segunda-feira, 22 de abril de 2013

SWAP, ou a magia dos três mil milhões em produtos derivados especulativos....nas empresas públicas

O Governo já informou a banca de que está interessado em desistir dos contratos celebrados com entidades públicas em operações de swaps (compra de produtos financeiros de alto risco) e que se revelaram ruinosos. "Há contratos que são tudo menos normais", afirmou ao Expresso um alto responsável governamental, adiantando que "isto é para levar para a frente e em todo o lado".
As saídas de dois secretários de Estado envolvidos em operações deste tipo enquanto administradores do Metro do Porto - Braga Lino e Silva Peneda, que hoje foram substituidos nas pastas da Defesa e da Administração Interna - foram apenas o destapar da ponta do véu. Ao que o Expresso apurou, o Governo está disposto a "apurar todas as responsabilidades e "ir para tribunal se for caso disso".
Em comunicado, o Ministério das Finanças esclareceu que vários dos contratos celebrados pelas empresas públicas com bancos "têm caracteristicas problemáticas por não se tratarem de meros instrumentos de cobertura de risco e incorporarem estruturas altamente especulativas".
Situação que será diferente da de outros casos, em que não terá havido "operações especulativas" - e esta diferença terá justificado a não saída do Governo da secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, que foi diretora da REFER.
Começando por calcular em três mil milhões de euros as responsabilidades potenciais por utilização destes instrumentos derivados, as Finanças asseguram que estas operações com contratos swaps foram contratadas "antes da entrada em funções deste Governo".
O Ministério das Finanças promete divulgar até ao fim da semana o resultado do processo negocial com a banca e o apuramento de eventuais responsabilidades

Nota tripalio: e ainda andavam preocupados com mil milhões de euros... agora levam com três mil milhões de produtos finaceiros derivados....Prisão para esta gente!!

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