Governo admite não haver dinheiro para pagar às Misericórdias
Económico com Lusa |
O Governo admite que falta dinheiro para pagar às Misericórdias no âmbito da prestação de serviços nos cuidados continuados.
"Não há verba para pagar às Misericórdias e não podemos estar a contratar novos serviços", afirmou o ministro da Saúde, Paulo Macedo, durante uma resposta no Parlamento no âmbito da interpelação ao Governo sobre política de saúde, a pedido do PCP.
No final do debate, em declarações aos jornalistas, o ministro reconheceu que há dívidas às Misericórdias em relação às quais ainda não está definido como serão pagas: "Há dívidas em relação às quais tem de ser visto como são reunidos os meios para as liquidar".
Paulo Macedo adiantou que "tem de ser feito o esforço de priorizar as necessidades presentes", acrescentado que é sabido que não há verba para os três mil milhões de dívidas contraídas que o Serviço Nacional de Saúde tem actualmente para pagar.
O tema da falta de verbas para pagar às Misericórdias surgiu numa resposta do governante à deputada socialista Luísa Salgueiro, que levantou uma questão sobre o estado da rede de cuidados continuados.
Paulo Macedo manifestou-se indignado com a questão, lamentando a forma como encontrou o dossier dos cuidados continuados quando assumiu funções.
"Esse dossier dos cuidados continuados é dos mais desastrosos que eu vi naquele ministério", afirmou Paulo Macedo no Parlamento, em resposta a uma pergunta da deputada socialista Luísa Salgueiro.
Paulo Macedo insistiu que encontrou nos cuidados continuados "um dos cenários mais desastrosos", afirmando haver um plano de aberturas sem financiamento previsto.
Durante o debate, o Bloco de Esquerda indignou-se com o que diz ser a ausência de medidas do Governo para evitar a saída de médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
"Em 100 dias de governação, o senhor ministro não encontrou um minuto para encontrar uma solução que facilite o regresso de médicos reformados e para evitar a sangria de médicos do SNS", manifestou o bloquista João Macedo.
Bloco de Esquerda e PCP mostraram-se ainda contra o que dizem ser a cedência do Governo aos privados, com João Macedo a sugerir a Macedo que corte 15% nos mais de 300 milhões que as parcerias público-privadas vão custar num ano.
Também o PCP acusou o Governo de "favorecer os hospitais privados" e de não revelar o montante exacto de transferência do Orçamento do Estado para estas unidades.
Pela voz de Bernardino Soares, os comunistas criticaram a manutenção do contrato com o Grupo Mello no hospital de Braga, lembrando ao ministro da Saúde que "este dinheiro é dos contribuintes".
Sobre a transferência de verba para os hospitais privados, o ministro apenas referiu que será menor do que o total da despesa da Administração Regional de Saúde do Centro, perto de 600 milhões de euros.
Este era de facto o Governo que as IPSS e Misericórdias queriam... um Governo de direita diretinha, que viesse com a conversa caritativa e com mais apoio às IPSS e Misericordias especialmente as ligadas à Igreja. O tiro saiu lhes pela culatra. O governo não paga às Misericordias e está a dar com os pés nas IPSS ( veja se a entrevista do padre Lino Maia, falando em despedir). agora o seu Governo amigo não está a funcionar como queriam.. Era a altura da Igreja dizer, não há dinheiro para As Miserricordias e IPSS mas há milhões para a Banca. Deviam dizer isso mas não dizem porque estão agachados perante o capital...a adorar o deus do capitalismo!
"Não há verba para pagar às Misericórdias e não podemos estar a contratar novos serviços", afirmou o ministro da Saúde, Paulo Macedo, durante uma resposta no Parlamento no âmbito da interpelação ao Governo sobre política de saúde, a pedido do PCP.
No final do debate, em declarações aos jornalistas, o ministro reconheceu que há dívidas às Misericórdias em relação às quais ainda não está definido como serão pagas: "Há dívidas em relação às quais tem de ser visto como são reunidos os meios para as liquidar".
Paulo Macedo adiantou que "tem de ser feito o esforço de priorizar as necessidades presentes", acrescentado que é sabido que não há verba para os três mil milhões de dívidas contraídas que o Serviço Nacional de Saúde tem actualmente para pagar.
O tema da falta de verbas para pagar às Misericórdias surgiu numa resposta do governante à deputada socialista Luísa Salgueiro, que levantou uma questão sobre o estado da rede de cuidados continuados.
Paulo Macedo manifestou-se indignado com a questão, lamentando a forma como encontrou o dossier dos cuidados continuados quando assumiu funções.
"Esse dossier dos cuidados continuados é dos mais desastrosos que eu vi naquele ministério", afirmou Paulo Macedo no Parlamento, em resposta a uma pergunta da deputada socialista Luísa Salgueiro.
Paulo Macedo insistiu que encontrou nos cuidados continuados "um dos cenários mais desastrosos", afirmando haver um plano de aberturas sem financiamento previsto.
Durante o debate, o Bloco de Esquerda indignou-se com o que diz ser a ausência de medidas do Governo para evitar a saída de médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
"Em 100 dias de governação, o senhor ministro não encontrou um minuto para encontrar uma solução que facilite o regresso de médicos reformados e para evitar a sangria de médicos do SNS", manifestou o bloquista João Macedo.
Bloco de Esquerda e PCP mostraram-se ainda contra o que dizem ser a cedência do Governo aos privados, com João Macedo a sugerir a Macedo que corte 15% nos mais de 300 milhões que as parcerias público-privadas vão custar num ano.
Também o PCP acusou o Governo de "favorecer os hospitais privados" e de não revelar o montante exacto de transferência do Orçamento do Estado para estas unidades.
Pela voz de Bernardino Soares, os comunistas criticaram a manutenção do contrato com o Grupo Mello no hospital de Braga, lembrando ao ministro da Saúde que "este dinheiro é dos contribuintes".
Sobre a transferência de verba para os hospitais privados, o ministro apenas referiu que será menor do que o total da despesa da Administração Regional de Saúde do Centro, perto de 600 milhões de euros.
Este era de facto o Governo que as IPSS e Misericórdias queriam... um Governo de direita diretinha, que viesse com a conversa caritativa e com mais apoio às IPSS e Misericordias especialmente as ligadas à Igreja. O tiro saiu lhes pela culatra. O governo não paga às Misericordias e está a dar com os pés nas IPSS ( veja se a entrevista do padre Lino Maia, falando em despedir). agora o seu Governo amigo não está a funcionar como queriam.. Era a altura da Igreja dizer, não há dinheiro para As Miserricordias e IPSS mas há milhões para a Banca. Deviam dizer isso mas não dizem porque estão agachados perante o capital...a adorar o deus do capitalismo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário