sábado, 25 de abril de 2015
25 de Abril, Sempre!
Por muito mitigada e esmagada que seja a nossa liberdade que se torna cada vez mais incompleta, deve a esse momento único de Abril e da sua revolução, o facto de vivermos em Liberdade. celebremos esse momento raro, sempre raro na história...é que a esperança se acende e a mudança sucede!
O problema socialismo não é a gaveta, é o caixão, Ana Sá Lopes ( texto do jornal i, desta quarta-feira))
O programa ontem apresentado pelo PS facilita os despedimentos, abraça a outrora criticada TSU e dá um tiro de canhão na sustentabilidade da Segurança Social
Já sabíamos que a social-democracia europeia era uma corrente política em coma profundo – ou que já morreu e ninguém nos avisou. Através do chamado “consenso europeu” tem acumulado derrotas sobre derrotas político-ideológicas. Ontem, foi a vez do PS português nos mostrar a sua versão particular desta derrota: inventou uma liberalização de despedimentos, recuperou a Taxa Social Única e decidiu dar um pontapé na sustentabilidade da Segurança Social para as gerações futuras.
O nosso mundo torna-se absolutamente estranho quando uma deputada do CDS, Cecília Meireles, consegue ser mais “à esquerda” que um grupo de economistas que António Costa convidou para fazer o pré-programa de governo. Disse Cecília Meireles, lembrando que o CDS sempre defendeu um regime opcional sobre os descontos para a Segurança Social: “O PS vem agora propor um sistema obrigatório, a partir de determinado montante não são pagas contribuições e as pensões sofrem o respetivo corte”. Para o CDS, isto é um “ataque à sustentabilidade da Segurança Social”. Para o PS, partido que se arvora em defensor do Estado social, pelos vistos não.
António Costa e os seus economistas embrulham a ideia com a cenoura de, ao aumentar o rendimento disponível do trabalhador, aumentar a procura interna e, logo, o emprego, gerando mais contribuições para a Segurança Social. Mas a decisão de reduzir a TSU para empresários e trabalhadores constitui uma vitória da doutrina Passos no pré-programa de governo do PS e, no fundo, a vitória da doutrina da desvalorização interna comungada pela Europa e pelo actual governo. Se isto não é uma vitória do pensamento do actual governo inscrita no cenário futuro de governação PS, não sabemos o que é uma vitória do pensamento de direita.
Passemos ao lado do optimismo macroeconómico que sobrevoa o texto (para conseguir 7,4% de desemprego em 2019 era preciso uma revolução na Europa) e analisemos agora a outra medida emblemática que tem um nome docinho: o “novo regime conciliatório”. No “novo regime conciliatório”, “as empresas podem iniciar um procedimento conciliatório, em condições equiparadas às do despedimento colectivo, englobando todos os motivos de razão económica (de mercado, estruturais e tecnológicas) que tenham posto em causa a sobrevivência do emprego”. Ou seja, o despedimento colectivo generaliza-se e o PS, em troca, promete penalizar as empresas que utilizam contratos a prazo. Isto chama-se liberalizar o mercado de trabalho e se fosse uma coisa tão boa assim, o PS não deixava aqueles que foram contratados durante o regime anterior, o da malfadada troika e de Passos Coelho, de ficarem livres do novo “regime conciliatório”. Ainda bem que Costa disse que o papel que ontem apresentou não é uma Bíblia – talvez esteja a tempo de mudar qualquer coisa e apresentar um programa de governo que se distinga substancialmente da direita. Se for possível.
Já sabíamos que a social-democracia europeia era uma corrente política em coma profundo – ou que já morreu e ninguém nos avisou. Através do chamado “consenso europeu” tem acumulado derrotas sobre derrotas político-ideológicas. Ontem, foi a vez do PS português nos mostrar a sua versão particular desta derrota: inventou uma liberalização de despedimentos, recuperou a Taxa Social Única e decidiu dar um pontapé na sustentabilidade da Segurança Social para as gerações futuras.
O nosso mundo torna-se absolutamente estranho quando uma deputada do CDS, Cecília Meireles, consegue ser mais “à esquerda” que um grupo de economistas que António Costa convidou para fazer o pré-programa de governo. Disse Cecília Meireles, lembrando que o CDS sempre defendeu um regime opcional sobre os descontos para a Segurança Social: “O PS vem agora propor um sistema obrigatório, a partir de determinado montante não são pagas contribuições e as pensões sofrem o respetivo corte”. Para o CDS, isto é um “ataque à sustentabilidade da Segurança Social”. Para o PS, partido que se arvora em defensor do Estado social, pelos vistos não.
António Costa e os seus economistas embrulham a ideia com a cenoura de, ao aumentar o rendimento disponível do trabalhador, aumentar a procura interna e, logo, o emprego, gerando mais contribuições para a Segurança Social. Mas a decisão de reduzir a TSU para empresários e trabalhadores constitui uma vitória da doutrina Passos no pré-programa de governo do PS e, no fundo, a vitória da doutrina da desvalorização interna comungada pela Europa e pelo actual governo. Se isto não é uma vitória do pensamento do actual governo inscrita no cenário futuro de governação PS, não sabemos o que é uma vitória do pensamento de direita.
Passemos ao lado do optimismo macroeconómico que sobrevoa o texto (para conseguir 7,4% de desemprego em 2019 era preciso uma revolução na Europa) e analisemos agora a outra medida emblemática que tem um nome docinho: o “novo regime conciliatório”. No “novo regime conciliatório”, “as empresas podem iniciar um procedimento conciliatório, em condições equiparadas às do despedimento colectivo, englobando todos os motivos de razão económica (de mercado, estruturais e tecnológicas) que tenham posto em causa a sobrevivência do emprego”. Ou seja, o despedimento colectivo generaliza-se e o PS, em troca, promete penalizar as empresas que utilizam contratos a prazo. Isto chama-se liberalizar o mercado de trabalho e se fosse uma coisa tão boa assim, o PS não deixava aqueles que foram contratados durante o regime anterior, o da malfadada troika e de Passos Coelho, de ficarem livres do novo “regime conciliatório”. Ainda bem que Costa disse que o papel que ontem apresentou não é uma Bíblia – talvez esteja a tempo de mudar qualquer coisa e apresentar um programa de governo que se distinga substancialmente da direita. Se for possível.
Bora lá fazer a puta de revolução, Da Weasel
Navio Polivalente Logístico a caminho de Portugal , porque a crise acabou...
Depois do desastroso negócio dos submarinos e das maroscas escondidas, preparem-se caros amigos, de seguida vamos comprar um Polivalente Logístico de acordo com o que está previsto na Lei da Programação Militar, aprovada por PSD/CDS ( os poupadinhos só para quem trabalha ou é pobre) com a abstenção do PS.... E porque se absteve o PS? porque meteu lá dentro da lei a futura compra do Navio Polivalente Logístico...O resto vai caindo de podre, as fragatas sem manutenção, bem como tudo o resto. Na parvolândia em que se transformou o país , é mesmo este o triste caminho!
sexta-feira, 24 de abril de 2015
PSD, PS e CDS querem cobertura da Campanha eleitoral com visto prévio...
Planos de cobertura informativa com visto prévio
A principal novidade é a obrigação, que passa a existir sobre todos os órgãos de comunicação social, de apresentar “planos de cobertura dos procedimentos eleitorais” a uma comissão mista que junta Comissão Nacional de Eleições (CNE) e Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC), que tem de os validar, numa espécie de visto prévio.
Estes planos, que têm de ser apresentados antes de terminar o prazo para apresentação de candidaturas, devem incluir o “modelo de cobertura das acções de campanha das diversas candidaturas”, assim como a previsão de entrevistas, debates, reportagens alargadas, emissões especiais ou “outros formatos informativos” de forma a assegurar a igualdade das candidaturas.
De acordo com a lei, estes planos têm que ser entregues “antes do início do período de pré-campanha”. Ora, pelas novas regras propostas, o período de pré-campanha começa do dia a seguir a terminar o prazo da entrega das candidaturas. O que significa que os media terão que fazer os planos de cobertura sem saberem sequer quantos e quais os candidatos.
Tendo em conta os diferentes prazos para a apresentação de candidaturas às legislativas, presidenciais, autárquicas e europeias, os media teriam que planificar ao detalhe a sua programação com uma antecedência de pelo menos 30 a 55 dias. Hoje em dia, as TV são obrigadas a entregar à ERC a programação com apenas 48 horas de antecedência.
Quem não cumprir esta obrigação ou o plano apresentado incorre em coimas entre 5 mil e 50 mil euros, além de mil euros por dia no atraso do cumprimento, depois de notificado pela comissão mista para o fazer.
É no âmbito desta lei que se prevê também que pode haver debates apenas entre os candidatos dos partidos com assento parlamentar (ou já com assento no órgão de soberania a que se destinam as eleições) durante a pré-campanha
Ou seja: Mais um consenso PSD, PS e CDS...para condicionar a liberdade de cobertura....Curiosamente hoje nos programas de opinião pública ainda não se falou disto...mas vai falar!
A principal novidade é a obrigação, que passa a existir sobre todos os órgãos de comunicação social, de apresentar “planos de cobertura dos procedimentos eleitorais” a uma comissão mista que junta Comissão Nacional de Eleições (CNE) e Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC), que tem de os validar, numa espécie de visto prévio.
Estes planos, que têm de ser apresentados antes de terminar o prazo para apresentação de candidaturas, devem incluir o “modelo de cobertura das acções de campanha das diversas candidaturas”, assim como a previsão de entrevistas, debates, reportagens alargadas, emissões especiais ou “outros formatos informativos” de forma a assegurar a igualdade das candidaturas.
De acordo com a lei, estes planos têm que ser entregues “antes do início do período de pré-campanha”. Ora, pelas novas regras propostas, o período de pré-campanha começa do dia a seguir a terminar o prazo da entrega das candidaturas. O que significa que os media terão que fazer os planos de cobertura sem saberem sequer quantos e quais os candidatos.
Tendo em conta os diferentes prazos para a apresentação de candidaturas às legislativas, presidenciais, autárquicas e europeias, os media teriam que planificar ao detalhe a sua programação com uma antecedência de pelo menos 30 a 55 dias. Hoje em dia, as TV são obrigadas a entregar à ERC a programação com apenas 48 horas de antecedência.
Quem não cumprir esta obrigação ou o plano apresentado incorre em coimas entre 5 mil e 50 mil euros, além de mil euros por dia no atraso do cumprimento, depois de notificado pela comissão mista para o fazer.
É no âmbito desta lei que se prevê também que pode haver debates apenas entre os candidatos dos partidos com assento parlamentar (ou já com assento no órgão de soberania a que se destinam as eleições) durante a pré-campanha
Ou seja: Mais um consenso PSD, PS e CDS...para condicionar a liberdade de cobertura....Curiosamente hoje nos programas de opinião pública ainda não se falou disto...mas vai falar!
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Uma década para Portugal, ou a missão imposível de querer agradar a todos
O documento apresentado pelos 12 apóstolos do PS quer agradar à Comissão europeia, manter a austeridade, com arzinho mais leve, e agradar ao povo. Tem aspetos perigosos como a quebra da TSU, que pode ser desastrosa para a recita da segurança Social, quebrando em mais de mil milhões de euros...O resto é fazer as coisas em austeridade mitigada. Aspeto importante: introduzir a ideia de que a Segurança Social pode ter outras fontes de financiamento.
De função Pública a regra do um por um ( sai um , entra outro) é a continuação da gravíssima falta de pessoal existente....
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Tragédias no Mediterrânio, silêncio e omissão silenciosa da União europeia
Reduziram as verbas do programa anterior ( Mare Nostrum) , trocaram -no por um não programa, o resultado está à vista: genocídio com o silêncio a imperar. As tragédias vão continuar, alguns ( fascistas ou cínicos) aliviados dirão : se morrem não chegam à europa... São pessoas, homens mulheres , velhos , jovens e crianças que fogem dos filmes de terror , muitos deles criados pelo Ocidente e as suas intervenções militares assassinas...
sábado, 18 de abril de 2015
Programa de estabilidade ( leia-se austridade) 2015/2019, anunciado por Passos/Portas
Na íntegra. O programa de estabilidade (ou de austeridade)
CLIQUE EM CIMA DA IMAGEM OU AQUI PARA VER O DOCUMENTO
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/na-integra-o-programa-de-estabilidade-ou-de-austeridade=f920461#ixzz3Xgt4uFQ3
Trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa estiveram em greve e em manif!
Os problemas ocultos da Santa Casa de Lisboa foram um pouco debatidos e revelados com esta luta de ontem: numa casa que patrocina tudo e mais alguma coisa, e que tem boys e girls do santana a entrar ao quilos, há locais de trabalho com graves faltas de material, há graves faltas de pessoal na área da ação social, claro um grave desrespeito pelo Acordado ( acordos de Empresa), tem centenas de trabalhadores com falsos recibos verdes ( as ajudantes familiares) , tem trabalhadores da ação social confrontados agressões de utentes a trabalhadores ( com a SCML a querer ocultar e a não apoiar), tem uns a fazer 35h e outros quarenta horas, esta foi uma boa resposta. A melhor tarja do dia dia dizia: "Sou um talento, patrocina-me" ( em referência ao patrocínio do Portugal got Talent, patrocinado pela Santa)
terça-feira, 14 de abril de 2015
Reportagem TVI sobre o caos nas urgências. " Uma hora trinta e cinco minutos": Leal da Costa( secretário de estado) diz que os médicos que falaram eram militantes do PCP......
Leal da Costa respondeu à TVI,e sua reportagem e disse que o SNS nas urgências respondia bem , mais ainda disse que quem falou eram militantes do PCP e era tudo jogo político...Caro Leal da Costa, até se pode ser apoiante do PSD ou do CDS ...e aceitar o grau de caos a que chegaram os hospitais ( e não apenas as urgências). Meu amigo ; quem falou era simpatizante ou militante do PCP? Então tudo bem, fizeram o seu papel: denunciaram um caos que prejudica o povo português e como tal cumpriram o seu papel! E já agora: estamos mesmos a ficar gregos, apesar da ladainha de que " Portugal não é a Grécia"...
segunda-feira, 13 de abril de 2015
Portugal: bonito por fora, e feio por dentro...
A dicotomia entre o Portugal "bonito" e Portugal "feio" acentua-se ... Um Portugal de cor bonita de sol bonito, de um ceu azul impressionante, o problema é o resto. O problema é cair numa urgência hospitalar degradada e destruída , ou cair numa situação de desemprego acima dos 40 anos,etc
O problema é ter um filho deficiente e nada existir para apoiar estas pessoas se não se tiver algum dinheiro, o problema é não ter 1500 ou 2000 euros mensais para colocar um pai ou uma mãe que precise de um lar digno, onde possamos ficar descansados com a forma de tratamento, enfim....O Portugal bonito, o Portugal das exportações, o Portugal do "dar a volta" vai ser a tanga que vamos ouvir de Passos/ Portas e só não ouvimos de Costa porque ainda não tomou o poder, mas o Portugal "feio" vai crescendo, um Portugal onde cada vez mais mulheres, crianças e idosos são mal tratados, com números complicados de mortes de mulheres assassinadas...
O Portugal do bom comportamento numa manif de rua é compensado com a violência dentro de casa. Este foi o Portugal deixado por este Governo que terá um digno continuador no Governo PS....ou muito me engano, mas este bom povo, o "melhor povo do mundo" ( Vitor Gaspar, dixit), gosta assim e nada de mudanças, nada de mudar, porque "mais vale assim que pior"...
sábado, 11 de abril de 2015
Passos Coelho quer baixar os custos do trabalho para as empresas, ou como continuar a sua experiência "liberal"/ mireravel com ajuda UE
Para quem tivesse dúvidas, Passos esclareceu: os custos de trabalho ainda são altos . Para Passos enquanto todos os trabalhadores não receberem perto do Salário mínimo , os custos serão altos sempre. Por isso e com ajuda da União europeia quer continuar a sua experiência com os portugueses e tornar isto ainda mais baratinho. Passos quer os tugas miseráveis sem levantar cabelo... E claro quer reduzir impostos. quais? o IRC claro para as empresas... e o IRS? esse é para manter meus amigos...Por isso parece que ainda há 4 milhões de trabalhadores em Portugal. faz favor votarem PSD e CDS, pois o masoquismo português é mesmo assim...
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Carneiro Jacinto, um "trabalhador" exemplar da Santa Casa Misericórdia Lisboa
Ora aí está mais boy dourado de Santana, já aqui abordado no tripalio. Carneiro Jacinto lá foi ele para a Santa , para poder ter tachito, bem remunerado...mas escusava de ficar horas no Largo Trindade Coelho no café sem nada fazer...na treta. Há muitos boys e gilrls metidos por santana ( ás centenas) mas tão descarado como este não há... Oh homem , finja que trabalha!
terça-feira, 7 de abril de 2015
Prsidenciais: quando um certo PS chama por Jaime Gama...ou querer subsituir uma múmia por outra semelhante!
A ala mais à direita do PS, José Lelo, Vera jardim e outras avestruzes que estão no PS só para não estarem no PSD começaram o tiro ao bonéco. O boneco é Sampaio da Nóvoa...o homem tem ideias claras à esquerda e fala em defender a constituição...E agora chamam por outra múmia para substituir a que está em Belém : chamam por Jaime Gama! Tenham dó!O tempo é mesmo de loucura e abrir caminho para eleição do comentador TVI para o cargo...
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Marcelo Rebelo de Sousa...a versão melhorada e simpática de Cavaco
MRS todas as semanas faz campanha...na TV, com os seus dotes comunicativos, com as suas piadas e com a sua insensibilidade como demonstrou quando falou da situação dos IPOs em que colocou em dívida que existam mais de 200 doentes em espera para serem operados.
Com a cumplicidade do povo , que gosta destes estronços e com uma ajudazinha dos lavadores de cérebros que são os comentadores ( ele também o é) e de toda a comunicação social ( a mostrar que é uma pessoa genial) , com uma mãozinha do PS lá irá Marcelo fazr o mesmo papel de Cavaco mas agora com uns
sorrisos à mistura
Com a cumplicidade do povo , que gosta destes estronços e com uma ajudazinha dos lavadores de cérebros que são os comentadores ( ele também o é) e de toda a comunicação social ( a mostrar que é uma pessoa genial) , com uma mãozinha do PS lá irá Marcelo fazr o mesmo papel de Cavaco mas agora com uns
sábado, 4 de abril de 2015
quinta-feira, 2 de abril de 2015
é melhor não perder mais tempo, caros amigos (FL)
É melhor não perder mais tempo, caros amigos. (Francisco Louçã)
«A hipótese da saída da Grécia do euro torna-se por isso cada dia mais forte. Ao admiti-la, Draghi aceitou desencadear a especulação sobre essa possibilidade e, assim, aproximar-se da sua concretização. Resta saber se ela já está a ser negociada em segredo ou, se acontecer por acidente ou por desígnio, se estão prontos os necessários planos de contingência. (...)
Marquem nos vossos calendários, caros leitores e leitoras, é no mês de abril que se vão dar passos fundamentais para escolher entre um programa de austeridade ou uma saída, negociada ou não.
Para os que acompanham com esperança a Grécia e a promessa do seu governo, a lição é forte e deve ser enunciada com todas as palavras: o euro não permite uma política de esquerda para corrigir ou combater os efeitos da crise financeira e social. Se a esquerda quer fingir que a Grécia ensina algo de bondoso e regenerador sobre a União Europeia, é melhor começar a fazer uma procissão a Berlim, porque será esse o seu destino.»
Nota de tripalio: Este texto é de FL, antigo apoiante do euro, e da possibilidade da europa se converter e mudar...terá já percebido que isso é impossível. Desde o início que o Syriza devia ter tido a honestidade de colocar a saída do euro como hipótese caso a Europa recusasse , entrar na jogada anti austeridade. agora ou claudicam ou saiem...e Portugal? Após eleições , ganhe quem ganhar veremos que filme nos espera.
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