" Depois desta crise, o nosso país será um lugar mais eficiente (...) , as empresas que não têm direito à vida terão desaparecido, as outras pagarão muito menos impostos e salários mais baixos, o euro talvez tenha desaparecido(...), a ideia de uma Europa solidária ter-se-á desvanecido(...) só haverão reivindicações laborais nos filmes e o estado social será uma memória vaga"
"se a crise serviu para alguma coisa foi para compreender que as pessoas estavam a ter salários demasiado altos, impostos demasiado baixos, demasiada estabilidade de emprego, demasiados serviços públicos, demasiada liberdade, saúde e educação de excessiva qualidade(..) e não havendo possibillidade de dissolver o povo, como Bretch sugeria, o Governo tentou pelo menos reduzi-lo à sua justa dimensão"
josé Vitor Malheiros, Público de 28.12.2011
O processo é realmente este. Este é tempo da desconstrução dos direitos, da implementação efectiva de uma nova sociedade, onde não caberão direitos e reivindicações e onde todos seremos clientes e não cidadãos. quem por cima de nós pensa nestas matérias sabe que é um processo longo, umas vezes tiram-se mais coisas ( no futuro a palavra direito será banida), outras vezes tiram-se menos coisas chamados direitos, mas o importante é ir tirando e dando uma ideia real de que o povo não tem poder nenhum ( o que é verdade) e que tem de saber acatar sossegado e calmo as investidas que sobre ele caiem . NESTA NOVA ORDEM ,já há quem lhe chame assim , o papel da anestesia social será ainda mais acentuada, com implementação acentuada de festa- permanente que julgamos participar, mas que assitimos sós e passiivamente. QUANDO ESTIVER ASSIM , a NOVA ORDEM ESTÁ COMPLETA E O FUTURO SERÁ RADIOSO... PARA MEIA DÚZIA!!
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