segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Miguel Relvas, Dias Loureiro e José Luis Arnaut em férias de luxo, ou como a austeridade serve mesmo a estes filhos da ....
O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, foi passar os últimos dias do ano ao Rio de Janeiro, Brasil, e esteve num dos mais luxuosos hotéis da “Cidade Maravilhosa”, o emblemático Copacabana Palace.
Mas não foi o único. O ex-administrador do BPN – Banco Português de Negócios, Dias Loureiro, e o ex-ministro das Cidades, Administração Local, Habitação e Desenvolvimento Regional, José Luís Arnaut, também lá estiveram.
Localizado na Praia de Copacabana, o hotel que Miguel Relvas escolheu para passar uns dias de descanso, e que pertence ao grupo Orient-Express, tem hospedado ao longo de décadas membros da realeza, estrelas de cinema, teatro e música, assim como políticos e empresários. Desde que Fred Astaire e Ginger Rogers dançaram juntos no filme Flying Down to Rio com o Copacabana Palace como cenário principal, o hotel tornou--se internacionalmente conhecido.
A diária no Copacabana Palace, que reabriu a 12 de Dezembro, depois de extensas obras num valor estimado superior a 10 milhões de euros, custa um mínimo de 600 euros e o preço médio por dormida é de 800 euros, sem incluir taxas de serviços de hotel ou pequeno-almoço – e a preços de balcão. Uma refeição no hotel pode custar bem mais que a pernoita e os preços sobem em época alta, como acontece nos períodos de Natal e Ano Novo.
O Copacabana Palace tem um total de 243 apartamentos e suites. Todas as acomodações são projectadas de forma individual com móveis de época e obras de arte originais e possuem vista para o mar e amplas salas de estar.
Miguel Relvas é cidadão honorário do Rio de Janeiro desde 2008, mas, pelo menos até há alguns anos, era na Baía onde passava – segundo dizia – as melhores férias da sua vida. De resto, as viagens ao Brasil, em trabalho ou turismo, são uma constante desde o tempo de Santana Lopes, quando era secretário-geral do PSD. A regularidade aumentou quando Relvas iniciou a sua actividade como gestor e consultor de empresas privadas, em 2006. A partir de 2009, ano em que se dedicou exclusivamente à gestão e consultoria na Kapaconsult, Finertec e na Alert, a multinacional portuguesa de software clínico, as idas ao outro lado do Atlântico tornaram-se ainda mais frequentes, até à sua entrada para o governo.
O Copacabana Palace está longe de padecer dos males que afectam a hotelaria em Portugal, sobretudo na região do Algarve. Mesmo tendo em conta a diferença de temperaturas – em Portugal é Inverno, enquanto no Rio de Janeiro é Verão –, e de preços, nunca antes as taxas de ocupação em território nacional atingiram níveis tão baixos.
Este ano, 16% dos hotéis portugueses encerraram na época baixa. Só no Algarve, e de acordo com dados da Associação da Hotelaria de Portugal citados pelo jornal “Expresso”, quase metade dos hotéis (48%) fecharam esta estação por falta de turistas.
Mas não foi o único. O ex-administrador do BPN – Banco Português de Negócios, Dias Loureiro, e o ex-ministro das Cidades, Administração Local, Habitação e Desenvolvimento Regional, José Luís Arnaut, também lá estiveram.
Localizado na Praia de Copacabana, o hotel que Miguel Relvas escolheu para passar uns dias de descanso, e que pertence ao grupo Orient-Express, tem hospedado ao longo de décadas membros da realeza, estrelas de cinema, teatro e música, assim como políticos e empresários. Desde que Fred Astaire e Ginger Rogers dançaram juntos no filme Flying Down to Rio com o Copacabana Palace como cenário principal, o hotel tornou--se internacionalmente conhecido.
A diária no Copacabana Palace, que reabriu a 12 de Dezembro, depois de extensas obras num valor estimado superior a 10 milhões de euros, custa um mínimo de 600 euros e o preço médio por dormida é de 800 euros, sem incluir taxas de serviços de hotel ou pequeno-almoço – e a preços de balcão. Uma refeição no hotel pode custar bem mais que a pernoita e os preços sobem em época alta, como acontece nos períodos de Natal e Ano Novo.
O Copacabana Palace tem um total de 243 apartamentos e suites. Todas as acomodações são projectadas de forma individual com móveis de época e obras de arte originais e possuem vista para o mar e amplas salas de estar.
Miguel Relvas é cidadão honorário do Rio de Janeiro desde 2008, mas, pelo menos até há alguns anos, era na Baía onde passava – segundo dizia – as melhores férias da sua vida. De resto, as viagens ao Brasil, em trabalho ou turismo, são uma constante desde o tempo de Santana Lopes, quando era secretário-geral do PSD. A regularidade aumentou quando Relvas iniciou a sua actividade como gestor e consultor de empresas privadas, em 2006. A partir de 2009, ano em que se dedicou exclusivamente à gestão e consultoria na Kapaconsult, Finertec e na Alert, a multinacional portuguesa de software clínico, as idas ao outro lado do Atlântico tornaram-se ainda mais frequentes, até à sua entrada para o governo.
O Copacabana Palace está longe de padecer dos males que afectam a hotelaria em Portugal, sobretudo na região do Algarve. Mesmo tendo em conta a diferença de temperaturas – em Portugal é Inverno, enquanto no Rio de Janeiro é Verão –, e de preços, nunca antes as taxas de ocupação em território nacional atingiram níveis tão baixos.
Este ano, 16% dos hotéis portugueses encerraram na época baixa. Só no Algarve, e de acordo com dados da Associação da Hotelaria de Portugal citados pelo jornal “Expresso”, quase metade dos hotéis (48%) fecharam esta estação por falta de turistas.
domingo, 30 de dezembro de 2012
Uma frase para 2013....
"Os opressores, falsamente generosos, tem necessidade para que a sua "generosidade" continue tendo oportunidade de realizar-se, da permanencia da injustiça."
Paulo FreireAssim será em 2013, o falso salvamento do país é na verdade o desastre de um povo!
Última hora o Rei Gaspar pressiona Rei Baltazar !!!
Há muitos anos que o Rei Gaspar estava farto de dar incenso e agora pediu para trocar com o Rei Baltazar, imaginam porquê ???
Resposta:
Mirra reformas
Mirra salários
Mirra descontos para o IRS
Mirra abonos
Mirra prestações de desemprego
Mirra comparticipações em medicamentos
Mirra na educação
E ai está o porquê do Rei Gaspar
P.S.
Pedimos para sermos recebidos pelo gabinete do Rei Gaspar, contudo não nos receberam, mas o que nos responderam, citando:
" Agora só para o ano, vão-se queixr ao tribunal constitucional "
Resposta:
Sim, Mirra!!!!
Porque será ???
Eis a resposta do Tripalium:
Mirra reformas
Mirra salários
Mirra descontos para o IRS
Mirra abonos
Mirra prestações de desemprego
Mirra comparticipações em medicamentos
Mirra na educação
E ai está o porquê do Rei Gaspar
P.S.
Pedimos para sermos recebidos pelo gabinete do Rei Gaspar, contudo não nos receberam, mas o que nos responderam, citando:
" Agora só para o ano, vão-se queixr ao tribunal constitucional "
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Artur Batista da Silva está ser injustiçado!
De facto a telenovela do Artur Batista da Silva, é apenas a prova de que este é um povo e uma comunicação social que gostam de charlatões, mentirosos e aldrabões. De facto Artur Batista da Silva , não é mais aldrabão do que Sócrates ou Passos Coelho e até me parece que deveria concorrer ao cargo de PM, em próximas eleições. A comunicação social , gosta mesmo de ser enganada e manipulada e por isso gosta tanto destes trastes que nos governam e patrocinam estes Arurzinhos mentirosos.
Venderam a ANA... e a seguir põem o povo a render!
Vende-se país, 92.212 quilómetros quadrados; soalheiro, com vista para o mar; boas autoestradas; povo pacholas que não causa problemas; políticos corruptos, facilmente manobráveis. Motivo: necessidade de tapar buracos do OE criados pelos própios Governos e seus amigos. Bom Preço. Fazemos facilidades. Contactos: Pedro Passos Coelho ou Vitor Gaspar - S. Bento, Lisboa, Portugal."
Já fomos enganados outra vez, Mário Mata
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Menssagem de Natal no Facebook de Passos Coelho, ou quando um primeiro ministro nos trata como parvos.
Agora é no Facebook: a agressão à nossa inteligencia não pára. è mau demais, de um cinismo atroz, de uma violenta e bafienta estupidez. um primeiro ministro que já não sabe o que dizem dele na rua, certamente, dele e de muitos. Destroiem vidas, arruinam economia, e depois aparecem com aquele discursinho filhodaputa e meloso de Natal. Passos, limita te a roubar as pessoas, não as faças de parvos.
Sobrevivemos ao fim do mundo, ao Natal, e à mensagem de ano novo de Passos Coelho...
Foi duro mas sobrevivemos. Ao Natal e ao dia do fim do mundo. Mas mais difícil: à mensagem de Passos Coelho, que nos coloca em estado de nervos e com vontade de partir a TV. A falta de esperança, colocada em tom cínico é o pior que se pode ouvir. Ver aquele abutre a falar e desejar bom natal é mesmo , que me mandarem à merda! Esta gente esgota-nos com a seu cinismo, mas cá estaremos para os combater!
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Natal 2012: foi mesmo diferente, sem esperança, ansioso com o futuro e embasbacado...
Acredito que viveremos Natais mais felizes, neste Portugal, mas vamos passar muito sofrimento antes dessa mudança.... Vamos fazer destes dias o início da construção de um Portugal e de um Mundo Novo!
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
" Salvar o euro", João Ferreira, ( in avante)
- João Ferreira
«Salvar o Euro»
Sabíamos já que a adesão à moeda única correspondeu em Portugal a uma década de estagnação no plano económico. No plano social, os números do desemprego ajudam a compor o retrato: entre 2001 e 2013, o número de desempregados no nosso País cresceu 147 por cento (na Zona Euro, em média, o aumento foi de 49 por cento) (i).
Segundo dados publicados na semana passada pelo Eurostat, entre 1999 e 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita em Portugal caiu de 81 para 77 por cento da média da União Europeia (UE). Os dados, disponibilizados para os 27 países membros, referem-se à riqueza produzida por habitante em cada território, corrigidas as diferenças de preços registadas em cada país.
Da entrada no euro até 2011, Portugal não apenas se afastou da média da UE como, do lote de países que se encontravam abaixo da média europeia em termos de PIB per capita, foi mesmo o que mais caiu. Os gregos, que tiveram uma quebra igualmente de quatro pontos percentuais em 2011, situavam-se ainda assim nos 79 por cento, dois pontos percentuais acima de Portugal.
Um outro indicador, o do consumo per capita – que traduz de alguma forma o nível de bem-estar dos agregados familiares – também evidencia uma quebra de 84 para 81 por cento da média da UE, entre 1999 e 2011.
Estes números ajudam a confirmar (se preciso fosse ainda) os resultados desastrosos da adesão de Portugal à moeda única. Resultados que o PCP, não é demais repeti-lo, previu e para os quais preveniu.
Mas estes números confirmam também a mentira da Europa da solidariedade e da coesão, desvendando, pelo contrário, a verdade nua e crua da Europa da divergência. Os países que em 1999 tinham um PIB per capita acima da média da UE são os mesmos que em 2011 se encontram também acima da média da UE. Mas a diferença entre o topo da lista (ocupado pelo Luxemburgo) e o fundo da tabela (onde está a Bulgária) aumentou, passando de 221 para 225 pontos percentuais.
Uma curiosidade: dos países não membros da Zona Euro, com excepção da Dinamarca e do Reino Unido, todos os outros aumentaram o seu PIB per capita face à média da UE; já entre os países da Zona Euro, foram sete os que tiveram uma evolução negativa – Áustria, Bélgica, Finlândia, França, Itália, Grécia e Portugal. Números que nos trazem inevitavelmente à memória as promessas, feitas no final do século passado, de que o euro seria «um escudo contra a crise».
Moeda do capital
Ainda em jeito de balanço, os números agora divulgados pelo Eurostat vêm complementar números e previsões disponibilizados pela Comissão Europeia, que evidenciam a quem serviu o euro (denotando, assim, a sua natureza de classe). Entre 2001 e 2013, em termos médios, os lucros crescerão cinco vezes mais do que os salários na Zona Euro. Em Portugal, a diferença acentua-se: os lucros crescerão 26 vezes mais do que os salários.
À luz deste imprescindível balanço, ganham um sentido mais claro os insistentes apelos para se «salvar o euro», completando para tal o «edifício da moeda única», reforçando e aprofundando a União Económica e Monetária (UEM). O mal, dizem-nos agora, não foi o que se fez, mas o que ficou por fazer.
Estes salvíficos apelos, partindo de quadrantes diversos, da direita à social-democracia, incluindo a auto-denominada «esquerda europeísta», servem, afinal de contas, os mesmos interesses. O que talvez ajude a explicar as votações ocorridas na sessão plenária de Novembro do Parlamento Europeu.
Votava-se então um relatório sobre o aprofundamento da UEM. Uma emenda ao relatório, apresentada pelos deputados do PCP e subscrita por outros deputados do Grupo da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica, propunha substituir o texto «considera necessário colocar a governação da UEM no quadro institucional da União, o que é uma condição prévia para a sua eficácia e para colmatar o hiato político atual entre as políticas nacionais e as políticas europeias» por um outro, de sentido inverso e clarificador: «considera importante salvaguardar a democracia e assegurar a participação efectiva dos cidadãos, o que pressupõe a defesa da soberania nacional e o exercício pleno, por parte das instituições nacionais, do papel que lhes incumbe, em vez da sua desvalorização ou da transferência das suas competências para as instituições supranacionais da UE, nomeadamente, através de um reforço do direito que assiste aos parlamentos nacionais de decidirem sobre as políticas da UE».
O resultado da votação foi o seguinte: a favor – PCP; contra – PS, PSD, CDS; abstenção: BE. Elucidativo
Segundo dados publicados na semana passada pelo Eurostat, entre 1999 e 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita em Portugal caiu de 81 para 77 por cento da média da União Europeia (UE). Os dados, disponibilizados para os 27 países membros, referem-se à riqueza produzida por habitante em cada território, corrigidas as diferenças de preços registadas em cada país.
Da entrada no euro até 2011, Portugal não apenas se afastou da média da UE como, do lote de países que se encontravam abaixo da média europeia em termos de PIB per capita, foi mesmo o que mais caiu. Os gregos, que tiveram uma quebra igualmente de quatro pontos percentuais em 2011, situavam-se ainda assim nos 79 por cento, dois pontos percentuais acima de Portugal.
Um outro indicador, o do consumo per capita – que traduz de alguma forma o nível de bem-estar dos agregados familiares – também evidencia uma quebra de 84 para 81 por cento da média da UE, entre 1999 e 2011.
Estes números ajudam a confirmar (se preciso fosse ainda) os resultados desastrosos da adesão de Portugal à moeda única. Resultados que o PCP, não é demais repeti-lo, previu e para os quais preveniu.
Mas estes números confirmam também a mentira da Europa da solidariedade e da coesão, desvendando, pelo contrário, a verdade nua e crua da Europa da divergência. Os países que em 1999 tinham um PIB per capita acima da média da UE são os mesmos que em 2011 se encontram também acima da média da UE. Mas a diferença entre o topo da lista (ocupado pelo Luxemburgo) e o fundo da tabela (onde está a Bulgária) aumentou, passando de 221 para 225 pontos percentuais.
Uma curiosidade: dos países não membros da Zona Euro, com excepção da Dinamarca e do Reino Unido, todos os outros aumentaram o seu PIB per capita face à média da UE; já entre os países da Zona Euro, foram sete os que tiveram uma evolução negativa – Áustria, Bélgica, Finlândia, França, Itália, Grécia e Portugal. Números que nos trazem inevitavelmente à memória as promessas, feitas no final do século passado, de que o euro seria «um escudo contra a crise».
Moeda do capital
Ainda em jeito de balanço, os números agora divulgados pelo Eurostat vêm complementar números e previsões disponibilizados pela Comissão Europeia, que evidenciam a quem serviu o euro (denotando, assim, a sua natureza de classe). Entre 2001 e 2013, em termos médios, os lucros crescerão cinco vezes mais do que os salários na Zona Euro. Em Portugal, a diferença acentua-se: os lucros crescerão 26 vezes mais do que os salários.
À luz deste imprescindível balanço, ganham um sentido mais claro os insistentes apelos para se «salvar o euro», completando para tal o «edifício da moeda única», reforçando e aprofundando a União Económica e Monetária (UEM). O mal, dizem-nos agora, não foi o que se fez, mas o que ficou por fazer.
Estes salvíficos apelos, partindo de quadrantes diversos, da direita à social-democracia, incluindo a auto-denominada «esquerda europeísta», servem, afinal de contas, os mesmos interesses. O que talvez ajude a explicar as votações ocorridas na sessão plenária de Novembro do Parlamento Europeu.
Votava-se então um relatório sobre o aprofundamento da UEM. Uma emenda ao relatório, apresentada pelos deputados do PCP e subscrita por outros deputados do Grupo da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica, propunha substituir o texto «considera necessário colocar a governação da UEM no quadro institucional da União, o que é uma condição prévia para a sua eficácia e para colmatar o hiato político atual entre as políticas nacionais e as políticas europeias» por um outro, de sentido inverso e clarificador: «considera importante salvaguardar a democracia e assegurar a participação efectiva dos cidadãos, o que pressupõe a defesa da soberania nacional e o exercício pleno, por parte das instituições nacionais, do papel que lhes incumbe, em vez da sua desvalorização ou da transferência das suas competências para as instituições supranacionais da UE, nomeadamente, através de um reforço do direito que assiste aos parlamentos nacionais de decidirem sobre as políticas da UE».
O resultado da votação foi o seguinte: a favor – PCP; contra – PS, PSD, CDS; abstenção: BE. Elucidativo
domingo, 23 de dezembro de 2012
BCP burla clientes...alerta: por favor não nacionalizem o BCP, já chega a reforma deste senhor paga pelo Estado!
Clientes do Private Banking do BCP investiram milhões num produto financeiro que pensavam ser seguro. Perderam tudo. E acusam o banco de os ter enganado e falsificado assinaturas.
Há dezenas de clientes do departamento de Private Banking do BCP que dizem ter sido burlados pelo banco. Cada um deles investiu em média um a dois milhões de euros, num produto financeiro que lhes foi apresentado nos anos de 2005 e 2006 como não tendo qualquer risco – mas todos perderam as economias de uma vida.
O investimento era, muitas vezes, apresentado em jantares com clientes seleccionados ou através dos gestores de conta, que explicavam tratar-se de um produto que dava até 7% de juros ao ano, com capital garantido. «Em Paris, chegaram a ir porta-a-porta, falar com os emigrantes», conta ao SOL Alexandre Guedes, um dos clientes que acusa o banco de o ter enganado.
Depois disso, era apresentado um contrato entre o BCP e uma offshore – numas vezes a Beyla, noutras a Merci –, que o cliente devia assinar. Esse documento servia para abrir uma conta de crédito sob a forma de conta corrente caucionada. O crédito era usado para financiar a compra de títulos, que o banco geria, havendo ainda contratos de penhor de valor mobiliário, que garantiam que sempre que houvesse uma determinada desvalorização das acções e obrigações da carteira de investimento, a offshore (titular da carteira) devia reforçar a conta existente, injectando mais dinheiro.
«Levavam-nos a jantares e ofereciam-nos presentes. Diziam-nos que o dinheiro estava seguro», recorda Alexandre Guedes, que assegura não ter assinado os contratos para fazer o negócio. «Assinei alguns papéis, mas há documentos onde aparece uma assinatura que não é sequer parecida com a minha», acusa.
O empresário, que vive em Paris, estava «convencido de que o dinheiro estava a salvo», quando em 2008 abriu uma conta para onde foram transferidas todas as suas poupanças, num valor que não quer revelar publicamente.
De investidores a devedores
Alexandre só se apercebeu de que tinha ficado sem nada, quando há dois anos recebeu uma carta «a dizer que devia dinheiro ao banco». As acções em que investira tinham desvalorizado, o capital estava perdido e o banco exigia o pagamento relativo ao empréstimo concedido. A dívida ultrapassava os três milhões de euros.
«O meu pai descobriu que estava sem nada porque ligou para o banco a pedir 30 mil euros, uma quantia normal para ele, e disseram-lhe que ele não tinha esse dinheiro» – conta Alejandro Suárez, filho de um empresário das Canárias que tinha conta aberta no BCP na Madeira desde os anos 90 e que afirma ter sido alvo do mesmo «esquema», mas também não dá números sobre em quanto terá sido lesado.
O telefonema serviu só para descobrir a ponta do icebergue. «Fui à agência do Funchal, tentar perceber o que se tinha passado. Mas só para ter acesso aos extractos tive de esperar quinze dias», conta o espanhol, que não conseguiu ainda ver os papéis que terão sido assinados pelo seu pai para adquirir o produto de investimento. «Não há papéis com nada. Não há assinaturas. O dinheiro simplesmente desapareceu».
Queixas da Suíça à África do Sul
Desde 2010 que Alejandro tenta perceber o que aconteceu ao dinheiro que o seu pai levou toda uma vida a amealhar. «Mas do banco não há explicações. Nem me atendem o telefone».
Relatos como o seu vêm de vários cantos do mundo onde há comunidades de portugueses e têm chegado aos escritórios dos advogados José Carlos Augusto e Raquel Faísca. «Com dois ou três telefonemas, descobrimos que havia dezenas de casos semelhantes aos nossos», assegura Alejandro Suárez. Até agora, os dois advogados já encontraram casos semelhantes em França, na Suíça, no Brasil, na África do Sul e em Madrid.
«Em Paris, há centenas de portugueses que estão na mesma situação que eu. Muitos não sabem é a quem se dirigir para reclamar», diz Alexandre Soares, que pensa mesmo constituir uma associação para dar apoio a clientes do BCP que estejam na mesma situação.
Para já, tanto Alejandro Suárez como Alexandre Guedes vão avançar com queixas para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), para o Banco de Portugal e para os tribunais. «Vamos
interpor uma queixa-crime por burla e vamos aos tribunais cíveis pedir para anular os contratos por má-fé e cláusulas leoninas, porque toda a gestão das carteiras era feita pelo banco», avança Alejandro Suárez, que ficou indignado com a informação que descobriu nos extractos da conta do pai. «Fizeram investimentos em acções de bancos irlandeses e gregos, numa altura em que já era óbvio que era um investimento tóxico. O meu pai é economista e nunca teria permitido isso», garante. Na sua opinião, este produto financeiro foi «um esquema montado pelo banco para equilibrar a contabilidade e tapar os maus investimentos feitos em activos tóxicos».
Alejandre Suárez diz ainda estar consciente de que esta «é uma luta de um David contra um Golias», mas afirma estar disposto a ir até ao fim para recuperar as poupanças do pai. «Não tenho nada a perder. A minha família já está a passar dificuldades. Se me acusarem de difamação, então que provem que estou a mentir».
Banco culpa crise financeira
Contactado pelo SOL, o Millennium BCP explica que «o sigilo profissional» a que obedece a actividade bancária impede a instituição de «fornecer quaisquer informações ou tecer quaisquer comentários sobre o relacionamento do banco com os seus clientes, ou as actividades e negócios destes, nem sobre qualquer processo judicial que eventualmente esteja em curso».
O banco assegura, porém, não ter conhecimento «de operações comerciais efectuadas com clientes que não estejam devidamente contratualizadas». E afirma que «em nenhum momento é recusado qualquer contacto de clientes, nem o banco recusa prestar informação».
De resto, o BCP lembra que «a crise financeira global dos últimos anos resultou na perda de valor de muitos activos». E diz compreender «o desagrado dos clientes afectados por esta evolução dos mercados internacionais
nota tripalio: Por favor, Não nacionalizem o BCP!!!! E ouçam este senhor que agora recebe a reforma não do BCP, mas sim do Estado, por isso não custa nada ao BCP.
Há dezenas de clientes do departamento de Private Banking do BCP que dizem ter sido burlados pelo banco. Cada um deles investiu em média um a dois milhões de euros, num produto financeiro que lhes foi apresentado nos anos de 2005 e 2006 como não tendo qualquer risco – mas todos perderam as economias de uma vida.
O investimento era, muitas vezes, apresentado em jantares com clientes seleccionados ou através dos gestores de conta, que explicavam tratar-se de um produto que dava até 7% de juros ao ano, com capital garantido. «Em Paris, chegaram a ir porta-a-porta, falar com os emigrantes», conta ao SOL Alexandre Guedes, um dos clientes que acusa o banco de o ter enganado.
Depois disso, era apresentado um contrato entre o BCP e uma offshore – numas vezes a Beyla, noutras a Merci –, que o cliente devia assinar. Esse documento servia para abrir uma conta de crédito sob a forma de conta corrente caucionada. O crédito era usado para financiar a compra de títulos, que o banco geria, havendo ainda contratos de penhor de valor mobiliário, que garantiam que sempre que houvesse uma determinada desvalorização das acções e obrigações da carteira de investimento, a offshore (titular da carteira) devia reforçar a conta existente, injectando mais dinheiro.
«Levavam-nos a jantares e ofereciam-nos presentes. Diziam-nos que o dinheiro estava seguro», recorda Alexandre Guedes, que assegura não ter assinado os contratos para fazer o negócio. «Assinei alguns papéis, mas há documentos onde aparece uma assinatura que não é sequer parecida com a minha», acusa.
O empresário, que vive em Paris, estava «convencido de que o dinheiro estava a salvo», quando em 2008 abriu uma conta para onde foram transferidas todas as suas poupanças, num valor que não quer revelar publicamente.
De investidores a devedores
Alexandre só se apercebeu de que tinha ficado sem nada, quando há dois anos recebeu uma carta «a dizer que devia dinheiro ao banco». As acções em que investira tinham desvalorizado, o capital estava perdido e o banco exigia o pagamento relativo ao empréstimo concedido. A dívida ultrapassava os três milhões de euros.
«O meu pai descobriu que estava sem nada porque ligou para o banco a pedir 30 mil euros, uma quantia normal para ele, e disseram-lhe que ele não tinha esse dinheiro» – conta Alejandro Suárez, filho de um empresário das Canárias que tinha conta aberta no BCP na Madeira desde os anos 90 e que afirma ter sido alvo do mesmo «esquema», mas também não dá números sobre em quanto terá sido lesado.
O telefonema serviu só para descobrir a ponta do icebergue. «Fui à agência do Funchal, tentar perceber o que se tinha passado. Mas só para ter acesso aos extractos tive de esperar quinze dias», conta o espanhol, que não conseguiu ainda ver os papéis que terão sido assinados pelo seu pai para adquirir o produto de investimento. «Não há papéis com nada. Não há assinaturas. O dinheiro simplesmente desapareceu».
Queixas da Suíça à África do Sul
Desde 2010 que Alejandro tenta perceber o que aconteceu ao dinheiro que o seu pai levou toda uma vida a amealhar. «Mas do banco não há explicações. Nem me atendem o telefone».
Relatos como o seu vêm de vários cantos do mundo onde há comunidades de portugueses e têm chegado aos escritórios dos advogados José Carlos Augusto e Raquel Faísca. «Com dois ou três telefonemas, descobrimos que havia dezenas de casos semelhantes aos nossos», assegura Alejandro Suárez. Até agora, os dois advogados já encontraram casos semelhantes em França, na Suíça, no Brasil, na África do Sul e em Madrid.
«Em Paris, há centenas de portugueses que estão na mesma situação que eu. Muitos não sabem é a quem se dirigir para reclamar», diz Alexandre Soares, que pensa mesmo constituir uma associação para dar apoio a clientes do BCP que estejam na mesma situação.
Para já, tanto Alejandro Suárez como Alexandre Guedes vão avançar com queixas para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), para o Banco de Portugal e para os tribunais. «Vamos
interpor uma queixa-crime por burla e vamos aos tribunais cíveis pedir para anular os contratos por má-fé e cláusulas leoninas, porque toda a gestão das carteiras era feita pelo banco», avança Alejandro Suárez, que ficou indignado com a informação que descobriu nos extractos da conta do pai. «Fizeram investimentos em acções de bancos irlandeses e gregos, numa altura em que já era óbvio que era um investimento tóxico. O meu pai é economista e nunca teria permitido isso», garante. Na sua opinião, este produto financeiro foi «um esquema montado pelo banco para equilibrar a contabilidade e tapar os maus investimentos feitos em activos tóxicos».
Alejandre Suárez diz ainda estar consciente de que esta «é uma luta de um David contra um Golias», mas afirma estar disposto a ir até ao fim para recuperar as poupanças do pai. «Não tenho nada a perder. A minha família já está a passar dificuldades. Se me acusarem de difamação, então que provem que estou a mentir».
Banco culpa crise financeira
Contactado pelo SOL, o Millennium BCP explica que «o sigilo profissional» a que obedece a actividade bancária impede a instituição de «fornecer quaisquer informações ou tecer quaisquer comentários sobre o relacionamento do banco com os seus clientes, ou as actividades e negócios destes, nem sobre qualquer processo judicial que eventualmente esteja em curso».
O banco assegura, porém, não ter conhecimento «de operações comerciais efectuadas com clientes que não estejam devidamente contratualizadas». E afirma que «em nenhum momento é recusado qualquer contacto de clientes, nem o banco recusa prestar informação».
De resto, o BCP lembra que «a crise financeira global dos últimos anos resultou na perda de valor de muitos activos». E diz compreender «o desagrado dos clientes afectados por esta evolução dos mercados internacionais
Lobi das armas nos EUA não permite interdição de venda livre
O lobi das armas dos EUA, agarram-se a uma norma da Constituição dos EUA, e alegam que todos têm direito a andar armados. Este lobi ganha com os massacres. Depois de cada massacre, há um aumento exponencial de venda de armas nos EUA. E nos EUA, quem manda é dinheiro e sua lógica porca e selvagem. é assim com as armas e a venda livre e com o sistema de saude, iníquo e vergonhoso. E como em todas as políticas fascistas, há sempre uma parte do povo que, estupificado, aplaude e aceita....
sábado, 22 de dezembro de 2012
Novo corte dos salários função pública em 2013, se o OE 2013 falhar ( foi feito para falhar)
Caso o défice orçamental previsto para 2013 comece a derrapar, o Governo tem preparado um plano de contingência no valor de 0,5% do PIB (850 milhões de euros) , que inclui cortes adicionais nos salarios dos funcionários públicos.
Isto depois de cortes nos salários ( tempo de Sócrates), dos subsídios ( Passos/Portas), agora vem aí mais um corte salarial ( e vai uma aposta, que também dos pensionistas e reformados?)
Este Passos não tem ponta de vergonha, mas este povo começa também a ficar amarfanhado e sem capacidade de reagir, devido a tanta pancada que leva. Mais uma vez ser funcionário público é crime e vamos pAGÁ LO BEM CARO.
Isto depois de cortes nos salários ( tempo de Sócrates), dos subsídios ( Passos/Portas), agora vem aí mais um corte salarial ( e vai uma aposta, que também dos pensionistas e reformados?)
Este Passos não tem ponta de vergonha, mas este povo começa também a ficar amarfanhado e sem capacidade de reagir, devido a tanta pancada que leva. Mais uma vez ser funcionário público é crime e vamos pAGÁ LO BEM CARO.
Afinal não foi o fim do mundo... mas o país vai fechando...
Passei uns dias no interior, a poucos quilómteros de EspanhA. Mais uma vez comparar a TDT espanhola e prtuguesa é moite e o dia. Mas o interior e as terras desertas que por lá subsistem são um filme de terror. terror na saude na falta de serviços, terror na falta de segurança. é um país que afunda e morre lentamente. População idosa, jovens poucos ou nenhuns.
Curiosamente passei o dia do fim do mundo ( 21 de dezembro) nessa aldeia perdida, a 50 Km de Castelo Branco, e os meus pensamentos , apesar não acreditar no presságio, continuavam sombrios. Com o fim das freguesias, como ficam aqueles idosos? Quando querem um documento, é muitas vezes na junta que o conseguem..., com a juda do presidente da junta( nesta área há muita gente boa, até no PSD, curiosamente). Este país definha e desaparece , o interior é o exemplo claro disso...
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Tripalio atribui prémio demagogo~-mentiroso do ano : Passos Coelho, (in) digno vencedor
O discurso nojento contra quem descontou a vida inteira é uma filhadaputice das maiores. Passos Coelho, com a ajuda de Marcelo Rebelo de Sousa, o ilusionista, tentam confundir duas realidades: a realidade de quem descontou anos a fio , e a realidade dos malandros tipo Mira Amaral que descontaram meia duzia de meses para receber uma refoma dourada. passos atingiu o expoente da demagogia, o expoente da mentira. é um sacana mentiroso e o povo descobriu agora....
domingo, 16 de dezembro de 2012
Os culpados estão encontrados: quem vos manda ter pensões acima dos 600 euros, seus malandros?
O discurso de Passos Coelho é ofensivo pela sua demagogia de merda. Dizer que meus amigos, vocês têm pensões muito altas, e andam a receber o dinheiro dos que actualmente descontam é desonesto. Então não descontaram já os actuais aposentados para outros , nos seus anos activo. Passos Coelho estava mesmo a falar para meninos ( do PSD), mas escusa de assaltar a inteligencia das pessoas. as pessoas que recebem pensões mais altas, meus demagogo barato, descontaram mais dinheiro porque ganhavam mais. Só uma coisa talvez vá servindo de lição: este gente com mais uns tostões gostava muito de votar PSD e CDS. Tomem lá paga! Passos coelho já tirou a máscara toda e a partir de agora até vai doer ouvi lo!
Portugal, o bom aluno, tem piores condições que a Grécia ou Irlanda ao nível do empréstimo troika
Conhecem aqueles alunos que seguem todas as instruções, mas quando falham caiem lhes todos em cima, sem dar abébias? Assim está Portugal. De forma aproveitadora, o Governo cumpre tudo o que está no memorando ( veja se a privatização da TAP, que não vai dar dinheiro sequer), cumpre tudo, e tem as piores condições do seu empréstimo. A Irlanda já tem melhor, a Grecia tem até um período sem pagar juros ( muito melhores condições). Por cá o canino seguidor de Merkel e da miséria, foi apregoamdo: isto está a correr bem. Ai está?, disseram os senhores do dinheiro, então não mexe nada nos juros, nem nos prazos, enquanto vos pudermos esfolar...E assim o bom aluno, vai destruir tudo o que mexe, e só acordará com um país de miseráveis e desesperados... Um país onde os políticos de poder não poderão circular na rua e onde o ódio ( já se sente) entre as pessoas é latente, mas que tem de ser conduzido para quem nos coloca neste estado.
é dificil imaginar o futuro neste país, mas se há altura que mete medo é esta, entregues a estes ladrões, entregues a estes saqueadores que fugirão do país depois do plano aplicado.
é dificil imaginar o futuro neste país, mas se há altura que mete medo é esta, entregues a estes ladrões, entregues a estes saqueadores que fugirão do país depois do plano aplicado.
E lá fomos pedir " a um carnívoro que seja herbívoro"
De facto pedir a Cavaco que cumpra a constituição, é como diz Marcelo " pedir a um carnivoro que seja herbívoro", porque de facto ele concorda com toda esta política e por isso nos últimos tempos tem estado calado, num silêncio de aprovação e prazer por ver a sua política de destruição a avançar. Talvez peça a fiscalização sucessiva dos cortes nas reformas... por causa da dele...
sábado, 15 de dezembro de 2012
Porte de armas nos EUA é livre e as lágrimas de Obama de nada servirão
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
JSD quer acabar com saúde e educação gratuita para todos
Noutros tempos este discurso dos meninos do PSD podia colar. O problema é que uma classe média empobrecida por via de cortes salariais e de aumento de impostos , estão a tirar os filhos da escola privada e a deixar de usar a saude privada para usarem bens públicos. Uma coisa é certa quem ganha mais paga mais impostos como tal não tem nada de pagar mais nos serviços públicos.
O colapso do serviço Nacional de saude desejado por muitos!
ADSE inconstitucional...já que o corte de subsídios também será
O administrador do Hospital de S. João, no Porto, questiona se a ADSE, o subsistema de saúde dos funcionários públicos, não viola a Constituição.
“Se retirar o subsídio de férias e de Natal aos funcionários públicos é inconstitucional, então usar os impostos de todos os contribuintes portugueses para sustentar um sistema que está destinado apenas a 1,3 milhões de pessoas não é também inconstitucional?”, afirma António Ferreira, em entrevista à Renascença.
O administrador, que foi uma das primeiras vozes a defender publicamente a extinção da ADSE, duvida da receita proposta no memorando da “troika”, que é tornar este subsistema auto-sustentável até 2016.
Pelas contas de António Ferreira, dessa forma só seria possível manter os actuais serviços se cada funcionário público ganhasse perto de 8 mil euros por mês.
“Se for financiado exclusivamente pelos descontos dos beneficiários da ADSE, tudo bem, está perfeito. Eu desconto e tenho direito a ter cuidados de saúde até ao limite daquilo que todos beneficiários da ADSE descontam, [mas] questão não é essa. A questão é que com a despesa actual da ADSE, cada beneficiário, no activo e reformado, teria que ganhar um salário de 7.662 euros por mês, 14 vezes por ano, para que 1,5% fosse suficiente para pagar a despesa da ADSE.”
O financiamento da ADSE, sublinha, está a ser garantido não só transferências directas do Orçamento do Estado – “em 2011 foram só 30 milhões” -, mas também pelo orçamento do Serviço Nacional de Saúde, pela despesa que os hospitais públicos têm em pagar o tratamento dos beneficiários da ADSE e os seus familiares.
“O dinheiro público não pode ser destinado a manter este sistema, mas a ADSE é apenas um exemplo. Tenho os dados da ADSE, sei os valores que estão envolvidos e é um exemplo. Enforcam-me se eu disser isto, mas é igual para a ADME e para todos os outros subsistemas públicos. Há um Serviço Nacional de Saúde que é pago pelos impostos dos portugueses e que deve fornecer cuidados de saúde a todos os portugueses e tem potencial produtivo para fazer isso”, defende António Ferreira.
O administrador do Hospital de S. João, no Porto, falava à Renascença à margem da conferência do “Diário Económico” sobre financiamento da saúde.
Alternativas à extinção da ADSE
Outro participante no debate, o economista Pedro Pita Barros, acha que a extinção da ADSE não é a única solução possível e sugere, por exemplo, que passe a ser um seguro suplementar de saúde.
Em caso de extinção de alguns subsistemas públicos, Pita Barros defende que o dos militares deve manter-se devido às necessidades específicas destes profissionais.
No caso da ADSE, o economista diz que, apesar de terem maior protecção na saúde, os utentes não têm melhor saúde.
Segundo Pita Barros, será agora mais difícil mudar o que poderia ter sido extinto há décadas.
Nota de tripalio: Veja-se a argumentação destes filhos da nação podre, se cortar 2 mil milhões esubsídios é inconstitucional, então a ADSE é inconstitucional também, que custa cerca de 30 milhões... E as Parcerias Publico Privadas serão constitucionais? Não custam 30 milhões, custam nestes tempos proximos 30 mil milhões. E que dizer de Pita Barros, acabe-se com a ADSE mas não se cabe com o sistema dos militares... Meus amigos a ADSE alivia o SNS de milhares de pessoas, mas se querem experimentar façam favor e vão o estouro do SNS de um dia para o outro...
“Se retirar o subsídio de férias e de Natal aos funcionários públicos é inconstitucional, então usar os impostos de todos os contribuintes portugueses para sustentar um sistema que está destinado apenas a 1,3 milhões de pessoas não é também inconstitucional?”, afirma António Ferreira, em entrevista à Renascença.
O administrador, que foi uma das primeiras vozes a defender publicamente a extinção da ADSE, duvida da receita proposta no memorando da “troika”, que é tornar este subsistema auto-sustentável até 2016.
Pelas contas de António Ferreira, dessa forma só seria possível manter os actuais serviços se cada funcionário público ganhasse perto de 8 mil euros por mês.
“Se for financiado exclusivamente pelos descontos dos beneficiários da ADSE, tudo bem, está perfeito. Eu desconto e tenho direito a ter cuidados de saúde até ao limite daquilo que todos beneficiários da ADSE descontam, [mas] questão não é essa. A questão é que com a despesa actual da ADSE, cada beneficiário, no activo e reformado, teria que ganhar um salário de 7.662 euros por mês, 14 vezes por ano, para que 1,5% fosse suficiente para pagar a despesa da ADSE.”
O financiamento da ADSE, sublinha, está a ser garantido não só transferências directas do Orçamento do Estado – “em 2011 foram só 30 milhões” -, mas também pelo orçamento do Serviço Nacional de Saúde, pela despesa que os hospitais públicos têm em pagar o tratamento dos beneficiários da ADSE e os seus familiares.
“O dinheiro público não pode ser destinado a manter este sistema, mas a ADSE é apenas um exemplo. Tenho os dados da ADSE, sei os valores que estão envolvidos e é um exemplo. Enforcam-me se eu disser isto, mas é igual para a ADME e para todos os outros subsistemas públicos. Há um Serviço Nacional de Saúde que é pago pelos impostos dos portugueses e que deve fornecer cuidados de saúde a todos os portugueses e tem potencial produtivo para fazer isso”, defende António Ferreira.
O administrador do Hospital de S. João, no Porto, falava à Renascença à margem da conferência do “Diário Económico” sobre financiamento da saúde.
Alternativas à extinção da ADSE
Outro participante no debate, o economista Pedro Pita Barros, acha que a extinção da ADSE não é a única solução possível e sugere, por exemplo, que passe a ser um seguro suplementar de saúde.
Em caso de extinção de alguns subsistemas públicos, Pita Barros defende que o dos militares deve manter-se devido às necessidades específicas destes profissionais.
No caso da ADSE, o economista diz que, apesar de terem maior protecção na saúde, os utentes não têm melhor saúde.
Segundo Pita Barros, será agora mais difícil mudar o que poderia ter sido extinto há décadas.
Nota de tripalio: Veja-se a argumentação destes filhos da nação podre, se cortar 2 mil milhões esubsídios é inconstitucional, então a ADSE é inconstitucional também, que custa cerca de 30 milhões... E as Parcerias Publico Privadas serão constitucionais? Não custam 30 milhões, custam nestes tempos proximos 30 mil milhões. E que dizer de Pita Barros, acabe-se com a ADSE mas não se cabe com o sistema dos militares... Meus amigos a ADSE alivia o SNS de milhares de pessoas, mas se querem experimentar façam favor e vão o estouro do SNS de um dia para o outro...
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Os Pais Natais a 43 centimos à hora e o claro caminho para a escravidão....
Quatro desempregados foram contratados pela
Associação Empresarial de Penafiel para se vestirem de Pai Natal por 43 cêntimos
à hora. Os animadores, operários da construção civil, no final do mês somam 83
euros, mais subsídios de transporte e alimentação.
Os Pais Natal trabalham de segunda-feira a domingo e permanecem seis horas e
meia por dia nas casinhas natalícias espalhadas pelas ruas da cidade. O trabalho
consiste em distribuir balões e afeto a quem passa, notícia o Jornal de Notícias.
São operários da construção civil, atualmente desempregados, que se sujeitam a receber 83 euros por 30 dias de trabalho. Vários outros desempregados estão revoltados com a maneira como se efetuou o processo de recrutamento, pois esperavam que a notificação fosse "uma proposta séria de trabalho', diz o JN.
Nos dias 27 e 28 de novembro, o Centro de Emprego de Penafiel notificou 60 pessoas desempregadas, todas beneficiárias do subsidio de desemprego. Para espanto de todos, a maioria operários, foi-lhes proposto vestirem-se de Pai Natal. Quem aceitou continua a recebe o subsídio de desemprego, para além dos 83 euros. Os quatro Pais Natal assumem a sua tarefa com alegria, independentemente do baixo pagamento, diz o JN.
São operários da construção civil, atualmente desempregados, que se sujeitam a receber 83 euros por 30 dias de trabalho. Vários outros desempregados estão revoltados com a maneira como se efetuou o processo de recrutamento, pois esperavam que a notificação fosse "uma proposta séria de trabalho', diz o JN.
Nos dias 27 e 28 de novembro, o Centro de Emprego de Penafiel notificou 60 pessoas desempregadas, todas beneficiárias do subsidio de desemprego. Para espanto de todos, a maioria operários, foi-lhes proposto vestirem-se de Pai Natal. Quem aceitou continua a recebe o subsídio de desemprego, para além dos 83 euros. Os quatro Pais Natal assumem a sua tarefa com alegria, independentemente do baixo pagamento, diz o JN.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
OE 2013: feito para falhar e de seguida cortar os 4 mil milhões....e destruir a AP!
O governo português está pronto para tomar medidas adicionais em 2013, caso venham a ocorrer derrapagens nas metas inscritas no Orçamento do estado para o próximo ano, escreve a Comissão Europeia no relatório com as conclusões da sexta avaliação à implementação do programa de ajustamento do país.
resumindo , o OE 2013 é feito para falhar, de PROPOSITO
resumindo , o OE 2013 é feito para falhar, de PROPOSITO
A arrogância dos que se riam da Grecia...
Muitos tugas inconscientes riam -se da Grecia há uns meses atrás,que tinham gasto muito , que eram malandros, etc, etc era a repetição do discurso oficial da comunicação social. riam se dos subsídios de Páscoa dos Gregos, etc,agora os tugas já evoliram mais um puco e perceberam que vão ficar gregos e na mesma miséria. Há mesmo um paralelo: Portugl é a Grecia. Nunca mais se riam da miseria de um país...
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
domingo, 9 de dezembro de 2012
"é como pedir a um herbivoro que seja carnivoro ou pedir a um carnivoro que seja herbivoro"
O antigo líder do PSD diz que apelar a Cavaco “é como pedir a um herbívoro que seja carnívoro ou pedir a um carnívoro que seja herbívoro”.
Esxercicio tripalio: dos três animais , qual não vetaria o OE 2013? a) o Leão porque não sabe o que é o OE 2013?b) Cavaco Silva porque concorda e sabe o que é OE 2013?
c) O coelhinho ( não é o passos) que está farto de ser confundido com o Passsos Coelho?
Esxercicio tripalio: dos três animais , qual não vetaria o OE 2013? a) o Leão porque não sabe o que é o OE 2013?b) Cavaco Silva porque concorda e sabe o que é OE 2013?
c) O coelhinho ( não é o passos) que está farto de ser confundido com o Passsos Coelho?
Tempos em que o povo sorria e cantava para Passos Coelho...
Não foi assim há muito tempo, mas é giro relembrar e ver Passos, o bondoso, a cantar e sorrir no meio do povo. Ver isso agora quando o povo lhe tem ódio puro, não deixa ser engraçado. As senhoras cantam com ar alegre, tias bronzeadas e felizes evendiciam feliciade. Não passaram dois anos e muitos destes já não estão tão felizes...Por detrás vê-se um cartaz a dizer MUDAR, muitos não sabiam era para onde...agora já sabem que é mudar para a miséria!
sábado, 8 de dezembro de 2012
Zigue Zague final do Governo PSD/ CDS: uma música trololo para celebrar...
Aqui pelo tripalio já cheira ao fim do Governo. Cada governante diz o que quer, no momento que quer. Uns querem aproveitar as condições da Grecia, Passsos Coelho não queria, depois queria, depois não queria, depois já quer... Portas quer, Cavaco também quer porque já viram o filme desatroso, que está a correr. a renegociação é por demais evidente que tem de ser feita, mesmo que não gostem de lhe chamar esse nome. Estes ziguezagues são mesmo a política do trololo. já agora para rir: lembram se do tempo em que Passos criticava as tolerancias de ponto na FP? Agora deu duas, a 24 dezembro, e 31 de Dezembro... por mim preferia ir trabalhar e ter direito a ser respeitado...Já agora aqui na imagem em tempo de eleições ainda as velhinhas cantavam com Passos Coelho...
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Os comentadores, os 4 mil milhões de cortes e a destruição do Estado ( social)
Para os comentadores de serviço, só se pode cortar na saude, segurança social, e educação. Para cortar 4 mil milhões só aí é que que é bom cortar. os comentasdores vendidos, se lhes falasrem em cortar nas PPPs, dizem logo: meu Deus , isso está blindado, nem pensar tocar aí. Quem os ouve parece que até recebem comissões das PPPs e dos senhores do dinheiro. E não é que recebem mesmo??
Trabalho extra e trabalho em dia feriado é igual a trabalhar de borla- pistas para compreender a Greve aos feriados maquinistas...
Amanhã é mais um dia de greve dos maquinistas. O feriado que era pago a 100 por cento de acrescimo, com as novas "leis de assalto" vale apenas 50 por cento de acrescimo e para o ano o ano 2013 valerá apenas 25 por cento de acrescimo... Por isso trabalhar em dia feriado dá mesmo prejuizo... é mesmo trabalhar de borla. No campo das horas extras tb é outra anedota: o acrescimo é de 12 por cento na primeira hora e na segunda de 18 por cento. Não vale mesmo a pena, o melhor é não fazer horas...
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Os comentadores do bla,bla,bla...no país que vai ficar um bairro social
Desde o Paulo Baldaia, ao João Pereira Coutinho a outros empretigaitados que por aí andam a comentar resumo-os todos a uma frase: escumalha comentadora. é uma escumalha paga a peso de ouro, paga para "comentar" os cortes aqui e ali, os cortes dos 4 mil milhões de euros ( e ai de quem não aceitar isto como a solução milagrosa para o país). Eles discutem tudo, mas não discutem o desemprego, a fome, o investimento na agricultura e pesca. são uma cambada de inuteis bem pagos para conduzir o país à miséria. E é esta escumalha que o povo andou a ouvir anos a fio para saber onde devia votar e qual a atitude a tomar. De facto esta gente tem um grave problema: as pessoas estão a ficar deseperadas e passadas , e já não têm, paciencia para os seus joguinhos políticos de comentário. antigamente ouvia-os até ao fim, agora tenho pessoas que até são de direita a dizer-me: desliga isso essa gente está receber para nos enganar. Como tudo muda! De facto os comentadores do bla, bla não perceberam que este país vai ficar um grande bairro social e cada vez menos gente vai ter tv cabo para ouvir as suas doutorices destruidoras... Daqui a um ano veremos como será o Natal 2013...
Oscar Niemeyer define-se a ele mesmo.
“Diria que é um ser humano como outro qualquer – que nasceu, viveu e morreu. Sou um homem comum – que trabalhou como todos os outros. Passou a vida debruçado sobre uma prancheta. Interessou-se pelos mais pobres. Amou os amigos e a família. Nada de especial. Não tenho nada de extraordinário. É ridículo esse negócio de se dar importância.”
Nota: aqui por Portugal andam muitos comentadores a comentar e pouca gente a pensar
Explicando como escreveria um verbete sobre si mesmo enciclopédia, em entrevista a Geneton Moraes Neto, na TV Globo.
Nota: aqui por Portugal andam muitos comentadores a comentar e pouca gente a pensar
Explicando como escreveria um verbete sobre si mesmo enciclopédia, em entrevista a Geneton Moraes Neto, na TV Globo.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Nos EUA também se luta...
Protesto histórico na Walmart
Os trabalhadores da maior cadeia retalhista do mundo realizaram um protesto histórico, justamente no dia em que as grandes empresas de distribuição norte-americanas costumam registar recordes anuais de vendas.
O rastilho que desencadeou a luta de contornos inéditos na Walmart foi a imposição, por parte do patronato, de um novo horário para a chamada Black Friday (sexta-feira negra), dia em que as cadeias de venda a retalho dos EUA promovem descontos na maioria dos produtos, iniciando, igualmente, a corrida às compras que caracteriza as festividades natalícias.
Em 2010 e 2011, a Walmart e as congéneres Sears, Toys R Us e Target, já haviam adiantado a abertura das lojas, franqueando as portas a milhares de consumidores às últimas duas horas da noite de quinta-feira ou às primeiras horas da madrugada de sexta-feira. Mas este ano, concertaram estratégias e anunciaram que as filas formadas na esperança de adquirir umas pechinchas começariam a desaguar nos estabelecimentos às 20h00 de quinta-feira.
A questão é que o horário colidiu com o tradicional jantar de Acção de Graças, feriado anual celebrado pela maioria das famílias norte-americanas na quarta quinta-feira de cada mês de Novembro. O facto constituiu a gota de água para milhares de trabalhadores do sector da grande distribuição, e em particular para os funcionários da Walmart, os quais consideraram a decisão uma derradeira prova da falta de respeito da empresa por si e pelas suas famílias. Daí à prática reivindicativa foi um passo.
Na Target, funcionários e activistas sindicais dizem ter recolhido nas últimas semanas mais de 350 mil assinaturas contra o novo horário, mas na empresa não foi registada qualquer iniciativa complementar de contestação. Já na Walmart, a jornada assumiu um figurino histórico, pode dizer-se, já que dois meses depois de uma greve agendada para 28 lojas, as plataformas «nosso Walmart» e «Promovendo a Mudança na Walmart», e o Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação e Comércio convocaram uma greve abrangendo todos os quatro mil estabelecimentos da cadeia, bem como a realização de concentrações junto destes.
O impacto da paralisação é difícil de apurar, sobretudo porque a Walmart é uma das mais ferozes combatentes da organização sindical, política que faz questão de vincar junto dos cerca de 1,4 milhões de dependentes distribuídos pelo território dos EUA.
Na passada sexta-feira, 23, a Walmart não deixou os seus créditos por mãos alheias e, segundo um dos promotores do protesto, citado pela EFE, «tudo fez para impedir os protestos». A multinacional apelou mesmo à Junta para as Relações Laborais para que decretasse a ilegalidade da greve, mas a entidade pública escusou-se a tomar posição, informou o New York Times.
Não obstante, plataformas de trabalhadores e cidadãos, apoiadas pelo Sindicato, dizem ter garantido a adesão de milhares de trabalhadores à greve, bem como a realização de concentrações em cerca de um milhar de lojas em 46 estados norte-americanos, noticiaram a Press TV e a Telesur.
Segundo a estação sul-americana, alguns trabalhadores afirmaram estar seguros de que vão sofrer retaliações quando regressarem ao local de trabalho, mas não se arrependem de ter participado na jornada, dizem.
Exploração desenfreada
Em comunicado, a Walmart regozijou-se pelo extraordinário resultado obtido com a última Black Friday, a melhor da sua história, qualificou, vendendo só na noite de quinta-feira e madrugada de sexta-feira, 1,3 milhões de televisores, o mesmo número de bonecas e 250 mil bicicletas, precisou ainda. A empresa afirmou também que o cumprimento da greve foi residual em termos percentuais.
Um estudo anterior da federação das empresas de grande distribuição indicava que 25 por cento dos consumidores, sobretudo jovens, pretendiam aproveitar a sexta-feira negra durante o período nocturno.
Apesar da fanfarronada patronal, e de, aparentemente, esta ser secundada por números, a verdade é que a primeira greve nacional de sempre decretada no grupo Walmart é por si só um dado assinalável, tanto mais passível de valorização quando decorreu numa data de insano fervor consumista. A isto, soma-se a divulgação da exploração sem limites a que estão sujeitos os seus trabalhadores e a mobilização de milhares de pessoas em acções de protesto em todo o país, o que não é, no contexto, de modo nenhum desprezível.
A operadora de caixa Sara Gilbert, citada pela Telesur, revelou que trabalha «com horário completo para uma das maiores empresas do mundo», mas «os meus filhos dependem de senhas de alimentação para sobreviverem».
No mesmo sentido, outros trabalhadores, de acordo com as fontes supra citadas, perderam o medo e denunciaram que a empresa mantém centenas de milhares de funcionários com vínculos precários e muito baixos salários; com horário incompleto para não lhes aumentar a remuneração nem assegurar direito a férias pagas ou a protecção em caso de doença (os que têm seguro de saúde dizem que as coberturas são manifestamente insuficientes quando surge uma doença), práticas que, concluem, permitem à Walmart apresentar os mais baixos preços e os lucros mais sólidos.
Um estudo elaborado pela organização Demos – cujos dados não diferem dos calculados pelo Departamento de Trabalho, citados pelo Huffington Post –, afirma que, em média, os trabalhadores da Walmart ganham 21 500 dólares por ano.
O documento, divulgado no passado dia 19, estima que um crescimento salarial até aos 25 mil dólares anuais permitiria que 750 mil famílias superassem o limiar da pobreza, funcionando, além do mais, como impulso nos salários de cinco milhões de pessoas ligadas ao sector.
Um tal aumento, adianta igualmente a Demos, custaria à companhia cerca de um por cento dos seus lucros anuais, os quais, só nos primeiro nove meses deste ano, já aumentaram 7,8 por cento face a 2011, de acordo com a EFE.
in Avante
Papa quer afastar burro e vaca do presépio...
Só de uma mente alemã podia sair mais este corte: o Papa quer afastar o burro e vaca do presépio, situação que muito está a indignar as organizações de defesa dos animais. Meus amigos se o Papa corta a vaca e o burro então é porque está muito desatento, tem de cortar ainda os pastores, as ovelhas, o habitual laguinho feito de espelho ou de prata, o moinho, o poço, e já agora podia afastar também o rei Mag(r)o Gaspar....
A fome veio mesmo para ficar.
Ainda não há crianças internadas por subnutrição, mas estão a aumentar os casos de menores que chegam ao Hospital D. Estefânia, em Lisboa, com fome. A denúncia é feita à Renascença pela coordenadora do núcleo hospitalar de apoio à criança e jovem em risco.
Deolinda Pestana revela “não existirem ainda casos de internamentos com o diagnóstico de subnutrição, mas há cada vez mais situações de carências económicas na família que têm repercussão na criança”.
A médica conta que, por várias vezes, os conselhos dos especialistas, tanto para a alimentação como para a medicação, são recusados pelos pais que simplesmente dizem “não ter dinheiro para comprar”.
Crise afasta famílias do privado
A coordenadora Deolinda Pestana diz existirem cada vez mais famílias, até há pouco tempo consideradas de classe média e clientes da medicina privada, a recorrerem aos hospitais públicos.
No hospital pediátrico D. Estefânia há até pais que pedem o adiamento da alta das crianças por não terem condições. “ Muitas vezes dizem que não podem ter a criança em casa e também não podem pagar o transporte para a tratar em ambulatório, por isso, preferem que fique internada”, conta a médica, que é também presidente da secção de pediatria social da Sociedade Portuguesa de Pediatria.
Maus-tratos estão a aumentar
Tão ou mais grave são os casos de maus-tratos infantis que estão a aumentar proporcionalmente ao prolongamento da crise.
Deolinda Pestana diz que há décadas não se via nada assim. “Ficamos muito preocupados, porque há um aumento significativo de maus-tratos e, além do mais, descemos na tipologia: começamos a ver outra vez o mau trato físico – hediondo - de pais completamente descontrolados, sem rumo e sem auto-estima por eles ou pelos filhos. A verdade é que andámos para trás 20 ou 30 anos”.
Deolinda Pestana revela “não existirem ainda casos de internamentos com o diagnóstico de subnutrição, mas há cada vez mais situações de carências económicas na família que têm repercussão na criança”.
A médica conta que, por várias vezes, os conselhos dos especialistas, tanto para a alimentação como para a medicação, são recusados pelos pais que simplesmente dizem “não ter dinheiro para comprar”.
Crise afasta famílias do privado
A coordenadora Deolinda Pestana diz existirem cada vez mais famílias, até há pouco tempo consideradas de classe média e clientes da medicina privada, a recorrerem aos hospitais públicos.
No hospital pediátrico D. Estefânia há até pais que pedem o adiamento da alta das crianças por não terem condições. “ Muitas vezes dizem que não podem ter a criança em casa e também não podem pagar o transporte para a tratar em ambulatório, por isso, preferem que fique internada”, conta a médica, que é também presidente da secção de pediatria social da Sociedade Portuguesa de Pediatria.
Maus-tratos estão a aumentar
Tão ou mais grave são os casos de maus-tratos infantis que estão a aumentar proporcionalmente ao prolongamento da crise.
Deolinda Pestana diz que há décadas não se via nada assim. “Ficamos muito preocupados, porque há um aumento significativo de maus-tratos e, além do mais, descemos na tipologia: começamos a ver outra vez o mau trato físico – hediondo - de pais completamente descontrolados, sem rumo e sem auto-estima por eles ou pelos filhos. A verdade é que andámos para trás 20 ou 30 anos”.
Demite-te!
Tem que ser a luta do povo a obrigar a demissão destes canalhas que estão no poder! Parabéns aos estudantes!
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Mira Amaral devia ser proibido de falar de Segurança Social
Esta avantesma do sistema diz que os jovens não deviam contribuir para a Segurança Social. São palavras assasinas. Este "senhor" que trabalhou um ano e pouco na CGD e recebe milhares de euros por esse tempo devia ser o último a falar. são estes fdps os coveiros de Portugal. são estes senhores que temos de eliminar do sistema!
Pedir factura não serve para nada
Andam a vender a teoria da factura... mas é necessário gastar 26 mil euros em restaurantes, cabeleireiros , e gastos em reparação de carros para ter algum retorno. 26 mil euros, 26 mil euros, eles andam a gozar connosco e nós a ver...
domingo, 2 de dezembro de 2012
Passos Coelho diz que nunca falou em propinas para o Secundário...
Israel decide retaliar contra a Palestina na sequencia da ONU, um povo que se acha escolhido por Deus só pode fazer esta barbárie
A ONU decidiu há dias: Palestina como Estado observador na ONU... e Israel já tinha prometido, vão haver sanções se for essa a decisão. E já decidiram: fazer mais colonatos, e asfixiar os palestinianos por via dos impostos. Este povo que se acha escolhido por Deis decidiu extinguir outro povo. é que dá o fanatismo religioso misturado com ideias de grandeza imperial. é isto e nada mais. Sofreram nas mão dos nazis e agora aplicam a mesma receita aos outros.
Passos Coelho cumprimenta o povo... de Cabo Verde
De repente parecia me ver uma imagem de Massamá, e Passos Coelho a cumprimentar o povo, mas não , era a viagem a Cabo Verde e aí Passos pode cumprimentar o o povo, dar beijinhos às crianças sem problemas, enfim pode ser actor na perfeição.
Porque por cá , não pode fazer o mesmo sem ouvir das boas, ou levar mesmo uma cuspidela de algúém mais desesperado. Mas mesmo em Cabo Verde levou uma chazada de um professor que teve de emigrar....sim porque por cá há 8 desempregados por minuto a serem criados...resultado da política de desastre!
sábado, 1 de dezembro de 2012
1 de Dezembro de 1640- um punhado herois...restaurou a independência. Comabatamos os Migueis Vasconcelos dos dias de hoje!
A grande preparação para a revolta
A ideia de recuperar a independência era cada vez mais poderosa e a ela começaram a aderir todos os grupos sociais.
Os burgueses portugueses estavam muito desiludidos e empobrecidos com os ataques ao seu território e aos navios que transportavam os produtos que vinham das várias regiões do reino de Portugal continental, insular e ultramarino. A concorrência dos Holandeses, Ingleses e Franceses diminuía-lhes o negócio e os lucros.
Os nobres descontentes viam os seus cargos ocupados pelos Espanhóis, tinham perdido privilégios, eram obrigados a alistar-se no exército castelhano e a suportar todas as despesas. Também eles empobreciam e era quase sempre desvalorizada a sua qualidade ou capacidade! A corte estava em Madrid e mesmo a principal gestão da governação do reino de Portugal, que era obrigatoriamente exigida de ser realizada "in loco", era entregue a nobres castelhanos e não portugueses. Estes últimos viram-se afastados da vida "palaciana" e acabaram por se retirar para a província, onde viviam nas suas casas senhoriais e solares, para poderem sobreviver com alguma dignidade imposta pela sua classe social.
Portugal, na prática, era como se fosse uma província espanhola, governada de longe. Os que ali viviam eram obrigados a pagar impostos que ajudavam a custear as despesas do Império Espanhol que também já estava em declínio.
Foi então que um grupo de nobres - cerca de 40 conjurados- se começou a reunir, secretamente, procurando analisar a melhor forma de organizar uma revolta contra Filipe IV de Espanha. Uma revolta que pudesse ter êxito.
A revolta do 1º de Dezembro de 1640
Começava a organizar-se uma conspiração para derrubar os representantes do rei em Portugal. Acreditavam que poderiam ter o apoio do povo e também do clero.
Apenas um nobre tinha todas as condições para ser reconhecido e aceite como candidato legítimo ao trono de Portugal. Era ele D. João, Duque de Bragança, neto de D. Catarina de Bragança, candidata ao trono, em 1580.
Em Espanha, o rei Filipe III de Portugal referido acima também enfrentava dificuldades: continuava em guerra com outros países; o descontentamento da população espanhola aumentava; rebentavam revoltas em várias regiões - a mais violenta, a revolta da Catalunha (1640), criou a oportunidade que os portugueses esperavam. O rei de Espanha, preocupado com a força desta, desviou para lá muitas das tropas.
Faltava escolher o dia certo. Aproximava-se o Natal do ano 1640 e muita gente partiu para Espanha. Em Lisboa, ficaram a Duquesa de Mântua, espanhola e Vice-rei de Portugal (desde 1634), e o português seu Secretário de Estado, Miguel de Vasconcelos.
Os nobres revoltosos convenceram D. João Duque de Bragança, que vivia no seu palácio de Vila Viçosa, a aderir à conspiração.
No dia 1 de Dezembro, desse ano, invadiram de surpresa o Palácio real (Paço da Ribeira), que estava no Terreiro do Paço, prenderam a Duquesa, obrigando-a a dar ordens às suas tropas para se renderem - e mataram Miguel de Vasconcelos
Nota: Hoje temos por aí muitos Migueis Vasconcelos e vamos ter de lhes trarar da saúde, e livrarmo nos da ocupação estrangeira económica trazida pelos traidores de Portugal!
A ideia de recuperar a independência era cada vez mais poderosa e a ela começaram a aderir todos os grupos sociais.
Os burgueses portugueses estavam muito desiludidos e empobrecidos com os ataques ao seu território e aos navios que transportavam os produtos que vinham das várias regiões do reino de Portugal continental, insular e ultramarino. A concorrência dos Holandeses, Ingleses e Franceses diminuía-lhes o negócio e os lucros.
Os nobres descontentes viam os seus cargos ocupados pelos Espanhóis, tinham perdido privilégios, eram obrigados a alistar-se no exército castelhano e a suportar todas as despesas. Também eles empobreciam e era quase sempre desvalorizada a sua qualidade ou capacidade! A corte estava em Madrid e mesmo a principal gestão da governação do reino de Portugal, que era obrigatoriamente exigida de ser realizada "in loco", era entregue a nobres castelhanos e não portugueses. Estes últimos viram-se afastados da vida "palaciana" e acabaram por se retirar para a província, onde viviam nas suas casas senhoriais e solares, para poderem sobreviver com alguma dignidade imposta pela sua classe social.
Portugal, na prática, era como se fosse uma província espanhola, governada de longe. Os que ali viviam eram obrigados a pagar impostos que ajudavam a custear as despesas do Império Espanhol que também já estava em declínio.
Foi então que um grupo de nobres - cerca de 40 conjurados- se começou a reunir, secretamente, procurando analisar a melhor forma de organizar uma revolta contra Filipe IV de Espanha. Uma revolta que pudesse ter êxito.
A revolta do 1º de Dezembro de 1640
Começava a organizar-se uma conspiração para derrubar os representantes do rei em Portugal. Acreditavam que poderiam ter o apoio do povo e também do clero.
Apenas um nobre tinha todas as condições para ser reconhecido e aceite como candidato legítimo ao trono de Portugal. Era ele D. João, Duque de Bragança, neto de D. Catarina de Bragança, candidata ao trono, em 1580.
Em Espanha, o rei Filipe III de Portugal referido acima também enfrentava dificuldades: continuava em guerra com outros países; o descontentamento da população espanhola aumentava; rebentavam revoltas em várias regiões - a mais violenta, a revolta da Catalunha (1640), criou a oportunidade que os portugueses esperavam. O rei de Espanha, preocupado com a força desta, desviou para lá muitas das tropas.
Faltava escolher o dia certo. Aproximava-se o Natal do ano 1640 e muita gente partiu para Espanha. Em Lisboa, ficaram a Duquesa de Mântua, espanhola e Vice-rei de Portugal (desde 1634), e o português seu Secretário de Estado, Miguel de Vasconcelos.
Os nobres revoltosos convenceram D. João Duque de Bragança, que vivia no seu palácio de Vila Viçosa, a aderir à conspiração.
No dia 1 de Dezembro, desse ano, invadiram de surpresa o Palácio real (Paço da Ribeira), que estava no Terreiro do Paço, prenderam a Duquesa, obrigando-a a dar ordens às suas tropas para se renderem - e mataram Miguel de Vasconcelos
Nota: Hoje temos por aí muitos Migueis Vasconcelos e vamos ter de lhes trarar da saúde, e livrarmo nos da ocupação estrangeira económica trazida pelos traidores de Portugal!
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
O novo escandalo nacional- Portugal e Suécia são os únicos que pagam 100 por cento o ensino obrigatório...
daqui se vê que esta comunicação social está articulada com o Governo na sua obra de destruição.um dia depois de Passos falar em pagar propinas para o secundário, logo aparece este "esacandalo" nacional, de que somos iguais á Suécia na educação gratuita.... é de facto um escândalo e escândalo maior vai ser quando a miséria e a fome alastrarem e a Escola não conseguir combater essa miséria. Depois comparem nos com a Suécia...
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Congresso PCP: muitos apostavam na sua extinção, mas aí está o PCP em mais um Congresso!
Muitos diziam há uns anos atrás que o PCP iria desaparecer, pulverizar-se dentro das "modernidades democráticas". Mas de facto o PCP não foi em modernidades e modas. Fez bem , pois de outra forma desapareceria. Criticou com visão a UE , e destruição da pesca, da agricultura , da industria. Criticou sózinho, contra a moda da altura. Criticou e discordou da entrada de Portugal no euro, e mais uma vez quase sózinho. Hoje muitos lhe dão razão. Criticado pelos radicais por ser macio, e pela direita e pelo PS por perturbar a acção governativa, através da luta organizada. é um caminho que terá de fazer, talvez um pouco mais acompanhado pois muitos já viram o filme de terror que nos espera. Um filme de terror capitalista. Amanhã começa mais um congresso veremos como a comunicação o tratará. Cá estaremos no tripalio a assistir o que for possível....E vai fazer urticária a muita gente!
Palestina, estado soberano....
Os israelistas, ocuparam, invadiram, colonizaram, os palestinos resistiram, hoje tiveram uma vitória assinalável!
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Passos Coelho mantém a fé na austeridade....
Em entrevista no entrangeiro, Passos Coelho disse manter a fé, manter a fé na austeridade. e compreende- se: só a austeridade permite baixar incessantemente os custos de trabalho, só a austeridade permite destruir a economia e depois dizerem que há restaurante a mais, saude pública a mais, segurança social a mais, escola pública a mais. Depois de destruirem a economia, baixarem o PIB vários pontos percentuais: dirão felizes : estado docial morreu. Então a sua fé terá razão de ser.... cabe a cada um de nós contariar este destino!
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Manifestação da CGTP de dia 27 foi pacífica mas isso não é notícia...
Só a violência é notícia para esta comunicação social feita de abutres. Eles andaram a semana toda a picar, a dizer que buuuu vinha aí os violentos, mas afinal não foi, nem deve ser. A que leva a violência de uns contra os outros? A nada. Muitos acusam a CGTP de fazer passeatas, mas esses mesmos nada fizeram anos a fio, nem passaeatas , foi mais sonecas profundas...
Carta de Passos Coelho ao pai Natal
Querido Pai Natal,
Tenho sido bem sucedido a empobrecer o povo português. tenho conseguido que milhares de jovens saiam do país, deixando este país para os velhos e para os mediocres , no qual me incluo. A minha missão tem sido prossseguida com azáfama, pois tento demolir tudo o que se pareça com direitos, por forma que os tugas comprendam : que não há esperança para eles e serão escravos no seu país.
E consigo manter o meu ar seráfico quando digo as maiores mentiras, espero que não me castigues pois é tudo a bem da nação. Como prenda peço te que quando destruir o país todo, possa ter um lugarzito no estrangeiro, pois isto por aqui está ficar muito mal frequentado, com muitos pobres e pessoas desesperadas. Esperando ser atendido, o sempre teu, Passos Coelho
Tenho sido bem sucedido a empobrecer o povo português. tenho conseguido que milhares de jovens saiam do país, deixando este país para os velhos e para os mediocres , no qual me incluo. A minha missão tem sido prossseguida com azáfama, pois tento demolir tudo o que se pareça com direitos, por forma que os tugas comprendam : que não há esperança para eles e serão escravos no seu país.
E consigo manter o meu ar seráfico quando digo as maiores mentiras, espero que não me castigues pois é tudo a bem da nação. Como prenda peço te que quando destruir o país todo, possa ter um lugarzito no estrangeiro, pois isto por aqui está ficar muito mal frequentado, com muitos pobres e pessoas desesperadas. Esperando ser atendido, o sempre teu, Passos Coelho
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