segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Postal de Natal de uma puta em Minneapolis, Tom Waits
POSTAL DE NATAL DE UMA PUTA EM MINNEAPOLIS
Olá Charley, estou grávida
E a viver na rua 9
Mesmo por cima de uma livraria nojenta
à beira de Euclid Avenue
Deixei de meter droga
E parei de beber whiskey
O meu homem toca trombone
E trabalha no caminho de ferro
Ele diz que gosta de mim
Ainda que o bebé não seja dele
Diz que o vai criar como a um verdadeiro filho
Ofereceu-me um anel que a mãe costumava usar
E sai comigo pra dançar
Todos os sábados à noite
E Charley, penso sempre em ti
Todas as vezes que passo numa bomba de gasolina
Por causa da brilhantina que usavas o cabelo
E ainda tenho aquele disco de Little Anthony e os Imperials
Mas roubaram-me o gira-disco
O que é que se há-de fazer?...
Olha Charley, quase dei em doida
Quando o Mário foi de cana
Por isso voltei para Omaha
Para viver com os meus velhos
Mas toda a gente que conhecia
Ou morreu ou estava presa
Então voltei para Minneapolis
E desta vez penso que vou ficar por cá
Sabes Charley, pela primeira vez desde o acidente
Parece-me que sou feliz
Só queria ter agora todo o dinheiro
Que costumávamos gastar em droga
Comprava um parque de carros usados
E não vendia nenhum
Para usar um diferente em cada dia
A condizer com a maneira como me sentiste
Oh Charley, por amor de Deus,
Queres saber toda a verdade?
Não tenho nenhum marido
Ele não toca trombone
E preciso de dinheiro emprestado
para pagar ao advogado
E olha Charley, devo sair com pena suspensa
No dia de S. Valentim.
Tom Waits
Olá Charley, estou grávida
E a viver na rua 9
Mesmo por cima de uma livraria nojenta
à beira de Euclid Avenue
Deixei de meter droga
E parei de beber whiskey
O meu homem toca trombone
E trabalha no caminho de ferro
Ele diz que gosta de mim
Ainda que o bebé não seja dele
Diz que o vai criar como a um verdadeiro filho
Ofereceu-me um anel que a mãe costumava usar
E sai comigo pra dançar
Todos os sábados à noite
E Charley, penso sempre em ti
Todas as vezes que passo numa bomba de gasolina
Por causa da brilhantina que usavas o cabelo
E ainda tenho aquele disco de Little Anthony e os Imperials
Mas roubaram-me o gira-disco
O que é que se há-de fazer?...
Olha Charley, quase dei em doida
Quando o Mário foi de cana
Por isso voltei para Omaha
Para viver com os meus velhos
Mas toda a gente que conhecia
Ou morreu ou estava presa
Então voltei para Minneapolis
E desta vez penso que vou ficar por cá
Sabes Charley, pela primeira vez desde o acidente
Parece-me que sou feliz
Só queria ter agora todo o dinheiro
Que costumávamos gastar em droga
Comprava um parque de carros usados
E não vendia nenhum
Para usar um diferente em cada dia
A condizer com a maneira como me sentiste
Oh Charley, por amor de Deus,
Queres saber toda a verdade?
Não tenho nenhum marido
Ele não toca trombone
E preciso de dinheiro emprestado
para pagar ao advogado
E olha Charley, devo sair com pena suspensa
No dia de S. Valentim.
Tom Waits
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Que outras surpresas tem a "pesada herança" PSD/CDS para nos dar?
Era a pesada herança do Governo Sócrates/PS uma conversas mais estafadas ( mas em parte real, mas com ajuda do PSD/CDS que concordaram com muita porcaria feita pelo PS/Sócrates) que os comentadores trauliteiros falavam para justificar e impor a austeridade...PSD/CDS usavam "a pesada herança de Sócrates" para justificar todos os pontapés que deram no povo português. E como eles gostaram de bater no povo. Perguntamos agora: e a herança do Governo PSD/CDS, qual é? Serviço Nacional de Saíde sem resposta ( como se viu com a morte do jovem ontem por falta de cirurgia), BANIF em colapso e com o problema escondidinho para debaixo do tapete, e outras "prendas" que falta dizer. Outro banco a cair? Como está Montepio? aguenta?. Há por aí muita trampa escondida. A conversa de que o país "está melhor" é uma grande treta.
Voltando ao BANIF: é surreal dar 2 ou 3 mil milhões de euros para ficar o controle nas mãos de um Banco estrangeiro, o Santander. Vendem nos os senhores comentadores, que é muito bom que haja várias bancos a concentrar-se para ganhar "músculo" dizem eles....é trágica tal concentração, pois resgatar um banco pequeno é caro, resgatar um banco grande é a loucura e ficaremos na penúria total
Voltando ao BANIF: é surreal dar 2 ou 3 mil milhões de euros para ficar o controle nas mãos de um Banco estrangeiro, o Santander. Vendem nos os senhores comentadores, que é muito bom que haja várias bancos a concentrar-se para ganhar "músculo" dizem eles....é trágica tal concentração, pois resgatar um banco pequeno é caro, resgatar um banco grande é a loucura e ficaremos na penúria total
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
E o colapso total do BANIF...
BANIF: uma prenda de Natal , para por o povo a pagar!
domingo, 20 de dezembro de 2015
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Bombardear a Síria vai criar novos jiadistas... e é bom lembrar quem os patrocinou...
Parece evidente que as bombas não têm olhos e como tal vão acertar não só nos jiadistas mas noutros que estão na iminência de tornar jiadistas... e como tal vão engrossar as fileiras deste exercito. O combate tem de ser local, com forças locais, sem exércitos estrangeiWikileaks: EUA armaram Estado Islâmico que agora combatem no Iraque . E para mais:
Segundo documentos obtidos pelo jornal britânico The Guardian, grande parte do armamento utilizado pelo EIIL veio de grupos armados pelos EUA e cooptados por Abu Bakr al-Baghdadi, líder do Califado Islâmico, que hoje controla territórios na Síria e no Iraque.
28 de Setembro, 2014 - 18:30h
Os Estados Unidos da América recusaram ajuda ao Governo da Síria no combate a grupos radicais islâmicos como a Al-Qaeda e o EIIL (Exército Islâmico do Iraque e do Levante, que recentemente mudou de nome para Estado Islâmico). Além disso, segundo revelações feitas pela Wikileaks, a administração norte-americana armou grupos como o Estado Islâmico. Os quase 3 mil documentos sobre o assunto foram divulgados pelo site dirigido por Julian Assange na passada sexta-feira.
A 18 de fevereiro de 2010, o chefe dos serviços secretos sírios, o general Ali Mamlouk, apareceu de surpresa numa reunião entre os diplomatas norte-americanos e Faisal a-Miqad, vice-ministro das relações externas da Síria. A visita de Mamlouk foi uma decisão pessoal de Bashar al-Assad, presidente sírio, em mostrar empenho no combate aos grupos radicais islâmicos no Médio Oriente, afirma o documento.
Neste encontro com Daniel Benjamin, coordenador das ações de contra-terrorismo dos EUA, “o general Mamlouk enfatizou a ligação entre a melhoria das relações EUA-Síria e a cooperação nas áreas de inteligência e segurança”, afirmam os diplomatas norte-americanos em telegrama destinado à CIA, ao Departamento de Estado e às embaixadas dos EUA no Líbano, Jordânia, Arábia Saudita e Inglaterra.
Para Miqad e Mamlouk, essa estratégia passava por três pontos: com o apoio dos EUA, a Síria deveria ter maior papel na região, a política seria um aspeto fundamental para ações de cooperação contra o terrorismo e a população síria deveria ser convencida dessa estratégia com a suspensão dos embargos económicos contra o país. Para Imad Mustapha, embaixador sírio em Washington, “os EUA deveriam retirar a Síria da lista negra”. Nas palavras de George W. Bush, o país fazia parte do “eixo do mal”, junto com Coreia do Norte e Afeganistão.
Apesar da discordância entre os EUA e a Síria em relação ao apoio de Assad a grupos como o Hezbollah e o Hamas, os dois países concordavam quanto à necessidade de interromper o fluxo de guerrilheiros estrangeiros para o Iraque e impedir a proliferação de grupos radicais, como a Al-Qaeda, o EIIL e o Junjalat, grupo palestiniano com a mesma orientação política. Para Benjamin, as armas chegavam ao Iraque e ao Líbano contrabandeadas através do território sírio.
Mamlouk reforçou a “experiência síria em combater grupos terroristas”. “Nós não ficamos na teoria, tomamos atitudes práticas”, foram as palavras do chefe de inteligência de Assad.
Segundo o general, o Governo sírio não mata ou ataca imediatamente esses grupos. “Primeiro, infiltramo-nos nessas organizações e estudamos o seu funcionamento”. De acordo com Damasco, “essa complexa estratégia impediu centenas de terroristas de entrarem no Iraque”.
Guerra do Iraque e surgimento do Estado Islâmico
No entanto, apesar de afirmarem cooperar com a Síria para combater o terrorismo, os EUA também trabalharam para armar os opositores sírios e isso causaria um problema maior na região: a criação do atual Estado Islâmico. Segundo documentos obtidos pelo jornal britânico The Guardian, grande parte do armamento utilizado pelo EIIL veio de grupos armados pelos EUA e cooptados por Abu Bakr al-Baghdadi, líder do Califado Islâmico, que hoje controla territórios na Síria e no Iraque.
Saddam al-Jammal, líder do Exército de Libertação da Síria, outro grupo anti-Assad, também jurou lealdade ao Estado Islâmico desde novembro de 2013. Para garantir tal apoio, o EIIL mudou a sua estratégia de controlo: dava autonomia às autoridades locais em vez de controlar diretamente a governação das cidades. Como resultado, o EIIL expandiu-se e conseguiu lutar em cinco frentes: contra o Governo e os opositores sírios, contra o Governo iraquiano, contra o Exército libanês e as milícias curdas.
O armamento começou a ser enviado para os opositores sírios em setembro de 2013. Na época, analistas davam o EIIL como terminado e a alegação para fortalecer esses grupos era a de que o governo Assad havia usado armas químicas. Para enviar as armas, o Governo Obama usou bases clandestinas na Jordânia e na Turquia. Aliados dos EUA na região, como a Arábia Saudita e o Qatar, também forneceram ajuda financeira e militar.
Ironicamente, os EUA sabem inclusive a real identidade do líder do Califado. Durante um ataque à cidade iraquiana de Fallujah em 2004, os norte-americanos prenderam alguns dos militantes pelos quais procuravam. Entre eles, estava um homem de 30 e poucos anos e pouco importante na organização: Ibrahim Awad Ibrahim al-Badri. Dez anos depois, ele tornar-se-ia líder da mais radical insurgência islâmica contra o Ocidente, segundo informações de um oficial do Pentágono.ros, parece mais que evidente.
A 18 de fevereiro de 2010, o chefe dos serviços secretos sírios, o general Ali Mamlouk, apareceu de surpresa numa reunião entre os diplomatas norte-americanos e Faisal a-Miqad, vice-ministro das relações externas da Síria. A visita de Mamlouk foi uma decisão pessoal de Bashar al-Assad, presidente sírio, em mostrar empenho no combate aos grupos radicais islâmicos no Médio Oriente, afirma o documento.
Neste encontro com Daniel Benjamin, coordenador das ações de contra-terrorismo dos EUA, “o general Mamlouk enfatizou a ligação entre a melhoria das relações EUA-Síria e a cooperação nas áreas de inteligência e segurança”, afirmam os diplomatas norte-americanos em telegrama destinado à CIA, ao Departamento de Estado e às embaixadas dos EUA no Líbano, Jordânia, Arábia Saudita e Inglaterra.
Para Miqad e Mamlouk, essa estratégia passava por três pontos: com o apoio dos EUA, a Síria deveria ter maior papel na região, a política seria um aspeto fundamental para ações de cooperação contra o terrorismo e a população síria deveria ser convencida dessa estratégia com a suspensão dos embargos económicos contra o país. Para Imad Mustapha, embaixador sírio em Washington, “os EUA deveriam retirar a Síria da lista negra”. Nas palavras de George W. Bush, o país fazia parte do “eixo do mal”, junto com Coreia do Norte e Afeganistão.
Apesar da discordância entre os EUA e a Síria em relação ao apoio de Assad a grupos como o Hezbollah e o Hamas, os dois países concordavam quanto à necessidade de interromper o fluxo de guerrilheiros estrangeiros para o Iraque e impedir a proliferação de grupos radicais, como a Al-Qaeda, o EIIL e o Junjalat, grupo palestiniano com a mesma orientação política. Para Benjamin, as armas chegavam ao Iraque e ao Líbano contrabandeadas através do território sírio.
Mamlouk reforçou a “experiência síria em combater grupos terroristas”. “Nós não ficamos na teoria, tomamos atitudes práticas”, foram as palavras do chefe de inteligência de Assad.
Segundo o general, o Governo sírio não mata ou ataca imediatamente esses grupos. “Primeiro, infiltramo-nos nessas organizações e estudamos o seu funcionamento”. De acordo com Damasco, “essa complexa estratégia impediu centenas de terroristas de entrarem no Iraque”.
Guerra do Iraque e surgimento do Estado Islâmico
No entanto, apesar de afirmarem cooperar com a Síria para combater o terrorismo, os EUA também trabalharam para armar os opositores sírios e isso causaria um problema maior na região: a criação do atual Estado Islâmico. Segundo documentos obtidos pelo jornal britânico The Guardian, grande parte do armamento utilizado pelo EIIL veio de grupos armados pelos EUA e cooptados por Abu Bakr al-Baghdadi, líder do Califado Islâmico, que hoje controla territórios na Síria e no Iraque.
Saddam al-Jammal, líder do Exército de Libertação da Síria, outro grupo anti-Assad, também jurou lealdade ao Estado Islâmico desde novembro de 2013. Para garantir tal apoio, o EIIL mudou a sua estratégia de controlo: dava autonomia às autoridades locais em vez de controlar diretamente a governação das cidades. Como resultado, o EIIL expandiu-se e conseguiu lutar em cinco frentes: contra o Governo e os opositores sírios, contra o Governo iraquiano, contra o Exército libanês e as milícias curdas.
O armamento começou a ser enviado para os opositores sírios em setembro de 2013. Na época, analistas davam o EIIL como terminado e a alegação para fortalecer esses grupos era a de que o governo Assad havia usado armas químicas. Para enviar as armas, o Governo Obama usou bases clandestinas na Jordânia e na Turquia. Aliados dos EUA na região, como a Arábia Saudita e o Qatar, também forneceram ajuda financeira e militar.
Ironicamente, os EUA sabem inclusive a real identidade do líder do Califado. Durante um ataque à cidade iraquiana de Fallujah em 2004, os norte-americanos prenderam alguns dos militantes pelos quais procuravam. Entre eles, estava um homem de 30 e poucos anos e pouco importante na organização: Ibrahim Awad Ibrahim al-Badri. Dez anos depois, ele tornar-se-ia líder da mais radical insurgência islâmica contra o Ocidente, segundo informações de um oficial do Pentágono.ros, parece mais que evidente.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Maria de Belém , a paladina do Tratado Orçamental
Maria de Belém parece mais à direita que Marcelo: é a única que demite o governo, se este não cumprir o Tratado Orçamental... é caso para dizer com amigas destas de "esquerda" então venha lá um de direita. Maria d Belém já leu o tratado orçamental e já viu o que vai fazer ao país se for "cumprido" a rigor? Esta já não tem o meu voto, até Marcelo é melhor!
You can,t alwys get what you want; Rolling Stones
Marcelo Rebelo de Sousa não vai usar cartazes...pois claro, não precisa!
Depois de anos a aparecer em "prime time", vem agora dizer-nos que a sua campanha não terá cartazes...pois claro não precisa. Escusa é de se armar em poupadinho, em político que não tem gastos, coisa que está na moda. Marcelo aparece nas TVs ( semanalmente), nas revistas, em todo o lado e como tal o difícil é não ganhar. Parabéns, Marcelo!
sábado, 5 de dezembro de 2015
Governo "social-comunista", ou o caminho português....
Não deixa de ser curioso o caminho português, em alternativa ao grego que é feito de conflito entre partidos "socialistas" ( Syriza será socialista?) e o partido comunista grego. Não quer dizer que esse coflito não suceda , mas o facto é para já é uma aliança em que existem objectivos de parte a parte. E se o BE está enamorado do PS, o mesmo não se pode dizer do PCP, que apoiando vai mantendo a serenidade ( e bem) , esperando que o conflito seja colocado mais tarde possível....
" Social-comunista" diz a direita...como se fosse uma ofensa, talvez inspirado na conversa do MRPP do social-fascismo.... Cuidado que se correr bem , este nome fica com boa indicação. É uma mudança social, com cunho e mão dos comunistas. E que mal tem isso?
Um tempo novo a observar dia a dia...
" Social-comunista" diz a direita...como se fosse uma ofensa, talvez inspirado na conversa do MRPP do social-fascismo.... Cuidado que se correr bem , este nome fica com boa indicação. É uma mudança social, com cunho e mão dos comunistas. E que mal tem isso?
Um tempo novo a observar dia a dia...
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Lembram-se dos "cofres cheios"?????
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Refugiados não querem vir para Portugal...
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
sábado, 21 de novembro de 2015
Fraude eleitoral ( por Eduardo Louro), postado do blog 2711
Fraude eleitoral
por Eduardo Louro, em 20.11.15
Já se sabe - foi a própria Maria Luís Albuquerque a afirmá-lo - que a devolução da sobretaxa de IRS, anunciada em jeito de leilão, a subir a cada dia que se aproximava o 4 de Outubro, até com um simulador logo disponível no site das Finanças, não deu em nada. Não há afinal nada para devolver!
Já há muito que se sabia disso, que tudo não passava de mais um embuste eleitoral. A esquerda fartou-se então de avisar que o governo estava a reter indevidamente os reembolsos de IVA às empresas para ficticiamente aumentar a receita da cobrança de impostos, e assim alimentar a burla eleitoral da devolução da sobretaxa, coisa sempre prontamente desmentida pela coligação e o pelo governo. Burla agravada, portanto.
Tão agravada e sem atenuantes quanto Passos, Portas e Maria Luís não vêm dar qualquer explicação para o facto de, de repente, logo a seguir às eleições, a suposta devolução da sobretaxa cair de 35% para 0%. Para nada. A ministra das finanças limitou-se a comunicar que não há nada para devolver. Sem mais nada, como se nada se tivesse passado... Como se não tivesse importância nenhuma.
Depois das mentiras na campanha eleitoral de 2011, Passos Coelho decidiu continuar a mentir em 2015. Mas com maior dolo, fazendo passar a mentira por uma suposta sofisticação técnica, que lhe mascarava dolosamente o ar de lixo tóxico eleitoral, dando-lhe o ar sério que nunca teve. O próprio suposto enquadramento técnico era fraudulento e sem nexo: remetia para o orçamento de 2016 o que era do orçamento de 2015.
No meio de tudo isto, entolado até ao pescoço em burlas e fraude eleitorais, é Passos Coelho - pasme-se - quem tem o desplante de dizer que o putativo governo do PS, mais que ilegítimo, é uma fraude eleitoral.
Triste país, se o que merece é gente desta!
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
E Cavaco Silva está fazer-se de mula teimosa...
Agora Cavaco vai remoer, a Direita entretém-se com a conversa da revisão Constitucional a jacto, cavaco passeia até à Madeira e vai remoendo com pouca ou nenhuma vontade de avançar com o Governo das Esquerdas...
domingo, 8 de novembro de 2015
Há acordo PCP / PS .........PSD/CDS e Cavaco engolem um sapo bem grande!
PSD/ CDS ainda tinham a última esperança que o PCP pudesse dar com os pés no PS, numa situação que colocaria PSD/CDS no poder. O PCP não faz política de terra queimada e atinge os objectivos que consegue passo a passo....Deixar PS /CDS à solta novamente para se entender com PS era mesmo de loucos!
sábado, 7 de novembro de 2015
domingo, 1 de novembro de 2015
Governo TGV em movimento...
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Ministros a dias...
É só por uns diazinhos que serão ministros...terão dieito a ordenado por inteiro?
domingo, 25 de outubro de 2015
Cavaco e o país e a direita descobrem que o parlamento existe....
Durante anos muitos ( talvez insuficientes) explicavam pedagogicamente que a votação para Assembleia da Republica não era a votação para o PR. Devido aos arranjos e semelhanças entre o PS e PSD tal situação nunca foi clara. Agora é bem clara e os pseudo-vencedores das eleições não gostam...É a vida. Ficará um Governo de gestão por imposição de Cavaco, durante meses a fio com um Parlamento a funcionar? Ou existirão 9 deputados PS rebeldes que ajudarão o PSD/CDS a viabilizar Governos , Orçamentos e leis para lixar o povo?
sábado, 24 de outubro de 2015
A verborreia anti governo de "esquerda" não pára...
Todos os dias , todas as horas, divirto me com os cenários colocados pelos comentadores anti governo esquerda...dantes era a teoria PCP e BE não queriam compromissos nem cedências, e não queriam "sujar as mãos" , agora que fazem compromissos, meu Deus, é golpe de estado, meu Deus são contra a NATO ,bla, bla. Mantenham se calmos vem aí o governo redistributivo do PSD/CDS que vai "dar" "aumento" de 3,5 a activos e pensionistas...
Governo de Gestão PSD/ CDS...afinal até pode aliviar a austeridade e incentivar a retoma económica e ser um Governo revolucionário!
Se se confirmar o fim da sobretaxa extraordinária de 3,5, o Governo de Gestão preconizado pelo PR até pode aliviar o garrote sobre o povo, com o fim da sobretaxa. Escusa Bagão Felix falar de que o PS devolvia em X anos e o PSD em X anos , bla, bla, isso foram promessas eleitorais e não são leis. Leis são os OEs e esta medida ao não ser renovada , temos pena, cessa! Viva o Governo Revolucionário de Gestão!
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Cavaco diz que PS, BE e PCP ... "não passarão"...
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
O Observador: o "jornal" ressabiado....
Um jornal tem de dizer ao que vai. quando leio o Avante sei que é do PCP, portanto , concorde ou discorde sei quem está dizer o quê. Agora um "jornal" que só tem articulistas PSD e à direita e quer fingir que é um jornal normal não dá... Comparam Costa a ao regime coreano, estão completamente loucos com o facto da esquerda poder ter influência num novo Governo...Mantenham se calmos, também levámos com Passos e Portas e tivemos de nos aguentar...
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Governo de "Esquerda": Meu deus, é mesmo o fim do mundo!!
Enquanto a esquerda , à esquerda do PS, andava a passear de camioneta em cima da ponte, e se manifestava tipo zen pelas ruas, eram tudo uns gajos porreiros ( diziam os comentadores), agora que querem influenciar um governo de esquerda, é o horror, terror , o fim do mundo ( dizem os comentadores...).
A direita está triste porque acabou o apartheid, José Vitor Malheiros
A direita está triste porque acabou o apartheid
Golpe de Estado? E o que diria Ferreira Leite se Costa defendesse uma suspensão da democracia durante seis meses?
As últimas duas semanas têm sido ocupadas com uma indecorosa tentativa de linchagem de António Costa por parte da direita (dos partidos da direita, dos representantes da direita no interior do PS, dos comentadores da direita, dos jornalistas da direita, dos “sindicalistas” da direita, dos patrões da direita) por fazer aquilo que não só é absolutamente legítimo que faça, como aquilo que qualquer dirigente partidário responsável faria no seu lugar, independentemente da posição dos vários actores políticos.
Infelizmente, a cultura democrática e o respeito pelo estado de direito tornaram-se tão ténues na direita portuguesa (de má memória, é verdade) que é necessário lembrar algumas noções básicas quanto a direitos e liberdades e quanto à Constituição para pôr um mínimo de ordem no galinheiro.
Não deveria ser necessário dizer isto, mas aqui vai: é absolutamente legítimo que António Costa e a direcção do PS falem com quem muito bem entendam e reúnam com quem quiserem. É uma das características da democracia, por muito que isso custe a Nuno Melo.
Não, em Portugal não há apartheid e o Bloco de Esquerda e o PCP não são organizações criminosas, por muito que isso custe aos opinadores do Observador, e não é um crime falar com eles. São partidos com a mesma legitimidade (repito, para os mais duros de ouvido: a mesma) que os partidos da direita. Os seus militantes e dirigentes são cidadãos de pleno direito, como os dos partidos da direita. Os seus votantes são cidadãos de pleno direito, como os dos partidos de direita. Os seus deputados são deputados de pleno direito, como os dos partidos de direita. E um voto na esquerda vale um voto, tal como um voto na direita.
É verdade que a direita gosta de pensar que os seus partidos, os seus dirigentes, os seus votantes e os seus deputados possuem mais direitos que os de esquerda, mas isso é apenas um sonho, uma aspiração (ilegítima, esta). O uso da expressão “Arco da Governação” é um dos reflexos dessa presunção supremacista. É verdade que têm mais privilégios na sociedade, que são mais bem tratados pelos media e bajulados pelos restantes poderes, que encontram maiores facilidades em promover as suas mensagens políticas e também em encontrar empregos mais bem remunerados, mas isso não são direitos: são privilégios indevidos e entorses à democracia, que se baseia na igualdade de todos os cidadãos perante a lei.
É evidente que se pode criticar a acção de António Costa e argumentar contra os seus pontos de vista, considerar que um Governo de esquerda será um perigo para o país, questionar a solidez de um acordo à esquerda, etc. O que não se pode é dizer que as conversações do PS com o BE e o PCP são “um golpe de Estado” ou “uma usurpação”, porque isso corresponde a negar à esquerda um direito que se confere à direita... e, isso, sim, já se parece mais com um golpe de Estado, já que vai frontalmente contra a nossa ordem constitucional, além de ir contra a própria filosofia do direito e os princípios básicos da ética.
(Tenho uma curiosidade: se, para Manuela Ferreira Leite, “António Costa está a fazer um verdadeiro golpe de Estado”, o que lhe chamaria se ele fizesse, de facto, um Governo com as restantes forças de esquerda? Um genocídio?... E o que diria Ferreira Leite se Costa defendesse uma suspensão da democracia durante seis meses? “Não tem o direito de dizer isso. Isso é só para o PSD”?)
Mas António Costa não tem apenas o direito de se reunir e negociar com quem bem entender. Costa, como dirigente de um dos dois maiores partidos portugueses, tem o dever de o fazer. E tem o dever de o fazer porque, como disse e repetiu durante a campanha, o PS não irá viabilizar um Governo PSD-CDS e, se impedir a formação desse Governo no Parlamento, tem o dever de tentar construir e apresentar uma solução alternativa. E, com os actuais resultados eleitorais, uma solução alternativa passa, necessariamente, pelo BE e pelo PCP. É, aliás, fácil de adivinhar que, se Costa ficasse fechado no Rato a repetir que não iria viabilizar um Governo PSD-CDS, a direita se levantaria em peso criticando o facto de o PS “não se preocupar em construir uma alternativa”.
Infelizmente, a cultura democrática e o respeito pelo estado de direito tornaram-se tão ténues na direita portuguesa (de má memória, é verdade) que é necessário lembrar algumas noções básicas quanto a direitos e liberdades e quanto à Constituição para pôr um mínimo de ordem no galinheiro.
Não deveria ser necessário dizer isto, mas aqui vai: é absolutamente legítimo que António Costa e a direcção do PS falem com quem muito bem entendam e reúnam com quem quiserem. É uma das características da democracia, por muito que isso custe a Nuno Melo.
Não, em Portugal não há apartheid e o Bloco de Esquerda e o PCP não são organizações criminosas, por muito que isso custe aos opinadores do Observador, e não é um crime falar com eles. São partidos com a mesma legitimidade (repito, para os mais duros de ouvido: a mesma) que os partidos da direita. Os seus militantes e dirigentes são cidadãos de pleno direito, como os dos partidos da direita. Os seus votantes são cidadãos de pleno direito, como os dos partidos de direita. Os seus deputados são deputados de pleno direito, como os dos partidos de direita. E um voto na esquerda vale um voto, tal como um voto na direita.
É verdade que a direita gosta de pensar que os seus partidos, os seus dirigentes, os seus votantes e os seus deputados possuem mais direitos que os de esquerda, mas isso é apenas um sonho, uma aspiração (ilegítima, esta). O uso da expressão “Arco da Governação” é um dos reflexos dessa presunção supremacista. É verdade que têm mais privilégios na sociedade, que são mais bem tratados pelos media e bajulados pelos restantes poderes, que encontram maiores facilidades em promover as suas mensagens políticas e também em encontrar empregos mais bem remunerados, mas isso não são direitos: são privilégios indevidos e entorses à democracia, que se baseia na igualdade de todos os cidadãos perante a lei.
É evidente que se pode criticar a acção de António Costa e argumentar contra os seus pontos de vista, considerar que um Governo de esquerda será um perigo para o país, questionar a solidez de um acordo à esquerda, etc. O que não se pode é dizer que as conversações do PS com o BE e o PCP são “um golpe de Estado” ou “uma usurpação”, porque isso corresponde a negar à esquerda um direito que se confere à direita... e, isso, sim, já se parece mais com um golpe de Estado, já que vai frontalmente contra a nossa ordem constitucional, além de ir contra a própria filosofia do direito e os princípios básicos da ética.
(Tenho uma curiosidade: se, para Manuela Ferreira Leite, “António Costa está a fazer um verdadeiro golpe de Estado”, o que lhe chamaria se ele fizesse, de facto, um Governo com as restantes forças de esquerda? Um genocídio?... E o que diria Ferreira Leite se Costa defendesse uma suspensão da democracia durante seis meses? “Não tem o direito de dizer isso. Isso é só para o PSD”?)
Mas António Costa não tem apenas o direito de se reunir e negociar com quem bem entender. Costa, como dirigente de um dos dois maiores partidos portugueses, tem o dever de o fazer. E tem o dever de o fazer porque, como disse e repetiu durante a campanha, o PS não irá viabilizar um Governo PSD-CDS e, se impedir a formação desse Governo no Parlamento, tem o dever de tentar construir e apresentar uma solução alternativa. E, com os actuais resultados eleitorais, uma solução alternativa passa, necessariamente, pelo BE e pelo PCP. É, aliás, fácil de adivinhar que, se Costa ficasse fechado no Rato a repetir que não iria viabilizar um Governo PSD-CDS, a direita se levantaria em peso criticando o facto de o PS “não se preocupar em construir uma alternativa”.
sábado, 17 de outubro de 2015
Reação psicológica do povo à indefinição de qual o novo Governo...Ansiedade, loucura e morte!
O povo não ficou com ansiedade quando levou com cortes brutais nos seus rendimentos ou quando viu os seus filhos a emigrar... mas saiu agora um estudo que diz que o povo está ansioso sobre esta indefinição do novo governo ( esquerda ou direita?)
Mas muito mais ansioso ficará...( isso o estudo não diz, mas quase) se de facto o governo integrar de alguma forma PCP e BE... Ansiedade, loucura e morte.
Porque é que não metem estes estudos num certo sítio? Ou porque não fizeram o estudo no auge a austeridade em 2012 e 2013?
Mas muito mais ansioso ficará...( isso o estudo não diz, mas quase) se de facto o governo integrar de alguma forma PCP e BE... Ansiedade, loucura e morte.
Porque é que não metem estes estudos num certo sítio? Ou porque não fizeram o estudo no auge a austeridade em 2012 e 2013?
Mais ilusões? Jorge Bateira
Mais ilusões?
Neste pano de fundo, é inquietante que os líderes dos partidos da esquerda que negoceiam com o PS a formação de um governo assumam que é possível governar nos próximos anos pondo entre parêntesis a interdependência dos vários níveis da criseJá aqui argumentei que não são possíveis políticas de esquerda dentro da zona euro. Hoje é a vez de Portugal tomar consciência dessa dura realidade: não há escolha democrática no seio da zona euro. Os seus membros abdicaram do exercício da soberania na política económica, o que significa que entregaram um amplo leque de decisões que organizam a vida social nas mãos de um colectivo de países. A ideologia do ordoliberalismo alemão foi consagrada nos tratados, ao mesmo tempo que o funcionamento e as nomeações da tecnoburocracia de Bruxelas e do BCE ficaram convenientemente amarrados à mesma ideologia. Não é pelo facto de esta perda de soberania ser designada por “partilha de soberania”, ou pelo facto de os media esconderem aos cidadãos que muito do que determina as nossas vidas se decide fora de Portugal, que a realidade deixa de ser o que é. A soberania reside no povo mas, dizem-nos hoje, o povo só pode eleger as maiorias que os tratados permitem.
A maioria do povo português ainda não terá consciência de que a democracia conquistada no dia 25 de Abril de 1974 ficou, no essencial, comprometida com a participação num processo de integração carregado de ambiguidades. Do mercado comum ao mercado único, deste à moeda única e, agora, o tesouro único, a UE consolida passo a passo um regime político híbrido que escapa ao controlo democrático dos cidadãos. Se o exercício da democracia pressupõe uma unidade territorial onde o povo elege os seus representantes e toma decisões sobre a vida da comunidade, então o caminho que a UE já tomou é tudo menos democrático. Onde está o povo europeu? Onde está essa comunidade de partilha de vida e de deliberação, o demos que detém o poder soberano? A verdade é que, na ausência de uma língua comum, largamente partilhada, a cidadania europeia não passa de um mito que serve a estratégia política de uma elite cosmopolita desligada dos seus povos.
A crise que estamos a viver tem diferentes níveis. É uma crise nacional, de que o impasse na constituição do novo governo constitui um importante sintoma, em articulação com a crise da UE, também ela participante da crise de um capitalismo que vai a caminho de mais uma explosão financeira, ela mesma fruto de um crescimento ambientalmente insustentável e ao serviço da ganância e do desvario de uma minoria. Tendo presente este pano de fundo, é profundamente inquietante que os líderes dos partidos da esquerda que hoje negoceiam com o PS a formação de um governo tenham assumido que é possível governar o país nos próximos anos pondo entre parêntesis a interdependência dos vários níveis da crise. Estando à vista de todos que a política orçamental expansionista está bloqueada pela escolha ideológica de fazer depender dos mercados financeiros o financiamento da dívida pública, e não dos bancos centrais; estando à vista de todos que uma nova política económica enfrenta a oposição determinada da Alemanha e seus satélites, que não aceitam outra visão do federalismo orçamental que não seja a do ordoliberalismo (ler Shahin Vallée, “How the Greek Deal Could Destroy the Euro”); estando à vista de todos que não há margem de manobra para qualquer política de relançamento da economia portuguesa, bem pelo contrário, como é possível que a esquerda continue a alimentar a expectativa de tornar mais suave o afundamento da sociedade portuguesa na desesperança?
Aos olhos de muitos, uma crise gerida pela esquerda será mais suportável do que uma crise gerida pela direita. A meu ver, tendo em conta o impasse em que a UE se encontra, um governo apoiado pelas esquerdas apenas será útil ao país se estas forem capazes de mostrar ao povo, no decurso desta experiência de governo, que o problema está mesmo no respeito pelos compromissos europeus. Se forem capazes de deixar cair a guerrilha verbal contra a direita e disserem, preto no branco, que sem soberania sobre a política económica não temos futuro. O país não precisa de mais ilusões.
Economista e co-autor do blogue
“Ladrões de Bicicletas”
Escreve quinzenalmente à sexta-feira
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Música para um Governo de "Esquerda"
Governo de " Esquerda": Vão os mercados e a UE aplicar a "vacina" como na Grecia??
Têm medo do PREC, tem medo dos comunistas, têm medo dos mercados...enfim há vários medos de um Governo que ainda não sabemos se irá ou não existir. por aqui no tripalio achamos difícil pois há muita gente ( sem ser do PSD e CDS) a não querer que exista...e alguns radicais de esquerda também olham de lado para o mesmo. E claro dentro do PS muitos que também não querem...
Os que se habituaram que o PS gravite à volta do PSD ficam desnorteados, atónitos perante esta traição do PS ( habituados, como eu, às "abstenções violentas") e ficam com medo que quem MANDE ou condicione fortemente o PS seja o BE e o PCP...
Os muito radicais à esquerda ficam também sem nicho de mercado, pois será difícil contestar um Governo à esquerda...um movimento sindical que ficará mais condicionado se as medidas que saírem forem positivas... e portanto os que protestam ficam sem muito chão...
Mas a questão é esta:Haverá espaço , dentro do euro, dentro da UE, dentro do Tratado Orçamental para políticas à Esquerda? Haverá espaço , os mercados deixarão que o IRS desça, que o IVA desça, que o IRC permaneça o mesmo sem descer? Não irão criar o inferno perfeito para se vingarem desta ousadia de António Costa e da restantes partidos que estão a ir nesta aventura?
Essa é mesmo a minha dúvida. Vimos o que fizeram na Grecia ao Governo grego e como o dobraram...E por cá quando e se PSD/CDS não puderem governar, que reação terá as Comissões Europeias e toda artilharia financeira?
Uma coisa é certa só com Governo amigo dos trabalhadores e do povo poderemos ter algumas medidas positivas , e parar com a agressão contínua a que o povo tem sido sujeito...ou seja no fundo criar mesmo o tal Governo patriótico e de Esquerda. Estaremos a sonhar?
Os que se habituaram que o PS gravite à volta do PSD ficam desnorteados, atónitos perante esta traição do PS ( habituados, como eu, às "abstenções violentas") e ficam com medo que quem MANDE ou condicione fortemente o PS seja o BE e o PCP...
Os muito radicais à esquerda ficam também sem nicho de mercado, pois será difícil contestar um Governo à esquerda...um movimento sindical que ficará mais condicionado se as medidas que saírem forem positivas... e portanto os que protestam ficam sem muito chão...
Mas a questão é esta:Haverá espaço , dentro do euro, dentro da UE, dentro do Tratado Orçamental para políticas à Esquerda? Haverá espaço , os mercados deixarão que o IRS desça, que o IVA desça, que o IRC permaneça o mesmo sem descer? Não irão criar o inferno perfeito para se vingarem desta ousadia de António Costa e da restantes partidos que estão a ir nesta aventura?
Essa é mesmo a minha dúvida. Vimos o que fizeram na Grecia ao Governo grego e como o dobraram...E por cá quando e se PSD/CDS não puderem governar, que reação terá as Comissões Europeias e toda artilharia financeira?
Uma coisa é certa só com Governo amigo dos trabalhadores e do povo poderemos ter algumas medidas positivas , e parar com a agressão contínua a que o povo tem sido sujeito...ou seja no fundo criar mesmo o tal Governo patriótico e de Esquerda. Estaremos a sonhar?
terça-feira, 13 de outubro de 2015
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Carlos Silva, líder da UGT quer Governo PSD/CDS com ajuda do PS...está tudo dito ou não?
Depois de 4 anos e tal de cortes, despedimentos sofrimento, de retirada de direitos ( com o aval da UGT) vem agora seu secretário geral dizer que fica mais tranquilo com Governo PSD/CDS e PS... Palavras para quê , é um sindicalista ugtiano, está tudo dito, e é mesmo desta forma que a maioria do PS pensa...
domingo, 11 de outubro de 2015
Os comentadores de direita e os media estão a gritar alto (SOCORRO vêm aí os comunas) para ver se as agências de ratting ouvem...
Acalmem-se todos os comentadores de direita... não vai haver governo de "esquerda" ( e metam uma coisa na cabeça, o PS é ao centro com uns pós de direita...), pois dentro do PS seria a convulsão total, e a Europa avisada mandaria as suas agências castigar o povo através dos juros... A comissão europeia diria: comunas a amparar o Governo? Meu deus, tragam já a artilharia, estão armados em Gregos, ou quê? É mesmo só um devaneio antes de tudo voltar á normalidade e PS dar uma mãozita ao PSD. Apostam?
Alguns comentadores de direita até acham Hugo Chavez parecido com António Costa, tal o seu delírio...E dizem amedrontados: Será uma reencarnação?
Alguns comentadores de direita até acham Hugo Chavez parecido com António Costa, tal o seu delírio...E dizem amedrontados: Será uma reencarnação?
sábado, 10 de outubro de 2015
António Costa está a negociar ...a sua sobrevivência política e nada mais...
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Quem se agita contra um Governo PS, com o apoio do BE e CDU? O próprio PS... claro
Dentro do PS agitam-se com a remota possibilidade de um governo PS com apoio BE e PCP. A ala direita ( muito grande) dentro do PS não permitirá este "romance" com o BE e PCP. E há facto também a não desprezar: a europa está atenta, bem como as agencias de ratting, a ver se por cá não saímos dos trilhos da política de direita... Para já os comentadores agitam-se só com a ideia!! Acalmem-se, isto vai ser só um devaneio temporário...Depois o PS gravitará para onde tem andado , para a direita, pois esse é o sol.
Assinar:
Postagens (Atom)