terça-feira, 30 de abril de 2013

amanhã é dia de luta...



amanhã é dia de festa...


Consensos... ou a necessidade imperiosa para continuar a destruir tudo e fazer novos Swaps para a banca!

O connsenso psd e ps sempre existiu, mas ás vezes o ps finge estar zangado ( aquando é oposição), outras vezes é o Psd que finge estar zangado ( quando está na oposição e finge ser opsição). por isso estamos todos fodidos, pois o consenso no sentido de destruir a dignidade do povo está mesmo assumido por esta gente. esta gente quer consensos para despedir, para cortar na saude, para cortar na segurança social, etc. O psd chama lhe austeridade, o ps chama lhe rigor... veremos se não é tudo muito parecido.
Muitos dizem : não há alternatica: no fundo dizem que não há aleternativa à escravidão, a não há alternativa a morrer se por falta de cuidados de saude, a não ter escola pública de qualidade, não ter subsídio de desemprego ou de doença digno. O povo esse grande iludido ao longo do tempo tem mesmo que sair da concha e criar pressão nestes partidos ( e deixar de votar ps, psd e cds).
O que este centrão quer é continuar a fazer as negociatas para as suas clentelas: os BPNs, as parcerias úblico privada, os Swaps  ( quantos mais iremos descobrir debaixo das pedras?).  Isso é que esta gente porca quer, enquanto enchem o cu , instalados nas suas mordomias.

domingo, 28 de abril de 2013

Congresso Ps. quando a austeridade muda de nome e de partido

Ps e Psd, descubram as diferenças por favor. Ps diz " chega de austeridade", agora a austeridade vai chmar-se rigor... ou seja o Ps é o gestor da miséria a que o país vai chegar. O Ps não quer eleições, quer deixar apodrecer o país e depois ter uma maioria absoluta ou entender-se com o partido muleta, o CDS. O PS é partido que mais engana o povo, fingindo se de esquerda e praticando as negociatas, de que as Swaps ( o Psd não está isento), ou as PPPs , ou em meter amigalhaços em empresas depois das negociatas ( jorge coelho na mota engil). O Ps é o centrão e os interesses a gravitar à sua volta. este congresso foi a demonstração disso mesmo!

Em Barcelona a luta continuou


.Mais de 80 mil em Barcelona em luta pela educação, saude, segurança social e contra a austeridade. Pode não parecer a muitos mas com a luta isto vai!

sábado, 27 de abril de 2013

"Estão a tirar lhes o ar que respiram" :Hospital La Mancha- centro Alcazar (espanha) manda retirar oxigenio a doentes em casa

O hospital La Mancha-Centro de Alcázar de San Juan, na Cidade Real, tornou-se de um dia para o outro um dos hospitais mais conhecidos em Espanha, depois de ter tomado uma decisão que está a ser muito contestada.
Esta semana, vários doentes que recorrem à terapia respiratória domiciliária, isto é, têm oxigénio em casa para terem ajuda para respirar, receberam uma carta do hospital a anunciar que a empresa privada que faz a distribuição do oxigénio, a Linde, iria retirar o dispositivo em questão num prazo de 15 dias.
Na carta, divulgada pelo site "El Plural", é referido que as horas de uso do dispostivo por parte dos doentes "são inferiores a 3 horas por dia, o que é ineficaz para o tratamento prescrito", pelo que o dispositivo será retirado.

"Estão a tirar-lhes o ar que respiram"

A medida foi muito contestada pela comunidade local e pelo PSOE, o partido socialista espanhol, cuja deputada Rosa Melchor disse que "os doentes só vivem porque têm oxigénio em casa", citada pela Europa Press.
"Através de uma carta são notificados que as máquinas serão retiradas porque, de acordo com uma empresa privada, o seu uso é inferior ao da prescrição médica, ainda que os pacientes já nos tenham dito que isto é bem assim", explicou. "Estão a tirar-lhes o ar que respiram", acrescentou.

"Ninguém que precise deste tratamento vai ficar sem ele"

Por outro lado, o diretor do hospital, Juan Sanchéz, deputado do PP e presidente da Comissão de Saúde no parlamento regional, responde que o PSOE só está a criar "alarme social" e justifica a decisão.
"Ninguém que precise deste tratamento vai ficar sem ele", garantiu Sanchéz, citado pela Europa Press, e explicando que, para ser efetiva, a terapêutica em questão precisa de ser administrada entre 17 a 18 horas por dia.
"Cada tratamento é revisto por um pneumologista e o que se vai fazer é ter uma utilização mais racional porque temos um número limitado de equipamentos", acrescentou. "São necessárias muitas horas para que o tratamento funcione e estamos a enviar cartas aos pacientes para dizer-lhes que o façam bem ou então vão ao hospital rever o seu caso".
O episódio surge depois de uma outra medida polémica do hospital em questão, no verão do ano passado, quando houve um corte na água disponibilizada aos doentes por a mesma não estar prescrita na "dieta" alimentar, de acordo com o "El Plural".
Também no verão, devido à contenção de custos do centro hospitalar., o ar condicionado terá sido desligado, levando a um avolumar de queixas dos pacientes, segundo o mesmo jornal.
O Expresso contatou a direção do hospital, mas ninguém se mostrou disponível para prestar declarações.

Nota de tripalio: a barbárie ao virar da esquina, por cá António Barreto e Ferreira Leite já fenderam que hemodialise acima dos 70 anos só quem tivesse dinheiro. Cheira a nazismo...

A poesia vai acabar, Manuel António Pina

A Poesia Vai Acabar




A poesia vai acabar, os poetas

vão ser colocados em lugares mais úteis.

Por exemplo, observadores de pássaros

(enquanto os pássaros não acabarem).

Esta certeza tive-a hoje ao

entrar numa repartição pública.

Um senhor míope atendia devagar

ao balcão; eu perguntei:

"Que fez algum poeta por este senhor?"

E a pergunta afligiu-me tanto

por dentro e por fora da cabeça que

tive que voltar a ler

toda a poesia desde o princípio do mundo.

Uma pergunta numa cabeça.

– Como uma coroa de espinhos:

estão todos a ver onde o autor quer chegar? –
 

Tanto mar, Chico Buarque

Enquanto em Abril de 74 se vivia a alegria da vitória sobre o negro fascismo, o Brasil ainda continuava a sofrer... E agora o cenário inverte-se, com os FMIs a amigos por cá instalados e na Europa, a esmagar os povos europeus... mas a opressão não dura para sempre!

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Terça feira há mais austeridade, keep calm...

Não se preocupem portugueses, isto vai correr bem . Terça feira o Governo faz anuncio  mais cortes para compensar os SWaps e os BPN s e vai dizer que a culpa é toda do tribunal constitucional. Portanto serenai vos sem stressses como costumais fazer sem violencia, no empobrecimento sereno...

quinta-feira, 25 de abril de 2013

25 de Abril... é mesmo preciso revolução em Portugal e na Europa!

Os senhores do dinheiro têm medo de revoluções, tentam sempre evitá las, sempre que possível. Na Europa a caminhar para este desastre , mais tarde ou mais cedo elas estourarão e não serão laranjas, ou de veludo... serão vermelhas!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Swap, ou como roubar em contratos especulativas- o que é como funciona.

Em finanças, swap (em português, "permuta") são operações em que há troca de posições quanto ao risco e rentabilidade, entre investidores. O contrato de troca pode ter como objeto moedas, commodities ou ativos financeiros.
As swaps mais comuns no mercado brasileiro são:
(i) swap de taxa de juros: troca da taxa de juros prefixados por juros pós-fixados (conforme a variação dos CDI, por exemplo, que é um ativo financeiro corrigido pela taxa diária de juros) ou o inverso, para quem quer evitar o risco de uma alta nos juros.
(ii) swap cambial: troca de taxa de variação cambial (variação do preço do dólar) por taxa de juros pós-fixados.
Também conhecida como hedge (cobertura de risco) cambial, a swap cambial é uma operação de câmbio em que há simultaneamente a compra e a venda de moedas. Os valores iniciais, ou seja, o tamanho do contrato, os indicadores e a data de vencimento são livremente pactuados entre as partes.
Para entender a necessidade de um contrato de swap, cite-se por exemplo:
1) A empresa A é uma exportadora, que têm receitas em dólares e dívidas em moeda local, corrigidas por juros pós-fixados. Esta empresa quer trocar o "risco cambial" (relativo à variação do dólar) pelo "risco de juros pós-fixados", ou seja, seu objetivo no contrato de swap é de proteção contra riscos cambiais.
2) A empresa B é uma varejista (retalhista em Português europeu) nacional importadora, cujas dívidas são atreladas ao dólar e cujas receitas - em moeda local - são aplicadas no mercado e remuneradas a uma taxa de juros. pós-fixada. Esta empresa quer justamente o oposto: trocar seu risco referente à variação da taxa de juros pelo risco cambial .
As duas empresas podem, então, fazer um contrato de swap, com intermediação de uma instituição financeira, para fazer a troca [3]
É possível também que o contrato de swap envolva apenas uma empresa e um banco. No caso da empresa exportadora, o banco assumiria o risco em dólar e, em troca, o exportador teria os juros do DI, por exemplo.
Outra operação muito comum é a de quem tem uma dívida pós-fixada e quer evitar o risco de uma alta nos juros. Nessa situação o devedor procura um banco, que aceita a troca da taxa pós-fixada por uma taxa prefixada e assume o risco, mas, também cobrará uma taxa de juros um pouco mais alta do que a de mercado, para neutralizar o risco que está correndo.
Após acertados os termos do negócio, o contrato deverá ser registrado na CETIP ou na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), conforme o caso. Na CETIP, os contratos são feitos sem garantia. Já a BM&F oferece a alternativa dos contratos terem garantias, que podem ser depositadas na própria Bolsa pelos envolvidos na operação. De acordo com a regulamentação do Banco Central, podem ser usados como índices nesses contratos, taxas de juros, índices de preços, taxas de câmbio e ouro. Os mais utilizados são o DI, o dólar comercial e flutuante, IGP-M, IGP-DI, ouro, taxa de juros prefixada, taxa SELIC, TR, TBF e TJLP.[4][5]
Swap é um contrato derivativo. Pode ser usado, como nos exemplos acima, para proteção (hedge ou seguro), ou como investimento especulativo. Nesse tipo de contrato, os investidores se comprometem a pagar a oscilação de uma taxa ou do valor um ativo (no caso do contrato cambial, considera-se a variação na cotação do dólar americano, por exemplo).
Quando um investidor realiza o chamado swap cambial reverso, ou seja, troca CDI, em reais, por variação cambial em dólares, ele também ganha, além da variação, uma taxa adicional, chamada de cupom cambial.
No leilão de contratos de swap cambial reverso, as instituições financeiras que compram esses contratos recebem uma taxa de juros. O Banco Central, que vende os papéis, ganha a variação cambial do período de validade dos contratos.
Quando intermediados por instituições financeiras, os contratos de swap estão sujeitos à incidência de IOF e IR, conforme tabelas fornecidas pela Receita Federal. De um modo geral, a alíquota do IOF é decrescente, em função do prazo de permanência do contrato

Caça grossa

Caça grossa

Kitty, The Pogues


segunda-feira, 22 de abril de 2013

SWAP, ou a magia dos três mil milhões em produtos derivados especulativos....nas empresas públicas

O Governo já informou a banca de que está interessado em desistir dos contratos celebrados com entidades públicas em operações de swaps (compra de produtos financeiros de alto risco) e que se revelaram ruinosos. "Há contratos que são tudo menos normais", afirmou ao Expresso um alto responsável governamental, adiantando que "isto é para levar para a frente e em todo o lado".
As saídas de dois secretários de Estado envolvidos em operações deste tipo enquanto administradores do Metro do Porto - Braga Lino e Silva Peneda, que hoje foram substituidos nas pastas da Defesa e da Administração Interna - foram apenas o destapar da ponta do véu. Ao que o Expresso apurou, o Governo está disposto a "apurar todas as responsabilidades e "ir para tribunal se for caso disso".
Em comunicado, o Ministério das Finanças esclareceu que vários dos contratos celebrados pelas empresas públicas com bancos "têm caracteristicas problemáticas por não se tratarem de meros instrumentos de cobertura de risco e incorporarem estruturas altamente especulativas".
Situação que será diferente da de outros casos, em que não terá havido "operações especulativas" - e esta diferença terá justificado a não saída do Governo da secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, que foi diretora da REFER.
Começando por calcular em três mil milhões de euros as responsabilidades potenciais por utilização destes instrumentos derivados, as Finanças asseguram que estas operações com contratos swaps foram contratadas "antes da entrada em funções deste Governo".
O Ministério das Finanças promete divulgar até ao fim da semana o resultado do processo negocial com a banca e o apuramento de eventuais responsabilidades

Nota tripalio: e ainda andavam preocupados com mil milhões de euros... agora levam com três mil milhões de produtos finaceiros derivados....Prisão para esta gente!!

domingo, 21 de abril de 2013

O namoro do PSD com PS, ou até quando resiste a a menina pseudo virgem...

De facto o PSD quer um novo paceiro de coligação,o CDS já não chega, já já não lhe dá a resposta. O PSD sabe que a natureza do PS com mais uma tentativa ou outra é ceder aos encantos do capitalismo selvagem. De outra forma o PS não teria dentro do seu ventre monstros do capitalismo parasitário como Jorge Coelho, Armando Vara, Vitor Constâncio,  Vital moreira, and so on and so on . O PSD precisa de ajuda para continuar a destruir o país, a destruir os direitos do povo e como tal quer a ajuda do PS. O PS faz se  dificil, como aquelas meninas púdicas que depois de cederem aos intentos ficam louquinhas.... . O PSd recebeu esta instrução da troika... e portanto agora vão parecer bonzinhos para atrairem o PS para dentro da destruição.
O PS diz querer mas não quer eleições, e como tal vai haver muita tentação de ajudar o PSD, veremos se não cedem...

My funny valentine, Sarah Vaughan

Porque hoje é sábado...

sábado, 20 de abril de 2013

Também na Dinamarca se luta

Professores em luta na Dinamarca
Ataque à escola
Cerca de 50 mil professores das escolas públicas dinamarquesas manifestaram-se, dia 11, frente ao parlamento em Copenhaga, contra a reforma educativa.

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O conflito laboral, que opõe governo e municípios a 69 mil professores do ensino primário e primeiro ciclo do secundário, teve como consequência o encerramento das escolas, deixando cerca de 875 mil alunos dos seis aos 16 anos sem aulas.
As autoridades pretendem alterar o convénio colectivo e aumentar o número de aulas por professor, no âmbito de uma reforma educativa designada «Todo o dia na escola», lançada pelo governo no Outono de 2012.
O sindicato dos professores (DLF) considera as novas condições de trabalho inaceitáveis e recusou assinar o convénio.
Perante o impasse negocial, os municípios declararam, dia 2, o lock-out, mantendo os estabelecimentos encerrados, os professores sem salário e os alunos em casa.
Porém, o sindicato não capitulou e afirma-se disposto a combater. Desde então tem organizado vários protestos inéditos, aos quais se uniram trabalhadores municipais de outros sectores.
Uma dessas acções foi o cordão humano realizado, dia 10, ao longo de um percurso de 35 quilómetros, que ligou Copenhaga à cidade de Roskilde.
No dia seguinte, uma das maiores manifestações jamais vistas no país juntou na capital entre 35 mil (segundo dados da polícia) e 50 mil pessoas segundo estimativas de alguns jornais.
Contratação colectiva em causa
A rede escolar dinamarquesa do básico e secundário está praticamente toda sob a tutela dos municípios. Por isso, os sindicatos repudiam a ingerência do governo, lembrando que a tentativa de condicionar as negociações constitui uma violação das normas vigentes da contratação colectiva.
Até aqui, o convénio firmado em 2008 com a associação LGDK, que congrega os 98 municípios, estabelecia um máximo de 25 horas semanais de aulas por professor, sendo o tempo restante destinado à preparação.
O governo não só quer abolir aquele limite, como pretende que cada escola possa decidir o horário de trabalho e as condições remuneratórias dos professores, ou seja, pôr fim à contratação colectiva no sector.
Por trás da reforma educativa estão claramente objectivos não explícitos que visam reduzir as despesas do Estado com a Educação.
A Dinamarca consagra actualmente 8,5 por cento do PIB ao sistema educativo, gastando cerca de 6200 euros por aluno do ensino básico, 8500 euros por aluno do secundário e cerca de 18 500 euros no superior.
Cada turma tem um máximo de 19 alunos, quer se trate do nível básico ou secundário. Desta forma, os professores podem prestar um apoio personalizado aos alunos com dificuldades, o que contribui para resultados francamente positivos.
No entanto, o patronato e o governo insistem que o sistema está longe de responder às necessidades, apontando o facto de 16 por cento dos jovens não conseguirem concluir o nível secundário.

in avante, dia 17/4/2013

quinta-feira, 18 de abril de 2013

She is Alive: os netos de magaret não a deixam morrer...

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Olha, afinal já nos estão pagar o subsídio de férias e não sabiamos....

Bem , primeiro pagavam o sub natal em duodecimos a aposentados de trabalhadores públicos, chumbado que é pelo TC o corte do subsídio férias, eis que o CM faz um truque de ilusionismo e o sub de natal que recebiamos desde fevereiro ( com todas as confusões) passará a ser afinal o sub de férias. Confundidos? Com estes ladrões no Governo tenho muitas dúvidas que após esta decisão se vá receber o subsídio de natal ( fazem um corte de meio subsídio com "equidade" entre todos, por exemplo). De facto para roubar os trabalhadores e o povo não falta imaginação! mas isto ainda é o menos face à destruição projectada por estes senhores...

Pedro Passos Coelho a falar verdade...


domingo, 14 de abril de 2013

Nicolas Maduro: caminhar e aprofundar as mudanças na Venezuela!

 A Venezuela é um bom exemplo, de mudança revolucionária através de eleições .Muitos diziam ser impossível, mas foi mesmo possível. Levou de facto dezenas de anos a ter essa mudança, muito tempo de miséria com Governos aos serviço do dinheiro, mas as mudanças ocorrem quando há estratégia ( Chavez teve a com o PSU) , quando há um ou mais actores promotores da mudança, quando há um pouco de populismo ( é necessário também). As mudanças que estão a ocorrer em vários paises da América latina são a única esperança de mudança , num mundo de miséria e capitalismo brutal. Saiba Maduro ser o continuador desse caminho!

sábado, 13 de abril de 2013

Chega de crise. Belenenses campeão!

 
Deixemos as tristezas ,os Gaspares e os 40 ladrões que nos governam por um dia. O Belenenses foi campeão da 2a liga, e por isso merece um post! Deixamos o hino do Belém que é sempre um prazer ouvir!
 
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Pedro Lomba , o novo secretário de estado, ou mais um bisneto político de margarte tatcher

 
É curioso perguntar o que fará alguém colar-se a este governo , numa fase de apodrecimento do governo e de crescendo de contestação popular que vai tomar uma fase diferente a partir de agora. Fica uma ideia: é porque de facto concordam com o caminho de destruição que o país está a ter , planeado pelo Governo, que é plano dos gupos financeiros para a Europa. Pedro Lombra é mais um destes jovens "intlectualoides" da destruição dos direitos, um dos jovens turcos  de que este Governo tanto gosta.  Estes jovens são os bisnetos políticos de margarete tatcher, e eles de facto não se importam deste epifeto que lhe estamos a dar. Uma grande senhora, dirão estes senhores...  Estes Prdos Lombas são os seus seguidores. Consideram se os vencedores da história, talvez as coisas mudem mais rápido que pensam.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Amanhã é dia de luta: 13 de abril-Marcha contra o empobrecimento, mudar de política e de governo!

Encerramento da Marcha Contra o Empobrecimento

Gaspar, o psicopata social...

Carlos Vargas, ex-assessor do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, acusa o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, de ser "um psicopata social e não um ministros das Finanças". Na sua conta no twitter, o ex-assessor do Governo afirma que "cada dia que passa mostra que Vítor Gaspar é o ministro das Finanças mais arrogante e mais incompetente desde o reinado de D.Maria II".

Em post anteriores, o antigo jornalista da RTP deixava esta pergunta: "Se trabalhassem numa empresa privada, Gaspar e Borges ainda teriam emprego?". E sobre sobre António Borges, conselheiro de Passos Coelho para as privatizações e renegociações das PPP, que chegou a defender que "o ideal era que os salários descessem", Carlos vargas escreveu o seguinte. "O ideal é que o salário de Borges (25 mil euro/mês) descesse, digo eu".

Há ainda outro comentário que gerou polémica nas redes sociais. "A propósito de concorrência entre bancos, quantos responsáveis do regulador - o Banco de Portugal - não provém da própria banca? Ah, pois é", escreveu o ex-assessor do governo que deixou o ministério da Economia há dias

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Se Governo mexer nas reformas UGT rompe diálogo social...quantas vezes já OUVI ISTO?

Se Governo mexer nas reformas UGT rompe diálogo social, OU  as muitasvezes que ouvimos o mesmo. A uGT tem sempre o mesmo procedimento: ameaça e depois chega a acordo. Foi assim também com a redução das indemizações para os 12 dias..., primeiro fingiram estar contra depois concordam , o clássico dos patroes travestidos de sindicato!




quarta-feira, 10 de abril de 2013

Os netos políticos de Margaret Tatcher estão no poder com toda a força....

Os netinhos políticos desta senhora, elevaada agora a santa do capital, estão no poder na Europa e em Portugal. Destroiem tudo o que cheire a social, a salários , a direitos, a saude publica, dão dinheiros aos amigalhaços que têm nas empresas, chupam o povo e afirmam que estão a fazer o melhor para o seu povo. O resultado é pobreza, miséria, as senhoras de ferro , só trazem miséria, por cá temos os senhores de ferro , que nos querem derrotar diariamente. Combatamos esta "gente" e façamos a mudança necessária!

 

A razão das coisas

A razão das coisas

terça-feira, 9 de abril de 2013

Margaret Tatcher: “a economia é o método, mas o objectivo é mudar a alma”

Margaret Tatcher aplicou as teorias de Milton Friedman ,e a sua doutrina do choque. Destruiu o direito do trabalho, agravou a pobreza, destruiu o movimento sindical britânico, proibiu a greve geral, etc . aplicou a teoria selvagem liberal ao seu país, fomentou a guerra. foi uma ponta de lança do capital e venceu. a sua teoria venceu, e hoje está a ganhar... quem perde são os povos. Importa lembrar que aquilo que o que se está fazer na Europa, não é de facto só uma mudança de paradigma económico E SOCIAL ( DESTRUIDOR, CLARO) , mas" mudar a alma", ou seja destruir a vontade e introduzir o individualismo como regra....Deixo-vos com o video da musica dos Notsensibles " I`m in love with Margarte Tatcher".

Batalha de La Lys, ou como os portugueses são massacrados pelos alemães...( texto retirado do blog Estórias da História)

09 de Abril de 1918: Batalha de La Lys


Batalha travada em 9 de Abril de 1918, durante a Primeira Guerra Mundial, entre as forças da Alemanha e do Império Austro-Húngaro, por um lado, e a coligação de países em que se destacavam a Inglaterra, a França e Portugal, por outro. A batalha decorreu numa planície pantanosa banhada pelo Rio Lys e seus afluentes. As forças portuguesas assumiram a disposição de um trapézio, cuja face voltada para o inimigo se estendia por 11 km, e dispuseram-se em três linhas de defesa. Este foi um dos mais sangrentos confrontos em que esteve envolvido o Corpo Expedicionário Português, que aqui teve as seguintes baixas: 1341 mortos, 4626 feridos, 1932 desaparecidos e 7440 prisioneiros.
Batalha de La Lys. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia (Imagens)
CEP (Corpo Expedicionário Português)
Após hesitações e polémicas, os portugueses resolveram entrar na Primeira Guerra Mundial, justificando tal atitude com a defesa das colónias, cobiçadas pelos alemães, e a afirmação do prestígio internacional de Portugal, para além da afirmação da jovem República, legitimando assim a pretensão de entrar em conversações de paz donde pudesse retirar dividendos para a nação. O apelo da Inglaterra, velha aliada de séculos, acelerou a entrada no conflito: a pedido dos ingleses, Portugal aprisionou, em 1916, cerca de setenta navios alemães fundeados nos portos nacionais e ultramarinos, o que precipitou a declaração de guerra da Alemanha a Portugal a 9 de Março. adversários em África havia alguns anos (ataques germânicos no Sul de Angola e Norte de Moçambique), as hostilidades luso-alemãs passaram assim também para a Europa, ainda que aqui os portugueses estivessem inseridos em contingentes aliados. O governo da República decidiu criar, por isso, o Corpo Expedicionário Português.
Designado tradicionalmente por CEP, os seus dois primeiros contingentes rumaram a França a 26 de Janeiro de 1917, depois de terem sido preparados sob a direção do general e ministro de Guerra Norton de Matos de forma rapidíssima (durante nove meses) nos quartéis de Tancos, facto que na altura se apelidou de milagre de Tancos, tão depressa e bem (de acordo com relatórios oficiais) se transformaram em soldados aptos e capazes para um conflito duro homens que, até pouco tempo antes, tinham uma vida civil, pacata e tranquila. Este Corpo era comandado pelos generais Tamagnini e Garcia Rosado.
O exército português estava, ao eclodir a Guerra, ainda numa fase de reorganização, num processo de alteração da sua estrutura de cariz monárquico para as novas exigências e formato republicanos. A partida de milhares de homens para a Flandres gerou, no entanto, descontentamentos nacionais, avolumados pelos enormes gastos a suportar pelo governo.
O primeiro grupo de militares instalou-se em Thérouane, na Flandres, constituindo aí, com os que viriam posteriormente, uma divisão com quartel-general na mesma localidade. Posteriormente, com os reforços e outros contingentes enviados, a divisão é transformada em duas, ficando a segunda com quartel-general em Fanquenbergues.
A 3 de Janeiro de 1917 convencionou-se com a Grã-Bretanha que o CEP ficaria dependente da British Expedicionary Force, embora tenha colocado um pequeno contingente de artilharia numa área militar francesa. A partir de maio, o CEP dispôs-se de forma definida no terreno, reforçando posições defensivas basicamente com unidades de infantaria. A 1.
a Brigada instalou-se no sector de Neuve-Chapelle; a 2.a ocupou posição, em Junho, em Ferme-du-Bois, instalando-se mais tarde, em Julho, uma 3.a, em Fauquissart. Estas três brigadas - a 1.a Divisão do CEP - estavam taticamente adstritas aos britânicos (XI Corpo de Exército Britânico). No fim do verão, chegaria uma nova brigada, dita "do Minho", que se colocou na frente de batalha. Com este reforço, o CEP tornou-se, do ponto de vista de estratégia militar e operacional, um corpo de exército, centrado em St. Venant, seu quartel-general. Em relação ao enfileiramento dos Aliados, subordinava-se ao 1.o Exército Britânico, ocupando uma frente entre Béthune, Lavantie e Fleurbaix, na Flandres francesa.
Integrados nos setores britânicos, os soldados portugueses tinham como função guarnecer as posições da frente designadas para as suas brigadas, o que fizeram durante dois anos consecutivos em condições de combate extremamente duras, participando por vezes em raids contra posições alemãs. Ao fim daqueles dois anos permanentemente em trincheiras, foram substituídos por unidades britânicas. O cansaço e o stress de guerra acumulados naquele tempo eram demasiado grandes e a operacionalidade e o moral baixos, apesar da bravura e entrega ao combate. Durante aquela rendição, deu-se a ofensiva de abril dos alemães, um esforço para abrir brechas na frente aliada e "empurrar" os exércitos britânicos - onde pontificava o CEP - para o mar, tentando assim abrir caminho para a França. Esta ofensiva foi antecedida, a 9 daquele mês de 1918, de uma feroz e mortífera barragem da artilharia alemã sobre as posições do CEP, ponto nevrálgico para onde confluiria a coluna principal da ofensiva, aproveitando a extenuação e falta de reservas humanas e materiais dos portugueses, desapoiados que estavam depois da derrota dos flancos britânicos - surpreendidos com o ataque - da frente em que se incorporavam. A resistência foi tenaz e adiou a passagem alemã, ficando célebre a Batalha de La Lys (a que os ingleses chamam Batalha de Armentières).
O CEP sofreu pesadas baixas e divisão em pequenos grupos sem ligação, ficando o que dele restava, depois da batalha, integrado no exército britânico. Esta batalha celebrizou um soldado, Aníbal Augusto Milhais (o chamado soldado Milhões), pelo desempenho heroico ao proteger a retirada dos camaradas a tiros de metralhadora.
A quase extinção da 2.ª Divisão deste Corpo foi um golpe de azar, uma vez que estava a ponto de ser substituída por forças inglesas após ter cumprido um período de seis meses na frente. Mas a dita substituição apenas foi pensada porque o general Tamagnini comunicou a 4 de Abril a notícia dos motins causados pela falta de mantimentos e substitutos. Esta situação de enfraquecimento traduz o estado de abandono a que tinham sido votados os soldados portugueses pelo governo nacional saído da ditadura militar imposta em dezembro de 1917 (até Dezembro de 1918). Este período foi o pior do CEP no teatro de batalha, uma vez que o governo de Sidónio Pais era adepto de uma menor intervenção de Portugal numa guerra que agravava as dificuldades que se viviam no país. O processo de recrutamento tornou-se mais complexo, com o objetivo de enviar cada vez menos soldados, tendo a entrada dos Estados Unidos na guerra favorecido esta política. As forças portuguesas perderam importância perante os novos reforços, que se revelariam decisivos para o desfecho da Primeira Guerra Mundial. Todavia, até os adversários elogiaram a atuação do CEP, como o marechal alemão Hindenburg, para além dos ingleses.
Em Julho de 1918, o CEP viu o seu comandante ser substituído pelo general Tomás António Garcia Rosado. A 4 desse mês, a 1.ª divisão do Corpo subordinou-se ao 5.º Exército Britânico. A 9 de Dezembro rumaram a Cherburg as primeiras tropas do CEP para ulterior embarque para Portugal. O último comandante do Corpo Expedicionário Português antes da assinatura do Tratado de Versalhes, que terminou com a I Grande Guerra, foi o general Alves Roçadas.
Apesar de Portugal ter atingido os objectivos que nortearam a sua entrada na guerra, o saldo de tal envolvimento foi gravoso e pesado: mais de doze milhares de mortos, feridos, desaparecidos e prisioneiros.
Corpo Expedicionário Português. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
Ficheiro:Trincheiras La Lys.jpg
Trincheiras de La Lys
File:Prisioneiros ingleses portugueses 09 04 1918.jpg
Soldados portugueses e ingleses feitos prisioneiros pelos alemães em La Lys

segunda-feira, 8 de abril de 2013

A troika vai voltar brevemente , vamos dar lhes as boas vindas....

 Chega da tanga de andarmos a dizer que a troika são só uns técnicos, bla, bla , não podem ser incomodados etc e tal. Desta vez é andar atrás deles, estes senhores vêm cá para destruir o que falta...

" Just say NO" diz Paul Krugman às medidas prpostas por Passos Coelho

 
O prémio nobel da Econima Paul Krugman , acerca das notícias de novos cortes , diz uma frase básica " just say no". Paul Krugman sabe o que Passos, Portas e Gaspar também sabem: os cortes na saude, segurança social e educação e os despedimentos na administração pública vão ter um efeito brutalmente recessivo no país, impedindo de vez que levantemos a cabeça. Passos sabe isso e na sua cegueira ideologica, quer isso mesmo. Miguel Frasquilho diz mesmo mais: despedir na função pública e contratar empresas para fazer estas funções. empresas destes filhos da puta, claro está. O projecto está clao e já só não vê quem não quer...

João Ferreira do Amaral defende redução de impostos este ano

O Governo deve reduzir os impostos já este ano, defende o economista João Ferreira do Amaral, em entrevista à Renascença.
Apologista da saída de Portugal do euro, considera que o buraco orçamental, provocado pelo chumbo do Tribunal Constitucional, poderia ser facilmente preenchido se a economia voltasse a crescer e, para isso, é preciso diminuir a carga fiscal.
“Eu acho que o erro é todo de concepção destes programas e aí culpo inteiramente a Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional”, afirma.

João Ferreira do Amaral, membro do Conselho Económico e Social (CES), afasta novos cortes nas pensões ou aumentos nas propinas e taxas moderadoras.
O economista admite ainda que “o Governo está fragilizado” e avisa que assim não vai conseguir avançar com as medidas que propõe de novos cortes no Estado social.
Considera que não resta outra saída ao Executivo senão pedir mais tempo à “troika” e, depois de estabilizada a situação na zona euro, Portugal deverá sair da moeda única.
João Ferreira do Amaral, autor do livro “Porque devemos sair do euro”, que vai ser apresentado esta terça-feira, garante ainda que Portugal nunca vai recuperar enquanto estiver no euro.
O economista acredita que o divórcio do país com a moeda única é o caminho a seguir e explica como evitar que as famílias saiam prejudicadas com a inevitável subida dos juros.
“Numa situação de saída da moeda única, o Estado substituía-se às famílias na parte do acréscimo de endividamento que resultasse da desvalorização da moeda. As famílias não seriam prejudicadas com a saída de Portugal do euro. Uma vez que saindo da moeda única já tem emissão monetária própria, o Estado financiar-se-ia através de emissão monetária junto do Banco de Portugal”, argumenta João Ferreira do Amaral.

domingo, 7 de abril de 2013

Joaquim Agostinho faria hoje 70 anos...

HISTORIA E MEMORIAL DE JOAQUIM AGOSTINHO
JOAQUIM FRANCISCO AGOSTINHO, nasceu em Brejenjas no Concelho de Torres Vedras, no dia 7 de Abril de 1943.
Era o quarto filho de uma família modesta de camponeses.No ínicio, a sua vida foi igual à de muitos outros. Trabalhou no campo e casou com uma rapariga da terra, Ana Maria, com quem teve um filho.
Aos 18 anos foi chamado a combater na Guerra Colonial, em Moçambique, onde participou numa corrida de bicicletas em Vila Cabral que ganhou, no entanto, ele gostava era de jogar futebol. Uma vinda a Portugal para matar saudades da mulher, Ana Maria alteraria definitivamente a sua vida. Com a recordação da vitória em Vila Cabral viva na sua mente, Joaquim Agostinho pediu emprestado ao seu vizinho, João Roque, um equipamento para se treinar. João Roque, que tinha ganho a Volta a Portugal em 1963, acompanhou-o e ficou espantado com as qualidades de Joaquim Agostinho, sem perder tempo, levou-o a treinar ao Sporting. Estávamos em Fevereiro de 1968 e Joaquim Agostinho tinha 25 anos. Em Abril do mesmo ano entrou no Campeonato Regional de Fundo para Amadores. Venceu a primeira prova, classificou-se em 3º lugar na segunda e venceu a 3ª prova, conquistando o título de Campeão Regional.Em Agosto de 1968, participou pela primeira vez na Volta a Portugal. Embora não tenha vencido nenhuma etapa, os tempos realizados por este ciclista valeram-lhe o segundo lugar e a vitória por equipas. Após esta prova foi seleccionado para o Campeonato Mundial de Estrada, em Imola. Conseguiu a melhor classificação portuguesa de sempre, ao ficar em 16º lugar, e foi o único português a concluir a prova.Joaquim Agostinho venceu por cinco anos consecutivos (de 1969 a 1974) o Campeonato Nacional de Fundo Individual. Venceu a Volta a Portugal em três anos consecutivos (entre 1970 e 1972). Participou por 13 vezes na Volta à França e nos anos de 1978 e 1979 conseguiu a melhor posição de sempre, classificando-se em terceiro lugar. Em 1972, participou na Volta à Suíça e obteve o quinto lugar.Em 1971, Joaquim Agostinho correu pelo Sporting e pela “Hoover” de Gribaldy.O ciclista deixou o Sporting em 1972 e foi para França, para correr com a camisola da “Frimatic”. No ano de 1973 correu pela “Bic”, para regressar ao Sporting em 1975.
Em 1978 ingressou na “Velda-Lano-Flandria”.Em 1979, 10 anos após a sua estreia no Tour, Joaquim Agostinho, alcançaria o maior feito da sua carreira, ao vencer a mítica etapa de L’Alpe-Duez, foi no dia 15 de Julho. Joaquim Agostinho tornou-se um dos nomes históricos da Volta a França. Em homenagem à grande vitória de Joaquim Agostinho na mítica etapa a organização deu o nome de Agostinho à 17ª curva da subida do L’Alpe-Duez.
Correu ainda mais dois anos em França. Em 1980, dado como acabado para o ciclismo, alcança o quinto lugar, ao serviço da “Puch-Campagnolo”, posição que o deixou frustado. No ano seguinte correndo pelas cores da “Sem-France Loire”, desiste pela primeira e única vez, no Tour. A passar por dificuldades financeiras volta ao Tour pela última vez em 1983. Com 40 anos fez o feito, de terminar na 11ª posição.Em 1984 decidiu regressar de vez a Portugal e acabar a carreira no seu Sporting.
No dia 30 de Abril disputava-se a 5ª etapa da X Volta ao Algarve, quando Joaquim Agostinho sofreu uma fractura craniana, num acidente provocado por um cão que se atravessou no seu caminho. Com a camisola amarela vestida, voltou a montar a bicicleta e cortou a meta com a ajuda de dois colegas do Sporting. Pediu que o levassem à pensão para descansar. As dores de cabeça aumentaram e foi levado para o hospital de Loulé. A situação agrava-se drasticamente e é evacuado para o hospital da CUF, em Lisboa. Não é transportado por via aérea e acaba por fazer uma longa viagem de ambulância, chegando à capital em coma. Foi operado 10 horas depois do acidente e nos 10 dias seguintes, sempre em coma, luta contra a morte, que acaba por derrotá-lo a 10 de Maio de 1984.

Palmarés

1968- 1º Na Volta ao Estado de São Paulo, 1 etapa, Campeão Nacional, 1º no contra-relógio do Campeonato Nacional, 2º no GP do Porto, 1 etapa, 1º no Circuito de Loures, 2º no Campeonato Nacional de Montanha, 2º na Volta a Portugal, 2º no GP do Sul, 16º no Mundial de Estrada.

1969- Campeão Nacional, 1º no contra-relógio do Campeonato Nacional, 1º no Campeonato Nacional de c/relógio por equipas, 1º do Trophée Baracchi (com H. Van Springel), 1º no GP Riopelle, 1 etapa, 1º no GP Robbialac, 2 etapas, 8º no Tour de France, 2 etapas, 7º na Volta a Portugal, 1 etapa, 1 etapa na Volta ao Luxemburgo, 5º no GP des Nations, 6º no GP Famel, 15º no Mundial de Estrada, 18º do Super Prestige Pernod.

1970- Campeão Nacional, 1º no contra-relógio do Campeonato Nacional, 1º Na Volta a Portugal, 4 etapas, 1 etapa na Semana Catalã, 3º Na Escalada de Montjuich, 14º no Tour de France.

1971- Campeão Nacional, 1º No contra-relógio do Campeonato Nacional, Campeão Nacional de Perseguição Individual, 1º na Volta a Portugal, 8 etapas, 1º no GP de Sintra, 2 etapas, 3º na Clássica Porto-Lisboa, 3º na corrida A Travers la Lausanne, 5º no Tour de France, 17º no Dauphiné Libere.

1972- Campeão Nacional, 1º No contra-relógio do Campeonato Nacional, 1º na Volta a Portugal, 6 etapas, 1º no GP de Sintra, 1 etapa, 2 etapas no GP de Torres Vedras, 1º no Prémio de Lisboa, 5º na Volta à Suíça, 2 etapas, 8º no Tour de France, 17º no Liège-Bastogne-Liège.

1973- Campeão Nacional, 1º No contra-relógio do Campeonato Nacional, 7 etapas na Volta a Portugal, 8º no Tour de France, 1 etapa, 1º no Prémio do Estoril, 1 etapa, 5º no Midi Libre, 6º na Vuelta a España, 13º no Dauphiné Liberé, 15º no Paris-Nice, 20º no Mundial de Estrada.

1974- 2º da Vuelta a España, 2 etapas, 1º no Prix de Serenac, 1º no Prix de Montastruc, 1º na Côte d’Allevard, 3º na Semana Catalã, 6º no Tour de France ,8º no Midi Libre, 10º do Super Prestige Pernod.

1975- 1º No GP Clock, 3 etapas, 1º no Circuito de Tavira, 1º no Prémio de São João das Lampas, 3º no Tour de l’Aude, 12º Na Vuelta ao País Basco, 15º no Tour de France, 15º No Paris-Nice, 19º no Dauphiné Libere.

1976- 7º na Vuelta a España, 1 etapa, 3º na Vuelta ao País Basco, 3º Na Vuelta a Levante, 6º na Semana Catalã.

1977- 2 Etapas Na Vuelta a Los Vales Mineros, 13º no Tour de France, 1 etapa, 4º no Dauphiné Liberé, 4º na Semana Catalã, 5º na Ronde de Seignelay, 5º no Prix de Carhaix, 6º na Vuelta a Levante, 15º na Vuelta a España.

1978- 1º no Prix de Monteron, 1º no Prix de Vailly, 3º no Tour de France, 2º no Prix d’Auzances, 3º na Volta à Córsega, 3º no Prix d’Oradour-sur-Glane, 4º no Prix de Roanne, 21º na Volta à Suíça, 23º no Dauphiné-Liberé.

1979- 3º no Tour de France, 1 etapa (Alpe d’Huez),1 etapa no Midi Libre , 1º no Prix de Jugon ,1º no Prix de Prayssac , 6º no Dauphiné Liberé.

1980- 1º no Prix de Lamballe, 1º no Prix d’Obernai, 1º na Ronde de Garancières-en-Beauce, 5º no Tour de France, 3º no Midi Libre, 3º no Bordeaux-Paris, 3º no Dauphiné Libere, 3º nos Quatro dias de Dunquerque, 3º na Volta à Córsega, 3º no Prix Bain-de-Bretagne, 5º no Tour de France, 19º no Critérium International, 7º do Super Prestige Pernod.

1981- 3º No Dauphiné Libere, 5º no Tour da Romandia.19831º no Prix du Castillon-la-Bataille, 2º no Bol d’Or des Monédières, 4º na Escalada Grabs-Voralp, 11º no Tour de France, 14º no Tour da Romandia, 24º na Volta à Suíça.

1984- 1 Etapa na Volta ao Algarve.

Total de Vitórias: 96

Maiores destaques:Volta a Portugal:1968 - 2º, 1969 – 7º, 1970 – 1º, 1971 – 1º, 1972 – 1º.Tour de France:1969 - 8º, 1970 – 14º, 1971 – 5º, 1972 – 8º, 1973 – 8º, 1974 – 6º, 1975 – 15º, 1977 – 3º, 1978 – 3º, 1979 – 3º, 1980 – 5º, 1983 – 11º.Vuelta a España:1973 - 6º, 1974 – 2º, 1976 – 7º, 1977 – 15º.
Campeão Nacional 6 vezes consecutivas (1968 a 1973).

Vencedor das etapas míticas de: Alpe d’Huez (Tour) – 1979, Cangas de Oniz (Vuelta) – 1974, Torre – 1971, 1973, Penhas da Saúde – 1970, 1971, Solothurn Balmberg (V. Suíça) – 1972.

1º Nas Subidas de: Puerto del Léon (Vuelta) – 1972, Côte de Laffrey (Tour) – 1971, First plan (Tour) – 1969, Grammont (Tour) – 1971, Manse (Tour) – 1972, Lautaret (Tour) – 1972, Hundruck (Tour) – 1972, Oderen (Tour) – 1972, Lalouvesc (Tour) – 1977, Croix de Chabouret (Tour) – 1977.

Ciclista do Ano do CycloLusitano:1968, 1969, 1970, 1971, 1972, 1973, 1974, 1978, 1979, 1980.
Foi um gigante do ciclismo mundial. Uma força da natureza que levava os seus opositores à exaustão. Vitórias nas etapas de montanha, como a de L’Alpe-d’Huez, deram a Joaquim Agostinho um estatuto quase mítico. O trabalhador rural transformou-se no ciclista profissional que encantou o País. Em 1968 entrou no Sporting Clube de Portugal, dando início a uma carreira triunfante. Venceu três vezes a Volta a Portugal e foi duas vezes 3.º classificado na Volta à França. “Um fenómeno”, considera-o a jornalista Leonor Pinhão