sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Esmagadora dos portugueses chumba orçamento de estado...a viragem está mesmo a suceder

Esmagadora maioria dos portugueses "chumba" Orçamento do Estado

Esmagadora maioria dos portugueses "chumba" Orçamento do Estado
Quase 80% dos inquiridos discordam do corte do subsídio de férias e Natal.
28-10-2011
 
 

A esmagadora maioria dos portugueses está contra o Orçamento do Estado para 2012, indica o barómetro Renascença, SIC e Expresso.
No universo inquirido, 81,1% afirmam não concordar com as contas e o pacote de medidas do Governo para o próximo ano.
Os portugueses estão também pouco optimistas em relação ao cumprimento das metas orçamentais. 63,2% dizem que não serão cumpridas e apenas 25,2% acreditam que sim.
Quanto ao corte dos subsídios de férias e de Natal aos funcionários públicos, não parece existir grande divisão: quase 80% dos entrevistados discorda deste corte.
Já se esta medida deve ser aplicada também ao sector privado, aqui já há divisão de opiniões: 53,8% dizem que não e 34,7% consideram que sim, apesar de 61% recearem que isso vá mesmo acontecer em 2012.
Uma larga maioria concorda com a convocação da greve geral. Quase 50% afirma que a contestação social é necessária.

Quanto à confiança nos governantes, 57,8% afirma que não confia no primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e 59,6% não confiam no ministro das Finanças Vítor Gaspar.
Começa a ser dificil continuar a manipular o pessoal...




Ficha Técnica
Estudo de opinião efectuado pela Eurosondagem, S.A. para o Expresso, SIC e Rádio Renascença, de 20 a 25 de Outubro de 2011. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por região (Norte – 19,9%; A.M. do Porto – 14,3%; Centro – 29,9%; A.M. de Lisboa – 26,1%; Sul – 9,8%), e aleatória no que concerne ao sexo e faixa etária, donde resultou feminino (51,1%), masculino (48,9%) e 18/30 anos (17,4%), 31/59 anos (47,4%) e 60 anos ou mais (35,2%), num total de 1.032 entrevistas telefónicas validadas, que correspondem a uma taxa de resposta de 77,2%. O objecto da sondagem foi a intenção de voto para eleições legislativas, a actuação de órgãos de soberania e líderes partidários, e questões de âmbito político e social da actualidade. O resultado projectado da intenção de voto é calculado mediante um exercício meramente matemático, presumindo que os 21,5% respondentes “Ns/Nr” se abstêm. O erro máximo da amostra é de 3,05%, para um grau de probabilidade de 95,0%.


Nota de tripalio: A conversa das inevitabilidades começa a não colar junto da maioria das pessoas. Estas sondagens costumam ser para ajudar o Governo mas a coisa já não dá para esconder. A insatisfação é muito e muitos perceberam que isto vai mesmo estourar!

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