sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Francisco Assis: O chantagista da Lei dos dividendos bolsistas.

O PCP apresentou projecto de impedir a antecipação dos lucros bolsistas sem tributação. Foi natualmente chumbada a proposta, com votos contra do CDS, PSD, PS. Raramente ficou tão clara a subserviência destes três partidos aos senhores do dinheiro. E já agora lembrar: ALGUNS DESTES DEPUTADOS TÊM ACÇÔES E VÂO RECEBER DINHEIRO COM ELAS. É o caso do deputado Marcos Sá, que nunca poderia votar contra e ele explica porquê. Porque ao votar contra estaria a votar contra o proveito próprio, dado que tinha acções na Portucel!!!!!! Elucidativo e esclarecedor! Eis um deputado que se preocupa com o seu futuro!
O processo de votação foi deveras interssante, pois  dos 97 deputados do PS apenas foram votar 72 o que significa que há deputados que começam a roer a corda ao seguidismo total e cego. O lider da bancada Ps , Francisco assis teve de fazer birra e dizer " Se votarem a favor, demito-me". De facto lembramo-nos  deste senhor a apanhar com caixotes de lixo no Porto numa acção do Ps nesta cidade e começo a perceber porquê! Teixeira dos Santos considerou este esquema da antecipação uma imoralidade! Ana Gomes ( a deputada que protesta de maNHÃ CONTRA A AUSTERIDADE E À TARDFE APOIA AS MEDIDAS DE SÓCRATES) também considera que o Governo devia fazer algo para evitar a fuga aos impostos dos accionistas, mas fazer o quê meu deus...nada!! A taluda de Natal saiu a alguns accionistas de facto! O PCP foi acusado de fazer " Tábua rasa da segurança e da estabilidade do comércio jurídico, a confiança dos investidores e dos mercados" segundo o deputado socialista Manuel Seabra. também o deputado do PSD Duarte Pacheco acusou o PCP de querer um novo PREC, pois veja-se o crime queriam por esta gente a pagar impostos e isso é de facto revolucionário tendo em conta o clima de submissão ao dinheiro que vive. Ah , mas para tirar subsídios, abonos de família, roubar salários é vê-los com os dentes de fora e já não segurança jurídica nem nada que o valha! Mais claro que isto não pode haver.

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