quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Bolseiros de Investigação ciêntífica em luta... antes de terem de emigrar

Os bolseiros viraram as costas como forma de protesto contra o novo modelo de financiamento da ciência


São as lutas dos Bolseiros desprezados pelo Governo , governo esse que odeia o país, odeia a ciência, afasta toda a gente que tem valor do país. estes são mais uns com muito valor que terão que emigrar! VERGONHA DE GOVERNO!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

1 de Fevereiro, Concentrações por todo o país!


Angra do Heroísmo
10h30 Praça Velha
Aveiro
15h30 Largo da Estação
Beja
14h30 Portas de Mértola
Braga
15h00 Parque da Ponte
Bragança
15h30 Praça Cavaleiro Ferreira
Coimbra
15h00 Praça da República
Covilhã
15h30 Ponte Mártir-In-Colo
Elvas
11h00 Rua Alcamim
Évora
11h00 Largo 1 de Maio
Faro
15h30 Largo do Mercado
Funchal
15h Assembleia Legislativa Regional
Guarda
10h00 Largo João de Deus
Leiria
15h00 Mercado Santana
Lisboa
15h00 Cais do Sodré
Porto
15h30 Praça dos Leões
Santarém
15h00 Segurança Social
Viana do Castelo
11h00 Praça da República
Vila Real
10h00 Palácio da Justiça
Viseu15h00 Rua Formosa

Forever Young, Pete Seeger


domingo, 26 de janeiro de 2014

Não vai ter Copa! Vai ter luta!




A austeridade é a arma para atingir objectivos de mudança da sociedade... para pior, claro.

Mais de que uma inevitabilidade, a austeridade é um objectivo do partidos do centrão  politico (incluo aqui o Ps também) para poder mudar a sociedade num sentido simples: tornar a passividade do povo  uma regra, privatizar tudo ( e meter os amigos nessas empresas privatizadas com brutos ordenados), tornar a solidariedade uma mentira e caridade a regra. é mesmo para aqui que vamos senão nos revoltarmos como tem feito ( e bem) o povo brasileiro. é necesssário uma revolta e violenta mesmo! Em Portugal e na Europa. Curiosamente quando há revoltas de direita e extrema direita como na Ucrânia, a União Europeia acha bem e apoia, mas se forem movimentos à esquerda...ui,ui  isso não pode mesmo ser, que o capital não permite ! Pensem porquê. E com isto não estou a minizar a revolta dos Ucranianos!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A tua vida piora e o país "melhora", ou o discurso da paranoia!

No discurso oficial do Governo o país melhora. Entretanto somam se as notícias de degradação na saúde, e degradação geral  no país. Na nossa vida todos vemos: estamos
( maioritariamente) pior, mas há uma escolha oficial ( da União Europeia) que decidiu que Estamos melhores... Vejam Portugal, vejam a Grécia, Vejam a Irlanda com a sua saída à Irlandesa... tudo maravilhas cantadas pela União Europeia, tudo porque querem vender a teoria de que a austeridade funcionou. E por isso vendem essas mentira. Em Maio votaremos e depois há um espirro qualquer e a crise volta e afinal já não estamos tão bem.... A crise será mesmo eterna e seremos a geração que vai levar com esta merda porque não conseguirmos ser insurrectos e não conseguimos ser desobedientes.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A criada mal criada vai ser despedida

Isabel Vaz, a nova "amiga" dos funcionários públicos...

 Isabel Vaz, a senhora " Saúde" do BES anda com muita pena dos funcionários públicos e até preocupada com blogs que dizem mal dos fps. A senhora diz que o dinheiro da ADSE é dos fps e que se autofinancia o sistema ADSE, mas que é muito caro.... e ela tem lá no BES um seguro de saúde bem mais barato... que ternurenta!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Etelvina, Sergio Godinho


Um governo que destroi a investigação ciêntifica e os seus trabalhadores




A luta dos jovens investigadores foi mesmo dolorosa.  ver aqueles jovens que na prática se despdem de Portugal e irão fazer investigação ( ou outra coisa ) para o estrangeiro é trágico. Este país está se a transformar apenas em dor.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Euro e União Europeia igual a austeridade eterna

De facto começa a ficar claro de que a manutenção na UE , e no Euro significa a austeridade como um modelo eterno. Por isso quem se sentar um pouco a pensar vê com clareza que o caminho pode ser mesmo a saída do Euro e a saída da União Europeia. A realidade muda rapidamente e os caminhos austeritários de Hollande podem levar a caminhos de rejeição da Eu e do euro...mesmo que pelo pior caminho (extrema direita)

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Portugal 2014: fazer emigrar os novos , matar o velhos, eis o plano!

Começam a existir informações inquietantes vindas de vários médicos que há instruções no sentido de não se fazer testes ao pessoas a partir de uma certa idade a saber se têm algum problema oncológico...mesmo existindo fortes suspeitas de terem a doença... Muitos médicos estão indignados e vão falando em surdina, mas a coisa está para estourar . quando isto chega a este ponto é o fascismo que chegou e sorri com a sua boca porca e inunda. Quando isto chega a este ponto estamos a combater o Diabo ( mesmo os que não acreditam em Deus, acreditem que vamos e estamos a viver momentos diabólicos).

O desastre do SNS é propositado para que as pessoas tenham medo de ir ao SNS e ou não vão, ou não tenham dinheiro ou se o tiverem vão a outro lado para gastarem o dinheiro nos Privados.
O sector Privado já abocanhou a Saude e agora não larga: faz tudo mais caro para o erário publico, pis esse era o plano inicial : encher o cuzinho das empresas e seguradoras de saúde privadas, lesando o povo em geral.

As notícias que vão chegando do SNS são filmes de terror, mas foi um filme de terror planeado : era mesmo isto que o Governo pretendia. Aquela gente ri se dos que ficam 12 horas nas urgências, e dos que morrem pois veem nos como despesa e nada mais. Para eles quantos mais morrem melhor!

Mandam embora os jovens, matam os doentes e os idosos, exterminam Portugal e nada disto que escrevo não é exagero. Tenho pena é de andarmos a dizer que ia ser mesmo isto e nos chamarem exagerados. E agora vos digo ainda não viram nada do que vem aí . Mantenham se calmos à espera da morte!

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Povo Luisitano, D8

Força D8, vai com força puto!

Portugal :o país com a segunda mais baixa natalidade do mundo: saiba porque é que há paises que podem desaparecer!

O caminho a permanecer assim vai dar desastre: a caminho da pior natalidade do mundo, somos e seremos um país de velhos a morrer de podres com os jovens a fugirem do inferno que fica... Se isto não mobiliza os velhos , sim os velhos, para lutar então nada mobiliza. Não me venham com défices , nem com outras tangas: ou desacelaramos prego a fundo a austeridade para as pessoas ou este país desaparece mesmo ficando reduzido ao país dos velhos parvos. e aí não há nada que funcione muito menos a economia, que é a preocupação ( dizem eles) destes trogloditas mascarados de homens que nos governam.

Ou tomamos decisões radicais que façam o país sair do euro e ter um rumo próprio ou então Portugal é mesmo um país condenado...por falta de portugueses.

O Natal, Eusébio, A bola de ouro de Ronaldo, o Carnaval e estupidificação nacional

O país vai correndo na sua normalidade planificada de estupidificação: foi o Natal com muita pena dos pobres e com muitas atitudes solidárias, depois veio a morte de Eusébio transformado em espetáculo nacional com o Benfica a provar que é um grande produtor de eventos, de seguida a Bola de Ouro de Ronaldo e de seguida vem o Carnaval...

Enquanto isso vendem-nos a teoria de que o país melhora, mas ao mesmo tempo aconselho toda a gente a não ficar doente e ter de usar o SNS, pois estes senhores já deram cabo dele, como dão cabo de tudo.


nota :hoje numa zona de Lisboa, meninas semi nuas tinham cartazes a dizer: Se quer que o Ronaldo ganhe a Bola de Ouro. Apite!! E o povo apitava...

sábado, 11 de janeiro de 2014

E Vitor Gaspar pode ir para o FMI, receber salário sem pagar impostos e ajudar a enterrar os povos....

Vítor Gaspar pode ir para o FMI, José Luís Arnaut no Goldman Sachs

Multiplicam-se as recompensas a ex-ministros do PSD. O ex-ministro das Finanças conta com o apoio do governo alemão para ir para o FMI. Arnaut salta das privatizações para o banco que ele ajudou a se tornar no maior acionista dos CTT. O ex-ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, vai para a OCDE.
Altos responsáveis pelo programa de empobrecimento de Portugal estão a ser premiados por instituições políticas e financeiras internacionais. Vítor Gaspar, um fiel discípulo do ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schaüble, conta com o apoio do governo alemão para se tornar diretor para os assuntos fiscais do FMI
Grandes responsáveis pelo programa de empobrecimento de Portugal estão a ser premiados por instituições políticas e financeiras internacionais.
Vítor Gaspar foi nomeado por Durão Barroso, em novembro passado, para presidir ao grupo de alto nível para a tributação da Economia Digital. Neste sábado, o jornal “Expresso” anuncia que o ex-ministro das Finanças se candidatou a diretor para os assuntos fiscais do FMI, contando com o apoio do governo alemão. É de lembrar que Vítor Gaspar é um fiel discípulo do ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schaüble.
José Luís Arnaut: o advogado das privatizações
José Luís Arnaut, que foi ministro do PSD nos governos de Durão Barroso e Santana Lopes, e que nos últimos anos esteve ligado a todas as privatizações, foi nomeado para o conselho consultivo internacional do Goldman Sachs, um dos maiores bancos do mundo.
Segundo o comunicado do Goldman Sachs, as funções de Arnaut passam por “fornecer conselhos estratégicos sobre uma série de negócios, regiões, políticas públicas e questões económicas, em particular sobre Portugal e os países africanos de língua portuguesa”. José Luís Arnaut vai substituir o ex-primeiro-ministro italiano Mario Monti e integrará um grupo de 18 membros, que é presidido por Robert Zoellick, ex-presidente do Banco Mundial.
José Luís Arnaut é sócio da importante firma de advogados CMS Rui Pena & Arnaut (RPA), nos últimos anos tem estado em todas as privatizações e é atualmente administrador da REN (mandato 2012/2014)
Em artigo no jornal Expresso, Pedro Santos Guerreiro refere que José Luís Arnaut foi o “advogado mais influente” no extenso programa de privatizações do atual governo. “José Luís Arnaut esteve em todas. Ora trabalhando para o Estado, ora para as empresas vendidas, ora para as empresas compradoras. Arnaut foi decisivo nas privatizações da EDP, REN, ANA, TAP (que falhou) e agora nos CTT”. É caso para sublinhar que provavelmente é impossível encontrar maior promiscuidade entre política e interesses públicos, por um lado, e interesses privados, por outro.
Na privatização dos CTT, José Luís Arnaut assessorou desta vez o banco Goldman Sachs, que se tornou no maior acionista da empresa.
Segundo o “Expresso”, a firma de Arnaut representou os interesses de bancos como o Goldman Sachs e o JP Morgan nas negociações dos swaps com o Estado.
Álvaro Santos Pereira na OCDE
O ex-ministro da Economia é o novo diretor do departamento de Country Studies da OCDE e também segundo o Expresso” ficará responsável pelas negociações com os ministros da Economia e das Finanças dos países da OCDE.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Jose Luis Arnaut, Goldman Sachs ou os premios por ter ajudado o capital....

A noticia da ida de jose luis arnaut para a Golgman Sachs   e´ encarada com um encolher de ombros. ajudou a privatizar, ajudar empresas com ligações `a Goldman Sachs, agora tem a sua recompensa!!! Nada mais simples. Uma historia idêntica a tantas outras, de promiscuidade, ou melhor um classico....

Conheça os colehas de José Luís Arnault no conselho consultivo internacional da Goldman Sachs:
Robert ZoellickPresidente do International Advisory Board da Goldman Sachs e ex-presidente do Banco Mundial
Claudio Aguirre
Banqueiro espanhol é um dos sócios-fundadores e atual presidente do Altamar Private Equity
Erik Åsbrink
Antigo ministro das Finanças sueco
Efthymios Christodoulou
Economista e banqueiro grego, foi governador do banco central do seu país. Também passou pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional e foi eurodeputado
Charles Curran
É um empresário australiano, filantropo, antigo corretor de bolsa e ex-presidente do mercado de valores de Sydney. Fundou o Vincent's Hospital's Curran Foundation e integra o European Australian Business Council
Charles de Croisset
Antigo presidente do Crédit Commercial de France e foi também vice-presidente do Goldman Sachs Europe,
Guillermo de la Dehesa
Economista espanhol trabalhou vários anos para o Fundo Monetário Internacional e no Banco Mundial. Foi secretário de Estado de Economia e Finanças
Vladimír Dlouhý
Político e economista checo, depois de ter sido ministro da indústria e do comércio da República Checa quis, sem sucesso, ser presidente daquele país, em 2013
Walter W. Driver Jr.
O norte-americano foi presidente da firma de advogados King & Spalding LLP entre 1970 e 2006
Lord Griffiths of Fforestfach
Foi conselheiro da antiga primeira-ministra Margaret Thatcher
Victor Halberstadt
Economista holandês, professor de economia do setor público na Universidade de Leiden. Foi Presidente do Instituto Internacional de Finanças Públicas e Chairman of the International advisory board at DaimlerChrysler AG
Otmar Issing
Economista alemão, foi economista principal no Banco Central Europeu e também fez parte da comissão executiva do Bundesbank
Roberto Junguito
Economista colombiano, duas vezes ministro das Finanças e Crédito Público. Ministro da Agricultura, diretor do Conselho do Banco central da Colômbia, diretor-executivo colombiano do FMI e presidente da Federação Colombiana de Seguros
Ian Macfarlane
Economista australiano, governador do Banco Central da Austrália entre 1996 e 2006
Axel May
É o director-geral da Harald Quandt Holding GmbH, faz parte da administração do Centennium Capital Partners e é também diretor da Vontobel Asset Management, Inc
Tito Mboweni
Foi governador do Banco Central da África do Sul entre 1999 e 2009. Membro fundador da Mboweni Brothers Investment Holdings
Enrico Vitali
Sócio diretor da Tremonti, Vitali, Romagnoli, Piccardi e Associati. Membro do Conselho Consultivo da BlueGem Capital Partners LLP. Diretor da HOPA S.P.A. e diretor da Cementir SpA. Membro do Conselho de Revisores Oficiais de Contas e do Conselho de administração de vários bancos e empresas italianas

Tudo gente que trabalha a sério para implementar a escravatura, Parabéns Arnaut, pode ser que dê o badagaio cedo como o António Borges!


sábado, 4 de janeiro de 2014

Conheço-te de algum lado?, Bob The Rage Sense

Este camarada BOb tem sido muito desprezado e tem um som altalmente!

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa: benvindos à Casa da injustiça laboral, dos amigos e amigas de Santana Lopes.

Têm chegado ao tripalio diversos mails denunciado a grave situação que se vive na Instituição. após alguma investigação confirmámos que diariamente:
 entram meninos e meninas CDS e JSD para o topo da Carreira ( nível 8 ou nível 9)!!
- continuam a existir centenas de recibos verdes, das Ajudantes Familares que são as pessoas que vão cuidar dos idosos a casa.
- agora inventaram o cenário da Empresas de Ajudantes Familares, que ainda contratam mais barato, mas usam o recibo verde... Como é que isto é possível?
- - Os trabalhadores do contrato individual mantêm as 35 horas ( ainda bem)  e os funcionários públicos tiveram um aumento para as 40H e agora vão ter um corte salarial em Janeiro?
 
O mau estar é evidente, mas serão estas coisas mesmo assim? De certeza que são os trabalhadores a exagerar, pois o Santana parece tão boa  pessoa e tão colado á política do Governo que não imagino como isto pode estar a suceder...
 

Sexta feira negra, sexta feira vermelha ( in Avante 12 Dezenbro 2013)

Reproduzimos o texto publicado pelo Jornal Avante sobre a famosa Black Friday, nos EUA:

Sexta-feira Negra
Sexta-feira Vermelha


Um pouco por todo o território dos EUA cresce a luta pelo aumento do salário mínimo. O movimento Fight for 15 (Luta por 15, em referência ao salário mínimo federal exigido) voltou a catapultar o tema para ribalta nacional ao organizar centenas de espectaculares acções surpresa durante a famigerada Sexta-feira Negra. Para os estado-unidenses, este dia (feriado em vários estados) não significa apenas formidáveis descontos de até 90%, é também uma cerimónia de massas anual em que se consagra a submissão de um povo às grandes corporações. Cada ano, e este não foi excepção, milhares de pessoas formam filas nos parques de estacionamento dos centros comerciais, suportando uma gélida noite ao relento, pela oportunidade de se atropelarem por um televisor ou um frigorífico novo.
Como todos os anos e muito à semelhança do clássico de Romero «O renascer dos mortos», o voraz apetite dos consumidores traduziu-se em incontáveis episódios de violência, desde tiroteios na Florida a facadas na Carolina do Norte. Entretanto, os trabalhadores destas superfícies são obrigados a trabalhar horas extraordinárias sob as mais duras condições por salários que não garantem a sua sobrevivência. O Walmart, o segundo maior empregador do país, paga uma média de 8.86$ hora ao milhão e duzentos mil trabalhadores que emprega, tão pouco que mais de metade só sobrevive com apoios do Estado e um terço não tem acesso à saúde ou direito a baixa médica. É essa a fórmula secreta dos fabulosos descontos da Sexta-feira Negra: socializa-se a despesa (em média, cada trabalhador do Walmart recebe em subsídios do Estado mais de 5000$ anuais) e privatiza-se o lucro (que no caso do Walmart ascende aos milhares de milhões de dólares). Mas ao menos nesta altura o espírito natalício contagia de generosidade até os mais empedernidos corações capitalistas e a época é fértil em demonstrações de «solidariedade» com os próprios trabalhadores que exploram: O Walmart, por exemplo, instalou à porta de todos os supermercados centros de recolha de alimentos para os seus trabalhadores e a McDonald’s criou uma página de Internet com conselhos para ajudar os seus «colaboradores» em dificuldades, onde se sugere, por exemplo, a venda de bens «que já não façam falta», que não se sofra com o stress ou que se corte a comida em bocadinhos pequeninos, para que o estômago se sinta mais cheio.
Sexta-Feira vermelha
O salário mínimo federal está quarenta anos desactualizado em relação à inflação, ao passo que os lucros das maiores empresas atingem os valores mais altos desde os anos cinquenta. Segundo a OCDE, considerando valor do salário mínimo em relação ao salário médio, verificamos que os EUA têm, proporcionalmente, um salário mínimo mais baixo que o de Portugal, de Espanha ou da Polónia e que entre os países ditos «desenvolvidos» são o mais desigual.
Mas esta Sexta-Feira Negra foi diferente de todas as outras. O movimento Fight for 15 promoveu greves, vigílias e manifestações em mais de 1500 supermercados Walmart e centenas de outras empresas, da Macy’s à Burger King. Os protestos pacíficos pela implementação do salário mínimo de 15 dólares e em defesa do direito a constituir sindicatos foram recebidos com represálias e repressão. Durante a Sexta-feira Negra, foram detidos 110 trabalhadores em piquetes por todo o país e a polícia recorreu a gás-pimenta e pistolas eléctricas para desmobilizar grevistas e manifestantes. Numa manifestação em Boston, Carla explicava que trabalha a tempo inteiro para a Walmart há quase uma década, mas que não tem dinheiro para comprar sapatos para a filha e que depende das senhas de alimentação do Governo. «Quem trabalha oito horas por dia devia ganhar o suficiente para sobreviver» declarava ao megafone. «A Walmart e o Governo só compreendem uma linguagem: a luta».
A causa do Fight for 15 tem encontrado tal eco na sociedade americana que o próprio Obama, numa tentativa de apaziguar a base eleitoral do Partido Democrata e preparar terreno para o sufrágio de 2014, veio agora declarar que «o fosso entre pobres e ricos é o maior desafio da nossa era» ao mesmo tempo que apelava a um aumento do salário mínimo. Porém, o discurso de Obama ficou-se pela retórica e não concretizou que aumento defende nem como o pretende implementar. Ao Fight for 15 coloca-se agora o mesmo desafio que há dois anos se colocou ao Occupy: aceitar a cooptação do Partido Democrata e reduzir-se à insignificância do lóbi ou assumir as consequências políticas dos matizes de classe que são o seu código genético, seguindo pelo duro caminho da luta.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Eu ( não) quero sair, Rui Unas


é obssessão!!, é obsessão demoníaca contras os funcionários públicos e os pensionistas...

Eles estão obcecados, obcecados ideologicamente para dar cabo com os funcionários públicos, com a função pública  e com todos os pensionistas. é uma espécie de doença, de loucura que atinge os novos fascistas da austeridade. Querem vergar o povo e vergam com a sua determinação obscecada, mas querem vergar primeiro quem lhes faz frente com a luta: os fps. E querem destruir quem não tem poder para lutar: os pensionistas. São uns covardes! é mesmo hora de lhes darmos um chuto!



Fuga de Peniche- uma fuga para a vitória...

Fuga de Peniche
A famosa fuga de Peniche foi uma das mais espectaculares da história do fascismo português, por se tratar de uma das prisões de mais alta segurança do Estado Novo.
No dia 3 de Janeiro de 1960 evadem-se do forte de Peniche: Álvaro Cunhal, Joaquim Gomes, Carlos Costa, Jaime Serra, Francisco Miguel, José Carlos, Guilherme Carvalho, Pedro Soares, Rogério de Carvalho e Francisco Martins Rodrigues.
No fim da tarde pára na vila de Peniche, em frente ao forte, um carro com o porta-bagagens aberto. Era o sinal de que do exterior estava tudo a postos. Quem deu o sinal foi o actor, já falecido, Rogério Paulo.
Dado e recebido o sinal, no interior do forte dá-se início à acção planeada. O carcereiro foi neutralizado com uma anestesia e com a ajuda de uma sentinela - José Alves - integrado na organização da fuga, os fugitivos passaram, sem serem notados, a parte mais exposta do percurso. Estando no piso superior, descem para o piso de baixo por uma árvore. Daí correm para a muralha exterior para descerem, um a um, através de uma corda feita de lençóis para o fosso exterior do forte. Tiveram ainda que saltar um muro para chegar à vila, onde estavam à espera os automóveis que os haviam de transportar para as casas clandestinas onde deveriam passar a noite.
Álvaro Cunhal passou a noite na casa de Pires Jorge, em São João de Estoril, onde ficaria a viver durante algum tempo.
Esta fuga só foi possível graças a um planeamento muito rigoroso e uma grande coordenação entre o exterior e o interior da prisão.
Do interior a comissão de fuga era composta por Álvaro Cunhal, Jaime Serra e Joaquim Gomes. Do exterior, organizaram a fuga Pires Jorge e Dias Lourenço, com a ajuda de Otávio Pato, Rui Perdigão e Rogério Paulo.

Nota de tripalio: saibamos fugir aos carcereiros que nos prendem a vida...

afinal o fisco tem coração

afinal o fisco tem coração

Contribuição Extraordinária de Solidariedade- o milagre da transformação de um imposto num "não imposto"

Eu já sabia que o corte do salários dos fps não era considerado um imposto, era uma redução "provisória", ou melhor transitório-permanente. Para mim é um imposto e nada mais, que talvez nos livremos dele mais lá para a frente , em 2023 ( o fim da austeridade? alguns dizem que só em 2053, mas aí que se lixe ...)

O  que eu não sabia era que por ordem do Governo, com ajuda da Cominucação Social papagaia, digam que a CES ( Contribuição Extarordinária de Solidariedade) não é um imposto. Então é o quê? É um imposto seletivo sobre os aposentados e reformados, nada mais e só afecta esta classe social. Gosto de os ver dizer com ar impante: O Governo não vai aumentar impostos!!! Ah pois não. Transformam o povo naquilo que ele não é, mas parcelarmente têm razão: muita desta gente gostava muito do Cavaquinho e do Predito Passos Coelho... a desilusão é grande ou não?

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Mix de Orelha Negra, Sam The kid, Buraka som Sistema


Plano B: Governo anuncia mais cortes nos reformados e pensionistas e aumento de contribuição ADSE- os ladrões não entram pela porta, entram pela janela



Na sua modalidade favorita de tiro aos aposentados e pensionistas e aos fps o Governo continua o seu lema, se não rouba de uma forma rouba de outra. Aumentará a CES dos pensionistas ( que o TC  já delclarou constitucional em 2013, o que é vergonhoso, pois aplica-se apenas a um grupo específico) e aumentará a contribuição para a CGA ( que já vai em 2,5 do salário1). Eles (os ladrões) se entram pela porta, entram pela Janela. Por isso mantenham-se calmos e ajudem ao ajustamento....

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Geração Perdida: reflexão de uma filha de pais " globe trothers"

Geração Perdida: reflexão de uma filha de pais “globetrotters”


Eu pertenço a uma geração móvel que não vai voltar à "sua aldeia” quando for velha, simplesmente porque essa “aldeia” não existe

Texto de Josephine Landertinger Forero • 18/12/2013 - 18:12

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Na cidade onde moro há pessoas de 190 nações de todo do mundo. Nesta cidade, a migração sente-se, vive-se e discute-se. Eu vivo em Berlim onde quase cada segundo habitante é estrangeiro ou de pais estrangeiros. Aqui, eu sinto-me em casa rodeada por pessoas que não sabem bem de onde vêm realmente.

Sim, não sabemos de onde vimos. O escritor português Eça de Queirós descreve bem este sentimento num texto, onde explica que, ao assimilar varias culturas, vão-se introduzindo novas formas de pensar e sentir no organismo moral e o patriotismo “dilui-se em estrangeirismo”. "Rue de Rivoli, Calle d' Alcala, Regent Street. Wilhelmstraße – que lhe importa? Todas são ruas". Somos tudo e ao ser tudo, não somos nada. É este presente, este "status quo" de almas perdidas, que me faz pensar sobre o futuro.

De acordo com os mais recentes estudos das Nações Unidas, somos 232 milhões de migrantes no mundo. Obviamente, a migração tem muitas faces. É nacional ou internacional, individual ou familiar, voluntária ou forçada. Mas todos nós temos algo em comum: deixamos para trás um ambiente familiar para enfrentar algo novo e lidamos sempre com a questão de ter de localizar as nossas raízes.

A última pergunta é talvez a mais difícil da minha geração. No outro dia, conheci um informático australiano. Ele disse: "A minha namorada é das Ilhas Faroé, mas estuda em Copenhaga. Eu sou da Austrália e estou a trabalhar em Berlim. Em poucos meses, ela vai terminar o mestrado e não sabemos para onde vamos depois. Não sei se eu quero ficar por aqui."

Numa sociedade onde a cada segundo duas pessoas festejam os seus 60 anos e onde mais e mais famílias vivem espalhadas por vários países ou continentes, eu pergunto-me como vamos envelhecer. Eu pertenço a uma geração móvel que não vai voltar à "sua aldeia” quando for velha, simplesmente porque essa “aldeia” não existe. A nossa casa é o mundo! E esse é o grande conflito da minha geração global. Se não sabes de onde vens, como vais saber para onde vais? Como escolher onde queres envelhecer?

A vida de “globetrotter” pode ter um final solitário como provam os meus pais. O meu pai, um diplomata austríaco, morreu depois de viver na Tailândia, na Índia, no Lesoto, no Chile, na Argentina, na Colômbia, nos Estados Unidos e em Portugal (de certeza de que me esqueci de algum país...). No final dos seus dias, eu lembro-me de um senhor isolado, olhando para o infinito pela janela do seu último apartamento.

A minha mãe, uma colombiana que vive em Portugal, sente-se perdida na idade. E ela está sozinha. Educou aos seus filhos de maneira "moderna " para que sigam essa vida "global". A forma como envelhecem os meus pais pode ser uma premonição para toda a minha geração. Nesta temporada natalícia, vale a pena refletir sobre esse nosso estilo de vida