está assegurada, sendo este um canal privilegiado de contacto com os cidadãos e empresas”.

O ISS explicava ainda que está a ser desenvolvido um novo modelo de centro de contacto, para o qual foi aberto um concurso público internacional, que permitirá poupar cerca de dois milhões de euros por ano.

Uma resolução publicada na semana passada em Diário da República prevê que o centro de atendimento telefónico da Segurança Social venha a custar ao Estado cerca de oito milhões de euros até 2014.

A resolução determina a abertura de um concurso público para os serviços "Via Segurança Social" e para a Linha Nacional de Emergência Social

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Vitor Gaspar diz que PCP atenta contra a paz social....

O ministro de Estado e das Finanças acusou hoje o PCP de optar "pela irresponsabilidade e pela bancarrota" ao apresentar uma moção de censura ao Governo e insistir na reestruturação da dívida pública rejeitada em eleições. Durante o debate da moção de censura do PCP ao Governo, no Parlamento, Vítor Gaspar acusou ainda os comunistas de fazerem tudo para quebrar o "ambiente de paz e diálogo social" em Portugal, que apontou como indispensável para o sucesso do país.
Por outro lado, o ministro de Estado e das Finanças alegou que o Governo PSD/CDS-PP conseguiu um "progresso" na correção dos desequilíbrios macroeconómicos e dos níveis de endividamento "digno de registo" e uma "redução significativa dos diferenciais de juros da dívida pública portuguesa".
Contudo, Vítor Gaspar considerou que o Governo tem de gerir permanentemente "riscos e incertezas consideráveis", que nunca escondeu dos portugueses, e acrescentou: Se o sucesso for certo, a crise estará ultrapassada. Se o fracasso for certo, não teremos apenas crise, mas antes uma catástrofe".
Em seguida, o ministro das Finanças referiu-se à moção de censura do PCP ao Governo como uma iniciativa que "não surpreende", porque vem de um partido que há um ano fez campanha eleitoral contra o programa de assistência financeira a Portugal.
"A sua posição foi examinada pelos portugueses, foi a votos: o PC obteve menos de 8 por cento", assinalou.
Segundo Vítor Gaspar, o PCP veio hoje insistir "na sua estratégia errada e irresponsável" de "reestruturação da dívida", mas "o país rejeitou e continua a rejeitar a opção pela irresponsabilidade e pela bancarrota".
O ministro das Finanças alegou que essa opção "penalizaria os mais desfavorecidos e os mais vulneráveis" e levaria a "um brutal e imediato empobrecimento do país" e acusou os comunistas de esconderem "estes custos brutais, revelando uma indiferença irresponsável pelos resultados concretos".
Por outro lado, Vítor Gaspar observou que a moção de censura do PCP "é o exercício de um direito democrático", o que suscitou a seguinte reação da parte da bancada comunista: "Obrigadinho".
"Mas, em substância, é mais um ato de irresponsabilidade. Esta moção de censura contribui para banalizar um ato de controlo parlamentar. Os portugueses estão determinados em vencer a crise e a emergência nacional. Esta determinação traduz-se na capacidade de manter um ambiente de paz e diálogo social. O PCP procura ativamente quebrar este ativo vital para o sucesso do país, ao adotar uma atitude sistemática de intransigência sectária", completou o ministro.
Vítor Gaspar encerrou a sua intervenção afirmando que o Governo não desiste, não esconde "custos, riscos e incertezas" e vai continuar a trabalhar para recuperar "bases de confiança e credibilidade para superar a crise".


Nota de tripalio: eu acho que o PCP é o garante da paz social, pois tenta sempre impedir masnifestações violentas... mas podemos experimentar mais um aninho ou dois destas austeridades e ver o caminho que vai levar a "paz social".A sublinhado
 deixo o que se vai discutir daqui a uns meses e que Gaspar agora nega....ou seja a renegociação da dívida , tal como está surgir na Grécia...E mais vos digo que esta "paz social" é paz dos cemitérios!

Espanha pede resgate, e o ministro das finanças era representante do Lehmans Brothers em Espanha....

Deixo imagem da "guapa" ministra negando a necessidade de ajuda... mas passado pouco tempo tudo mudou, agora o Tabu são as condições do resgate ( os cortes, as perdas de direitos, a destruição da saude, segurança social, etc) e o valor...lembremos que o FMI já veio exigir aumento do IVA e cortes salariais. Esperemos pelas condições. Era uma mentira o resgate suave, e disso sabiamos bem. A crise segue dentro de momentos! ah já agora: uma boa notícia :(     o ministro das Finanças era representante do Lehmans Brothers em Espanha, aquele banco que faliu nos EUA, no início desta crise toda...

domingo, 24 de junho de 2012

IVA a 23 por cento destroiem sector da restauraçã: relatos do desespero ( jornal Avante, Jornal de Notícias)


Deixamos relato de problemas  na restauração e do desastre em marcha, publicado no Jornal Avante ( recolhidos do JN):

No que é um retrato fiel dessa realidade feita de desespero e revolta, de projectos desfeitos e vidas despedaçadas, aqui ficam alguns dos excertos de depoimentos publicados pelo Jornal de Notícias na sua edição de dia 12, que ecoaram da tribuna do Parlamento pela voz de Agostinho Lopes:

1
- «Muito se tem falado, sem chegar a lado nenhum, sobre IVA e a restauração. Eu, sou mais um daqueles que dentro de pouco tempo terei de fechar as portas mandando mais quatro funcionárias para o desemprego.
Eu pretendo pagar o imposto, como, não sei, mas pretendo ir pagando como puder. Só que ainda não ouvi falar do montante das multas por atraso do mesmo.
No meu caso tinha 3851€ de IVA em atraso. Paguei 800€ para abater o montante, e quando vou para pagar mais um pouco recebo a multa de 620€. Com estas multas, quem consegue abater alguma coisa? Não podiam simplesmente aplicar os juros? Assim não consigo.
Ao fechar a porta: como trabalhador independente não tenho direito a nada; Não tenho o que comer, vivo sozinho; Não tenho como pagar água e luz; Não tenho como pagar a pensão dos meus filhos. (…) Tenho 43 anos, não consigo trabalho e não tenho como sobreviver. A mim, só me resta o suicídio, mas gostava de ver o assunto das multas debatido no parlamento, pois a mim não chega a tempo, mas poderá ajudar alguém no futuro.»
2
«Com lamento me despeço de todos vocês. Tenho que pagar ao Estado 62 531€ e antes pagava 23 175€. Quando o meu guarda-livros me alertou não quis acreditar. Confirmámos que tudo batia certo. Não tenho como pagar e com lamento vou para fora. Foi uma vida de sacrifício para nada. Estou desiludido com a AHRESP, porque não conseguiram evitar esta calamidade.»
3
«Por Favor Ajudem-me!! Não sei a quem recorrer. Estou, ou antes, estava a gerir 4 casas, que já vêm do tempo do meu avô. Perdemos clientes, não consomem, os nossos custos aumentaram e o IVA veio rematar duas das minhas casas. No final desta semana vou encerrar a 3ª. Quero desesperadamente aguentar o restaurante onde tudo começou. Sempre fui cumpridor, sempre paguei as minhas contas e não quero dever nada a ninguém. Mas este aumento “matou-me”. Sabem se o IVA vai baixar? Se tal não acontecer, não sei o que será da minha família. Despedi 32 empregados, mantenho 11. Existe alguma maneira de os despedir e voltar a contratá-los com subsídios? Como se fossem programas de estágio

4
«Sou empresária da restauração há 40 anos. Tive uma vida de sucesso, estou a deixar os negócios para os meus filhos, mas não sei como. Todos os meses estamos a perder clientes, todos os dias os custos estão a aumentar. Até hoje consegui pagar os impostos todos. Mas assustei-me quando soube o que tive de pagar de IVA. Com uma média de 18 300 euros trimestrais, passo a pagar mais de 40 mil euros? Não há algum engano? Eu pensei que ia pagar 20 mil euros por trimestre. Recorri às minhas contas pessoais para o pagamento do primeiro IVA. Acabei de despedir 3 trabalhadores e chamei os meus netos para trabalharem comigo. Por favor remedeiem isto.»

5
«Tenho um restaurante há mais de 15 anos, tinha seis empregados, passado, pois tive de os despedir, pessoas honestas, que trabalhavam comigo, há muitos anos, e a quem fui obrigado a dar uma má notícia. Estou neste momento sozinho, num estabelecimento que, em tempos, foi um bom negócio. Mas que muito brevemente vou fechar. Estou desesperado, pois não tenho hipóteses, saturado de responder a tantos deveres, e direitos, nem vê-los. Cansado de tanto remar, e o barco sempre furado.»

A Alemanha não muda e o desastre grego segue seu caminho.

O ministro das Finanças alemão diz que Samaras deve concentrar-se em executar as medidas previstas em vez de pedir ajuda.
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, considera que o novo Governo grego deve parar de pedir ajuda e concentrar-se na implementação das medidas acordadas no âmbito dos anteriores resgates financeiros internacionais.
"A tarefa mais importante que o novo primeiro-ministro tem pela frente é executar o programa acordado com rapidez e sem mais delongas ao invés de perguntar o que mais podem os outros países fazer pela Grécia", declarou hoje Schäuble ao alemão 'Bild'.
Os três partidos que formam o Governo de coligação na Grécia, liderado por Antonis Samaras, já prometeram que vão pedir uma revisão dos acordos de assistência financeira com a ‘troika'.
Negociar o prolongamento em mais dois anos do cumprimento das metas estabelecidas no âmbito do ‘bailout' é uma das alterações que o novo Executivo grego, que tomou posse na quinta-feira, pretende. Alguns líderes europeus já vieram afirmar a sua disponibilidade para fazer mudanças no memorando de entendimento com Atenas.
Para Schäuble, "a bola está agora no lado da Grécia". "Está nas mãos dos gregos reconquistar a confiança dos europeus. E só vão alcançar isso com iniciativas e acções concretas", referiu o responsável alemão.
Entretanto, a equipa da ‘troika' que ia viajar amanhã para Atenas adiou a sua visita ao território grego devido aos problemas de saúde do primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, e do ministro das Finanças nomeado, Vassilis Rapanos.
Samaras, de 61 anos, foi operado de urgência no sábado a um descolamento da retina. Já Rapano, de 65 anos, está hospitalizado depois de ter sido internado, na sexta-feira, com fortes dores de estômago.

Nota de tripalio:o plano na Grecia como em Portugal é impraticável, as condições impossíveis de cumprir! a Alemanha quer continuar a chupar as taxas de juro, e disso não quer abdicar. Schauble é o exemplo da filha da putice alemã, do egoismo ( mascarado de ajuda, cínicos de merda) alemão. Isto vai acabar mal, aguardemos mais uns meses.

Os comentadores estão usar a conversa de outros passado um ano do "acordo da troika"

Passado um ano da troika , os comentadores do capital, que discursam na TV e falam de tudo ( por exemplo Pedro Marques Lopes ou Marcelo Rebelo Sousa  falam de política, futebol e tudo mais) começam a dizer o óbvio;
- que a austeridade não resolve nada
-Que austeridade sucessiva põe em causa a democracia.... o que é por dem,ais evidente.!!
- Que terá de haver uma renegociação....para alargar prazos e condições!

Onde ouvi esta conversa?? Ah , pois era esse pessoal "irrealista" ( pcp e companhia). Há só um problema estão carregados de razão, e cada dia que passa estamos piores se nada for feito!

Isto para alguns comentadores que perceberam o óbvio: vai ser desastroso manter este caminho de de depressão a pagar estas taxas de juro, a demolir direitos num rolo compressor

Outros comentadores mantêm a sua fidelidade canina às ideias da Troika.

Deixo aqui um texto publicado no Jornal A BOLA, Denominado Revistando Bertold Brecht:

" Primeiro fecharam as fábricas mas eu não era operário e não me importei. Depois fecharam os estaleiros, mas eu não era embarcado e não liguei. Seguiu-se o encerramento de museus, mas eu nunca liguei às artes. Fecharam então ps hoospitais de provìncia, mas eu sempre vivi em Lisboa não me preocupei. Decidiram, a seguir fechar a mais carismática maternidade, mas eu já tinha nascido, isso não me afectava. Foi, então que fecharam as pequenas empresas, mas eu nunca fui empresário  e passei bem assim. Até que por fim, fecharam os jornais e foi então que eu me preocupei, mas já era demasiado tarde."


Alguns "jornalistas" funcionam commo está aqui descrrito, outros não. Alguns são cumplices do sofrimento do povo, outros não, são sérios e estão alerta ao desastre que está e vem aí. Mas de facto a maioria dos "comentadores" passam nos a mensagem para ficarmos quietos reafirmando sempre a mesma palavra: INevitável sermos miseráveis.

sábado, 23 de junho de 2012

Cavaco não quis receber os postais contra o encerramento da MAC...

Ativistas da Plataforma Em Defesa da Maternidade Alfredo da Costa (MAC) acusaram, nesta quinta-feira, o presidente da República de «prepotência e arrogância» depois da presidência se recusar a receber os cerca de 14 mil postais contra o encerramento da MAC.

Cerca de duas dezenas de pessoas deslocaram-se nesta tarde ao Palácio de Belém para entregar na Presidência da República cerca de 14 mil postais contra o encerramento da maior maternidade do pais, situada em Lisboa.

Segundo Ana amaral, elemento da plataforma, citada pela Lusa, «o objetivo era que o Presidente intercedesse no sentido de evitar o encerramento da MAC».

Após a recusa, os ativistas decidiram que vão entregar os referidos postais na residência oficial do primeiro-ministro, em S. Bento, em dia e hora ainda a determinar.

«É inadmissível que o Governo anuncie o encerramento da MAC, privando os utentes de uma unidade de saúde imprescindível, e colocando em causa centenas de postos de trabalho ou condenando os seus trabalhadores à mobilidade forçada, revelando desrespeito pelas suas vidas», consta nos postais dirigidos a Cavaco Silva.

Na sexta-feira, o movimento contra o encerramento da unidade de saúde que o Governo quer fechar até final do ano promove uma concentração junto ao Hospital de S. José, onde funciona o conselho de administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central, a que pertence a MAC.


Nota tripalio: ao menos foi coerente com a sua política anti.povo, anti saude pública, a favor da saúde privada e contra o SNS. Ao menos deixou-se de cinismos a dizer que está muito preocupadinho com a situação... está se borrifando para o povo, para a saúde pública, para o encerramento da MAC...,

Entidade "reguladora" da Comunicação Social: pela pela sua extinção!

A recente decisão do caso Relvas demontrou bem para que serve a ERC, e engraçado uma das decisoras é amiga do Relvas. Carlos Magno queria decisão por unanimidade...Extinga-se a ERC e já!
Ora, para quem nunca percebeu para o que serve, a ERC, segundo os seus Estatutos, destina-se a realizar a supervisão e a intervenção por intermédio do seu Conselho Regulador de todas as entidades que, sob jurisdição do Estado Português, prossigam actividades de comunicação social, aqui fica a explicação do seu real funcionamento:
1) como já estamos a ver encontram-se sob a efectiva tutela do PSD e do PS que, à vez e em alternância governativa, negociam e nomeiam por acordo da maioria da Assembleia da República os seus boys ou girls para o respectivo Conselho ou Direcção, e cabendo-lhes à vez o lugar e a escolha do respectivo Presidente;
2 ) tem ao seu cargo 5 directores, 1 Fiscal e 70 funcionários, não se sabe muito bem a fazer exactamente o quê, mas seguramente podemos dizer, sem ironia ou cinismo, que não hão-de por lá faltar jornais e revistas para lerem e, esperamos sinceramente, que nunca lhes falte também o café para não lhes dar o sono ao lerem as notícias maçadoras da nossa comunicação social ou a ouvirem, ou verem, os noticiários repetidos e enfadonhos das rádios e das TV´s nacionais;
3) em 2010 recebeu directamente da Assembleia da República a subvenção de € 2.399.000,00 e cobrou ainda, o que fez seus, referentes à taxa de regulação e supervisão paga pelos órgãos de comunicação social, a quantia de € 1.451.865,35, tendo, portanto, custado aos contribuintes portugueses a quantia total e nada modesta de 3 milhões, oitocentos e cinquenta mil, oitocentos e sessenta e cinco Euros, e trinta e cinco cêntimos;
4) cada um dos seus directores recebe de vencimento mensal bruto e de despesas de representação a quantia total de € 6.415,99 e aquele fiscal a de € 1603,85;
5) e, no ano de 2010, segundo o seu relatório, apresentou as seguintes actividades: 1 Reunião do Conselho Consultivo, 53 Processos contra-ordenacionais, 2 Impugnações judiciais de taxas da ERC, 67 Reuniões do Conselho Regulador (foram 69 reuniões em 2009), 361 Deliberações e 4 audições parlamentares.
É claro que a ERC, tal como existe, com os seus cinco directores e setenta funcionários, serve essencialmente como um instrumento de pressão e controlo político-partidário sobre a comunicação social.
A escolha dos membros do Conselho Regulador por via exclusivamente parlamentar e negociada entre os dois principais partidos políticos, o PSD e o PS, serve por excelência a estes dois partidos e às suas conveniência e alternância no poder de há mais de 30 anos.
Aliás, a escolha dos directores da ERC, feita por necessário acordo entre o PSD e o PS, é a clara prova da sua partidarização e, mediatamente, a forma pelo qual o poder governamental, ora do PSD ora do PS, suportados pelo seu respectivo partido e pela respectiva maioria na Assembleia da República, tendem para o controlo da comunicação social e da informação noticiosa em Portugal.
E se dúvidas houvesse quanto a esta informação condicionada, encontramos como a sua segunda muleta ou o seu segundo par de algemas no complexo e pesado aparelho televisivo e radiofónico RTP-RDP-LUSA.
A derradeira e verdadeira vítima desta partidarização da comunicação social e, portanto o resultado último do condicionamento informativo e das inerentes liberdades de expressão, de informação, é a própria democracia.
A democracia portuguesa é na verdade uma democracia amordaçada, sem uma boa liberdade informativa e sem a necessária transparência da vida política nacional.
Os poderes político e governativo portugueses, com o assento do Bloco Central de interesses na Assembleia da República espelhado naqueles dois partidos, ficam assim, por via deste amplo condicionamento directo sobre a informação e uma grande parte da comunicação social portuguesas, ou e residualmente o fazem por via das alianças com o poder económico e empresarial, impunes e imunizados ao escrutínio popular.
O poder político parlamentar e governamental, como tem vindo a acontecer desde há mais de 30 anos, encontram-se a viver em redoma fechada e podem hoje já confiar quase absolutamente que as suas actividades, quaisquer que elas sejam, criminosas e ou delituosas, jamais serão alvo da “curiosidade” popular ou pública.
E já era assim nos tempos da antiga e anterior Alta Autoridade para a Comunicação Social.
Contudo, nos últimos tempos algumas pessoas como ex-ministros socialistas Santos Silva e Rui Pereira, Pinto Balsemão e o próprio presidente do Sindicato dos Jornalistas, Alfredo Maia, entre muitos outros, têm vindo a pública defender a eliminação, pura e simples, da ERC, e defendendo a alternativa da auto-regulação jornalística.
E neste sentido, têm apontado que seria saudável para a democracia que a discussão, resolução e especialmente a profilaxia das questões relativas à comunicação social e à liberdade informativa e liberdade dos jornalistas, das liberdades de informar e de ser informado, sem quaisquer condicionamentos, pressões ou limitações, resultassem de um processo de co-regulação aberto e participado em que a participação dos jornalistas, das empresas, das universidades, dos representantes dos cidadãos e de outros criadores, se fizesse sem qualquer condicionamento ou interferência dos interesses e os apetites dos Partidos políticos, dos seus agentes e ou das suas propagandas.
Há hoje a clara ideia de que uma verdadeira informação independente e isenta, bem como o jornalismo livre e democrático, só poderão ser alcançados absoluta e totalmente quando não mais for possível qualquer interferência mínima do poder políticos, e nem sequer permaneça uma sua possibilidade eventual e nem de em abstracto acontecerem.
O poder político e governamental, por tenderam a ser opacos e fechados, portanto como sabemos, a serem mentirosos e manipuladores, jamais e nem sequer remotamente deveriam conseguir tocar na liberdade sagrada da transparência jornalística, de tal modo que a democracia e a liberdade decorram de tal maneira cristalinas que nunca se crie a suspeita dos seus mínimos condicionamento, cerceamento ou obstrução.
E para esses fins e efeitos, a ERC devia ser imediatamente extinta, assim como tudo se fazendo em ordem à separação entre o mundo da política e da governação e o mundo da comunicação social

sexta-feira, 22 de junho de 2012

O Euro 2012, as meias finais e Portugal Carnaval, do 8 ou 80!!



Por cá o Carnaval é pouco usado, ainda faz frio nessa altura, assim o futebol e os Europeus e Mundiais são o nosso Carnaval... vejam-se os festejos pela chegada às meias finais, parece quase que somos campeões. No entanto se perdermos ( esperemos que não) cairemos naquela melancolia fatalista de mãos nos bolsos e cabeça baixa. è assim um povo do 8 ou 80. Ou somos muito maus, ou somos os MAIORES, os melhores, os campeões... meio termo não peçam aos tugas. Somos uma espécie de povo com aquela doença BIPOLAR... ou muito tristonhos ou eufóricos. Nesta anestesia coletiva ( da qual não me excluo)... vamos esquecendo as mágoas... e o Governo e Banca vai nos roubando enquanto gritamos GOOOOOOOOLO! Mas o pessoal gosta assim. Olha passa aí mais uma jola, por favor!

Quebra de receitas no Estado= Mais austeridade= Mais recessão e miséria= os sacrifícios servem para afundar o país!

Más notícias para as contas públicas. O Estado arrecadou menos 3,5% em impostos nos primeiros cinco meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2011. Esta quebra nas receitas torna mais complicado o objectivo de alcançar um défice de 4,5% no final de 2012.
Segundo o boletim de execução orçamental, divulgado esta sexta-feira pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO), há uma quebra de 5,9% no montante recolhido através de impostos indirectos, como o IVA (cuja taxa aumentou recentemente para 23%), até 31 de Maio.

Por outro lado, houve um ligeiro aumento de 0,3% nos impostos directos, como o IRS e o IRC, mas é insuficente para equilibrar as perdas dos impostos indirectos.
Ainda de acordo com os dados divulgados pela DGO, o défice do subsector Estado estava, no final de Maio, acima de 2,7 mil milhões de euros, mais 700 milhões que em igual período do ano passado.
A despesa do Estado aumentou 3,4%, sobretudo devido a rubricas como o pagamento de juros, mas foi registada uma redução de 7,3% nas despesas com pessoal e as compras de bens e serviços diminuem 7,9%.
O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, já tinha admitido esta quinta-feira que "a informação disponível sobre o comportamento das receitas não é positiva".


Nota:Os sacrifícios servem para isto: afundar o país mais e mais numa espeiral infindável . Uma ideia para resolver a crise: mais uns cortes salariais, de pensões e de subsídios? E que tal?

hoje foi dia de luta... contra o corte dos subsídios e as leis de miséria!



Já alguns orgão de comunicação lhe chamaram a "Marcha do Subsídio".  Foi bonita a luta!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

"Que nunca se junte a tristeza ao nosso nome", Julius Fucik

Viver pela alegria e por ela morrer
«Vivemos para a alegria, por ela fomos para o combate e por ela morremos: Que nunca se junte a tristeza ao nosso nome.» Assim escrevia, a 19 de Maio de 1943, o jornalista comunista checoslovaco Julius Fucik, na prisão da Gestapo na Praga ocupada pelos nazis, onde seria executado no dia 8 de Setembro do mesmo ano. Os seus escritos na prisão, iniciados poucos dias depois da sua captura, dos primeiros «interrogatórios» e brutais torturas foram, após a sua morte, compilados numa obra a que se deu o nome «Reportagem sob a forca» e que as edições Avante! publicaram em 1975, uma vez terminada a ditadura fascista em Portugal.
Escrita em condições extremamente difíceis – com papel e lápis que entrava secretamente na cela –, a obra saiu igualmente de forma clandestina da prisão com a ajuda do guarda Kolinsky, em folhas numeradas e guardadas pela «boa gente checa», como lhes chamou Gusta Fuciková, companheira de Julius Fucik. Foi precisamente Gustina (como Fucik carinhosamente apelidava a mulher amada) que, regressada a Praga, conseguiu reunir as folhas soltas e terminar a última e mais famosa obra do marido.
Obra essa que correu mundo e, como escreve Gusta Fuciková no prefácio à edição portuguesa, «reconfortava tanto os combatentes do Vietname como os de Cuba e da América Latina». O poeta chileno Pablo Neruda, que dedicou um poema ao comunista checoslovaco, afirmou em 1950 no II Congresso dos Defensores da Paz, que «vivemos na época que amanhã se chamará a época de Fucik, época do heroísmo simples… Em Fucik há o sentido não só de um cantor da liberdade mas de um construtor da liberdade e da paz».

Sob a forca

Para além da sensibilidade e coragem revolucionária do autor, e das duras condições em que foi escrito, do livro perpassa a confiança no futuro que Julius Fucik manteve até ao último suspiro de vida. Mesmo quando se encontrava às portas da morte, Fucik nunca duvidou da justeza dos seus ideais e da Vitória próxima dos que por eles lutavam. E nunca deixou de amar a vida.
Após uma sessão de duras torturas, escreve: «Estou a agonizar. Demoraste muito a chegar, morte. Apesar de tudo, esperava conhecer-te mais tarde, daqui a muitos anos. Esperava viver ainda a vida de um homem livre: poder trabalhar muito, amar muito, cantar muito e correr mundo.»

Consciente desde a primeira hora do fim que lhe estava destinado – a morte – nunca vacilou e não denunciou nenhum dos seus camaradas. «Sempre contámos com a morte. Já sabíamos: cair nas mãos da Gestapo quer dizer o fim. E aqui fizemos o que fizemos de acordo com essa convicção. Também a minha obra se aproxima do fim. Não posso descrevê-lo. Não o conheço. Já não é uma obra. É a vida. E na vida não há espectadores. A cortina sobe. Homens: amei-vos. Estai vigilantes!», escreveu, um mês antes da sua execução.
«Mesmo mortos, viveremos num cantinho da vossa felicidade porque por essa felicidade demos a nossa vida. E isso dá-nos alegria…» Assim se despediu da Humanidade que amou e pela qual se bateu até ao fim prematuro dos seus dias – tinha apenas 40 anos.

Um amor imenso

O amor de Fucik pela sua companheira, Gusta Fuciková, revela-se na obra. «Esta noite os nazis levaram a minha Gustina para a Polónia, para “trabalhar”. Para a escravidão, para a morte pelo tifo. Restam-me algumas semanas, talvez dois ou três meses de vida (…) Esta reportagem já não será completada. Se durante estes dias tiver possibilidade, procurarei continuá-la. Hoje não posso. Tenho a cabeça e o coração cheios de Gustina, essa mulher nobre, companheira tão querida, fervorosa e abnegada na minha vida insegura e nunca tranquila.»
Em tempos difíceis, de clandestinidade, prisão, tortura e separação, nunca os seus corações deixaram de bater em uníssono e nunca a ternura deixou de guiar as suas vidas.
O episódio do último encontro revela os sentimentos que os uniam e a sua grandeza moral. Depois de torturarem violentamente Fucik – e de não lhe arrancarem uma palavra –, os nazis usam Gusta como ameaça. O chefe da secção da Gestapo advertiu: «Tem uma hora para reflectir. Se passado este tempo aquela cabeça teimosa não ceder, são fuzilados esta tarde. Os dois.» A resposta não podia ser mais digna: «Senhor comissário, isso para mim não é uma ameaça. É o meu último desejo. Se o executarem a ele, executem-me a mim também.» Fucik levou orgulhosamente consigo esta imagem e deixou-a fixada na sua obra. «Ei-la. Esta é Gustina: amor e firmeza. Podem tirar-nos a vida, não é verdade, Gustina? Mas nunca a nossa honra e o nosso amor.»
Mais do que um livro histórico, «Reportagem sob a forca» é uma obra que exalta os mais puros sentimentos humanos: o amor, a alegria, a dignidade, a coragem, a confiança no futuro, a luta por um mundo melhor. A sua leitura é, hoje, obrigatória
 
Nota de tripalio: hoje apeteceu me por este post, no dia da vitória da selecção portuguesa aos checos, uma homenagem a um checoeslovaco

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Esta orgia vai acabar mal!

Aquilo a que o país está a assistir é muito mais do que o justificável pela crise financeira, a direita chegou ao poder num momento de crise e desencadeou uma autêntica orgia de ataque aos mais elementares direitos constitucionais, é uma verdadeira caça ao cidadão português com direitos. O país assiste atónito a esta revisão constitucional de facto, os únicos preceitos constitucionais em vigor são os que conferem legitimidade ao governo em funções, todos os outros podem ser eliminados em nome da crise.


O Tribunal Constitucional já declarou inconstitucional um corte definitivo dos vencimentos dos funcionários públicos, o governo achou que um corte era pouco e acrescentou o corte dos subsídios por dois anos, entretanto o governo já vai sugerindo que o corte pode ser definitivo e é dessa forma que comunica a Bruxelas. Isto é, temos um governo que ignora a Constituição, que julga que basta invocar a crise para atribuir a um qualquer Vítor Gaspar plenos poderes para espremer os portugueses.

Um dia destes os mesmos que acharam que em nome da crise poderiam mandar o Tribunal Constitucional à fava vão concluir que em nome da superação da crise também podem reprimir qualquer sinal de oposição à acção governativa. Por este andar os tribunais plenários ainda serão recuperados em nome da necessidade de meter o país na linha, de forma a não parecermos a Grécia.

A orgia é tal que todos os dias se organizam seminários patrocinados pelo governo onde os representantes das associações empresariais se divertem a propor mais cortes de direitos, menos salários, mais horas de trabalho. Todos apoiam os cortes no Estado e nos direitos dos funcionários púbicos, se uns dizem mata, outros acrescentam esfola. Estão convencidos de que depois dos trabalhadores do Estado será a vez dos trabalhadores do sector privado, querem retirar em dois anos tudo o que foi conquistado em trinta, tudo isto sem PIDE ou repressão, estão convencidos de que os portugueses são mansos.

Mas estão enganados quanto à mansidão dos portugueses e arriscam-se a desencadear uma revolução social que discuta a sério as causas do nosso subdesenvolvimento e se isso suceder até o Gaspar se vai arrepender de ter defendido o TGV, nessa altura poderá dar muito jeito aos que irão fugir do que fizeram.

Mas mesmo que os portugueses sejam mansos não serão parvos e os que hoje sugerem aos portugueses que emigrem para zonas de conforto, vão andar pagar com língua de palmo o que agora querem poupar. Podem colocar um Salazar no lugar de ministro das Finanças, podem gozar que nem uns perdidos com os juízes do Tribunal Constitucional, até podem meter orelhas de burro ao Seguro, mas não podem impedir os portugueses de sair, não poderão impedir os portugueses de beneficiar da livre circulação dos trabalhadores e se não forem os sacanas a fugir serão os mais capazes deste país a abandoná-lo aos oportunistas.

Daqui a cinco anos dificilmente conseguirão um medico, um engenheiro, um arquitecto, um operário especializado disposto a trabalhar em Portugal, os mais qualificados terão abandonado o país, os mais promissores terão ido para as universidades estrangeiras. Ficarão cá os colegas do Passos Coelho na Universidade Lusíada, os jotas que trabalham para o Ângelo Correia ou que são colegas do Marques Mendes.

Trabalhadores manifestam se no dia em que recebiam subsídio de férias









Trabalhadores manifestam-se no dia em que recebiam subsídio de férias

Os trabalhadores da Função Pública vão manifestar-se na próxima sexta-feira, 22 de junho, em Lisboa, no dia em que a maioria dos funcionários da Administração Central do Estado deveria receber o subsídio de férias.





Função Pública vai protestar contra o "roubo do subsídio de férias"

Imagem: Lusa



“O objetivo principal deste protesto, no dia 22, prende-se com o facto de ser precisamente o dia em que o maior número de trabalhadores recebia o subsídio de férias”, disse à Lusa a coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila.



Mais do que uma manifestação de funcionários públicos, trata-se “de uma ação de protesto contra o roubo do subsídio de férias e uma reivindicação pela sua reposição imediata”, referiu a sindicalista.



O protesto, que deverá começar pelas 14:30 no Largo do Príncipe Real, em Lisboa, segue para o Tribunal Constitucional (TC) e termina em São Bento.

Ana Avoila explicou que “a ação é contra as posições assumidas pelo Tribunal Constitucional e pelo Governo, mas que, parecendo simbólica, não o é”, pois a escolha do dia “não é só simbólica pelo corte do subsídio, mas é também de reivindicação do próprio subsídio retirado naquele dia”.



Os funcionários públicos que, entre hoje e sexta-feira, receberem o salário correspondente ao mês de junho não verão depositados nas respetivas contas bancárias os subsídios de férias, uma suspensão decidida pelo Governo de Passos Coelho e justificada pelas dificuldades económicas que o país enfrenta.



Assim, apenas os funcionários que recebam um salário inferior ou equivalente a 600 euros receberão o subsídio na íntegra. Já os que auferem um salário entre 610 euros e 1.090 euros receberão apenas uma parte do subsídio de férias, ao passo que os funcionários públicos que ganham 1.100 euros por mês, ou acima, terão um corte total no subsídio

terça-feira, 19 de junho de 2012

Cadilhe quer mais um imposto e ninguém o compreendeu...

 já estamos avisado pelos cabrões do capital: é necessário baixar salários nova e novamente. António Borges disse o , e Gaspar também disse... há um problema agora tem de ter uma nova fórmula: e que tal um impostozinho de 4 por cento pago de "one shot", questionou/sugeriu Cadilhe???  cuidado que esse "shot" pode acertar na cabeça de alguém....

Já há 58 mil seguranças privados, mais que os efectivos policiais em Portugal.

Há mais seguranças privados do que efetivos das forças policiais em Portugal
Rute Fonseca
O relatório do Conselho de Segurança Privada revela que, em 2011, havia 58 mil seguranças privados, mais 7 mil elementos do que têm todas as forças de segurança.
O número de seguranças privados em Portugal já é superior ao total das várias forças políciais, que inclui GNR, PSP, Polícia Judiciária, Polícia Marítima, SEF e ASAE. O relatório de 2011 do Conselho de Segurança Privada, que hoje vai ser apresentado numa reunião com o Ministro da Administração Interna, revela que existem 112 empresas nesta área e que são mais de 58 mil os que exercem a actividade privada. O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, não fica surpreendido. Paulo Rodrigues, diz que com o aumento da criminalidade, este aumento era esperado, mas em declarações à TSF sublinha a importância da fiscalização. Em 2011, de acordo com dados do Conselho de Segurança, foram realizadas quase 7 mil e 500 acções de fiscalização e detetadas mais de mil e 600 infracções... a maioria em estabelecimentos de diversão nocturna. Paulo Rodrigues defende a criação de legislação mais restritiva e diz que são frequentes os casos de seguranças privados que exercem actividade de forma ilegal


nota de tripalio: é ver a experiencia feita numa parte de Londres onde o" policiamento" é feito por seguranças privadas... a privatização do espaço público , dos serviços públicos também passa pela entrega gradual de tudo a empresas privadas. Veja se a função pública: toda a porta tem um segurança, muitas vezes sem necessidade, bastava estare lá o chamado porteiro. Mas há que dar dinheiro ao negócio da segurança...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

A APG também vai participar no 22 junho!

Os "mercados" ganharam as eleições na Grécia!


Foi uma vitórria dos mercados, a vitória do sistema, a vitória dos tipos que puseram o país neste estado, a vitória dos senhores que nos Jogos Olimpicos na Grécia gastaram até não ter ( parece igual por cá no Euro 2004). Foi uma grande vitória mas deixo aqui um prognóstico: a Grécia sairá do euro, mas quando o seu sistema bancário entrar em bancarrota. Aí a "União Europeia", Merkel e os porcos do capital verão que já não vai dar mais e decidirão pela expulsão do euro. Mas até lá vão mantendo , chupando o sangue aos gregos até estes cairem para o lado! é assim o capitalismo, é assim a "União" Europeia, é assim o capital sem freio e sem travão!

domingo, 17 de junho de 2012

Vitória da Nova Democracia, para fazer aliança com PASOK, e levarem a Grécia à bancarrota!


Os mercados podem descansar, Angela Merkel podem descansar, o capital, feliz pode descansar, a exploração, miséria podem continuar em auto estrada, com a vitória da Nova Democracia que fará coligação formal ou não com o PASOK. Esses partidos hão continuar o caminho para a BANCARROTA GREGA, e agora não podem acusar nem o Syriza , nem o KKK. Hão de chegar e bater no fundo com os partidos do sistema no poder. Parabéns. Daqui a uns meses falamos e veremos como está o filme!

Eleições Grécia : Vitória Direita " radical" ou da esquerda "radical"????

De olho no voto grego: agora temem a esquerda "radical" , que nada quer mais do que o fim da austeridade, e renegociação da dívida ... e querem o básico a nacionalização da banca( já sei, só pode ser feita quando é para nacionalizar os prejuizos) . Parce que será a direita "radical" a ganhar, ou seja a manutenção do medo levou o povo a votar nos patrocinadores da crise. Ui que medo dos radicais de esquerda, meu Deus, que talvez conseguissem evitar o país da bancarrota... garantida a manter se o sistema!

FMI pede à Espanha que suba IVA e desça salários. eis resgate "suave" em acção!






Venderam a teoria do resgate suave para Espanha, era uma MENTIRA. Com esta gente não há suavidade possível. Como tal o FMI já veio pedir subida Já do IVA e descida de salários dos funcionários públicos e " reajustamento" salarial no privado ( ou seja descida salarial). A cartilha é a mesma, lá cá, o desastre será identico. Não vamos esquecer estes tempos de merda por muitos anos que vivamos!

sábado, 16 de junho de 2012

22 Junho: Manifestação Nacional , contra o roubo dos subsídios dos activos e aposentados e a legislação de escravatura!


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é já sexta que todos os que sofrem cortes nos subsídios de férias e natal ( a partir dos 600 euros) vão fazer manif  que passa Tribunal Constitucional exigindo a devolução dos subsídios e declaração de inconstitucionalidade deste roubo! Activos e Aposentados vamos à luta!

Eleições na Grécia: os abutres preparam se para castigar a Grecia , se esta vota "mal"...


quinta-feira, 14 de junho de 2012

Leal da Costa e os casos "anedóticos" do racionamento da Saude....

Presente no encerramento da sessão de apresentação do Relatório da Primavera do Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS), o governante contestou, e com alguma contundência, algumas das principais conclusões que constam num documento que classificou de “político e com uma visão ideológica própria”.

Não concordamos com a crítica. Não há racionamento. Os casos referidos são mais ou menos anedóticos. O SNS não será sujeito a nenhum tipo de racionamento”, reforçou o secretário de Estado de Paulo Macedo, salientando que o está em causa é uma política de racionalização dos custos.
Leal da Costa contestou ainda a conclusão de que, no último ano, aumentaram as dificuldades de acesso dos portugueses aos serviços de saúde.

Sobre as taxas moderadoras, Leal da Costa contestou o facto de o relatório não referir que o ministério aumentou “o número de pessoas que ficam isentas do seu pagamento”. Por outro lado, “nunca houve medicamentos tão baratos em Portugal e o relatório pouco ou nada diz” sobre isso.

O secretário de estado contestou ainda a conclusão de que não há uma política de saúde e que esta não esteja enquadrada com as medidas da troika.

Leal da Costa admitiu, no entanto, que o ministério não avaliou o impacto das medidas previstas no memorando e que esta é uma proposta que “merece” ser estudada. Já “as questões semânticas não são importantes”.

Tudo isso é ruído de fundo que merece a consideração que merece”, afirmou


Nota tripalio: Leal da Costa é figura muito sinistra e ficou claro o seu pensamento sobre a dignidade e os tratamentos a dar aos doentes terminais da cancro.... para ele devem sofrer antes de morrer porque os medicamentos são caros.São senhores destes que vêm as suas mães serem ofendidas em casa de milhares de portugueses... De facto com com fdps destes é fácil negarem que estão a fazer: a destruir o SNS, a destruir a acessibildade ao SNS. Não era preciso vir o Observatório dizer isso, mas ajuda e confirma o que se mete pelos olhos a dentro a todos. O governo de Sócrates negava a realidade, estes destroiem tudo e dizem que é ruido ....é ruido da destruição! A política da morte está em marcha, disso não tenham duvidas!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Há uma guerra contra os povos, embora possas não acreditar!

  No dia em que Mario monti diz a frase anedota :"Itália não precisa nem vai precisar de ajuda" , deixamos um documentário que vale a pena ver!

O milagre de Santo Anónio!

Oh meu rico Sto António,
Que és tão lindo , mais o menino,
Faz um milagre, meu querido,
põe este povo a lutar!

Contra quem perguntas tu,
Contra o Coelho e o  Gaspar,
E outros filhos da mãe,
Que nos põem a penar!

Tu tens fama de casamenteiro,
e do dom da ubiquidade,
Que é em dois lados estar,
Faz me então um favor,
Põe esta gente corrupta a andar.

Meu rico Sto António,
o único Santo Que adoro,
por causa das festas, é certo,
Faz esse milagre, meu querido,
Abre os os olhos ao zé pagode,
E até te vou abraçar.



terça-feira, 12 de junho de 2012

Noite de Sto António, Amália Rodrigues

Uma das minhas preferidas.... "enquanto houver Sto António, Lisboa não morre mais" .... isto apesar de ser tão maltratada!

"Pagamento de reformas em risco, sem mais austeridade", ou máquina de propaganda em ação para lavar o cérebro!



é curioso como o bom exemplo francês de baixar a idade da reforma para os 60 anos foi tão pouco falado por cá. Não interessa, não é? E pior que isso é um governante a cumprir uma promessa eleitoral... o que também faz muita confusão a muitya gente. E por aqui somos isentos pois estes "solcialistas" europeus sãoo uma treta e mesmo de carregar pela boca,mas esta promessa foi cumprida. Por cá continua a lavagem cerebral feita oela comunicação social, bla,bla, que não vão haver reformas no ano dois e qualquer coisa, o habitual. O central da questão deles é outra coisa: empurrar o pessoal para as contas reforma , ou tangas do género. Tem duas formas de o fazer: ou o plafonamento obrigatório ( todos trabalhadores  a partir de valor descontam para um banco ou seguradora), ou baixar cada vez mais as reformas de forma a obrigar as pessoas a ter PPRs desse tipo ( a Segurança Social já tem PPRs publicos, por exemplo, mas eles querem o dinheiro em mão privadas). Assim o interssante é a "colaboração" da comunicação social em todo este jogo, sem ouvir outras opiniões e outras visões de como poderia ser financiada a Segurança Social! Mas é a voz do dono e como tal não devemos admirar muito!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Chipre e Itália as próximas vítimas do capitalismo de desastre no auge da Europa!

Com Espanha ainda a tombar, os mercados procuram já a próxima vítima. O país vizinho não caiu, mas inclinou, ao pedir este fim-de-semana a ajuda de Bruxelas para a sua banca. Para os mercados, o caso ainda deita fumo, mas já não arde. A partir de agora, é rescaldo. Itália é que começa agora a aquecer.
Os mercados começaram por respirar de alívio com o anúncio do resgate à banca espanhola: as bolsas subiram, os juros da dívida desceram. Mas foi sol de pouca dura: depois, viraram-se para Itália, supostamente a próxima peça a cair no dominó da crise da dívida europeia.
O Citigroup não tem dúvidas: «Mais cedo ou mais tarde, a Itália precisará de ajuda externa», ou não caminhassem as suas finanças públicas para uma situação «insustentável» a longo prazo.
Nada que os mercados já não desconfiassem. Resultado: a praça de Milão foi a que mais caiu em toda a Europa: 2,79%.

No mercado da dívida, as obrigações do Tesouro italiano também já começaram a ser esmiuçadas pelos «abutres»: os juros ultrapassaram os 6%, atingindo os 6,036% ao final da tarde.

Na semana passada, antes de se dar como certo o pedido de ajuda espanhol para o fim-de-semana, a taxa das obrigações italianas a 10 anos não ia além dos 5,667%.

O Chipre pedirá também ajuda externa sendo o quinto país avançar com pedido de "ajuda"...

O Bom aluno não quer renegociar o plano da troika...

O filho de um deus menor

Muito se fala de plano suave, de vitória espanhola, etc. Tanga, pois tudo indica que destes 100 mil milhões pedidos terão de pagar cerca de 45 mil milhões. Um bom negócio para quem empresta. Mais ainda será um desastre se afinal for necessário por imposição dos sacrossantos "mercados" pedir mesmo para o financiamento do Estado Espanhol....E vão haver mais medidas de austeridade!

domingo, 10 de junho de 2012

Resgate "suave" à Espanha mas que ninguém sabe as condições... e amanhã se verá como reagem os abutres!.

O aspirador de dinheiro em que se tornou a banca , desta vez bate a porta à Espanha. 100 mil milhões de euros ... só para a banca? E sem resgate doloroso e destruidor de serviços publicos, salários e direitos? é muito duvidoso que os "mercados" , agentes porcos do capital selvagem o permitam. Amanhã veremos se eles deixam que a Espanha só peça 100 mil milhões ou se os obrigam a cair em larga escala. eu voto na ultima hipotese. O capitalismo selvagem está sem travão e não vai parar agora, se pode ganhar em larga escala com Espanha!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Portugueses , os mais complacentes com a austeridade...

A população portuguesa é a mais «complacente» entre os diversos países da «zona de austeridade» na Europa, «pouco protestando» contra os cortes orçamentais ou aumentos de impostos, escreve hoje o New York Times.

Numa reportagem feita em Portugal, com chamada à primeira página do influente diário norte-americano, o jornalista Scott Sayare relata encontros com pequenos comerciantes, com uma empresa de mobiliário a atravessar dificuldades, a Tema Home, e com o sociólogo António Barreto, entre outros.
«A avaliação de cabeça fria» feita por um pequeno comerciante de que «as coisas podiam estar piores» é «um sumário fiel da abordagem [de Portugal] à crise do euro», escreve Sayare.
Na Grécia, a austeridade «na mesma linha» da vivida em Portugal «desencadeou o caos e a fúria nas ruas de Atenas e levou à escalada do extremismo político».
Ainda assim, «a maioria das pessoas na zona de austeridade - que inclui Irlanda, Grécia e Portugal – parece aceitar o fardo. Mesmo os irlandeses, que esporadicamente se rebelaram contra o seu governo, aprovaram o tratado fiscal da União Europeia por uma margem saudável».
«Talvez em nenhum outro lado, contudo, as pessoas estão tão submissas comoem Portugal. Mêsapós mês, o governo implementou cortes orçamentais, aumentos de impostos e leis laborais mais frouxas exigidas pelos seus credores internacionais, com poucos protestos dos portugueses», escreve o jornalista do Times.
O sociólogo António Barreto afirmou ao diário norte-americano que «esta geração não quer perder o que tem», adoptando um misto de «complacência e sabedoria».
Apesar da avaliação positiva do Fundo Monetário Internacional no cumprimento do programa de ajuda externa, refere o jornal, a «paciência» dos portugueses será testada nos próximos anos, com a contínua subida do peso da dívida pública em relação ao PIB e taxas de juro nos mercados em dois dígitos.
Com uma circulação média diária de 1,6 milhões de exemplares, o New York Times é o terceiro diário mais lido nos Estados Unidos, atrás do Wall Street Journal e USA Today


Nota de tripalio: tenho pena, mas tendo a concordar e muito. E o governo podia ter feito mais e mais e roubado mais ainda que nada de violento aconteceria. tenho as minhas possiveis explicações: é um povo comtemplativo, passa o Verão a olhar para o mar e de Inverno a sonhar com o Verão; tem grande influencia da lógica cristã de sofrer durante a vida para depois chegar ao paraiso ( depois de mortos). Ora o que os vários governos nos têm dito é , sofram agora que depois vem o leite e o mel e tudo vai correr bem.... e a maioria do povo crente acredita! Eles dizem : Se fizermos sacrificios agora, depois tudo vai bem  vão ver....Acreditam os tugas, por exemplo que esta "crise" é passageira e não um projecto ou um novo modelo de sociedade a ser implementado, sem direitos , sem salários, com a lógica do salve se quem puder´. A maioria do povo tuga não acredita que está nascer um novo modelo de sociedade ...de merda!
O povo português não vive, passa pela vida à . è o chamado "medo de existir ". Não compreendo, mas confesso que já me adaptei. Não desisto, por mim e meus filhos lutar e contariar a trampa de sociedade que se está criar, mas desisti de tentar arrastar quem quer ficar à espera da morte!

Porque é que eles têm medo que a Grecia saia do euro?

A razão é simples, e pode ser contada com o exemplo Argentino. Na Argentina durante anos a sua moeda esteve indexada ao dolar. Depois veio aquela miséria toda, e o salto que foi dado resultou na desindexação do peso ao dolar... e Argentina desvalorizou sua moeda e começou a crescer.Isto foi apenas há dez anos atrás, neste seculo 21. Agora Merkel e a cambada capitalista chula que nos governa, tem medo que a história se repita, que a Grecia voltando à sua moeda, possa recompor se e começar a crescer. E não é difícil: com uma moeda desvalorizada o turismo e outros sectores ficariam muito atractivos. a moeda única apenas serve Alemanha e França e outros paises são obrigados a comprar lhes os produtos ( os submainos alemães vendidos à Grecia e Portugal são bom exemplo, são velhos não servem para nada e custaram milhões)

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O Resgate "suave" chega a Espanha....

Não era preciso, que não senhor, não havia necessidade de dinheiro de resgate, mas aí vem ele para já serão 80 mil milhões de euros , só para injectar em 10 bancos espanhois...Dizem os comentadores do dinheiro que é um resgate suave.... os espanhois vão sentir brevemente essa suavidade. Por cá essa suavidade é brutal!

Leal da Costa , secretário de estado da saude, ou quando os exterminadores nazis chegam ao poder

Sec Estado Fernando Leal da Costaas declarações de Leal da Costa são muito graves ao questionar se se deve gastar dinheiro com alguém com cancro em fase terminal. é assim que esta gente pensa. Já Ferreira Leite, tinha dito que para fazer hemodialises a partir dos 70 anos , só pagando, os outros morriam . A solução desta gente é a morte. A solução o extermínio dos doentes. Estes senhores são nazis, encapotados de democratas. Ou são eles que vão tratar da nossa saude, ou nós temos de tratar da saude deles!

Na Celebração do Jubileu da Rainha, "god save the queen" , Sex Pistols

God Save the Queen», dos Sex Pistols: A rainha britânica vista pelos reis do punk
01 de junho de 2012

Em 1977, data de nascimento do punk, os Sex Pistols celebraram o Jubileu de Prata da Rainha à sua maneira, com "God Save the Queen". 35 anos depois, Isabel II comemora seis décadas no trono britânico, este sábado, e o single tem direito a reedição. "No future", mais uma vez? John Lydon, ex-vocalista do grupo, receia que sim.

Não é por acaso que "Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols" (1977), o primeiro (e único) disco dos Sex Pistols, é considerado um clássico do punk. As suas canções curtas e incisivas foram verdadeiros petardos contra o poder instituído e traduziram, tanto na sonoridade como nas letras, o grito de revolta de uma classe trabalhadora cansada de pedir para ser ouvida.

Temas como "Anarchy in the U.K.", "Problems", "Liar" ou "No Feelings" foram, logo pelos títulos, bastante diretos ao assunto nesse apontar de dedo, mas "God Save the Queen" ainda conseguiu ganhar-lhes, com alguma vantagem, nas doses de provocação e contestação. Roubando o título ao hino britânico e abordando-o com uma ironia pouco subtil, a canção foi um ataque explícito a Isabel II e partiu daí para desenhar um retrato nada otimista da Inglaterra de finais dos anos 1970.

Editado a 27 de maio de 1977, seis dias antes do Jubileu de Prata da Rainha (que assinalou os 25 anos da sua coroação), o single foi assim uma espécie de ode invertida que apontava a falta de humanidade da monarca, o seu regime fascista e insistia na inexistência de um futuro para o Reino Unido (ou não fosse "No future" um dos versos mais repetidos e emblemáticos da canção).
Embora os Sex Pistols tenham garantido que a edição de "God Save the Queen" nesta data foi uma coincidência, o que é certo é que o seu timing se mostrou certeiro: a polémica ficou devidamente instalada, com uma canção que abanou as estruturas e deu um sabor agridoce às celebrações, e as vendas do single resultaram num tremendo sucesso, apesar do boicote de meios como a BBC e de algumas lojas. Resultado: um dos hinos geracionais mais fortes de então e um dos temas-chave do punk, cuja influência dura até hoje e originou inúmeras versões ou apropriações de artistas tão diversos como Foo Fighters, Nouvelle Vague, Anthrax, The Enemy ou Madonna.



"No future", 35 anos depois

Se a edição de "God Save the Queen" pouco antes do Jubileu de Prata da Rainha pode ter sido uma coincidência, o mesmo não poderá dizer-se da sua reedição, há poucos dias. Este ano, a história repetiu-se e a nova chegada do single às lojas voltou a anteceder o Jubileu de Isabel II - neste caso o de Diamante, comemorativo dos seus 60 anos no trono, que se assinala neste sábado, 2 de junho.

John Lydon, no entanto, demarca-se desta iniciativa e atribui toda a responsabilidade à editora Universal e às suas tentativas de que o tema ascenda ao top dos mais vendidos. "Estou orgulhoso do que os Sex Pistols alcançaram, mas esta campanha questiona totalmente o que a banda representava. Fico feliz por uma nova geração poder ter o disco, mas não quero fazer parte do circo que está à volta disto", contou o ex-vocalista dos Sex Pistols, anteriormente conhecido como Johnny Rotten, à BBC News.

Noutra entrevista, ao New Musical Express (NME), feita a propósito do novo disco da sua banda atual, Public Image Ltd (PIL), o veterano do punk revelou como encara hoje a família real britânica: "Ainda não vejo uma ligação às pessoas normais. Venham dizer-nos 'olá'! À minha maneira estranha, fiz muitos apelos à família real para que nos venham cumprimentar. Intriga-me que ainda não o tenham feito...".

Mais comedido nessas observações do que nas dos tempos de "God Save the Queen", Lydon mostrou, contudo, que ainda consegue ser cáustico q.b. ao abordar a hipocrisia da Inglaterra de hoje: "Esses tipos da BBC e da ITV e de todos os outros canais são tãããoo anti-realeza. Nunca foram assim quando importava, na altura. Estão a colher os louros de algo para que nunca contribuíram. (...) E estão a fazer barulho em torno de assuntos e tópicos de que fugiam a sete pés. Por isso se tiver de apontar o dedo alguém, é a estes idiotas que estão a tentar deitá-los abaixo".

Ainda em entrevista ao NME, o vocalista comentou, com apreensão, os motins ocorridos em Londres em agosto do ano passado, que deram ao mundo algumas das imagens menos abonatórias do Reino Unido dos últimos tempos: "Fiquei muito incomodado com isso. É uma tragédia criada por um governo e uma força policial completamente indiferentes quanto ao futuro dos mais novos. Ninguém lhes oferece nada, ainda menos do que quando eu era jovem, e isso magoa-me muito. Os jovens não são cruéis por natureza, não querem sair e começar a matar. Só querem explodir e dizer 'Olá, nós existimos, este também é o nosso mundo', e não lhes são dadas oportunidades". (...) Vai levar a algo muito, muito pior. É palpável. Sente-se a tensão. Está a espera de explodir como uma bomba gigantesca. E vão culpar os miúdos das ruas, mas a culpa não é deles. Tenho uma vergonha profunda de um governo que não faz a mínima ideia do que se está a passar". Mesmo que o cenário não seja auspicioso, o ex-elemento dos Sex Pistols não dá a batalha por perdida e, na busca de alternativas, regressa a uma das expressões-chave de "God Save the Queen", nem sempre bem interpretada: "Como tenho explicado há mais de 30 anos, 'No future' significava 'Não há futuro se não fizeres por isso'. Se simplesmente aceitares o status quo e te limitares a ir com a corrente, não terás futuro. Às vezes temos de remar contra a maré...".