quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Frasquilho muda de pedido de cautelar para logo se vê, ou como se vê um Frasquilho a suar!!



Durante a conferencia de imprensa ( a segunda)  foi giro ver Frasquilho a suar.... Frasquilho levou algum apertão, primeiro disse que queriam o programa cautelar, depois algum amante da troika lhe disse que não podia ser , pois as saídas agora são "limpas" , pois mais nenhum estado vai dar bola a novos empréstimos e TC alemão já disse que não  há pão para malucos... Por isso a saída vai ser limpa, limpinha, pois também a Irlanda foi forçada a sair limpinha e há também que dar um ar sucesso à troika e as esta miséria toda...

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Ucrânia: O FMI vem já aí para "ajudar"

Depois da revolução de direita que ocorreu na Ucrânia, com o apoio do EUA e especialmente da União Europeia, o FMI já se apressou a dizer que vai ajudar e dar empréstimo...as consequências sabemos bem quem são. afinal era tudo uma guerra económica e política entre Ocidente e Russia e ganhou a direita ( e extrema direita). O povo não ganhou assim tanto, mais tarde irá descobrir isso mesmo...

Europeias 2014: Paulo Rangel e Francisco Assis , os candidatos siameses

 O curioso da escolha do PS é mimetizar o PSD a nível de candidatos para Europeias. Dois candidatos de direita ( sim Francisco Assis é de direita em áreas importantes) e bastou ouvi los anos na TVI 24 para perceber que estão de acordo em muita coisa, bem má para o país. Assim o PSD pode mesmo ganhar pois para ter dois candidatos de direita, quem é de direita vota no produto original e de ar mais bondoso...( Paulo Rangel). o povo continua viciado no voto dos paridos do "arco do poder" apesar de levar porrada todos os dias com esse "arco"...

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Salve a mocidade, Fernanda Abreu

agora que o carnaval se aproxima, já que não podemos gozar a terça feira ouçamos a genial Fernanda Abreu!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

SAIDA da Troika: uma saída "limpa" ( sem prgrama cautelar) , APENAS E SÓ por causa do Tribunal Constitucional Alemão

Cá por estas bandas tugas ninguém fala da decisão do Tribunal Constitucional Alemão que decidiu que não pode o BCE adquirir, sem limites as obrigações dos estados da zona EURO. Portanto programas cautelares, nem pensar diz o TC Alemão... e essa é verdadeira razão para o fim da conversa do programa cautelar e nada mais!! Viram como os comentadeiros avençados, mudaram a agulha da saída com programa cautelar, para uma saída limpa? A Resposta está ai: O TC Alemão não deixa!!! Portugal será um caso de "sucesso" à força! Depois os juros que vamos pagar logo se vê.



quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

"peaceful protesters" diz Obama...ou o cinismo americano e europeu em acção

Comissão Europeia propõe abaixamento de salários, ou como devemos agradecer a Durão Barroso

A comissão Europeia , alinhada com o FMI e seu último relatório propõem a continuação do abaixamento de salários. A CE propõe um abaixamento de 3 a 5 por cento. Para os que têm dúvidas ainda, esta gente do capital está concertada apresenta a sua receita chinesa de forma concertada. assim agradeçamos a Durão Barroso mais esta bondosa proposta. E desta vez é baixar salários a todos...bem se não der a todos baixa-se outra vez aos funcionários públicos, essas cobaias já habituadas a ser roubadas e trabalhar mais horas...
 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Portugal, o super-heroi da zona euro, ou história do esqueleto vaidoso

Andam por aí a dar nos os parabéns. que somos os maiores da zona euro, os maiorais da austeridade. que cortamos salários mas crescemos. No fundo, como povo parvo que somos , somos uma espécie de esqueleto vaidoso. Com fome, mas vaidosos dos elogios dos liberais de serviço. Ele é Financial Times, ele todos os troikistas elogiando os esqueliticos anémicos portugueses. E vejam só: tudo sem contestação social violenta, Meu Deus que sucesso. venderam o país ao estrangeiro, e agora dão nos umas festas na cabeça. Como recompensa o FMI propõe mais austeridade e mais corte salarial. Pois claro, então se isto está a correr bem, bora lá insistir!

Potencias Ocidentais apoiam golpe neonazi na Ucrania ( Texto de Fernando Negro, blog "da Russia")

Potências Ocidentais Apoiam Golpe Neonazi na Ucrânia
Texto traduzido e enviado pelo leitor Fernando Negro: 

"Estudo feito por uma Equipa de Pesquisa da EIR ["Executive Intelligence Review"]



2 de Fevereiro - Nações ocidentais, lideradas pela União Europeia e pela Administração Obama, estão a apoiar um golpe abertamente neonazi com vista a uma mudança de regime na Ucrânia. Se o esforço for bem sucedido, as consequências irão estender-se muito para além das fronteiras da Ucrânia e dos seus estados vizinhos. Para a Rússia, tal golpe constituiria um casus belli, vindo como vem no contexto da expansão da defesa antimíssil da OTAN para a Europa Central e da evolução de uma doutrina EUA-OTAN de "Ataque Global Rápido", que presume que os Estados Unidos podem lançar um primeiro ataque preventivo contra a Rússia e a China e sobreviver à retaliação.

Os acontecimentos na Ucrânia constituem um potencial espoletar de uma guerra global que poderá rápida e facilmente escalar para uma guerra termonuclear de extinção. Na Conferência de Segurança de Munique deste fim-de-semana, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia Sergei Lavrov teve uma acalorada troca de palavras pública com o Secretário-geral da OTAN Anders Fogh Rasmussen, na qual o último acusou a Rússia de "retórica belicosa" e Lavrov respondeu citando o programa de defesa antimíssil europeu como uma tentativa de assegurar uma capacidade de primeiro ataque nuclear contra a Rússia.

Nas suas declarações formais em Munique e uma semana antes no Fórum Económico Mundial em Davos, Suíça, Lavrov também criticou severamente os governos ocidentais por apoiarem organizações terroristas neonazis no seu zelo em colocar a Ucrânia sob controlo da União Europeia e da Troika para apertar a forca da OTAN em volta da Rússia.

No entanto, Lavrov subestimou o caso.

Desde que o Presidente Viktor Yanukovych anunciou que a Ucrânia estava a retirar os seus planos de assinar o Acordo de Associação da União Europeia em 21 de Novembro de 2013, organizações apoiadas pelo Ocidente constituídas por remanescências da colaboracionista nazi durante e imediatamente após a guerra Organização de Nacionalistas Ucranianos (ONU-B) e seus sucessores lançaram uma campanha de provocações com o objectivo de não apenas derrubar o governo do Primeiro Ministro Mykola Azarov, mas de derrubar o democraticamente eleito Presidente Yanukovych.

A Parceria de Leste da UE foi iniciada em Dezembro de 2008 por Carl Bildt e Radek Sikorski, os ministros dos negócios estrangeiros da Suécia e da Polónia, no seguimento da confrontação militar da Geórgia com a Rússia na Ossétia do Sul. A Parceria de Leste teve como alvo seis países que eram antigas repúblicas da União Soviética: três na região do Cáucaso (Arménia, Azerbeijão, Geórgia) e três na Europa Central de Leste (Bielorússia, Moldávia, Ucrânia). Não era intencionado que estes fossem convidados para uma adesão completa à UE, mas antes atraídos para uma posição em que estivessem sob o controlo da UE através dos chamados Acordos de Associação, cada um deles centrado num Acordo Profundo e Compreensivo de Mercado Livre (APCML). O principal alvo do esforço era a Ucrânia. Sob o Acordo de Associação negociado com a Ucrânia, mas não assinado, a economia industrial da Ucrânia teria sido desmantelada, o comércio com a Rússia teria sido ferozmente atacado (com a Rússia a terminar o seu regime de mercado livre com a Ucrânia, para impedir que os seus mercados fossem inundados através da Ucrânia) e os jogadores dos mercados europeus teriam se agarrado às exportações agrícolas e de matérias-primas da Ucrânia. O mesmo regime de austeridade mortífera que foi imposto aos estados mediterrânicos da Europa sob a burla do resgate da Troika teria sido imposto à Ucrânia.

Mais do que isto, o Acordo de Associação exigia "convergência" em assuntos de segurança, com integração em sistemas de defesa europeus. Sob tal acordo melhorado, os acordos de tratados de longo prazo sobre o uso por parte da Marinha Russa dos cruciais portos da Crimeia no Mar Negro teriam sido terminados, dando ultimamente à OTAN uma base avançada na fronteira imediata da Rússia.

Enquanto as reportagens ocidentais promoviam as manifestações na Praça da Independência de Kiev (Maidan Nezalezhnesti, ou Euromaidan como é agora chamada) como inicialmente pacíficas, o facto é que, desde o início, os protestos incluíram assumidos neonazis de núcleo duro, "hooligans" futebolísticos de direita e veteranos de guerra "Afghansy" das guerras no Afeganistão, na Chechénia e na Geórgia. De acordo com o membro do parlamento ucraniano Oleh Tsaryov, 350 ucranianos regressaram ao país vindos da Síria em Janeiro de 2014, depois de lutarem ao lado dos rebeldes sírios, incluindo grupos ligados à al-Qaeda como a Frente al-Nusra e o Estado Islâmico do Iraque e da Síria (EIIS).

Logo no fim-de-semana de 30 de Novembro-1 de Dezembro de 2013, os autores dos distúrbios estavam a atirar cocktails Molotov e apoderaram-se da Câmara Municipal de Kiev, declarando-a um "quartel-general revolucionário". Manifestantes do Partido Svoboda da oposição, anteriormente chamados Socialistas-Nacionalistas, marcharam sob a bandeira vermelha e negra da Organização de Nacionalistas Ucranianos de Stepan Bandera (ONU-B), os colaboradores nazis que exterminaram judeus e polacos como um adjunto da máquina de guerra nazi e em cumprimento das suas próprias ideias radicais sobre pureza étnica, durante a Segunda Guerra Mundial.

A máxima do Partido Svoboda, "Ucrânia para os ucranianos", era o grito de guerra de Bandera durante a colaboração da ONU-B com Hitler após a invasão nazi da União Soviética. Foi sob essa máxima que execuções em massa e limpezas étnicas foram cometidas pelos lutadores fascistas de Bandera. Fontes ucranianas relataram que o Partido Svoboda estava a efectuar treinos paramilitares durante o Verão de 2013 - meses antes do Presidente Yanukovych ter tomado a sua decisão de rejeitar o Acordo de Associação da UE.

O carácter neonazi, racista e anti-semita do Svoboda não desencorajou os diplomatas ocidentais - incluindo a Secretária de Estado Assistente dos EUA para os Assuntos Europeus e Euro-asiáticos Victoria Nuland - de se encontrarem publicamente com o líder do partido Oleh Tyahnybok, que tinha sido expulso do movimento Nossa Ucrânia em 2004 pelos seus discursos fortes contra "moscovitas e judeus" - usando nomes ofensivos e depreciativos para descrever ambos.

O reavivar fascista de Bandera tem vindo a decorrer à vista de todos desde a "Revolução Laranja" de 2004, quando Viktor Yushchenko foi instalado como Presidente da Ucrânia através de uma campanha de rua apoiada por interesses estrangeiros em muito financiada pela Fundação Renascença Internacional de George Soros e mais de 2,000 outras organizações não governamentais europeias e norte-americanas, depois de ter sido oficialmente declarado o derrotado numa luta presidencial renhida com Viktor Yanukovych. A 22 de Janeiro de 2010, uma das últimas acções de Yushchenko como Presidente, depois de perder a sua reeleição para Yanukovych por uma larga margem, foi nomear Stepan Bandera um Herói da Ucrânia, a qual é uma alta honra de Estado. A segunda mulher de Yushchenko, Kateryna Chumachenko, foi ela própria um membro do grupo juvenil da banderista ONU-B em Chicago, onde ela nasceu, de acordo com relatos de notícias. Nos anos 1980, Chumachenko chefiou os escritórios de Washington do Comité do Congresso Ucraniano da América (no qual a influência da ONU-B era grande na altura, de acordo com a Enciclopédia de Internet da Ucrânia) e do Comité Nacional de Nações Cativas, antes de se mudar para o Gabinete para os Direitos Humanos do Departamento de Estado. Em Janeiro de 2011, o Presidente Yanukovych anunciou que o estatuto de Herói da Ucrânia de Bandera tinha sido oficialmente revogado.

A ONU-B: Um Pouco de História

O legado da ONU-B de Bandera é crítico para entender a natureza da insurreição armada que agora decorre na Ucrânia. A Organização de Nacionalistas Ucranianos foi fundada em 1929, e dentro de quatro anos, Bandera tornou-se o seu líder. Em 1934, Bandera e outros líderes da ONU foram presos pelo assassinato de Bronislaw Pieracki, o Ministro polaco dos Assuntos Internos. Bandera foi libertado da prisão em 1938 e imediatamente entrou em negociações com o Quartel-General da Ocupação Alemã, recebendo fundos e tratando de providenciar treino Abwehr para 800 dos seus comandos paramilitares. Por altura da invasão nazi da União Soviética em 1941, as forças de Bandera consistiam em pelo menos 7,000 lutadores, organizados em "grupos móveis" que se coordenavam com as forças alemãs. Bandera recebeu 2.5 milhões de marcos alemães para realizar operações subversivas dentro da União Soviética. Depois de ter declarado um estado ucraniano independente sob a sua direcção em 1941, Bandera foi preso e enviado para Berlim. Mas manteve as suas ligações e o seu financiamento nazis, e os seus "grupos móveis" foram abastecidos e foi-lhes dada cobertura aérea pelos alemães durante o resto da guerra.

Em 1943, a ONU-B de Bandera efectuou uma campanha de exterminação em massa de polacos e judeus, matando uns estimados 70,000 civis durante apenas o Verão desse ano. Apesar de Bandera estar ainda na altura a comandar as operações da ONU-B desde Berlim, o programa de limpeza étnica foi dirigido por Mykola Lebed, o chefe da Sluzhba Bespeki, a organização de polícia secreta da ONU-B. Em Maio de 1941, num plenário da ONU em Cracóvia, a organização emitiu um documento, "Luta e Acção da ONU Durante a Guerra", o qual declarou, em parte, "moskali, polacos, judeus são hostis para nós e devem ser exterminados nesta luta". ("Moskal" é calão ucraniano depreciativo para "moscovitas", ou russos.)

Com a derrota dos nazis e o fim da guerra na frente europeia, Bandera e muitos líderes da ONU-B acabaram em campos de pessoas deslocadas na Alemanha e na Europa Central. De acordo com Stephen Dorrill na sua conceituada história do MI6, MI6: Inside the Covert World of Her Majesty's Secret Intelligence Service, Bandera foi recrutado para trabalhar para o MI6 em Abril de 1948. A ligação para os britânicos foi arranjada por Gerhard von Mende, um antigo nazi de topo que tinha chefiado a Divisão do Cáucaso do Ministério do Reich para os Territórios Ocupados de Leste (Ostministerium). Von Mende recrutou muçulmanos do Cáucaso e da Ásia Central para lutar ao lado dos nazis durante a invasão da União Soviética. Após o final da Segunda Guerra Mundial, ele trabalhou para os britânicos através de uma companhia de fachada, a "Research Service on Eastern Europe", a qual era uma agência de recrutamento principalmente para insurgentes muçulmanos que operavam dentro da União Soviética. Von Mende foi instrumental no estabelecimento de um grande centro de operações da Irmandade Muçulmana em Munique e em Genebra.

Através de von Mende, o MI6 treinou agentes da ONU-B e largou-os dentro da União Soviética para efectuar operações de sabotagem e de assassinato entre 1949 e 1950. Um relatório do MI6 de 1954 elogiou Bandera como "um trabalhador do submundo profissional com um passado terrorista e com noções impiedosas acerca das regras do jogo".

Em Março de 1956, Bandera foi trabalhar para o equivalente alemão da CIA, a BND, então chefiada pelo Gen. Reinhardt Gehlen, o chefe dos serviços secretos militares alemães na Frente de Leste durante a Segunda Guerra Mundial. Mais uma vez, von Mende foi um dos seus patrocinadores e protectores. Em 1959, Bandera foi assassinado pelo KGB na Alemanha Ocidental.

O assassino de topo da ONU-B de Bandera, Mykola Lebed, o comandante no local da polícia secreta do grupo, chegou ainda mais longe após o final da Segunda Guerra Mundial. Lebed foi recrutado pelo Corpo de Contra-Espionagem do Exército dos EUA (CCE) em Dezembro de 1946, e por altura de 1948, estava na lista de pagamentos da CIA. Lebed recrutou aqueles agentes da ONU-B que não foram com Bandera e o MI6, e participou em vários programas de sabotagem por trás da Cortina de Ferro, incluindo a "Operação Cartel" e a "Operação Aerodinâmica". Lebed foi trazido para a cidade de Nova Iorque, onde estabeleceu uma companhia de fachada da CIA, a "Prolog Research Corporation", sob o controlo de Frank Wisner, que era o chefe da Direcção de Planos da CIA durante os anos 1950. A Prolog operou até aos anos 1990, tendo sido em muito reavivada quando Zbigniew Brzezinski era o Conselheiro de Segurança Nacional de Jimmy Carter.

Em 1985, o Departamento de Justiça dos EUA lançou uma investigação ao papel de Lebed no genocídio durante a guerra na Polónia e na Ucrânia Ocidental, mas a CIA bloqueou a investigação e esta foi eventualmente largada. Contudo, em 2010, após a publicação de milhares de páginas de registos de guerra, os Arquivos Nacionais publicaram um relatório documental, Hitler's Shadow: Nazi War Criminals, U.S. Intelligence, and the Cold War, de Richard Breitman e Norman Goda, o qual incluiu um relato detalhado da colaboração nazi durante a guerra de Bandera e de Lebed e do envolvimento destes em execuções em massa de judeus e polacos.

É este legado Bandera-Lebed, e as redes que se formaram no período pós-guerra, que estão no centro dos recentes acontecimentos na Ucrânia.

Denunciando

A 25 de Janeiro de 2014, vinte e cinco líderes ucranianos de partidos políticos e organizações cívicas e religiosas, incluindo a antiga candidata presidencial e membro do parlamento Natalia Vitrenko, enviaram uma carta aberta ao Secretário-geral das Nações Unidas e aos líderes da UE e dos EUA, a condenar publicamente o apoio ocidental à campanha neonazi de realizar um golpe sanguinário contra um governo eleito legitimamente.

A carta aberta lia, em parte: "Vocês devem perceber que, ao apoiar as acções das guerrilhas na Ucrânia ... vocês próprios estão directamente a proteger, a incitar e a encorajar neonazis e neofascistas ucranianos".

"Nenhum destes opositores (Yatsenyuk, Klitschko e Tyahnybok) esconde que estão a continuar a ideologia e as práticas da ONU-APU ... Aonde quer que as pessoas da Euromaidan vão na Ucrânia, elas disseminam, para além das máximas acima mencionadas, símbolos neonazis, racistas … Confirmando também a natureza neonazi da Euromaidan está o constante uso de retratos dos executores sanguinários do nosso povo, Bandera e Shukhevych - agentes da Abwehr."

A carta aberta fazia a pergunta aos líderes ocidentais: "Deixaram a ONU, a UE e os EUA de reconhecer a Carta e o Veredicto do Tribunal Internacional de Crimes de Guerra de Nuremberga, em que os nazis hitlerianos e seus ajudantes próximos foram condenados? Deixaram os direitos humanos de ser um valor para os países da UE e da comunidade internacional? É a devoção dos nacionalistas ucranianos a Hitler e aos seus assassínios em massa de civis agora considerada democracia?"

Apenas nos dias recentes, com cenas de violência em grande escala por parte de manifestantes armados a atravessar finalmente o nevoeiro da propaganda, é que os média ocidentais pegaram no carácter neonazi da desestabilização em curso. A revista Time, colocou, a 28 de Janeiro, no título da sua cobertura feita desde Kiev "Rufias de Direita Estão-se a Apoderar da Insurreição Liberal da Ucrânia", caracterizando um grupo de "hooligans" neonazis chamado Spilna Sprava ("Causa Comum", mas as iniciais ucranianas soletram-se "SS") como estando perto do centro dos protestos.

No dia seguinte, a 29 de Janeiro, o The Guardian colocou num título "Na Ucrânia, Fascistas, Oligarcas e Expansão Ocidental Estão no Centro da Crise", com o rematar: "A história que nos é contada acerca dos protestos que decorrem em Kiev tem uma ligação à realidade feita apenas muito por alto". O repórter do The Guardian Seumas Milne escreveu candidamente, "Você nunca saberia através da maior parte das reportagens que nacionalistas de extrema-direita e fascistas têm estado no centro dos protestos e dos ataques a edifícios governamentais. Um dos três principais partidos da oposição a chefiar a campanha é o anti-semita de direita dura Svoboda, cujo líder Oleh Tyahnybok afirma que uma 'máfia moscovita-judaica' controla a Ucrânia. O partido, agora a gerir a cidade de Lviv, liderou uma marcha iluminada por tochas de 15,000 pessoas no início deste mês em memória do líder fascista ucraniano Stepan Bandera, cujas forças lutaram ao lado dos nazis na Segunda Guerra Mundial e participaram em massacres de judeus".


A Counterpunch publicou também, a 29 de Janeiro, um artigo de Eric Draitser, "Ucrânia e o Renascimento do Fascismo", que começou com o aviso: "A violência nas ruas da Ucrânia é muito mais do que uma expressão de ira popular contra um governo. É, em vez disso, meramente o último exemplo da ascensão da mais insidiosa forma de fascismo que a Europa viu desde a queda do Terceiro Reich ... Numa tentativa de tirar à força a Ucrânia da esfera de influência russa, a aliança EUA-UE-OTAN aliou-se, não pela primeira vez, com fascistas"."

Ucrania à beira da guerra civil: Angela Merkel e a UEdesejam mesmo o conflito

A posição de proteção aos manifestantes na Ucrânia por parte da UE é o cumulo do cinismo. Muitos daqueles "manifestantes" são grupelhos de extrema direita com armas e nada mais. Angela Merkel protege estes manifestantes, de seguida vem Durão Barroso armado em papa apelar à calma. E apelar a que não façam mal aos manifestantes. Já agora importa lembrar que morreram polícias também...Foi a União Europeia que acarinhou esta revolta e agora de seguida apadrinha-a no caminho da guerra civil. Angela e UE são responsáveis pelo que suceder na Ucrânia. De facto quando se toma parte de um lado , esse lado sente se forte e avança.
Se por cá houvessem "manifestantes" de coktails moltof o que diriam Angela e Durão Barroso??. Como não lhes agradariam , recriminariam certamente. A UE e Angela brincam com fogo e podem queimar-se mesmo!

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Vitor Gaspar acha insultuoso dizerem que foi quarto elemento da troika, porque toda a gente sabe que foi o primeiro

Vítor Gaspar acha insultuoso dizerem que foi o 'quarto elemento da troika' porque toda a gente sabe que foi o primeiro

Por Vítor Elias


Em entrevista ao "Público", Vítor Gaspar revive o passado e considera "insultuoso" que haja pessoas a dizer que ele foi o "quarto elemento da troika".
"Isso é menosprezar, desprezar, desconsiderar o meu trajecto no Governo", explicou o ex-ministro. "Todos sabem, de Frankfurt a Estrasburgo, que eu fui e sempre serei o primeiro membro da 'troika', o 'Barbas' do BCE. Dizerem que eu fui mais um na 'troika', uma espécie de Poiares Maduro, é insultuoso, injurioso, afrontoso", concluiu. VE

Vitor Gaspar : a hora da reabilitação ou a prova de os portugueses são politicamente estúpidos!

 
De facto começou a reabilitação de Vitor Gaspar. Ele é livros, ele é conferencias...Cá neste país pode fazer-se o que quiser, que de repente de maus maus, passam a bonzinhos. Por exemplo, o caso de socrates é claro: foi PPPs a dar com pau, negociatas a torto a direito: está de regresso e reabilitado com bênção da RTP nos seus comentários semanais. Com tanta promoção a Vitor Gaspar de facto fico a pensar se não irá para alguma televisão fazer comentários. O povinho, esse burro fascizado ,adora estes salvadores que lhes andou a roubar à bruta. Gaspar volta, por mim , não estás perdoado , mas o tuga recebe-te de braços abertos. O povinho acredita mesmo que não dinheiro. ai não? Só em PPPs eram 31 mil milhões de euros...que o Governo diz agora que vai reduzir para 23 mil milhões de euros... mesmo assim muito dinheiro. O povinho gosta , acredita , nestes vendilhões do capital, enquanto assim for vamos mesmo definhar, definhar, até  sermos todos esmifradinhos

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Terminador errado, José Gomes Ferreira

Terminador errado  (25/11/1975)
 

Há quem julgue que nos venceu

só porque estamos para aqui famintos e nus,

de novo sem terra nem céu

a apanhar do chão,

às escondidas do luar,

os frutos proibidos

 

Mas não.

 

Temos ainda uma arma de luz

para lutar:

SONHAMOS

 

... enquanto os outros, os traidores,

sem lutas nem cicatrizes

entregam a terra ao rasto do gamos

e douram os olhos dos velhos senhores

com voos de perdizes...

 

Sim, sonhamos.

E o sonho quem o derrota? 
mesmo quando vamos

    perdidos na rota

    de um barco sem remos

    na tempestade de um vulcão

     

    Sim, camaradas, sonhamos.

     

    SONHEMOS!

     
    José Gomes Ferreira (1900/1985)