deixo vos aqui execerto de texto publicado hoje no jornal i, como o título "quando a austeridade falha" , do Prémio Nobel da Economia Paul krugman:
" depois da fração do euro em 1999, verificou-se em vários paises europeus anteriormente considerados de risco, e quew enfrentavam por isso limites ao endividamento, enormes fluxos de entrada de capital. afinal pareciam pensar os investidores , se a Grecia, Portugal, a Irlanda e Espanha faziam parte de uma união monetária europeia, o que é que poderia correr mal?. A resposta a estra pergunta tornou-se dolorosamente óbvia. O Governo da Grecia vendo se em posição de pedir dinheiro emprestado a um custo apenas ligeiramente superior ao que a alemanha tinha de pagar, endividou-se demasiado. "
"Os Governos da Irlanda e da Espanha não o fizeram ( Portugal ficou a meio) , mas os seus bancos sim, e quando a bolha rebentou os seus contribuintes viram-se encurralados pelas dividas dos bancos"
"Os lideres europeus ofereceram emprestimos de emergencia, mas apenas em troca de compromissos com programas de austeridade selvagem.."
" A austeridade acabnaria por estimular a própria economia, dizia-se porque aumentava a confiança. Ninguem optou a ideia de austeridade como estimulo da economia da economia com mais convicção do que jean Claude Trichet, o presidente do BCE. "
" No entanto a fada da confiança até agora ainda não apareceu. A Crise economica nos paises europeus com problemas de endividamento agravou-se como seria de esperar, e aconfiança , em vez de aumentar, está em queda livre. Tornou-se evidente que a Grecia , Irlanda e Portugal não seriam capazes de pagar as suas dividas na totalidade, embora a Espanha talvez aguente"
" Se quiser ser realista a Europa tem de se preparar para aceitar uma redução da divida, o que poderá ser feito através das ajudas das economias mais fortes e de perdões parciais impostos aos credores privados que terão de se contentar com receber menos em troca de receber alguma coisa"
" Por outro lado o BCE está a comportar-se como se estivesse determinado a provocar uma crise financeira. Para começar está a aumentar as taxas de juro, apesar do estado terrivel de muitas economias europeias.. além disso os responsáveis do BCE têm-se pronunciado contra a ideia de qualquer reestruturação da dívida´- na realidade, a semana passada um dos seus membros do conselho de Governadores sugeriu que mesmo uma reetruturação pouco ambiciosa da divida grega bastaria para o BCE deixar de aceitar titulos da divida grega como garantias em emprestimos aos bancos do país."
" Se os bancos gregos cairem a Grecia pode ser forçada a sair do euro- é facil ver como isto pode ser a primeira peça de um domino que se estende a grande parte da europa. em que estará o BCE a pensar?
Paul Krugman, Premio Nobel Economia
Nenhum comentário:
Postar um comentário