segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Portugal à Frente... à frente nas sondagens, ou o Sindroma de Estocolmo aplicado ao povo...

Parece que o povo não vai querer mudar de torturador, prefere o atual do que outro que venha com novas torturas ... no fundo o uma questão de romance entre quem foi bem torturado e os seus torturadores.
Podia o povo experimentar outro a ver se o castigava de forma diferente ou mais leve mas parece que não, por isso tudo indica que continua a miséria e a tortura de um povo nas mãos dos seus senhores. Temos de aguentar pois é assim a democracia...o povo esqueceu-se que foi chamado de "piegas", que foi obrigado a mandar os seus filhos para fora, que tem o SNS devastado , bem como a Escola Pública num desastre... Enfim o povo come muito queijo, e preparem-se quando o PAF voltar a ser PSD/CDS, cai a máscara de cordeirinho e voltam a dar porrada na malta com força! Mas isso é só a 5 de Outubro...até lá velhimhas com pensões cortadas, fps qe levaram na corneta com força, e desempregados vão eleger o PAF para governar mais um tempito. Será?

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Somos todos lesados do BES: Há o CR7, os sete anões, as sete saias e o défice a ficar superior a sete por cento...

Somos todos lesados do BES e desiludam-se que depois das eleições vai dar muito jeito a quem ganhar afirmar que o défice é 7 por cento...para poder aplicar mais austeridades , com uma boa desculpa... a culpa foi do BES... do Novo Banco que ninguém quis comprar...




                                                      AUUUUUUUUSSSSSSSTERIIIIIDADDDEE
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domingo, 20 de setembro de 2015

Palhacitos... eleitorais

 Benvindo sejas entre as mulheres
 NNham, Nham, as figuras de parvo que eu faço, como vai longe o "que se lixem as eleições"
 Um dildo eleitoral...Aplico um plafonamento horizontal ou vertical? 
" Elas não imaginam que vou cortar  mil milhões de euros na Segurança Social

10 razões para não querer refugiados em Portugal ( Renato Carreira)

10 razões para não querer refugiados sírios em Portugal


1- A primeira razão é religiosa. Muitos dos refugiados são muçulmanos. Alguns são cristãos, mas esses não contam porque os cristão são sempre pessoas bondosas e fáceis de acolher. Vejam-se os exemplos de Madre Teresa de Calcutá, Júlio Isidro ou Adolfo Hitler. Portugal é um país cristão e pretende continuar a sê-lo. Não podemos permitir que uma horda de maometanos nos entre por aqui dentro, instalando-se na nossa imensa provisão de igrejas vazias, convertendo-as em mesquitas (ou, pior ainda, em restaurantes de kebab) e ameaçando a instituição milenar do catolicismo não praticante que tanto nos orgulha.
2- A segunda razão é cromática. Uma boa parte dos refugiados sírios tem tons de pele acobreados, cabelos e olhos escuros. Estragariam a bonita uniformidade da pele alva, cabelos louros e olhos azuis do nórdico povo português. Porque a coerência étnica também é importante.
3- A terceira razão é política. Instalando-se em Portugal, será inevitável que alguns sírios adquiram a cidadania portuguesa com o passar dos anos, acabando por conquistar também o direito ao voto. É impossível prever o que esta gente, nada habituada a uma democracia verdadeira como a que existe por cá, fará com o seu voto. Sem cair no alarmismo, será até possível que comecem a alternar no poder partidos com provas dadas durante décadas de que até se preocupam com os interesses do país, mas só depois de satisfeitas as suas agendas próprias.
4- A quarta razão é académica. Alguns refugiados possuem estudos superiores. Não precisamos de mais gente com estudos em Portugal. Já somos suficientemente letrados. Quanto aos que não têm estudos, será melhor que se mantenham também à distância. Enchendo Portugal com analfabetos e semi-analfabetos vindos de longe, podemos correr o risco de ter a TVI como líder de audiências ou o Correio da Manhã como um dos jornais mais lidos.
5- A quinta razão é social. O sistema de segurança social está de plena saúde e, com o envelhecimento da população e a emigração dos jovens em grande número, não precisamos de gente em idade laboral e com filhos para tornar o sistema sustentável. Será divertido começarmos a receber pensões em conchinhas da praia.
6- A sexta razão é securitária. Existe o risco de virem terroristas infiltrados entre os refugiados. Não podemos permitir que entrem no nosso país. Sem o acolhimento de refugiados, os terroristas continuarão a não conseguir cruzar as nossas fronteiras. Recorde-se que a grande muralha vaporosa de cheiro a sardinha assada que cobre a fronteira aberta entre Portugal e Espanha se mantém intransponível.
7- A sétima razão é cultural. Os sírios têm uma cultura árabe, completamente diferente da nossa. Se os recebermos em Portugal, a identidade cultural portuguesa corre o risco de se perder. Quando dermos por isso, ter-nos-ão contagiado com os seus hábitos. Começaremos a ter almoços longos. A passar muito tempo em cafés. A batizar localidades com nomes começados por “al”. Defendamos o que é ser genuinamente português!
8- A oitava razão é tecnológica. Muitos refugiados foram vistos com smartphones e outros aparelhos tecnológicos caros, provando que não são assim tão miseráveis como dão a entender. Se há coisa que provam os três telemóveis que cada português usa em simultâneo é que a posse de engenhocas é sinal de prosperidade.
9- A nona razão é histórica. Os portugueses são um povo que nunca saiu do seu país. Ao longo da nossa história, ficámos sempre sossegados no nosso canto e nunca esperámos que nos aceitassem nos países dos outros. Por isso, não podem esperar agora que acolhamos quem quer que seja.
10- A décima razão é embaraçosa. Se acolhermos os sírios e tivermos de olhar para eles de vez em quando, seremos obrigados a recordar coisas desconfortáveis. Teremos de recordar, por exemplo, que uma grande parte da população portuguesa não é capaz de interpretar adequadamente o que vê na televisão e lê nos jornais, reagindo a uma movimentação de refugiados como se fosse uma “invasão” e usando como argumentos as ações do Estado Islâmico (precisamente a entidade de que os refugiados fogem), acorrendo em massa ao facebook para clamar contra as consequências graves de um suposto “choque cultural” como forma de camuflar o que é apenas xenofobia, ignorância e estupidez.
 
Renato Carreira
 
 

Rating da República portuguesa: portugal a sair do lixo... ou com as agências de rating dizem para votar PAF ( PSD/ CDS)

 
As agências de rating vão agora começar a sua campanha eleitoral. Dizem : vejam bem , mais um esforço e saiem da classificação lixo, não se precipitem ...votem PAF ( PSD/CDS), não se esqueçam ... cuidado com os gastos, assim bem de cabeça para baixo é que vocês estão bem, por isso vão dar as suas notas esperando que o povo bem comportado assim continue e dê uma vitória a Passos e Portas....e não é que pode mesmo resultar?

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Vitor Jara, há 42 anos ( do blog Entre as brumas da Memória)

Victor Jara, há 42 anos


Victor Jara foi assassinado em 15 (ou 16) de Setembro de 1973, poucos dias depois do golpe em que morreu Salvador Allende.

No dia 11, estava nas instalações da Universidade, que foram cercadas por militares, sendo depois transportado para um Estádio transformado em campo de concentração, onde foi torturado e assassinado.

Poucas horas antes de morrer, escreveu o seu último poema – «Somos cinco mil» – que chegou até nós graças aos seus companheiros de cativeiro
 
 

A traição ( Henricartoon)

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Refugiados: paises mais pobres...são os mais fascizados....

São os países mais pobres os que tem o seu povo e seu governo mais fascizado..Porque será? a miséria a um nível não aceita que chegue outra misériaao nível zero ao seus países... que dirão hungaros, polacos e outros quando veem estas imagens? se  calhar desejam a morte de todos...
 

domingo, 13 de setembro de 2015

NOVO BANCO: Vamos voltar a viver a acima das nossas possibilidades...

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De facto para pagar uma Banca chupista pagámos BPN , BPP e toda a tralha financeira...e venderam nos que andámos a viver acima das nossas possibilidades... Agora para pagar o desastre do BES/Novo Banco, vamos mesmo voltar a pagar, escusavam de MENTIR , dizendo que afinal não íamos pagar nada. Um défice que pode ficar acima dos 7 por cento...
Por os contribuintes a pagar os Bancos falidos, está tudo bem, controlar publicamente a banca, já não pode ser ...
 E lembrem-se que Ulrich já avisou que pode contestar o pagamento ao tal fundo publico que avançou com o dinheiro...

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Passos contra Costa, Não perca do Debate do século...ou as tangas que a comunicação social nos vende

Hoje a CS anda num desvario, é o debate do século ( ainda vai curto século, mas enfim). as tangas que a Comunicação nos vendem... E de facto há dois mundos: o Mundo da vida , das dificuldades, e o mundo da política espetáculo. A comunicação Social portuguesa quer americanizar a política portuguesa, tornando os portugueses consumidores de um espetáculo, mas isto não é um espetáculo, é a nossa vida... e era bom que cada vez  mais portugueses se afastassem de votos nos PAF  ( PSD / D»CDS) e do PS

sábado, 5 de setembro de 2015

Sistema de bloqueio de sites promovido pela Secretaria de stado da Cultura... ( postado pelo BLog Paula Simões)

Day: September 1, 2015

[PDF] Memorando de Entendimento: Bloqueio de Sites em Portugal #PL118

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Em Julho passado, a comunicação social fez saber que o Secretário de Estado da Cultura tinha promovido negociações entre a Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC), Sociedades de Gestão Colectiva (SGC), representantes de titulares de direitos, Operadores de Telecomunicações (ISPs), entre outras entidades, das quais resultou um memorando de entendimento, em que as SGC enviariam à IGAC uma lista de sites, que a IGAC por sua vez remeteria aos ISPs para que estes bloqueassem os referidos sites.
Este processo é assim realizado entre entidades privadas e uma entidade pública (IGAC), que tenho vindo a perceber como parcial e com parco conhecimento nas questões de direito de autor, nos vários contactos que tenho tido com a IGAC.
É um processo extremamente perigoso. Não há um juiz, não há uma acusação, nem um processo em tribunal. O que significa que se o leitor tem um site ou um blog onde escreve regularmente e as SGC e a IGAC não gostarem da sua opinião, nada os impede de enviar o link do blog do leitor para os ISPs bloquearem no prazo máximo de 15 dias.
O blog/site é bloqueado e o autor nem sequer se pode defender. [Lembrem-se que é sempre boa ideia terem backups dos vossos sites e blogs]
Numa leitura rápida do memorando, podemos concluir que:
  • As SGC estão cheias de dinheiro (comprometem-se a compensar os custos que os ISPs tenham, bem como a indemnizá-los, caso as SGC decidam para além do bloqueio levar o caso a tribunal e sejam condenados);
  • Um site é considerado “pirata” se for possível aceder através dele a mais de 500 obras cuja disponibilização não foi autorizada, ou que permita o acesso a mais de dois terços de obras cuja disponibilização não foi autorizada;
  • A IGAC quer criminalizar os links, que são a base da Internet, uma vez que os sites serão bloqueados, mesmo que não disponibilizem as obras.
Há um mês atrás, tendo em conta que a comunicação social não disponibilizou o texto do memorando, solicitei à IGAC acesso ao documento. Responderam-me que iriam dar mais informação em breve, mas não disponibilizaram o memorando. Voltei a contactar a IGAC indicando que apesar de agradecer toda a informação que quisessem disponibilizar, queria era aceder à informação já existente (o texto do memorando). A IGAC não respondeu.
Em meados de Agosto, contactei a Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA), explicando que tinha pedido à IGAC o referido memorando e que este não tinha sido disponibilizado no prazo de 10 dias como estipula a lei. Devo deixar aqui um agradecimento à CADA, que tratou desta questão com enorme eficiência, e alertar o leitor que é a esta comissão que se deve dirigir, se uma entidade pública lhe recusar o acesso a documentos administrativos.
Hoje, a IGAC enviou-me cópia do texto do Memorando de Entendimento [PDF 366Kb], que disponibilizo por saber que há várias pessoas interessadas.
Até agora, apenas o Bloco de Esquerda questionou o Secretário de Estado da Cultura sobre este memorando. As questões podem ser consultadas aqui.
Por último, no dia 4 de Outubro lembrem-se que este memorando foi promovido pelo Governo de PSD/CDS.

A Europa errada está sofrer o feito boomerang ( artigo de josé manuel rosendo)

A Europa errada está a sofrer o efeito boomerang
Neste momento há uma tentação de agradecer a sírios, afegãos, iraquianos, líbios, somalis, e tantos outros, por nos terem ajudado a perceber a União Europeia que temos. Pura e simplesmente não existe, a não ser para a grande negociata e bela vida em Bruxelas e arredores. Artigo de José Manuel Rosendo.
Foto de José Manuel Rosendo, tirada em Gevgelija.
Sem saber o que fazer, a União Europeia está em crise profunda. É assim desde há muito tempo, mas conseguia disfarçar. E não é por falta de avisos e sinais que se deixa chegar a este ponto. Há muitos meses que os refugiados estão a chegar à Europa; há anos que os europeus andam a fazer asneira no local de origem da maioria dos refugiados que chegam às fronteiras europeias; há anos que a União Europeia não tem uma política externa comum; há anos que, sobretudo os países do Sul da Europa deixaram-se enredar em interesses de outros Estados europeus para os quais a vizinhança do Mediterrâneo é algo distante e fora da agenda. Por fim, uma coisa chamada Frontex (Agência europeia de gestão das fronteiras externas da União Europeia) mostrou toda a sua falência. Estamos a pagar a factura. O efeito boomerang nunca falha.
 A resposta a esta crise mostra que esta tem sido a União Europeia errada e toda a gente tem encolhido os ombros, principalmente líderes políticos deslumbrados com as luzes da ribalta política, com a possibilidade de passear na Grand Place de Bruxelas e com um lugar à mesa nas grandes cimeiras, transformadas em passadeiras da vaidade, de onde não saem políticas nem ideias consistentes que façam deste continente esse lugar de paz, de verdadeira solidariedade, de desenvolvimento e de farol dos Direitos Humanos. Tem sido o vazio, onde a especulação financeira é o grande deus. Apenas isso.
 Curiosamente, são pessoas, sim, pessoas, pessoas com problemas, que destapam o caldeirão dos desentendimentos e põem a nu a verdadeira natureza dos líderes europeus e a inconsistência das políticas europeias. É habitual vermos os líderes europeus enxofrados – muitas vezes apenas fazem de enxofrados para as respectivas opiniões públicas – com questões económicas e financeiras, mas desta vez estão em desacordo por causa de pessoas. O que os líderes europeus já deviam estar a fazer nesta altura era estar em campo com um discurso pedagógico para que nos vários países a opinião pública percebesse que todos temos o dever de auxiliar.
 Torna-se óbvio que esta Europa não sabe lidar com problemas das pessoas. Estes líderes apenas estão habituados a relatórios e power points que tratam de problemas financeiros e económicos, sempre assessorados por grandes gabinetes da consultadoria e ouvindo sempre os impérios da banca. Os problemas reais das pessoas são algo de estranho para eles, mas desta vez têm pessoas a bater à porta e nenhum deles arrisca apontar o caminho de regresso ao mar a todos aqueles que já entraram na Europa.
 É triste ouvir o líder do PS dizer que os refugiados podem vir limpar florestas “porque está habituada a trabalho agrícola”. António Costa está mal-informado: grande parte dos refugiados que estão a chegar à Europa vindos da Síria e do Iraque são classe média, muitos com formação universitária e não estão nada habituados a trabalhar na agricultura. É triste ouvir o Governo português mostrar abertura a acolher mais refugiados, mas como sempre, apenas depois de a Alemanha dizer o mesmo. Ainda é mais triste ouvir o Primeiro-Ministro húngaro dizer que os refugiados põem em risco a cristandade na Europa e ao mesmo tempo admitir que, depois de construir um muro na fronteira com a Sérvia, pode agora construir um muro na fronteira com a Croácia. Continua a ser triste e preocupante saber que a Hungria e a Bulgária perguntaram a Israel como se constroem os muros nas fronteiras (a agência Reuters deu a notícia), algo em que Israel tem muita prática. A Hungria esqueceu rapidamente o Muro de Berlim e a cortina de ferro.
É difícil saber qual é a resposta adequada a esta chegada de milhares de refugiados? É verdade! Mas para já a questão é humanitária. É preciso ajudar quem apenas procura sobreviver. Ter uma visão utilitarista, tentando antever o que a Europa pode ganhar com a chegada destes refugiados é algo de cínico, mesmo que sirva de argumento para ajudar a convencer a opinião pública europeia. Um refugiado deve ser ajudado porque está em fuga e fragilizado. Apenas isso. É o dever de auxílio a quem está nestas condições.
 Neste momento há uma tentação de agradecer a sírios, afegãos, iraquianos, líbios, somalis, e tantos outros, por nos terem ajudado a perceber a União Europeia que temos. Pura e simplesmente não existe, a não ser para a grande negociata e bela vida em Bruxelas e arredores. Não é possível dizer quando nem como, mas esta União Europeia vai ruir qual castelo de cartas. Pelo menos aproxima-se a passos largos do abismo.
Pinhal Novo, 4 de Setembro de 2015

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

O choradinho habitual do PS sobre a esquerda (António Filipe, deputado PCP)

O choradinho habitual do PS sobre a esquerda


«Afirmou ontem António Costa que nunca viu um Governo de direita ser derrubado pelos votos dos partidos à esquerda do PS, mas que já viu os partidos da esquerda aliar-se à direita para derrubar governos do PS. Pois bem: esta afirmação é factualmente errada e politicamente falsa. Senão, vamos aos factos.

Em Abril de 1987, o 1.º Governo de Cavaco Silva foi derrubado com os votos PS/PCP/PRD/PEV.

E se verificarmos os últimos 25 anos, ou seja, a partir dos Governos de Guterres, vemos que:

Em 4/11/99 as moções de rejeição apresentadas pelo PSD e pelo CDS foram inviabilizadas pelos partidos da esquerda (abstenções PCP/PEV e votos contra do BE).

As moções de censura do CDS (em 5/7/2000) e do PSD (em 20/9/2000) foram inviabilizadas pelas abstenções do PCP, do BE e do PEV.

Em 30/5/2001 foram o PSD e o CDS que inviabilizaram uma moção de censura do BE. Guterres demitiu-se sem qualquer votação parlamentar que o tenha derrubado.

O Governo de Durão Barroso (de maioria absoluta) enfrentou 4 moções de censura que tiveram os votos convergentes PS/PCP/BE/PEV.

O 1.º Governo de Sócrates (de maioria absoluta) enfrentou moções de censura do BE (em 16/1/2008) e do PCP (em 8/5/2008) em que o PSD e o CDS se abstiveram. Mais tarde, enfrentou moções de censura do CDS (em 5/6/2008 e em 17/6/2009) em que o PCP, o BE e o PEV se abstiveram.

O 2.º Governo de Sócrates (minoritário) teve moções de censura do PCP (em 21/5/2010) e do BE (em 3/10/2011) que foram inviabilizadas pelas abstenções do PSD e do CDS.

A demissão de Sócrates não se deveu a qualquer votação parlamentar que o determinasse, mas à rejeição do PEC4, depois dos 3 anteriores terem sido viabilizados pelo PSD e pelo CDS e não sem que, para despedida, tivesse sido assinado o pacto com a troika, negociado e aceite precisamente pelo PSD e pelo CDS.

Na presente legislatura, o Governo PSD/CDS enfrentou 6 moções de censura (3 do PCP, uma do BE, uma do PEV e uma do PS). O PCP, o BE e o PEV votaram a favor de todas. Já o PS absteve-se em 3: na moção do PCP em 25/6/2012 e nas moções do PCP e do BE em 4/5/2012 (ou seja, no tempo em que o PS pautava a sua oposição ao Governo pelas abstenções violentas).

O moral desta história é que o PS só tem razões de se queixar de si próprio e que já era tempo de acabar com o fadinho da vítima que de tão repetido de campanha em campanha já se torna enjoativo.»

António Filipe, deputado do PCP, no Facebook (02.09.2015

A imagem certeira que acerta em cheio nas opiniões públicas...



A publicação desta imagem dolorosa foi certeira. tudo é um espelho nesta imagem: a cor da pele da criança ( branca), a roupa ...não é um negro morto metido dentro de um saco.
E assim muitos fizeram reviravolta no seu cérebro e ficaram repentinamente solidários...

Veremos o que muda na perspetiva europeia, depois deste tipo de imagens entrarem no nosso quotidiano.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Oliveira da Figueira, ou seja Paulo Portas... o vendedor de Portugal a saldo

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A campanha começa agora os seus tons cómicos e aí está Paulo das Feiras, agora o Sr Oliveira da Figueira, o vendedor de tudo e mais alguma coisa na série de Tintin, a provar isso mesmo. `Paulo Portas vende Portugal e de certa forma até vende os portugueses. aliás este governo se nos pudesse por a "render" também punha....