quarta-feira, 29 de julho de 2015

Portugal: o país do inevitável...

Imaginem senhores que vos diziam num país virtual: meus amigos só há duas soluções, ou votam no no BE ou votam no PCP rumo ao país socialista sonhado, bla, bla ,os trabalhadores e o povo em primeiro lugar, bla, bla... O que diriam muitos de nós? Que vos estavam a fazer engolir um programa ideológico, que havia outros caminhos , mais liberais, etc...
Ora eu digo o mesmo de tanta conversa de inevitabilidade entre voto PS ou PSD/CDS: estou cansado de me fazerem engolir a tanga da União europeia boazinha, do euro bomzinho , dos países que querem ajudar ( a entrerrar, digo) a Grecia e os países que ousem não seguir o mesmo caminho desastroso.
De facto é triste esta teoria das inevitabilidades, essencialmente porque agora é feita de medo: Ui olha o papão, ai de vocês que não aceitem ser pobres, vejam a Grecia, ficaram piores, se não querem ser pobres então vão ficar miseráveis.
Esta é a mensagem do PSD/CDS desejoso de mais quatro anos para poder destruir mais um pouco a fraca democracia que temos. E o PS vai por um caminho semelhante, feliz com a derrota do Governo grego e sua capitulação diz  o mesmo: cumprir o Tratado de forma "inteligente" ( o que será isto de forma inteligente?), não sair do formato UE para não levarmos com castigo tipo Grecia. É isto que condena o país o faz sangrar em 100 mil pessoas todos os anos a terem de optar por sair, e alguns têm emprego, mas fartaram-se contar os tostões. Aqui como nos países periféricos já todos perceberam o plano: colocar os países pequenos ao serviço dos grandes, Por isso a Alemanha vem buscar médicos à saída da nossa universidade , por isso fazem disto a sua colónia balnear. Nada tenho contra a Alemanha exepto contra a sua vontade de domínio que já por duas vezes desembocou em tragédia. Resta saber onde irá desembocar agora? Por isso tenham paciencia para a campanha eleitoral que aí vem e vá lá sejam poupados....

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