A ONU acusou Israel de ignorar alertas e atacar uma escola que
abrigava cerca de 3 mil palestinos refugiados nesta quarta-feira.
O porta-voz da agência da ONU para assistência aos refugiados (UNRWA, na
sigla em inglês), Chris Gunness, disse que o ataque, que deixou pelo menos 15
mortos, foi uma "vergonha universal".
Segundo ele, Israel foi informado 17 vezes que a escola abrigava civis
refugiados - a última delas, horas antes do ataque.
À BBC, outro porta-voz da agência, Bob Turner, disse acreditar "com
confiança" que o incidente foi causado por artilharia israelense.
As Forças Israelenses disseram que estão investigando o incidente e afirmaram
que os soldados retribuíram os ataques de militantes que lançaram foguetes "das
proximidades da escola".
A escola Abu Hussein, administrada pela ONU, fica no campo de refugiados de
Jabaliya. Segundo Bob Turner, a escola foi atingida diversas vezes sem aviso
prévio.
Ele apontou que a ONU havia deixado clara a localização da escola - em tese,
uma área protegida dos ataques. Testemunhas afirmaram que os disparos destruíram
paredes do edifício.
Um repórter da agência de notícias Associated Press disse que havia uma
grande buraco redondo no teto de uma sala de aula e outro em um dos banheiros.
Em outra sala de aula, o ataque destruiu a parede da frente, disse a AP.
O porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al-Qidra, acusou Israel de
atacar a escola e deu um número de mortos bem maior que o relatado.
Nota tripalio: Fica provada a política de infanticídio de Israel, com objectivo de exterminar os palestinianos e criar terror no povo palestiniano. A política de olho por olho e dente por dente, é o lema do Governo e também da maioria do povo israelita ( 90 por cento apoia a continuação dos ataques)
Há mesmo esqueletos no armário. os comentadores da tanga nunca disseram a verdade. e o primeiro semestre indica um buraquito de três mil milhões de euros, o que é apenas o começo do que não sabemos...
AC ainda não ganhou as eleições no PS e já quer uma maioria absoluta para o PS. Talvez para repetir o desastre da maioria absoluta de Sócrates, onde as PPPs floresceram e as negociatas foram a regra. Foi um tempo de desastre com destruição do edifício da Administração Pública, com o actual governo a completar a destruição.
AC quer maioria absoluta, mas se não der , quer coligação com Rui Rio, ou seja com o PSD. Se puder ou precisar, também quer Marinho pinto, e os foragidos do BE, como o Livre , o Daniel Oliveira e Ana Drago ( tudo para ter um chapeuzinho de esquerda) ... Como conjugar toda esta gente toda??
Por aqui no tripalio nunca votámos PS, nem pensamos fazer, mas AC repugna, porque:
- foi oportunista pois aparece na sequência de resultado frágil de Seguro
- Continua a perorar às quintas feiras na quadratura do circulo, ou seja tem pouca ou nenhuma vergonha
- está a ser trazido ao colo pela comunicação social e pela direita
- é apoiado por José Sócrates, José Lello, Jorge Coelho, Augusto Santos Silva, entre outras figuras nojentas ( seguro também alguns apoiantes pouco recomendáveis mas em menos quantidade) , para não esquecer: é apoiado por Mário Soares...
Muitos alertas em relação a este novo D sebastião que nos querem fazer engolir pela goela abaixo....
Já agora deixamos foto: como se dá bem com o PSD e CDS...
Nota: sérgio monteiro, ac, pires de lima em alegre conversa...
Carlos Paredes, mestre da guitarra portuguesa, morreu há 10 anos
Maior expoente da guitarra portuguesa faleceu a 23 de julho de 2004, aos 79
anos. Recorde a sua vida e obra.
Apesar
de o seu instrumento ser o do fado e de ter nascido numa longa linhagem de
guitarristas de Coimbra que se estendia até ao seu tetravô, Carlos Paredes que
pouco gravou conseguiu a proeza de construir uma obra ímpar, que a nenhuma outra
pode ou deve ser comparada, fora de géneros e do próprio tempo, e no entanto tão
inexplicavelmente portuguesa e da sua época. Quem o encontrou e com ele falou
sabe bem que a sua modéstia desarmante era genuína e que o seu amor pela música
era inquestionável. Neste homem, a música era fruto simples e natural do amor
pelo país e pelos amigos, sobretudo e nunca lhe mereceu grandes considerações
filosóficas ou teóricas.
Nascido em Coimbra no dia 16 de Fevereiro de
1925, Carlos Paredes não teve como evitar a guitarra que em casa era passada de
geração em geração. Ainda assim, a mãe, tentou educá-lo no violino e no piano,
sem grande sorte: "A minha mãe, coitadita, arranjou-me duas professoras. Eram
senhoras muito cultas, a quem devo a cultura musical que tenho. Passávamos horas
a conversar e uma delas murmurava: "Não sei o que hei-de dizer aos seus pais.
Mas aprendi muito com elas", revelou o músico ao Jornal de Letras, em 1992. O
que aprendeu começou por mostrar aos microfones da Emissora Nacional, num
programa do seu pai, quando tinha apenas 14 anos. Chegou a ingressar no Curso
Industrial do Instituto Superior Técnico, mas nunca conclui os estudos tendo
sido admitido em 1949 como funcionário administrativo do Hospital de São José
onde, durante muitos anos, arquivou radiografias.
Se não fosse tão
fácil, a metáfora de ter passado longa parte da sua vida a olhar para dentro dos
portugueses ajudaria a explicar a sua música. Paredes, que sempre afirmou amar
demasiado a música para depender dela para viver, manteve esse cargo até aos
anos 80 quando, contra a sua vontade, um ministro decretou uma promoção que o
deixou com todo o tempo para se dedicar à música.
Foi na editora
Alvorada, em 1957, que se estreou em disco, com um EP simplesmente intitulado
Carlos Paredes. No ano seguinte, as suas simpatias pelo Partido Comunista
Português foram denunciadas à PIDE, que o prendeu. Mais do que o encarceramento,
foi a traição da denúncia que lhe deixou mágoa funda. No final de 1959 estava de
regresso ao Hospital de São José e à música: a prisão deu-lhe tempo para compor,
para imaginar a música que queria fazer.
A sua música provou ser
perfeita para suportar imagens quando em 1960 foi utilizada numa curta-metragem
de Cândido da Costa Pinto, "Rendas de Metais Preciosos". Mas o casamento mais
emblemático de imagens em movimento e da sua própria música aconteceu em 1962,
com Verdes Anos, de Paulo Rocha. "Muitos jovens vinham de outras terras para
tentarem a sorte em Lisboa. Isso tinha para mim um grande interesse humano e
serviu de inspiração a muitas das minhas músicas. Eram jovens completamente
marginalizados, empregadas domésticas, de lojas. Eram precisamente essas pessoas
com que eu simpatizava profundamente, pela sua simplicidade", explicou mestre
Paredes, referindo-se ao trabalho em Verdes Anos.
Jorge Brum do Canto,
Manuel de Oliveira, António de Macedo ou José Fonseca e Costa são outros
realizadores que recorreram à música de Carlos Paredes nas bandas-sonoras dos
seus filmes. Os discos, entretanto, demoraram a chegar. Só em 1967 gravou o seu
primeiro álbum, Guitarra Portuguesa, no então recentemente criado Estúdio de
Paço de Arcos da Valentim de Carvalho, na companhia de Hugo Ribeiro, que nos
recorda como lidava com a força tremenda de mestre Paredes: "Muita gente achava
um drama gravar o Carlos Paredes porque ele era uma força da natureza e quando
começava a tocar aquilo ouvia-se sei lá onde. Ele tocava tão alto que a guitarra
ouvia-se em todo o lado e então eu vinha cá para fora do estúdio ouvir a
guitarra e no sítio onde eu a ouvia melhor era onde metia o microfone". Paredes
gravou ainda Movimento Perpétuo em 71 e depois, com a chegada do 25 de Abril,
dedicou-se de alma e coração a levar a sua música a todos os recantos do país
onde o quisessem ouvir.
Mesmo tendo gravado pouco, Paredes ainda
encontrou espaço para tocar ao lado de notáveis como Carlos do Carmo, Adriano
Correia de Oliveira e até Charlie Haden. Perfeccionista, iniciou várias
gravações que não chegou a concluir, talvez por achar que a perfeição não podia
ser gravada. Em 2003, a sua obra foi reunida e organizada numa definitiva caixa
de 8 CDs [atualização: e os dois primeiros álbuns de originais foram,
entretanto, reeditados em vinil pela editora americana Drag City], muito pouco
para uma carreira tão longa, mas o suficiente para fazer Paredes merecer o
título de mestre.
Texto: Rui Miguel Abreu
Originalmente publicado na BLITZ nº 41, de novembro de 2009
Vale tudo para Israel, que tem um governo sem limites, um governo genocida, mesmo. Curiosamente o ataque à escola da ONU, foi depois da decisão do Conselho de Segurança, condenando Israel e suspeitando de crimes de guerra. Não há limites para o fascismo.
Numa conferencia de bajulice patrocinada pela TSF , Rui Rio ( um fascista declarado) e AC , elogiaram-se , e trocaram bajulices um com o outro no que pode ser um romance para um possível bloco central. Tanta amizade e partilha de ideias , revela apenas aquilo que por aqui já sabíamos. Costa dá se com todos, pisca os olhos ao PSD ( esperando que Rio fique presidente do PSD) e pisca os olhos às florzinhas de esquerda como o Livre os zangados com o bloco de esquerda. AC é um homem de direita e para chegar ao poder vai usar o que for preciso. um homem que tem apoios de Luis Amado, Jorge Coelho, José Lello, e outra chularia avulsa do dinheiro, só pode provocar muita repulsa....
A entrada da Guine Equatorial é mais uma forma de meter dinheiro sujo no país. O
Banif de Luis Amado já recebeu dinheiro deste país de governantes corruptos, e como tal também o BCP recebeu. Por isso é cinismo dizer que Portugal está contra. é mentira: querem as negociatas sujas e o dinheiro porco deste senhor e escusam de estar com tretas. O porquinho do Luis Amado, putatitivo governante do PS de Sócrates é mais um dos que ajuda o país a ficar uma máquina de lavar dinheiro sujo. Depiois dos visto gold inventados Portas e Passos , que serve para lavar dinheiro sujo da China e receber gente foragida à justiça, chegam agora estes senhores....
enquanto o exercito israelita massacra e bombardeia o povo palestiniano, um conjunto de israelitas fica sentado de poltrona a assistir ao ataque, como se estivesse a ir ao cinema....
Já cheira mal tanta conversa da solidez do banco. todos os comentadeiros repetem se uns aos outros com este conversa da treta. Veremos que mais novidades nos trazem GES e BES, e depois falemos da solidez...
enquanto o Governo e seus amigos , se dedicavam ao tiro ao TC, o BES começava a expor os seus "roubos" , disfarçados de crise. O TC saiu de cena, Passos tem agora que se entreter a dizer frases de circunstancia , tipo papagaio: está tudo normal e calmo, os contribuintes , bla, bla não pagam mais nada, bla, bla...fiquei logo mais calmo!
A D. Inércia também vai manter a calma , sem stress...o problema é que os accionistas não vão ter tanta calma, e as empresas insolventes que estão ligadas ao BES e GES também não...
Todos os comentadores do sistema dizem: não há problema, não entrem em pânico, está tudo bem. O BES aguenta o desfalque do GES . E dizem também: o dinheiro emprestado ao GES por outras entidades ( PT, por exemplo) bem esse se calhar já foi à vida...
A discussão é surreal e a pergunta que tem de ser feita não é: como desaparecem todos esses mil milhões? porque não são presas essas pessoas para investigação urgente?
Como é possível continuar neste país de impunidade que quem não paga algo nas Finanças é imediatamente martelado e com estes senhores, tudo rasteja e lambe os pés a esta gente. nojento.
Tanta calma comentarista, tanto comentador a acalmar o povo e ficamos com muita apreensão. O que sabemos do GES? pouco, pouquissimo e custa que nada de se fala dos quase 6 mil milhões "desaparecidos" relativamente a Angola. Quem recebeu o dinheiro? Como pode desaparecer assim sem rasto um volume brutal de capital? Disso os comentadores pagos pelo capital nada dizem . Enquanto nos entretemos com a guerra dos Antónios , para distrair o povo ( quem tiver paciência) vai desenrolar-se o verdadeiro filme à volta da insolvência deste Grupo, porque é disto mesmo que se trata. Será que a D. Inércia , desta vez vai se chatear?